O Amor É Clichê escrita por Juliiet


Capítulo 15
Investigador De Corações


Notas iniciais do capítulo

Oi gente, tudo bem?
Bom, antes de ir pro cap, vou só dizer uma coisa. Tem uma música nele, mas ela não tem muito a ver com a história (a não ser a última frase, que é meio óbvia), por isso não coloquei tradução. É só que eu queria um momento meio ridiculo e feliz e essa música em particular sempre me deixa ridiculamente feliz :D
Mas, se alguém quiser ver a tradução, ela se chama When Did Your Heart Go Missing, de uma banda chamada Rooney.
Porém, se eu já não disse, estou dizendo agora, eu tenho um gosto musical extremamente exótico, portanto, quem não conhecer a música, provavelmente não vai gostar (que eu to falando? NINGUEM gosta das músicas que eu ouço...*triste*).E eu praticamente só gosto de vocais masculinos (pra que eu to dizendo isso? Nada a ver com o papo...)
Só mais uma coisinha (gente, eu sei que eu falo pra c******, desculpaa), eu quero agradecer às lindaaaaaaaaaas que indicaram O Amor É Clichê:
liriopequeno
Saarah (não precisa ter vergonha, você é uma fofa *-*)
Rosemary
refrãodebolero (AMEI MIL sua recomendação, sério, foi linda *-*)
Bom, é isso. Boa leitura :)



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Azul claro. Límpido como a nascente de um rio. Com um ligeiro toque de cinza, como se coberto por névoa. Névoa clara e transparente do tipo que cobre as manhãs de inverno. Do tipo que não escondia nada, não fingia nem dissimulava. Eram os olhos mais lindos, mais puros, honestos e claros que eu já havia visto. Eram como uma janela para a alma de Maria Valentina. Ela tinha um olhar que entregava, não pedia. Revelava, não escondia. Estavam ligeiramente vermelhos e inchados, úmidos pelas lágrimas que cobriam o azul cinzento de sua íris como uma capa transparente. Seus cílios eram claros e quase invisíveis, e os raios de sol que penetravam o quarto através das cortinas deixavam as lágrimas presas neles brilhando como pequeninos diamantes.

Eu não conseguia ver mais nada, era como se eu não conseguisse desviar o olhar do dela, como se eu não quisesse quebrar o encanto que era olhar em seus olhos. Engraçado como eu conhecia aquela garota por quase toda a vida, a via todos os dias na escola, mas nunca, nunca, havia parado para me perguntar de que cor eram aqueles olhos por trás das lentes grossas dos óculos. E não só isso, como eu pude passar tanto tempo...longe dela? Como pude demorar tanto para perceber a garota meiga e frágil, doce e tão generosa que havia debaixo daquelas roupas largas? Eu não queria pensar em mim mesmo como sendo tão pequeno, tão fútil, tão ridículo. Mas eu era assim mesmo. Julguei uma menina tão incrível apenas pelo que ela era por fora e por anos não me permiti conhecê-la de verdade. Quantos grandes amigos eu deixei de ter por isso? Por essa minha visão limitada das coisas? Sempre achei que, por Maria Valentina ser feia, ela de algum modo não me merecesse, não fosse boa o suficiente para ficar perto de pessoas como eu.

Como eu fui idiota.

Agora eu via que, provavelmente, eu não merecia a amizade de alguém como ela. Certo, ela não era bonita, mas e daí? Roberta era linda, uma visão, e eu não sentia com ela nem metade da vivacidade que sentia perto da minha pequena MV. Eu fui tão cego por tanto tempo... Maria Valentina não era só inteligente, era boa, esperta, engraçada, espirituosa e tinha um coração tão lindo que era quase inacreditável que, um dia, eu a tivesse julgado sem atrativos. Maria Valentina era feia? Só para pessoas com aquela visão limitada que eu tive por toda a vida. E agora que eu a enxergava — não por fora, como sempre fiz, mas através de tudo o que ela mostrava para o mundo — eu não podia deixar de ver beleza nela. E não podia deixar de me perguntar como não enxerguei isso antes. Parecia tão óbvio agora...uma garota com aqueles olhos nunca poderia ser considerada feia. Mas a beleza deles não estava só na cor exótica que tinham, mas na doçura, na fragilidade, no amor puro e sincero e na firmeza de caráter que eles expunham tão livremente. E na profundidade. Nunca vi olhos tão profundos, como se fossem me tragar para dentro deles, me afogar em suas águas cinzentas.

