Não posso viver...não sem você escrita por lightning


Capítulo 12
Uma pitada de fúria


Notas iniciais do capítulo

Oii,Demorei só um pouquinho não?
Explicações nas notas finais e informações também.
Apreciem.



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Sasuke pov

Frustação ou fúria?Acho que as duas coisas.Levando em conta o que acabou de ocorrer aqui.Deixe-me explicar direito o que me levou a perder a cabeça,e sentir um enorme prazer do meu punho enfiado no rosto deste imbecil.

Um dia relativamente calmo até a saída do cinema.Eu desfrutei muito nosso passeio,mas meus maiores problemas começa a partir daí.Confesso que não sei bem o que aconteceu com Sakura para explodir daquela maneira,mas tenho a leve sensação que ela teve este colapso nervoso pelos mesmos motivos que eu.

Ambos temos o mesmo temor:Perder um ao outro.Levamos tanto tempo para nos reencontrarmos,que sentimos um enorme medo de nos afastarmos,que adquirimos uma vigilância pesada.No início do namoro,tinhamos esta peculiar visão sobre o olhar desses abutres nojentos sobre nós.Mas era um pouco menor do que é agora.

A minha frustação é a partir deste exato momento.Admito que eu estava bastante nervoso com esta repentina aparição de Karin,mas o que me frustou foi que,em alto e bom som a ruiva ameaçando Sakura que meus ouvidos captaram.O medo tão bem conhecido por mim me possui,e por alguns instantes hesitei em retirar ela o mais longe possível daquele local.

Como uma sombra se espreitando para qualquer deslize que tomasse,foi exatamente nesta hora que achou uma brecha e me possui por completo.Esta mesma sensação horrível que senti quando me dei conta que eu tinha grandes possibilidades de morrer naquele trágico acidente.

O que piora e me faz entrar em estado de ebulição,é o pior defeito dela.A teimosia.Além de atrapalhar ainda mais a nossa situação,o orgulho evidente piora consideravelmente um conversa racional.

Eu estava em 95% de fúria acumulada,querendo de todas as formas se libertar.Mas quando alcancei os cem porcento,parecia que um demônio estava tomando posse de mim.Que não enxergava mais nada que não fosse este ruivo maldito,que estava estirado no chão aos meus pés,com a cara toda arrebentada.

Agora sim chegamos a situação crítica já citada acima.Pois bem,irei explicar todos os detalhes desta incrível briga se resumindo em um soco dado por mim,que nocauteou o otário do Sasori,que por azar se machucou ainda mais quando bateu a cara feia dele no chão.

Quando chegamos a porta da casa de Sakura,este indivíduo estava que nem um árvore plantada no sentido literal da palavra em frente a bendita porta.Com um sorriso cínico que murchou assim que me viu,foi logo dizendo como se alguma vez esse verme fosse importante para ela:

-Quem é esse? – Me olhou com descaso.

-Este é o Sasuke-kun. – Ele arregalou os olhos –Aquele mesmo,e o que você faz aqui? - Rosnou Sakura.

-Vim te ver.

-Eu não tenho mais nada com você,e nem quero ter novamente.Agora estou namorando Sasuke-kun de novo,e espero que você me deixe em paz de uma vez por todas.

-Mas eu amo você.

-Eu nunca te amei,é melhor você arranjar alguém que te ame,e me esquecer de vez.Faz meses que corre atrás de mim,não tem amor próprio não?

-Não sem você – Foi quando este filha de uma boa mãe segurou o pulso dela.

-Não está ouvindo ela não?É melhor largá-la antes que eu te faça beijar o asfalto. –Falei arrancando as mãos imundas dele de cima dela.

-E você é quem para falar assim comigo?

-Um amigo camarada – Falei sarcástico.

-Se você se acha tão bonzão,por que não tenta me derrubar com um soco?

-Com muito prazer.

E foi assim que tudo aconteceu.Me deliciei com meu punho contra as cartilagens de seu rosto.Eu via tudo acontecendo bem lentamente e me divertindo em tudo câmera lenta.Em um soco,vi que tinha quebrado um dente e o mesmo caindo em direção ao chão bem lento.

Ele ficou tão zonzo com um murro inesperado na boca,que nem teve sequer a chance de revidar e se proteger contra o nariz dele que estava indo em direção a calçada sólida.Foi dito e feito,quebrou o nariz com a queda.

-SASUKE-KUN!Ficou louco?

Nem tive tempo de responder.Peguei o canalha do chão e o joguei no meio da rua.Sakura assistia tudo horrorizada.Ela nunca tinha me visto tão nervoso como agora.

