A Thousand Years escrita por Guess The Riddle
Notas iniciais do capítulo
espero que gostem *-*
Os pensamentos muitas vezes podem se confundir, a voz da razão se torna muda quando o coração resolve falar.
E era isso que estava acontecendo, a pouca razão que permanecia em mim tentava gritar que era um erro, que no fim acabaria morta, mais meu coração dizia que era certo, que era o que tinha que ser feito.
E no fim isso tudo levou onde estou.
_Espero que tenha um bom motivo para estar aqui há esta hora senhorita – a voz fria de Tom Riddle surgiu atrás de mim.
_Eu preciso da sua ajuda Tom – e ao dizer isso por um segundo pude perceber certo brilho em seus olhos.
_E no que eu poderia ajuda-lá senhorita, porque até onde sei em relação aos seus problemas não sou a pessoa maus apropriada em ajuda-lá.
_Só você pode me ajudar Tom, você sabe que pode - minha voz saiu fraca, e nesse momento quis poder ir embora e esquecer o que estava prestes a acontecer, mais isso seria sinal de fraqueza, eu estaria sendo fraca demais, e minha decisão já estava tomada.
Ele continuava me olhando com tanta frieza que me assustava, seu olhar sustentava o meu me deixando em uma constrangedora situação.
_Me diga Riddle, o que faria se eu falasse que desejo vingança, que quero ter o prazer de matar Grindelwald do mesmo jeito que ele matou meus pais – e eu me surpreendi ao perceber que minha voz tinha saído mais clara e decidida do que esperava.
_Eu pediria um motivo para ajuda-lá – ele sorria cinicamente ao ver o desespero passar por mim com sua última frase.
_Um motivo Riddle? Vamos ser bem claros, acho que não temos tempos para joguinhos, sei muito bem que meche com Arte das Trevas – e sem perceber as palavras já haviam saído.
Ele apenas continuou sorrindo, claramente estava se divertindo com meu desespero, a raiva vinha me tomando e a vontade de dar um soco em Tom Riddle não saia da minha cabeça.
_Bem pequena Lílian vejo que não é tão doce como às pessoas falam, nem tão fraca como pareceu ser nos últimos meses – ele falava chegando mais perto – tudo tem um preço, eu lhe ajudo mais terá que me pagar, e eu cobro juros.
_O que quer? – eu apenas me afastava a cada paço que ele dava em minha direção até que meu corpo se encontrou com a parede fazendo com que Riddle me prendesse lá com seus braços em volta de mim.
_Com o tempo saberá, por hora só tem uma coisa que desejo, e bem eu costumo cobrar com antecedência algumas coisas– a voz dele era decidida, nossa respiração mais uma vez pareciam ser uma só, nossos corpos tão juntos que poderíamos dizer que nesse momento éramos um só corpo.
A sua resposta não foi a mais esclarecedora, mais também me fez ter uma idéia do preço que pagaria pelas minhas escolhas.
Seu rosto vinha chegando mais perto, e eu me perguntava se isso era possível, aos poucos a noção do que era perigoso foi perdida e a realidade pareceu sumir ao sentir os lábios de Tom Riddle se juntarem aos meus. Foi um beijo urgente, sem emoção, apenas com o calor do momento, e eu apenas podia sentir suas mãos passarem pelo meu corpo enquanto o cheiro de hortelã que vnha do seu corpo me deixava embriagada, seus beijos descendo pelo meu pescoço fazendo com que eu perdesse o pouco equilíbrio que restara, e antes que eu pudesse cair ele me segurou.
E todas essas sensações se foram tão rápidas como vieram, e logo percebi que Tom Riddle partia pelo corredor sumindo aos poucos em meio a escuridão, deixando ali apenas o seu forte cheiro de hortelã, como uma prova de que isso não foi apenas um sonho.
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beijos ;*