— Aposto que foi a coisa mais difícil que ela fez na vida — sussurrei, antes de perceber o que estava fazendo. Maria Valentina juntou as sobrancelhas em confusão e eu expliquei. — Sua mãe. Aposto que a coisa mais difícil que ela fez na vida foi deixar você.

Ela se sentou e virou de costas para mim, terminando com o contato que eu mantinha em seus olhos. Eu também me sentei e fiquei encarando sua nuca. Ela não falou nada, não fez um ruído. Mas seus ombros balançavam com a força que ela fazia para conter os soluços. Eu continuei:

— Ela amava você, Tina.

— V-você não tem como saber — ela respondeu com uma voz quebrada.

— Você é bonita como só as pessoas que foram muito amadas podem ser.

Ela riu sem humor e se virou para mim.

— Eu, bonita? Mentiras nunca serviram de consolo para mim, Vicente.

Maria Valentina me olhava com aqueles gloriosos olhos, úmidos e avermelhados, as lágrimas escorrendo por suas bochechas e por seu nariz vermelhos de chorar. Seu cabelo apertado no coque de sempre. A calça folgada e minha blusa enorme a parecendo fazer uma criança. Há uma semana eu não teria enxergado nada além daquilo, mas algo...

Algo mudou dentro de mim.

Infelizmente, não era algo que eu pudesse entender, muito menos expressar.

— Eu quis dizer que você é bonita por...dentro, sabe. Por baixo de toda essa casca podre.

Ok, eu sou idiota.

QUE DIABO EU ACABEI DE DIZER? ESSA MENINA VAI ARRANCAR MINHA PELE!

Eu até cheguei a me encolher, esperando o golpe da nerd...mas aí eu ouvi sua risada.

Sério, ela estava rindo.

Eu chamei a Maria Valentina de casca podre e ela não me bateu.

Ela. Não. Me. Bateu.

Oi, mundo, que aconteceu com você?

— Vindo de você — ela disse, secando os olhos e colocando os óculos de volta — isso é quase um elogio.

Dá pra acreditar na minha sorte? Eu xingo a menina e ela ainda sorri como se fosse um elogio. Obrigado, mundo.

— Gosto muito mais quando você sorri, Maldita Valentina — eu falei, levantando-me do chão e estendendo a mão para ajudá-la a se levantar.

— Pensei que você tivesse parado de me chamar desse jeito, Cérebro de Mosca — ela disse, sorrindo por entre as lágrimas que ainda marcavam seu rosto e segurando minha mão.

– Eu paro se você parar.

– Eu não vou parar, Cérebro de Mosca Aleijada.

– Ótimo, porque eu adoro chamar você de Maldita Valentina.

Ela riu e, antes que eu percebesse, enlaçou seus braços em volta da minha cintura e escondeu o rosto na minha camisa.

– Obrigada – ela disse, a voz abafada pelo tecido. – Obrigada por ter vindo.

Eu espalmei as mãos em suas costas, apertando-a mais contra mim.

– Para que servem os amigos, Maria Valentina?





Maria Valentina era um ser com muitos talentos. Sério, a menina era boa em tudo! Depois do nosso momento de amizade melosa, ela me arrastou para baixo, para a cozinha, satisfeita, – ela mesma disse – em ter a casa só para nós. Ela disse isso na maior inocência e eu não tenho a melhor ideia de como alguns pensamentos maliciosos foram parar na minha cabeça. Sério, eu pensei besteira. Porra, era a Maria Valentina, que merda eu tinha na cabeça?

