Do Meu Mesmo Sangue escrita por Nih


Capítulo 12
Nínguem pode saber sobre a gente


Notas iniciais do capítulo

Há... há... há...
Eu ñ demorei a postar esse capitulo...
Obrigado a todo os leitores que tem elogiado minha fic. Muito obrigadoh mesmo, voçs me dao forças para nao abandonar a fic...



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Uma semana.

Esse era o tempo que eu e o Brad estávamos ficando.

Minha estadia tinha se tornado feliz e proveitosa. Eu desejava que cada dia demorasse a passar, mas ao mesmo tempo eu torcia para que a noite chegasse logo afinal o Brad sempre ia me dar boa noite.

E de uma semana que estávamos ficando, cinco dias o sinal quase foi avançado. Eu sempre dizia que eu não estava pronta para isso, Brad me pedia mil e uma desculpas e dizia que estava tudo bem. Mas eu via que não estava tudo bem. Alias ele esta acostumado com um relacionamento sexualmente ativo enquanto eu estou acostumada com um relacionamento aonde só rolam beijos e amassos.

Pedro e Mya estavam namorando e tudo estava indo a mil maravilhas – é claro que o relacionamento deles era sexualmente ativo – assim como o meu e o do Brad. Pelo menos era o que eu achava, até a um tempo atrás quando a Mya me ligou dizendo que precisava urgentemente falar comigo. O motivo de tanta urgência? “Tem haver com o Brad” Ela havia me dito antes de desligar o celular.

E agora eu estava em uma sorveteria, olhando para o minha misera latinha de coca cola e tentando imaginar o que a Mya tinha pra me dizer.

_ Oi Ana Bia – Mya disse assim que chegou e se sentou na minha frente.

_ Oi Mya.

Mya

Eu estava sentada na frente dela tentando encontrar uma maneira de falar com ela. Mas a cada vez que eu a olhava a coragem sumia dando espaço ao medo. Ela iria ficar arrasada e eu... mais ainda afinal ela era minha amiga.

_ Eu preciso te falar uma coisa bem séria e... – Eu comecei. _ Quero que me prometa que não vai cometer nenhuma burrada.

_ Fala logo Mya. O que o Brad fez.

_ Eu não queria te dizer isso... Mas eu acho que vi o Brad com a Alyne.

Ana Bia

_Eu não queria te dizer isso... Mas eu acho que vi o Brad com a Alyne.

_... – Eu não sabia o que dizer, só conseguia pensar que era mentira. Mas a Mya não me contaria uma mentira tão grave como essa.

_ Ana! Ana fala alguma coisa por favor.

_ Eles estavam se beijando? – Perguntei assim que consegui recuperar a minha voz.

_ Eles estavam abraçados mas bem coladinhos.

_ Eu preciso ir.

_ Ana...

Eu ignorei o chamado da Mya e continuei andando em direção ao apartamento do Brad.

Assim que eu cheguei não encontrei nenhum dos meninos, então eu fui direto para o quarto. Joguei-me de cara na cama e permaneci ali parada e pensando em motivos que o Brad tinha para estar ficando com outra garota ao invés de mim.

Será que ele havia se cansado de mim? Será que ele havia desistido de tentar fazer sexo comigo? Será que... OK CHEGA! Perguntas vão embora da minha cabeça, vocês só estão me deixando mais nervosa do que eu já estou. Cansei de ficar com a cara enterrada no coxão então passei a olhar o teto.

Minhas mãos estavam repousadas sobre a minha barriga, e eu olhava para o teto, tentando esquecer as palavras da Mya.

Mya

Eu permanecia sentada. Eu estava triste pela Ana, afinal era uma grande amiga e me doía vê-la magoada.

_ Oi meu amor! – Pedro disse chegando por trás de mim e me dando um beijo no rosto.

_ Oi! – Falei meio desanimada.

_ Eu perdi alguma coisa? – Ele perguntou se sentando do meu lado.

_ Não. Nada por quê?

_ Você não parece nada bem.

Eu o abracei.

_ Eu estou bem, não se preocupe. – Droga. Eu acho que eu nunca devia ter dito aquilo para a Ana.

_ Tem certeza? – Pedro perguntou.

_ Tenho. – Falei levantando a cabeça e o olhando. _ Não é nada.

_ Se você esta falando.

E então ele acariciou meu rosto, beijou meu pescoço, meu ombro, o canto da minha boca e logo depois me deu o beijo.

Brad

Cheguei a casa e estranhei o silencio. Não tinha nenhuma TV ligada, nenhum barulho de conversa e muito menos barulhos constrangedores que eu costumo chamar de gritos e gemidos – normalmente estes últimos vêm do quarto do Pedro – era apenas silencio.

Entrei no quarto da Ana e a vi deitada de barriga pra cima. Sua mão esquerda se encontrava na barriga e a outra estava repousada na cama. Ela respirava tranquilamente.

Não pude deixar de me sentar ao seu lado e começar a acariciar seu rosto. Ela era tão linda. Dei um Celinho nela, e ela se remexeu um pouco na cama. Beijei seu pescoço e seu ombro, outra mexida e agora lhe dei outro Celinho porem mais demorado. Desta vez ela abriu os olhos.

_ Brad? – Ela disse com uma voz de sono enquanto esfregava o olho.

