Alice e Luise - Gregos e Egípcios Juntos escrita por PJandHP
Notas iniciais do capítulo
Capítulo da ida ao acampamento de Alice e Amber, complicações na ida são possíveis.
- Semi O QUÊ? – perguntou Alice.
- SemiDEUSAS – respondeu Grover – e parecem ser poderosas, porque…
- Espere, poderosas? Eu mal consigo lidar com as pessoas idiotas da minha escola! Como posso ser poderosa? – perguntou Amber.
- O cheiro de vocês atrai monstros, é um cheiro muito forte! – disse Grover.
- Ah, agora ainda por cima nós somos fedidas? Obrigado! – disse Alice.
- Não, é outro tipo de cheiro, mas não podemos ficar parados e conversar, vamos!
Grover chamou um táxi e pediu para o motorista os levar para o aeroporto. A viagem foi rápida e silenciosa. Alice não conseguia pensar direito, ela uma semideusa? Era impossível, se fosse verdade sua mãe…
-Grover, minha mãe! Como vamos para qualquer lugar sem ela? – disse Alice – Temos que voltar e buscá-la!
- Alice, não podemos. Agora é tarde. Se voltar, você E sua mãe estarão em perigo, você pode avisá-la por Mensagem de Irís quando chegarmos – disse Grover.
- Mensagem de quem? Você diz SMS? – perguntou Amber.
- Não, eu explico depois e empresto um dracma. Não perguntem o que é dracma, eu explico quando chegarmos! – disse Grover.
Quando chegaram ao aeroporto, Grover comprou as passagens para New York e eles esperaram até o avião chegar.
- Grover, tem certeza de que é seguro viajar de avião? – perguntou Alice.
-Não, mas é o meio mais rápido. Que Zeus esteja de bom humor!
- Quem? – perguntou Amber.
- Francamente, Amber, até eu que sou mais nova conheço os mitos gregos! – Disse Alice.
- Mitos? Não são mitos! Agora vamos pegar esse avião – disse Grover.
Eles embarcaram no avião e Grover foi explicando para elas que os deuses não eram mitos e estavam muito vivos com o Olimpo instalado no topo do Empire State e que eles ainda tinham filhos, semideuses, que passavam o verão no Acampamento Meio-Sangue, com algumas exceções que passavam o ano todo lá.
- Mas isso é impossível! – disse Amber – meus pais estão mortos, M-O-R-T-O-S, não tem como eu ser filha de um deus ou deusa!
- Tem certeza? Você tinha seis anos, certo? Você não se lembra de nada? Alguma conversa que seus pais tiveram que dissesse algo sobre seu nascimento? – perguntou Grover.
Amber franziu a testa, tentando se recordar de algo, então…
- Sim eu lembro, eu tinha três anos, meus pais tiveram uma briga séria e meu pai gritava com minha mãe que ele não era obrigado a usar todo o tempo e dinheiro dele com uma criança que nem dele era. Eu nunca tinha entendido e havia esquecido isso.
- Ahá, e você nunca conheceu seu pai, não Alice? – perguntou Grover.
- Não, nunca, e minha mãe nunca me disse nada sobre ele, quando eu perguntava, ela dizia que era um assunto delicado e não falava nada. Sempre me senti mal por isso, queria conhecer meu pai, saber quem ele é, mas nunca realizei esse sonho. – disse Alice.
- Típico dos semideuses… – comentou Grover.
Alice lhe lançou um olhar desconfiado, mas depois desviou o olhar para a janela, percebeu que as nuvens estavam muito escuras.
- Hã, Grover, eu nunca viajei de avião, então, é comum as nuvens terem essa cor aqui de cima? – perguntou Alice.
- O que? Que cor? – Disse Grover olhando para a janela – Não, não MESMO, acho que teremos complicações sérias nesse vôo.
- Complicações? Ah sim, ok, porque eu adoro complicações em vôos depois de ser atacada por um monstro verde e muito feio! – disse Amber.
- Calma Amber, não precisa ficar tão nervosa, creio que nada tão ruim pode acontecer! Não é, Grover? – disse Alice.
- Bem… Não… Quer dizer… – Grover tentou falar, mas uma forte turbulência fez o avião balançar tão violentamente que ele não conseguiu terminar a frase. – Isso te responde Alice?
Alice olhou para ele aterrorizada com a ideia de algo muito ruim acontecer, e se não pudesse voltar? O que sua mãe pensaria? Ela pensava ter sido muito idiota por seguir um garoto que nem conhecia para um aeroporto e pegar um vôo para New York. Ela queria voltar, queria ficar com a mãe. Ela nunca tinha ido para New York, sua mãe não tinha dinheiro para viagens e sempre dissera que não era uma boa ideia viajar de avião, ela não sabia direito porque, mas achava que iria descobrir nessa viagem.