Eu devo ter algum problema.

Mas, em minha defesa, eu tenho que dizer que...lá em cima, por um momento, quando eu olhei para os olhos dela de verdade pela primeira vez...eu pensei ter visto – só por um momento – a minha Tiffany.

Este é o momento em que alguém poderia me perguntar se eu andei usando drogas.

Eu sei, foi a maior loucura em que eu já pensei. Maria Valentina e Tiffany não têm nada a ver uma com a outra. Sim, as duas são pálidas, mas a Tiffany tem uma linda pele translúcida enquanto que a MV parece que está se recuperando de, sei lá, uma tuberculose. As duas também são ruivas, mas os tons são diferentes, o da MV é mais escuro e, bem, a Tiffany tem um corpo que nem com cirurgia plástica a nerd pode conseguir.

Foi só um pensamento bobo. Eu estou tão obcecado e frustrado por uma garota que só vi uma vez na vida – até terminei meu namoro por ela – e não sei nem o sobrenome dela. E eu achava que ela me procuraria...me acharia, como ela disse.

Eu sou um idiota.

E não é a primeira vez no dia em que eu digo isso para mim mesmo.

Enfim, voltando aos talentos da minha nerd preferida, a garota arrebenta na cozinha. Ela cozinhou para mim! Eu não estou brincando. Nós entramos na cozinha com ilha branca e amarela, que mais parecia algo tirado de uma casa de bonecas, e ela colocou um avental verde bandeira horroroso por cima da roupa e olhou para mim, com um sorriso imenso:

– Você prefere torta ou pudim? Eu estou com vontade de comer doce.

Eu só pude murmurar que qualquer coisa que ela quisesse fazer estaria ok para mim.

– Vou fazer torta de chocolate e pudim de leite, então – ela cantarolou. – Na dúvida, faça os dois.

Ninguém nunca cozinhou para mim. É claro que os empregados e cozinheiros já fizeram isso, até porque eu sou uma negação para tudo que envolva mais complexidade que apertar os botões do micro-ondas. Eu quis dizer que nunca alguém que não fosse pago para cozinhar para mim, fez isso. Quando estou com meus amigos, nós normalmente pedíamos comida pelo telefone e, com minhas namoradas, eu sempre as levava para sair. Nem preciso comentar que duvido que minha mãe tenha descascado uma banana para mim, fazer uma torta então, nem pensar.

Então eu só fiquei ali, sentado em um bando alto, olhando com cara de idiota para a minha nerd cozinheira enquanto ela fazia sua mágica. E uma hora depois eu percebi que aquilo era realmente mágico. Que um raio caia na minha cabeça se eu nunca mais puder experimentar a torta de chocolate da MV. Foi a coisa mais deliciosa que eu já comi na vida!

– Tira a mão, garoto! – ela disse, batendo levemente na minha mão quando eu estava tentando tirar uma segunda lasquinha. – Vamos comer lá em cima.

Ela serviu grandes porções de pudim e torta em dois pratos e foi subindo as escadas, acenando para eu segui-la. Nós nos sentamos no chão, com as costas apoiadas na grande cama dela e eu me deliciei com o resultado das habilidades culinárias dela.

– Deus, isso é o céu – exclamei, com a boca cheia de pudim e chocolate. – Você tem que fazer isso todos os dias, MV.

Ela rolou os olhos e, diferente de mim, engoliu antes de responder com ironia:

– Claro, sem problema. Agora me diga, quando que virei sua escrava?

Virei-me para ela e disse, já sem comida na boca:

– A culpa é sua, que fez essas maravilhas. Sou um homem caindo em tentação.

Ela riu, gargalhou com gosto, inclinando a cabeça para trás. Foi quando eu percebi que o queixo dela estava melado com um pouco de chocolate. Inconscientemente, levei um dedo até o queixo dela e limpei a pele suja. Ela parou de rir e ficou vermelha. Eu desviei o rosto para baixo, sem saber o que diabo era aquilo. Eu me sentia meio...nervoso.

