Sakura, a Estrela que não se Apaga escrita por TreinadorX


Capítulo 1
O duro recomeço – parte 1




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Essa fic se passa 3 depois dos acontecimentos ocorridos no segundo filme do anime e no meio desse tempo muita coisa aconteceu na vida nossa querida card. captors, na maioria coisas tristes, que será contada nessa fic, uma estória recheada de romance e suspense onde Sakura será envolvida em uma grande conspiração por causa de seus poderes.

Era manhã em Tomoeda e em uma determinada casa o despertador toca fazendo um barulho ensurdecedor até que uma mão o parasse, era um novo dia começava para Sakura Kinomoto, uma adolescente de 15 anos, mas ela não parecia muito disposta, talvez ainda reflexo do fato de Shoran ter terminado o namoro com ela há mais de um ano, e ao ver a hora voltou a deitar-se para que alguns minutos depois seu pai, Fujisaka Kinomoto, batesse na porta chamando por ela.
FUJISAKA – Acorde Sakura se não quiser se atrasar....eu não sei por que quis comprar esse despertador se ele toca mas você não levanta.(falava do outro lado da porta)
SAKURA – Hoje é Domingo papai, não tem aula, fui eu que esqueci de desligar esse despertador.(tentando voltar a dormir)
FUJISAKA – Eu sei querida mas você marcou de se encontrar com suas amigas.
Sakura se levantou diante das palavras de seu pai, pois realmente havia se esquecido que tinha marcado um encontro com Chiharu Mihara e Rika Sasaki para irem juntas a uma exposição e por isso se levantou e trocou de roupa para logo fazendo Kero acordar também.
KERO – Por que a pressa?(esfregando os olhos devido ao sono)
SAKURA – Eu me esqueci completamente que marquei com a Rika e a Chiharu para irmos a exposição.
KERO – Exposição?! Sobre o que?(já levantado e voando)
SAKURA – De artes em geral, o pai da Chiharu terá quadros na exposição...agora eu tenho que ir, quer que eu traga algo para você?
KERO – O que teremos no café da manhã?
SAKURA – O meu pai disse ontem que iria fazer panquecas.(penteando o cabelo em frente ao espelho)
KERO – Ah! Então eu quero sim, quero que me traga algumas.(todo feliz deitado na cama)
SAKURA – Tá bom!
Kero-chan não tinha mudado nada nesses 3 anos, continuava a ser o mesmo guloso de sempre mas Sakura tinha mudado um pouco, com o passar dos anos ela deixou seu cabelo crescer um pouco o que fazia ela ficar mais parecida com sua falecida mãe, ela seguiu o conselho de sua grande amiga Tomoyo, que tinha ido estudar na França, para onde sua mãe, Sonomi, foi trabalhar para abrir uma sede da empresa em território francês.
SAKURA – Eu já vou indo Kero!
KERO – E não esqueça as panquecas!
SAKURA – Ok! Ok!
Sakura, que tinha acabado de se arrumar, saiu de seu quarto e desceu as escadas para se juntar a seu pai na mesa para tomarem o Café da Manhã.
FUJISAKA – Sente-se querida, eu já vou servir as panquecas.
SAKURA – Obrigada papai.(retribuindo a gentileza dele com um sorriso)
FUJISAKA – Eu quero dizer uma coisa para você filha.(servindo as panquecas)
SAKURA – O que foi papai?
FUJISAKA – Eu vou ter que passar uns dias fora talvez até uma semana inteira e eu não gostaria de....
SAKURA – O senhor pode ir tranqüilo papai, eu vou ficar bem sozinha.
FUJISAKA – Eu ando muito preocupado com você querida.(se sentando a mesa com ela)
SAKURA – Eu estou bem papai, não há nada de errado comigo.
FUJISAKA – Todo bem querida mas eu me sentiria melhor se o Touya estivesse por aqui.
SAKURA – Eu também sinto saudades dele, ele e o Yukito começaram uma nova fase na vida deles...não se preocupe comigo papai, eu só ando meio indisposta ultimamente mas eu vou ficar bem, pode ir tranqüilo em tua viagem.
FUJISAKA – Ok querida! Agora vamos comer pois eu tenho muito que resolver na faculdade.
Tanto pai como filha saborearam um delicioso café da manhã, Fujisaka ainda era um excelente cozinheiro e muito companheiro dos filhos e por isso sabia que Sakura não estava sendo totalmente sincera quando disse que estava bem, ela tinha passado por muita coisa nos últimos 3 anos, mas ao mesmo tempo Fujisaka percebia que Sakura já era bem crescida para resolver seus próprios problemas e não iria se intrometer neles a menos que ela pedia seus conselhos.
SAKURA – Eu acabei papai!
FUJISAKA – Eu também querida, você não quer que eu te leve para o encontro com suas amigas?
SAKURA – Não precisa papai! Eu, Rika e Naoko decidimos ir a pé...deixa que eu lavo a louça.
FUJISAKA – Então eu já vou indo, divirta-se na exposição, a gente se vê a noite.
SAKURA – Até a noite papai.
Enquanto Fujisaka pegou sua pasta e foi ao seu trabalho, Sakura rapidamente lavou a louça para depois ficar contemplando o retrato de sua falecida mãe e ao ficar olhando a foto de Nadeshico ela notou um outro porta retrato onde tinha a foto dela com Touya e Yukito que eles tinham tirado uns dias antes de se mudarem para uma outra cidade.
SAKURA – Eu também queria que você estivesse aqui Touya.(olhando a foto)
