The Virtue Of My Sin. escrita por SnakeBite


Capítulo 33
Capítulo 33: Mommy is dead.


Notas iniciais do capítulo

YOOOOOOOOOOOOOO!
Falo com ocês lá embaixo ^^



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  Em alguns minutos ela já estava pronta.

-Não precisa de muita roupa para visitar alguém que, se Deus quiser, e Ele quer, vai morrer em alguns dias, certo?

  Taylor perguntou, se encarando no espelho.

-Tão engraçada. Vamos, Taylor.

  Zacky empurrou-a para fora do apartamento, fechando a porta. Ao se virar, deu de cara com o rosto de Taylor a milímetros do seu, e aquela expressão maliciosa de sempre impregnada na mesma.

-Sabe, ainda dá tempo de voltar e fazer algo mais produtivo.

-Temos bastante tempo para isso, Taylor.

  Zacky tentava não perder a cabeça com as insinuações da garota para ele.

-Temos que ir pro Hospital, Rev está lá com Matt e Brian, estou começando a me sentir culpado por ter deixado-o lá.

  Taylor bufou, revirando os olhos, dando de costas para ele e andando em direção das escadas, de braços cruzados. Rev podia esperar uma horinha, não podia? Podia sim.

  Zacky a segurou pela mão, impedindo-a de andar.

-O que é isso?

  Ele perguntou, tocando a nunca da garota. Ah, a tatuagem! Zacky ainda não tinha visto, tinha se esquecido.

-Ah, eu fiz com esse Jensen.

-Ficou muito boa.

  Ele passava a mão pela tatuagem em seu pescoço, avaliando cada traço.

-Você disse que ia encontrá-lo, certo?

-15:30.

-Quero ir.

  Taylor se virou para ele, de testa franzida.

-Por que?

-Porquê não?

  Deu de ombros, enfiando as mãos nos bolsos do casaco, andando na frente da moça. Taylor riu, seguindo-o.

-Você vai trabalhar com ele, tenho que conhecer o cara.

-Eu ainda não aceitei o emprego.

-Mesmo assim.

  Havia uma expressão tensa no rosto de Zacky que deixara Taylor verdadeiramente confusa. Ele só era um tatuador. Se bem que Lola havia dito que Jensen era um agiota. Será que Zacky sabia? Não, impossível, ele nem se quer vai naquele estúdio.

  Entraram no carro, em direção ao Hospital.

  Zacky apertava o volante como se estivesse dependesse daquilo. Tentava disfarçar, mas era quase tangível sua tensão. Taylor tentou ignorar aquilo, já que não tinha uma explicação razoável. Deveria ser por conta de sua mãe. Não sabia, podia ser qualquer coisa. Será que ela disse algo que não devia?

  Chegaram no hospital e Taylor tinha a mais tranqüila expressão no rosto, como se entrasse em um lugar comum.

  Encontraram Brian fumando do lado de fora do Hospital.

-Hey, cara.

  Brian e Zacky se abraçaram. Taylor sentira falta da figura dos melhores amigos juntos de novo.

-Taylor.

  A morena sorriu.

-E aí? A velha capotou?

  Brian revirou os olhos, negando com a cabeça.

-Aff.

-Taylor, pára com isso.

  Zacky pediu, encarando-a nos olhos. Taylor fez um gesto de quem fecha a boca com um fecho invisível, desviando os olhos para Brian.

-Onde estão Rev e Shadows?

-Matthew foi embora. Val está meio enjoada e ele foi cuidar dela. Rev deve estar cochilando no colo de Leana.

-Leana está aí?

  Por que tanta gente? Sua mãe nem era tão querida assim.

-Vamos entrar.

  Zacky encostou a mão nas costas de Taylor, empurrando-a para frente, diante de sua boa vontade inexistente. Andaram em direção ao quarto 72.

-Será que os médicos fazem besteirinha aí?

  Perguntou, sussurrando, ao passarem pelo quarto 69. Zacky riu, balançando a cabeça, reprovando-a.

-Você é doente.

-Cuide de mim então, doutor.