Vince, o que está acontecendo com você? Essa é a MV, cara! Você tá todo nervoso por quê?

Meus olhos caíram na camisa que ela vestia. Já havia notado antes, mas não falei nada. Mas era um bom jeito de mudar de assunto, então eu soltei no que eu esperava que fosse um tom de brincadeira:

– Quer dizer que você realmente se apossou da minha camisa, não é?

Ela engasgou e, se possível, corou ainda mais.

– Eu vou querer de volta um dia, sabe, é minha camisa preferida – continuei, divertindo-me com seu embaraço. – Mas por hora você pode usá-la. Gosto de vê-la em você.

Ela ignorou meu último comentário – e eu fiquei feliz por isso, nem eu o entendi muito bem – e respondeu, num tom meio surpreso:

– Sua camisa preferida? Então você realmente gosta de South Park?

– Eu adoro South Park!

– Eu também!

– Impossível, você é uma garota!

Ela soltou um suspiro cansado e rolou os olhos de novo.

– Deixe de ser tão tapado. Qual o problema de ser garota e gostar de South Park?

Pensei por um segundo. Sei lá, era estranho, eu nunca conheci outra garota que gostasse. Foi o que eu disse para a nerd, que deu um tapa na própria testa, como se tivesse acabado de ouvir algo muito estúpido, e replicou:

– Não podemos levar em conta as garotas que você conhece, Vince. Sério, se todas forem do nível da Roberta, eu me surpreenderia se elas conseguissem achar o botão para ligar a TV.

Certo, foi uma ofensa, mas eu não pude deixar de rir. E, de fato, a nerd irritante tinha um pouco de razão, não era todo dia que eu passava meu tempo com uma garota que sabia pensar. Mas isso eu não disse para ela, é claro.

Ela voltou sua atenção aos doces que estava comendo e eu ia fazer o mesmo quando ouvi um ruído baixinho. Uma melodia.

– Que barulho é esse? – perguntei.

Ela quase largou o prato e me olhou assustada.

– Que os céus não permitam, será que alguém chegou em casa?

Eu ri do seu desespero e expliquei.

– A música, Maria Valentina, de onde está vindo?

Ela suspirou de alívio audivelmente.

– Seu idiota! Quase me matou de susto! – exclamou, dando um soco fraco no meu braço enquanto eu continuava sorrindo. – A música está vindo do meu aparelho de som, eu coloquei para tocar mais cedo, bem baixinho, e esqueci de desligar.

Eu levantei e fui até o aparelho de som que ela apontou. Aquela melodia não me era estranha.


Love don't come so easily


– Eu conheço essa música! – exclamei de repente, ao reconhecê-la. Antes que a MV pudesse me impedir, eu aumentei o volume até o ponto em que os acordes doíam nos ouvidos.


This doesn't have to end in tragedy

Maria Valentina largou a torta e se levantou, fazendo uma careta zangada e vindo para cima de mim.

– Vicente, você quer nos deixar surdos?! – ela gritou para se fazer ouvir sobre a música.

I have you and you have me

Eu sorri.


We're one and a million

Why can't you see?


– É sempre melhor escutar música alta, minha pequena nerd ignorante – eu gritei, puxando-a pelos ombros para longe do aparelho de som e sorrindo para ela. – E eu gosto dessa, ou seja, mais um motivo para o voluma estar nas alturas.

Ela suspirou e disse alguma coisa que eu não consegui ouvir.

– Vamos dançar – eu propus.

Ela começou a balançar a cabeça em uma negativa apressada e a lutar para se livrar das minhas mãos em seus ombros.

– Nem pensar! Nem pensar! – ela gritou, horrorizada. – Nós não temos doze anos, Vicente, por favor!

Eu ignorei seu protesto e comecei a me mexer no ritmo da música e a cantar bem alto e muito, muito desafinado, puxando ela comigo pelas mãos.


I treat you like a princess

But your life is just one big mess

When did your heart go missin'?

When did your heart go missin'?

