Forbidden Love - Amor Proibido escrita por Lucian Di Ambrey


Capítulo 6
A biblioteca.


Notas iniciais do capítulo

Desculpem a demora, mas me faltavam ideias, inspiração, tempo e beta D:
Minha beta non tá entrando no msn esses dias, e o cap tá pronto desde a semana passada. Eu tinha decidido esperar ela entra e betar o cap pra eu non ter que ouvir aquele bla-bla-bla isso tá errado, blablabla isso se escreve assim, mas minhas provas começam na sexta, enton acho que non vou ter muito tempo para entrar no msn.
Me desculpem os erros, o cap pequeno e sem muita coisa e as repetições. De qualquer forma, divirtam-se =3



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Na volta para casa, após saírem do trem, quando teriam de andar por algum tempo, Milo e Kamus mantinham uma conversa ate animada. Mesmo sem perceber, o ruivo estava gostando da companhia do pequeno fantasminha, ele ate pegou um caminho mais longo porque assim teria menos pessoas durante o trajeto, então poderia conversar mais com o loirinho

– Ei, Milo... – O ruivo o chamou – Como é... Morrer?

O loirinho olhou para o céu pensativo, sem parar de andar

– Como é... Morrer?Eu realmente não sei senhor Kamus... Eu... – O fantasminha olhou para a própria mão – Eu não sinto como se eu estivesse morto, sabe?Mas não sinto como se eu estivesse realmente vivo. É como se fosse um meio-termo entre eles

– Huh... Parece bem complicado... – Disse o Frances, pensativo – E você realmente não se lembra nada alem daquele lugar?

– Eu só me lembro o que lhe contei, eu juro – Disse o loiro, sincero – Mas sabe senhor Kamus? Eu tenho medo...

– Medo?Medo de que?

– Medo do que ira acontecer se eu me lembrar de quem eu sou... – O loirinho foi parando e levou a mão ate o coração, segurando fortemente a blusa rasgada e ensangüentada – E se eu tiver morrido por ter feito algo hediondo? E se, quando vivo, tiver machucado as pessoas e ter sido morto por isso?

O ruivo parou na frente do loiro e lhe segurou as mãos, fazendo-o soltar a blusa. Kamus olhou fundo nos olhos de Milo. O verde se encontrava com o imenso azul. Os olhos frios do ruivo olhavam penetrantes os sinceros do loiro. Fogo e gelo se encontravam e se contemplavam

Os dois se perderam da realidade por alguns instantes, porem logo voltaram por causa do barulho de um carro que passava buzinando na rua.

– Milo, me escute bem – Kamus começou a falar de uma forma calma e reconfortante – Quando vivo você foi uma pessoa ótima, entendeu?

– Como o senhor pode saber?

– Eu sei porque eu reconheço os olhos de uma pessoa bondosa – Kamus então segurou de leve o queixo de Milo, trazendo o rosto do outro para mais próximo do seu, deu um leve sorriso – E os seus, meu pequeno fantasma, são os mais puros e sinceros que eu já vi

O pequeno fantasminha corou levemente, porem estava feliz, tanto pelas palavras reconfortantes quando por enfim ver um sorriso na face severa de Kamus

– Tem um belo sorriso, senhor Kamus – Disse o pequeno – Deveria sorrir mais vezes

O semblante do ruivo se transformou em um fraco sorriso, triste e forçado

– Talvez um dia eu aprenda a voltar a sorrir, pequeno – Disse ele com uma voz fraca

Milo percebeu a mudança repentina do outro, porém nada disse, apenas voltou a andar ao lado do medico

– Ei, senhor Kamus... – O loirinho ia perguntar algo, porem foi interrompido pelo ruivo

– Kamus – Ele falou, viu a cara de desentendido do outro – Não precisa me chamar de senhor, não sou tão velho assim. Chame-me apenas de Kamus

Os olhos do pequeno brilharam

– Certo! – Ele deu um pequeno sorriso

– Então, o que queria me perguntar?

