Back To December escrita por LilyHaner


Capítulo 25
Brasil


Notas iniciais do capítulo

Oi gentee :)
Bom, como havia prometido aqui vai mais um capitulo.
Vou fazer de tudo pra postar na próxima semana mas ainda não sei se vou poder. Vou ter que viajar ¬¬
Passa algum tempo até esse capitulo, espero que não fique confuso. Qualquer coisa é só dizer!
Pra quem quiser ver o meu Nick aí vai: http://28.media.tumblr.com/tumblr_lyo1sgESYy1r5fykqo1_250.jpg
Desculpem qualquer erro de digitação...
Espero que gostem e boa leitura!



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Alguns meses mais tarde....


–Niiick! Para de puxar meu cabelo! - gritei tirando as pequenas mãozinhas do meu 'sobrinho' de meus cabelos ruivos enquanto ele ria divertido com a minha dor - Seu pestinha!


Mia chegou observando a bagunça e sorrindo como uma bobona vendo o filho. O pegou de meu colo alegando que tinha que dar mamadeira á Nick e saiu rumo á cozinha.

Nicholas havia acabado de completar seu um aninho de vida. Havia nascido prematuro e com alguns problemas respiratórios, mas não aparentava tê-los. Era hiperativo e adorava dar risada. O mais íncrivel é que era idêntico ao pai: o mesmo nariz, as mesmas covinhas e a mesma boca. Lembrava Matthew claramente e isso deixava Mia ainda mais boba. Apenas seus olhos azuis-esverdeados eram uma mistura perfeita do pai e da mãe e tinha as bochecas bem gordinhas, que te davam uma vontade de apertar á todo instante.


–LILY! - Janine gritou jogando-se ao meu lado no sofá - Sabe de quem eu e Meredith vimos notícias na TV?


–De quem Nine? - perguntei confusa e ela arqueeou a sombrancelha.


–Oras, do seu gostosão topetudo! - respondeu como se fosse óbvio - Disseram que o ônibus da banda dele havia sofrido um acidente.


–ACIDENTE? - perguntei surpresa


–É, mas fica tranquila que não aconteceu nada com eles.


Janine e Meredith eram minhas amigas de infância. Melhores amigas pra ser mais exata. Assim que eu e Mia chegamos ao Brasil viemos morar todas juntas em uma casa no centro. Sammy também morava conosco, mas trabalhava muito e só aparecia á noite.

Janine era muito bonita. Tinha a pele parda e bronzeada, típicamente brasileira. Os cabelos cacheados e escuros caiam em cascatas até sua cintura, e os olhos grandes e castanhos completavam a beleza brasileira que tinha. Era um pouco mais alta do que eu e magra, mas não exageradamente. Digamos que ela tinha o corpo dos sonhos e a boca bem cheia lhe dava ainda mais sensualidade.

Era uma romântica nata e muito carinhosa. Com seus 21 anos récem completados, encantava todos. Era de uma bondade extrema, mas não chegava a ser inocente. Digamos que era na medida certa.


Meredith Langdon Meyers era uma figura rara. Apreciadora de um bom rock (o que geralmente fazia as pessoas a olharem torto), havia quase surtado quando descobrira minha ligação ao Avenged Sevenfold. Mas isso havia mudado quando eu lhe contara o que havia acontecido entre mim e Brian, ela fazia de tudo para me animar e me ajudar a esquecê-lo.

Ela é meio encrenqueira ás vezes e qualquer palavra torta é suficiente para que ela brigue, mesmo que não goste de fazer isso. É um pouco rabugenta e reclamona, mas tem um bom coração. Meredith é superprotetora e se faz de amarga na tentativa de se proteger dos próprios sentimentos. Eu a conheço.

Com seus 22 anos, Mey como eu a chamo carinhosamente, sempre morou sozinha desde o falecimento de seus pais. Louca e desacreditada do amor são as palavras certas para ela. Mas na verdade, é uma ótima amiga e eu confio demais nela.

Assim como eu, Mey é bem baixinha. Sua pele é extremamente branca contrastando com o cabelo colorido em tons de rosa, azul e loiro, com as pontas pretas. Com um corpo farto e cheio de curvas e com seus olhos verdes, era de dar inveja. Tem dois snakebites no lábio inferior e um no septo. Uma verdadeira rockeira.