Eu não sei se você é louco ou só idiota! – Maria Valentina gritou, mas agora havia um pequeno sorriso em seus lábios. – E eu não sei dançar!

Eu ignorei sua ofensa e continuei obrigando-a a dançar. Ela estava resistindo menos, mas ainda estava longe de estar dançando. Mas eu não desistia e logo ela começou a se soltar e se mexer, de maneira adoravelmente desajeitada. Ela realmente não sabia dançar. Mas era engraçado vê-la tentar.


I'm waitin', waitin' for nothin'

You're leavin', leaving me hangin'

When did your heart go missin'?

When did your heart go missin'?


Logo nós cantávamos e ríamos juntos. Eu não me lembrava de ter me divertido tanto por um longo tempo. Era tão bom estar ali, com ela, dançando desajeitadamente como dois idiotas. Eu nunca poderia fazer aquilo com mais ninguém sem sentir vergonha por parecer ridículo, mas...com Maria Valentina eu não me importava de fazer papel de bobo. Com ela eu não me importava de ser...ridiculamente feliz.


I don't understand

How could you forget what we had?

It's so wrong

– Cuidado! – minha nerd desajeitada gritou, mas era tarde demais, eu tinha nos arrastado até próximo da cama e acabei tropeçando nela, caindo e levando Maria Valentina comigo. Ela caiu com força em cima de mim, com o cotovelo nas minhas costelas. Eu xinguei, mas a música abafou as palavras e o riso da garota em cima de mim. De fato, eu só percebi que ela estava rindo porque olhei para ela e seu grande sorriso estava estampado nos lábios.

– Você ri, é? – falei, mas ela não me ouviu. Eu troquei nossas posições e fiquei por cima dela, mas nem assim a garota parou de rir.

Acabei rindo também, estar com ela era tão divertido que até compensava os machucados.


And your heart, your heart went missin'

I don't know how to find it

I don't know where it is

A música já estava no final e agora eu só olhava para ela. Seu riso ia esmorecendo lentamente e eu juro que quase podia ver o brilho dos olhos dela através das lentes.


I don't know where your heart went

It was here just the other day

Essas últimas palavras eram bem baixinhas, faladas por baixo do refrão, mas estávamos tão quietos, olhando um para o outro, que não deixamos de ouvir.


Now it's gone

I'm gonna call the police

Call the investigator, the heart investigator


A música acabou e nós ficamos nos encarando pelo que me pareceram séculos, mas foram apenas alguns segundos. Então, como se tivéssemos ensaiado, dissemos:

– Isso é tão ridículo! – e rimos.

Eu saí de cima da nerd e ela se levantou para desligar o som. Eu continuei largado na cama dela, como o abusado que sou, pensando que, talvez, aquela música estivesse certa. Talvez fosse uma boa ideia chamar o investigador de corações. Quem sabe ele talvez achasse o coração que eu estava procurando.

Só havia um problema.

Eu nem sabia mais qual coração era esse.


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Notas finais do capítulo

Capítulo pequeno, né? E meio chato, eu sei. Mas é só porque o próximo é meu CAPÍTULO PREFERIDO! Sério, gente, eu já quase acabei ele e tá muuuito fofo (pelo menos eu achei...) e eu gostei muito dele.
Então relevem este que eu compenso no próximo (eu fiquei com preg de corrigir então desculpem os erros).
ah, eu to tentando responder aos reviews, vocês viram? Já respondi alguns.
Outra coisa, saudades eternas da Lê, que me abandonou :(
Ahhhh, eu quase esqueci (vocês já viram que eu sou meio bagunçada das ideias, né?), como eu já to quase terminando o próximo cap, vou deixar um pequeno spoiler pra vocês :)
" - Eu não sei bem... - respondi, incerta se queria dividir aquilo com outra pessoa. - Foi bom, legal. Meio estranho no início. Mas depois ficou fácil. Com ele tudo sempre é fácil.
[...]
- O que aconteceu?
- Ele me beijou."
Deixem reviews :)))
Beijos