Ao ficar olhando para a foto a mente de Sakura vai para o passado mais precisamente no dia em que Touya e Yukito foram embora.
FLASH BACK DE UM ANO
Sakura estava em sua casa descendo as escadas e ao ver Touya, que estava arrumando as malas e conversando com Fujisaka, uma tristeza bateu em seu coração da jovem e vendo isso Touya a chamou.
TOUYA – Venha aqui Sakura.(ela se aproximou dele ainda meio triste)
SAKURA – Eu não acredito que você vai embora mesmo.
TOUYA – Eu quero que se cuide, sei que sentirá minha falta monstrenga.(rindo e deixando Sakura brava)
SAKURA – Eu já disse que não sou monstrenga e....(Nesse momento ela recebe um abraço de seu irmão)
TOUYA – Eu também vou sentir saudades Sakura.(falando no ouvido dela)
FUJISAKA – Espero que seja feliz em tua decisão Touya.
Naquele momento eles ouvem o barulho de uma buzina e quando saíram para ver quem era notaram que Yukito tinha chegado em seu recém comprado carro.
YUKITO – Finalmente cheguei.(e todos se aproximaram dele)
SAKURA – Oi Yukito.
YUKITO – Como vai Sakura?
SAKURA – Eu estou bem... se está aqui é por que vocês já vão indo.
TOUYA – Eu vou pegar as malas.
FUJISAKA – Eu ajudo filho.
Os dois saíram deixando Sakura e Yukito a sós, eles ainda eram muito amigos principalmente depois de Yukito saber de sua outra identidade.
SAKURA – Olha Yukito eu queria pedir uma coisa e....
YUKITO – Eu sei o que é, quer falar com minha outra identidade, se despedir dela, não é?
SAKURA – Se não for muito incomodo.
YUKITO – Claro que não, ele também quer falar com você.
Sakura entra no carro e Yukito se concentra para assumir a outra identidade e depois de alguns segundos, Yui estava em seu lugar.
YUI – Você não me parece bem Sakura.
SAKURA – Você sabe pelo que passei.
YUI – Ainda pensa nele? Falo do descendente de Clow.
SAKURA – Penso muito nele, penso no porquê dele ter me deixado, se eu tive alguma culpa.
YUI – Você não teve culpa alguma, se ele te deixou pior para ele.
SAKURA – Isso é uma coisa que tento dizer para mim mesma todos os dias.
YUI – Eu queria te ajudar mas você é que terá que se ajudar.
SAKURA – Eu sei disso Yui...eu vou me cuidar, eu só queria te dizer para cuidar muito bem do meu irmão.
YUI – Pode deixar comigo.
Ao ouvir as vocês de seu pai e seu irmão se aproximando Sakura se vira para olhar os dois e ao se virar novamente nota que Yukito estava de volta.
YUKITO – Eu vou cuidar bem dele Sakura mas quero que se cuide também.
SAKURA – Eu vou!(ela da um beijo no rosto dele e depois sai do carro)
TOUYA – Eu já vou indo.(colocando as malas no porta-malas do carro)
FUJISAKA – Cuidem-se os dois.(Touya nota a tristeza da irmã)
TOUYA – Não fique assim Sakura, Yokohama não é tão longe assim, eu virei visitá-los sempre que puder.
Mesmo não gostando de despedidas, Touya da um abraço em seu pai e acaricia a cabeça de Sakura para logo depois entrar no carro para que ele e Yukito fossem embora deixando Sakura e Fujisaka, que acenavam sem parar.
FIM DO FLASH BACK
Os pensamentos de Sakura são interrompidos pela maneira intempestiva com que Kero entra na cozinha.
KERO – Cadê as minhas panquecas?(já em frente a Sakura)
SAKURA – Desde quando está aí?
KERO – Eu só entrei agora, vi pela janela que seu pai já tinha ido, eu pensei em esperar mas você estava demorando muito.
SAKURA – Ta bom seu guloso, eu separei algumas para você, sorte que meu pai fez bastante.
Isso foi uma coisa que fez Sakura pensasse que talvez no fundo o pai dela sabia da existência de Kero na casa, pois não teria sentido fazer tantas panquecas somente para duas pessoas e esse jeito discreto e sereno era o que mais admirava em seu pai.
SAKURA – Olha só Kero, coma devagar se não pode ficar doente, eu já vou indo.
KERO – Essas panquecas estão divinas.(sem ouvir Sakura)
SAKURA – Você não muda mesmo!
Sakura deu um leve sorriso e saiu para se encontrar com suas amigas.
EXPOSIÇÃO DE QUADROS DE TOMOEDA
Já em companhia de suas duas amigas, Sakura acabava de chegar no local e Chiharu parecia bastante entusiasmada.
CHIHARU – Que bom que as duas puderam vir hoje.
RIKA – Você nos contou como esse dia era importante para seu pai Chiharu.
SAKURA – Não poderíamos de jeito nenhum não estar aqui.
CHIHARU – Eu também queria que Tomoyo e Naoko estivessem aqui.
SAKURA – A Tomoyo não poderia mesmo estar pois a França fica muito longe daqui.
RIKA – E a Naoko só chega amanhã pelo menos foi o que ela me disse no cartão que me enviou.
SAKURA – E o que ela disse no cartão?
RIKA – Ela disse que estava com muita saudade de nós todas e que esse período de intercâmbio nos EUA por uma semana parecia de um ano.
CHIHARU – Vamos logo, pois ainda quero falar com meu pai.
Sakura e suas amigas entraram, todas sorridentes, no museu e nem tinham notado que estavam sendo observadas de longe por alguém de binóculo, que parecia estar mais interessado em Sakura, pois o foco da lente se concentrava nela.

Próximo capítulo = O duro recomeço – parte 2


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