Agora que morávamos todas juntas, fazíamos a festa. Era muito bom estar com elas e eu podia esquecer um pouco o que havia deixado para trás em Huntington Beach. Mas não completamente...

Na verdade, eu sentia uma vontade enorme de voltar. Ainda mais quando li a carta que Syn havia deixado em meu bolso. Eu nunca havia lido palavras tão lindas em toda a minha vida e quase tive um surto de arrependimento.


Flashback ON


Joguei minhas malas em cima da cama do meu antigo quarto. Minha mãe, Luisa, não havia tirado nada do lugar e eu me permiti vagar um pouco nas lembranças.

Lembrei que meu celular ainda estava desligado e o tirei do bolso junto com o papel misterioso. Coloquei-o para recarregar e desdobrei o papel curiosamente.


Eu te amo. Quantas vezes você quiser “Eu te amo”. Você nunca vai chegar nem perto de entender o quanto eu te amo, ou o quanto eu preciso de você. Eu não sou capaz nem de te mostrar o quanto eu preciso de você. E porra, eu preciso mesmo. Preciso pra caralho. Preciso mais que eu, mais que ar, mais que qualquer coisa. Eu só faço tudo errado, bagunçado, e mal feito. Me desculpa por isso. Me desculpa por ser assim. Me desculpa por precisar tanto de você. Me desculpa por ser idiota, ciumento, imaturo, insensato, errado, problemático e todas as outras coisas que eu sou com relação a você. Me desculpa por não ser o suficiente. Me desculpa por não ser o melhor, muito menos o que você precisa. É que, eu amo tanto você que esqueço até de mim. Eu esqueço de qualquer um, qualquer coisa. Muitas vezes eu faço doer, não faço? Sei que faço. Mas nunca, nunca tive essa intenção. Eu preciso de você bem. Me desculpa por não ser capaz de ser feliz sem você aqui. Eu já sou seu. Eu sou mais seu do que de qualquer um no mundo. Eu sou tão seu, tão seu, que deixo até de ser meu. Eu sempre vou te amar. Eu sempre vou precisar de você. Foi você ontem, é você hoje, será você depois, e depois, e depois, e depois, até a última batida do meu coração. Não é qualquer sentimento. É amor. Não é qualquer uma. É você. E sempre vai ser. Me desculpa, se eu não sou capaz nem de te transmitir isso, minha Lily.


Quando terminei de ler aquilo, desabei na cama chorando. Eu só podia ser muito burra. Muito burra mesmo! Eu não acreditava que não havia lido aquilo antes, não acreditava!

Soquei o travesseiro irritada e comecei a chorar mais alto, chamando atenção de minha mãe que logo apareceu em meu quarto.


–Meu amor, o que foi? - ela perguntou e eu ergui meus olhos, abraçando-a.


–Eu sou uma idiota mãe! - respondi me enroscando ainda mais á ela e sentindo aquela sensação acolhedora. - Que droga!


–Calma meu bem, me explica o que aconteceu em Huntington Beach - ela pediu passando as mãos pelo meu rosto. Eu me sentia com treze anos novamente.


Acabei contando tudo. Luisa havia ficado irritada com a minha omissão de informações, como por exemplo o meu quase atropelamento e meu acidente com Stephen, mas havia me entendido bem.


Flashback OFF


Naquela noite eu me senti um verdadeiro lixo. Mas acabei me conformando e ficando aqui mesmo com minha família.

Meu pai Daniel não quis de jeito nenhum qe eu voltasse á Califórnia e eu acabei obedecendo-o. Seria bom passar um tempo em casa, apesar de não esquecer Syn.


A campainha tocou me libertando de meus pensamentos e Nine correu atender. Era Sean Foremam, meu namorado.






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Notas finais do capítulo

Vocês me odiando em 3,2,1....
KKKKKKKKKKKKKKK
Afu, O NICK É UM LINDO :3
Gente, não fiquem muito putas com o final ok? Lily vai explicar tudinho sobre o Sean no próximo.
Mas para ter próximo eu preciso dos reviews de vocês! Leitores fantasmas apareçam também *-*
E espero que minhas queridas leitoras thay_beker e Janine tenham gostado do modo como as coloquei na fic. QUALQUER RECLAMAÇÃO É SÓ FALAR MENINAS!
Bom, é isso. Vejo vocês nos reviews...
Beijoos.



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