  Taylor fazia de tudo para desviá-lo de seu destino. Parou de entrar, à sua frente, colocando as mãos achatadas em seu peito, fazendo uma careta de doente. Zacky tentava ser severo e colocar limites para a garota, mas quase não conseguia deixar de rir.

-Doutor, eu estou tão dodói. Ontem mesmo eu tive febre em lugares bem...

-Taylor, sua maníaca sexual, seja mais decente. Comporte-se feito uma dama.

-Ai, ta bom. Mas pode tirando seu cavalinho da chuva essa noite, também.

  Zacky assentiu, sabendo que ela não agüentaria ficar na mesma cama sem tentar nada, abrindo a porto do quarto 72.

  Sua mãe estava numa cama, com os olhos fechados, ligada a centenas de fios e maquinas que apitavam.

-Que deprimente. Vamos?

  Disse, depois de um tempo em silencio.

-Vou deixá-la a sós.

-Não quero ficar num quarto sozinha com uma quase-morta.

-Volto já.

  Zacky ignorou a menina, com um meio sorriso na face, fechando a porta atrás de si.

  Taylor bufou, andando em direção da cama, olhando para sua mãe e para todos os fios brancos e azuis.

-Tudo bem com você?

  Perguntou, erguendo uma sobrancelha.

-Ah, é, você está quase morta. Esqueci.

  Revirou os olhos, sentando-se em uma cadeira. Aquilo era mesmo muito deprimente; morrer sozinho num quarto de hospital. Ela não estava consciente, mas não deixa de ser horrível. Poderia fazer um esforço para ser agradável.

-Sabe, eu nunca exigi muita coisa. Se você tivesse me amado um pouquinho só, eu poderia ser bem menos problemática.

  Olhou para o rosto sereno de sua mãe.

-Talvez um dia eu te perdoe. Olha, se você quiser, pode até viver mais um pouquinho, sabe? Só para me ver tendo sucesso. Você poderia ver como eu vou ser feliz com o Zacky, porque esse viado não vai me enrolar e vai casar comigo. Podia ver até os seus netos.

  Sua voz falhou, e quando percebeu, tinha algumas lagrimas em seus olhos, se acumulando.

-Zacky quer ter três filhos. Já disse para ele que eu não sou chocadeira para ficar parindo esse monte de filho. Zacky gosta de Katherine. Eu disse que é nome de puta, mas ele não me escuta.

  Um dos aparelhos começou a emitir um ‘piiii’ alto e agudo. Taylor  sentiu o sangue descer de sua cabeça e ficou imóvel.

-Mãe? Mãe?

  O barulho continuava.

  Médicos e enfermeiros adentraram o quarto. Taylor encarava o rosto da sua mãe perder ainda mais cor, de olhos arregalados e vidrados. Um médico falava algo para ela com uma expressão séria. Taylor não conseguia se mover.

-Alguém a tire daqui!

  Berrou o médico. Taylor ainda sim não saiu. Sentiu alguém puxá-la pelo braço e sem conseguir movê-la, passou seus braços por sua barriga e a tirou de lá. Do lado de fora da sala, encostou Taylor na parede, levantando seu rosto para o seu, olhando em seus olhos e falando algo.

-Taylor, acorda! Taylor. Taylor. Hey.

  Brian deu um leve tapa em seu rosto, fazendo-a colocar a visão em foco.

-Está aí?

  Ela assentiu com a cabeça. Brian murchou os braços.

-Graças a Deus, pensei que fosse entrar em estado de choque.

  Taylor olhou para os lados, vendo Michelle e Leana do lado de Brian. Alguns segundos depois, o médico saiu do quarto.

-Algum familiar está presente?

-Eu.

  Taylor disse, baixinho, quase um sussurro.

-Você é...?

-Eu sou filha dela.

-É a única?

  Taylor assentiu com a cabeça. O médico suspirou e disse, olhando para seu rosto:

-Sua mãe faleceu, querida. Sinto muito.


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Notas finais do capítulo

Vish
Final tenso, aye? Mas vocês gostaram, né? Sei que sim. Ou não. -Q
Entãaaaaaaao. Domingo vai ter aqui no RJ um festival anime. Alguém aí curte? Alguém vai? Se alguém for, me avisem *u*
See ya