-É melhor para você ficar longe dela,se não sua cara não é a única coisa que sairá quebrada sacou?

-Você me paga Uchiha.

-Vou considerar isso como um sim.

Me coloquei de pé,assim que assisti o ruivo indo embora cambaleante.Andei calmamente de volta,como se nada tivesse acontecido.Sakura por outro lado,ainda estava absorta com tudo que aconteceu.Fiquei parado diante dela esperando uma reação.

-Sakura?- Perguntei,acordou quando ouviu minha voz.

Nada respondeu.Estou começando a achar que talvez,só um pouquinho,eu tenha exagerado na dose.Mas  com nenhum pingo de arrependimento do que fiz,e sim com um certo orgulho pela minha obra de arte.Sakura continuava sem me responder,o que me deixou um tanto preocupado.

-Por que fez isso?- Respondeu com um sussurro.

Passei as mãos no cabelo com um gesto de frustação.Agora que ela mencionou,assim como ela,não tenho resposta concreta para a confusão que se passou aqui.Mas com um certo alívio dentro do meu peito,como se a fúria estivesse me destruíndo por dentro,corroendo todas as minha células.

-Sua mão está sangrando. –Disse Sakura com tom preocupado.

Agora que o efeito da adrenalina estava passando,senti um arder em minha mão direita que se intensificou.

-Venha, vamos fazer um curativo –Ela me puxou pela mão não machucada casa adentro.

Segui Sakura até a bancada da cozinha em sentei em um dos bancos altos de lá.Silêncio se insalou entre nós,o que era raro acontecer.Ela estava inquieta por dentro,eu podia sentir isso,e sei também que irá me perguntar na hora certa.

-Meus pais sairam com seus,pediram que te desse o aviso.

-Hn.

-Pronto achei a maleta de primeiros socorros.Agora estenda a mão mocinho.

Fechei um dos olhos,com o arder do álcool em minha mão.Como sempre ela fora,soprou levemente em meu machucado com toda sua gentileza.Até mesmo com estranhos, Sakura sempre foi gentil e doce com todos que mereciam essa atenção.

-Você é tão bondosa.

Eu não consegui segurar que isto escapasse da minha boca.Nunca tinha falado isso para ela,como em troca me retribuiu com um olhar surpreso e o sorriso que tanto amava.Tudo nela me facinava de uma tal maneira,que simplesmente ficava descontrolado perto dela.

-Prontinho,terminei.Por sorte não quebrou nenhum osso.

Olhei para o o curativo em minha mão ditraído,que nem precebi que fui arrastado até a sala.Colocou em um canal qualquer e se encostou em mim.

-Sasuke-kun,por que ficou tão nervoso? – Falou me fitando.

-Eu não sei.

-Como não?

-Não sei se foi a fúria acumulada que tinha guardado,ou se foi puro descontrole ou se...

-Ou se foi ciúmes talvez? – Falou sorrindo.Sorri de canto roubando um beijo dela.

-Também tem isso.E você,por que ficou tão nervosa com Karin?

-Pelos mesmo motivos que você.

-Hum...entendo.

-Esqueci de falar,amanhã tem um almoço com todos reunidos novamente.

-Essa é a nossa deixa, de unir de vez os  pombinhos apaixonados.

-Por falar nisso,nem liguei para Hinata para saber o que aconteceu.

Se esticou e pegou o telefone.Observando ela,minha mente voltou novamente para o mesmo ponto de partida.Tenho que tomar conta de Karin antes que ela aja,pois se  isso vier a acontecer,em torno disso só sairá uma coisa:Catástrofe!


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Notas finais do capítulo

Oii,demorei um pouquinho para postar pois fiquei com um mal estar dos infernos,e agora to gripada*_*.Que ótimo começo de semana.
Mas enfim,o cap não tão grande assim,mas acho que deu para compensar um pouco da demora.Gostaria de ter escrito mais nesse cap,tê-lo incrementado mais um pouco,mas tive ter parado exatamente neste ponto crítico.
Acho que vocês estão querendo me matar por este final,mas como disse antes e vocês também disseram que sou uma escritora muito má rsrsrs,que senti saudades desse meu lado perverso.
Pois bem,tiram suas próprias conclusões e amei a reviews sério mesmo,me incentivaram muito que me fez despertar este meu lado do mal.
Nem preciso dizer que necessito reviews certo?Acho que vocês cansaram sempre colocar no final isso.
Kissus e ja ne.



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