_ O que foi minha linda?

_ A gente precisa conversar. – Ela disse se levantando com uma velocidade anormal.

_ Ta. Mais antes que tal um beijinho. – Eu ia beija-la porem ela virou rosto. _ Ok! A gente conversa primeiro.

Eu encarava Ana Beatriz perplexo. Realmente eu estava surpreso.

_ Como você...

_ Só me responde Brad. – Ela disse com a voz mais calma do mundo. _ Você estava com a Alyne hoje?

_ Sim eu estava. Mas como você...

_ Você estava ficando com ela?

_ Não! De onde você tirou essa ideia Ana? – Falei ficando ainda mais surpreso. _ Eu estava conversando com ela.

_ Conversando? – Falei com ironia na voz. ­ _ Você estava abraçado com ela bem coladinho, e vem me dizer que estava só conversando com ela?

_ A Alyne me ajudou com umas coisas a respeito da gente.

_ Te ajudou a respeito de que? – Ela disse ficando surpresa de repente. _ Você contou pra ela sobre a gente?

_ Ana eu...

_ Eu não acredito que você teve a coragem de fazer isso. – Agora ela parecia desesperada. _ Ela vai fazer algum tipo de chantagem comigo e com você e...

_ Pera aí! Você nem a conhece e a esta julgando. – Eu disse a impedindo de terminar seu discurso contra a Alyne. _ A Alyne nem sempre é a garota fútil e egoísta que todos pensam que é.

_ Eu não acredito que você disse isso.

_ Esta certo que tem horas que ela age como uma patricinha mimada e insuportável mas... – Como aquele dia na festa. _ Tem horas que ela é muito legal.

_ Então o que você estava conversando com ela? – Ela perguntou.

Eu me calei e fiquei a olhando por um tempo. Um tempo muito longo.

Ana Bia

Depois da minha pergunta ele ficou calado. Olhou-me e esperou o tempo passar. Eu não estava mais aguentando tanto silencio. Quando eu ia enfim perguntar de novo ele me abraçou e falou:

_ Ana! Eu estou confuso de acordo com os meus sentimentos. – Ele disse enfim.

_ Está querendo me dizer que se arrependeu de ter ficado comigo. Que se arrepende de estar ficando comigo?

_ Estou querendo dizer que eu acho que Te amo.

Eu não conseguia acreditar naquilo, então a minha reação foi beija-lo.

Depois que o Brad havia dito que me amava, ele me pediu em namoro e tudo mais. Ok! Estava tudo feliz e contente. Ele havia me dito que a Alyne finalmente havia decidido deixa-lo seguir com a sua vida, e ela havia vindo falar comigo. Ela falou comigo! Eu fui ao shopping com ela. A Mya também foi, mas ela ficou com uma cara de bunda que eu tive que dar um chega pra lá nela. Bem, mas não estava tudo feliz e contente, sabe por quê?

Porque eu e o Brad estamos parados, perplexos e olhando para a porta, aonde se encontrava um homem alto, com os cabelos meio grisalhos e um sorriso no rosto. Quem era o homem? O homem era meu pai.

Brad estava com uma cara completamente surpresa.

_ Pai?! O que faz aqui? – Ele perguntou um pouco assustado.

_ Não posso mais vir visitar minha filha? – Meu pai disse sorrindo e abrindo os braços. Esperando que eu corresse ate ele e pulasse nos seus braços como eu fazia quando era uma linda criança feliz.

Eu não corri, mas fui até ele e o abracei.

_ Minha garotinha! – Meu pai disse. _ Deixa eu te olhar.

Ele me soltou e me olhou.

_ Você já está uma verdadeira moça.

Eu fiquei meio vermelha. E logo depois meu pai foi cumprimentar o Brad que estava ainda estava perplexo.

_ E aí não vai me oferecer um copo de agua ou algo assim? – Meu pai perguntou arrastando o Brad para a cozinha assim que eu fiz menção de segui-los eu ouvi alguém dizer.

_ Puta merda, isso é mesmo um apartamento? – Eu olhei para a porta e ali vi a minha melhor amiga Mariana ou como eu gosto de chama-la Mary.

Ela era uma pouco maior do que eu. Usava um short jeans todo desfiado com uma meia calça arrastão vermelha. Sua blusa era preta e de manga comprida com alguns rasgados e ela calçava um all star de cano médio preto. Seu cabelo estava do mesmo jeito. Batia no seu ombro e estava todo repicado e bagunçado – como sempre – e sua franja estava meio jogada de lado de qualquer jeito.

_ Mary! – Eu gritei e corri para os braços daquela que eu tanto sentia falta.

Eu a abracei apertado demostrando que eu toda a falta que eu sentia dela.

_ Ana Bi! La em casa atava um tedio então eu decidi vim te ver. – Mary disse.

Droga... Com a Mary e o meu pai aqui, eu e o Brad teríamos que manter a maior descrição possível. E eu sei que assim que o meu pai saísse daquela cozinha com o Brad, e ele arrumasse algum jeito de falar comigo ele diria : Ninguém pode saber sobre a gente, ninguém pode saber do nosso namoro.


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Notas finais do capítulo

Que tal um comentario?! kkk
O que acharam? já já eu posto o outro tah...