Outra turbulência.
- Atenção senhores passageiros, estamos passando por pequenos transtornos, faremos uma escala em Washington para chegar a aeronave e logo chegaremos em nosso destino. Obrigado. – Disse uma voz que saia de alguma caixa de som, provavelmente.
- Não conseguiremos voar nunca! – Disse Grover.
- Mas se não formos de avião, COMO vamos? Pagar um táxi de Washington à New York? Não acho que seja possível – Amber falou.
- Precisamos dar um jeito! E Grover, você disse que eu poderia avisar minha mãe! Quando farei isso? – Perguntou Alice.
- Quando estivermos no Acampamento, eu prometo. Mas teremos que alugar um carro.
- Grover, eu tenho doze anos, D-O-Z-E, a Alice onze e você quatorze, como vamos alugar umcarro? Precisaríamos ter mais de dezoito anos. – disse Amber.
- Tudo tem seu jeito – disse Grover, mas não deixou Amber, nem Alice, aliviada.
Assim que aterrissaram no aeroporto de Washington, Grover, Alice e Amber foram a uma locadora de veículos e Groverconseguiu um carro para eles.
- Como fez isso? Conseguiu o carro? – Perguntou uma Amber muito impressionada.
- Manipulando a Névoa. – Respondeu Grover dando um sorriso.
- A o q…?
- EXPLICO DEPOIS! – Respondeu Grover impaciente antes que Amber pudesse terminar a pergunta.
- Desculpe. – Disse Amber entrando no carro com Alice – Vamos de carro para New York? Isso vai demorar muito!
- Nesse caso aconselho você a ficar calada e me deixar dirigir.
- Ok enfezadinho! Dirija! E rápido, por favor.
- Fique quieta, essa viagem dura quase 5 horas!
- 4 horas e 23 minutos para ser mais exata! – Disse Alice, Grover e Amber olharam-na incrédulos. - O que? Eu sei geografia ok?
-Haha, se eu não soubesse que sua mãe está viva diria que você é filha de Atena. – Disse Grover rindo.
- E isso é bom? – Perguntou Alice.
- Bem, depende. Ela é a deusa da sabedoria e estratégia em batalha.
- Que legal! Mas acho que não sou muito fã de batalhas. – Disse Alice
- Bom, gostando ou não, na vida de um semideus as batalhas são inevitáveis.
- Ah que ótimo! – Disse Amber.
Continuaram a viagem em silêncio, Amber e Alice decidiram dormir depois de quase 2 horas de silêncio. Quando estavam chegando ao limite de New York Grover deu uma brecada violenta que fez Alice e Amber acordarem na hora.
- ESTÁ LOUCO? Se quiser me matar favor avisar! – Gritou Amber.
- Não é isso! Foi um raio! – Disse Grover.
- Um raio? Será Zeus? – Alice perguntou.
- Tenho quase certeza. Precisamos correr! – Disse Grover.
- A PÉ? COMO? – Amber disparou.
- Não a pé, com o carro! – Disse Grover pisando firme no acelerador.
- Não vamos conseguir chegar se tem um deus raivoso atirando RAIOS em nós! – Alice disse.
- Vamos sim, só preciso que as pessoas saiam da frente! – Disse Grover.
-Você está em New York agora, é impossível as pessoas saírem da frente! – Disse Amber.
Grover saiu da rua e foi parar numa estrada, subindo uma colina, Alice sentiu cheiro de morangueiros. Grover parou o carro e pediu para que as meninas saíssem.
- Venha, assim que entrarem no Acampamento estarão protegidas. – disse Grover
- Não se eu puder detê-los!
- Ora essa, o que é agora? – Disse Amber.
- Com você nada Filha de Hades, com a outra. – respondeu a voz e Alice pode ver que vinha de uma criatura com asas de morcego, definitivamente não era humana.
- Filha de Hades? – Amber perguntou.
- Sim, agora com a pequena… Não acho que você vai poder viver até o fim do dia! – Assim que terminou a frase voou para cima de Alice. Ela pensou que seria o fim, que sua excursão ao mundo dos deuses tinha chego ao fim, mas uma flecha passou zumbindo por ela e cravou-se no ombro do monstro. O monstro gritou e um garoto puxou Alice para que corresse para dentro do Acampamento.
- Pode ter escapado agora, cria dos deuses, mas essa é a última vez! – Disse o monstro.
Alice olhou em volta e viu uma grande casa azul mais a frente, o garoto que a tinha ajudado tinha cabelos pretos e pele escura.
- Tudo bem, está segura agora. – Disse o garoto.
- Leve-a para Quíron, e a outra também. – Falou outro garoto, esse loiro.
Alice olhou para os dois e fez a coisa que qualquer um com um dia como aquele faria: desmaiou.
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