– Ah, sim! Eu queria saber se podemos passar em uma biblioteca...

– Uma biblioteca? – O ruivo estranhou – O que quer fazer lá?

– Bem... Se o que precisamos para começar a procurar o lugar que eu me lembro é de informações, deve haver algo na biblioteca, não é?

O ruivo piscou algumas vezes, sem entender

– O lugar... Que você se lembra? – Indagou Kamus, confuso

– Sim, o lugar que eu me lembro... Sabe aquele que é ligado a minha missão... – Milo respondeu, estranhando a reação do outro

Para Kamus foi como se o peso da verdade o tivesse atingido. Aquele momento com Milo foi tão relaxante e descontraído que havia esquecido que sequer estava vivo

– Ah, sim... Deve haver uma a algumas quadras daqui – O ruivo disse, envergonhado por ter se esquecido de algo tão importante

Milo deu uma leve risada

– Se esqueceu disso, Kamus?

O ruivo corou levemente

– N-Não seja ridículo – Ele disse – Venha, vamos à biblioteca

Inconscientemente, Kamus pegou delicadamente a mão de Milo e saiu andando. O loiro até cogitou a hipótese de soltar a sua mão da do outro, mas logo abandonou a idéia

Eles andaram por aproximadamente 1 hora antes de chegarem à pequena biblioteca que o ruivo conhecia.

O estabelecimento era pequeno e antigo, ficava espremido entre enormes arranhásseis. Quando os dois entraram, logo sentiram o cheiro de mofo e poeira.

Não havia muitas pessoas ali dentro, apenas uma menina que parecia estudar para uma possível prova, uma mãe que pesquisava receitas antigas, e um grupo de velhos que jogavam damas.

Ainda segurando a mão de Milo, o ruivo se dirigiu até os fundos do pequeno estabelecimento, onde havia alguns velhos computadores e algumas mesas.

– Muito bem Milo – Kamus começou a falar porem percebeu o que estava segurando – D-Desculpe – Ele ficou levemente corado

– Não tem problema – O loiro deu um pequeno sorrisinho meigo

Kamus se sentou na frente de um dos computadores

– Muito bem, se lembra de algum nome do lugar ou algo assim? – Ele perguntou

– Não... – Respondeu o loirinho, cabisbaixo

– Certo... – Kamus deu um longo suspiro – Isso vai ser difícil...

– Me desculpe...

– Não precisa se desculpar, você não tem culpa de nada...

Os dois ficaram nisso por alguns minutos. Kamus fazendo perguntas, Milo respondendo com respostas que não os levaria a lugar nenhum. Nisso, o celular do ruivo tocou.

Vendo o visor, ele estranhou que Shion o estaria ligando na sua folga escolhida no ultimo segundo. O ariano não devia estar se importando com aquele dia de folga, afinal, ele não era o único que fazia isso

Não querendo irritar o chefe, Kamus logo atendeu.

Milo ficou andando pela biblioteca enquanto Kamus falava ao telefone. Não se distanciava muito dele.

– O que é isso? – O loirinho perguntou para si mesmo. Ele pegou um velho artigo de jornal que estava caído em cima de uma pilha de velhos livros. O artigo não tinha muito de interessante, falava sobre um antigo manicômio que foi fechado porque o dono do local havia ficado louco e fazia experiência com seus pacientes.

Porem a matéria não era de nenhum interesse do loiro, mas aquela foto...

– Senh...Kamus! Kamus eu achei! – Milo gritou, todo feliz enquanto corria ate onde o ruivo estava

No mesmo instante que Milo chegou perto de Kamus, o ruivo se levantou bruscamente, com certo pavor no rosto.

– C-COMO ASSIM O CORPO DO MILO SUMIU?!!





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Notas finais do capítulo

Sejam gentis nos reviews, escrevi esse cap com muito carinho =3
Como entrarei na semana de provas, non sei quando postarei novamente, mas prometo ser o mais rápido possível >_
Me desejem sorte nas provas, vou precisar >_