Forbidden Love - Amor Proibido escrita por Lucian Di Ambrey


Capítulo 4
Capítulo 3.2


Notas iniciais do capítulo

Bem, deixem-me explicar uma coisa, esse cap na verdade era para fazer parte do outro, porem o word não salvou e eu não tinha percebido, eu acabei postando somente metade do cap.
Não postei ele antes porque eu demorei um certo tempo para me lembrar como era exatamente o resto, mas estou postando agora xD
E é por isso o titulo



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Aldebaran e Kamus pararam em frente à maior casa que haviam visto até então, saíram do carro e tocaram a campainha

Uma empregada veio recebe-los

-Vocês devem ser os médicos que minha senhora está esperando. Sigam-me – Ela falou.

Os dois seguiram-na ate um quarto um pouco afastado da porta de entrada.

A empregada abriu a porta para eles, se retirando logo em seguida. O quarto era enorme, havia coisas de caras a absurdamente caras, no centro do quarto tinha uma enorme cama, os dois se aproximaram.

-Senhorita Penélope, viemos vê-la – Kamus disse, se aproximando da velha senhora que jazia deitada na cama. Se ajoelhou ao lado dela, Aldebaran fez o mesmo

-K-Kamus... V-Você é muito gostoso, mas é muito educado – A velhinha falou com muito esforço

-Não fale, Penélope, somente piorara a situação – Aldebaran a preveniu – Se você não fosse tão teimosa e fizesse o que falamos, você estaria bem melhor agora.

-Aldebaran... Se for para morrer por causa dessa doença, por que prolongaria mais isso? – Retrucou Penélope – Alem disso... Não tenho razão para viver d-desde que meu amado...M-Marido me deixou...

- Você nos falou dele... Era Marcos, não é? – Kamus perguntou, vendo Penélope afirmar com esforço – Ele morreu a quanto tempo mesmo?

-Já f-faz 5 anos – Respondeu Penélope, logo em seguida ela disparou a tossir

-Penélope, não fale mais nada! – Aldebaran falou prevendo o pior

-Aldebaran, Kamus, parem de tentar me enganar... Eu irei morrer agora – Algumas lagrimas começaram a descer pelo rosto enrugado – Meu único arrependimento é... Não poder... Ter ninguém lamentando no meu tumulo....

- Penélope... Kamus, fique aqui, irei buscar o remédio dela. Não a deixarei morrer assim! – O brasileiro disse autoritário, saindo do quarto logo em seguida

A velhinha passou a tossir por mais alguns minutos, depois passou a olhar para os pés da cama

- Um anjo... – Sussurrou – Um lindo anjo loiro...

O ruivo seguiu a direção do olhar da outra

- Milo! O que faz aqui! – Perguntou quase gritando.

Porem Milo o ignorou, foi ate o lado de Penélope e segurou sua mão

- Senhora, não se preocupe, eu estou aqui, você não ira sozinha. Eu não sairei do seu lado ate sua alma partir desse mundo, e juro que chorarei no seu túmulo, então vá em paz – Ele disse em uma voz terna – Você já cumpriu sua missão nesse mundo, não é? Você já esta pronta para encontrar seu amado no outro mundo. Ele esta esperando por você

Penélope deu um sorriso calmo, seus olhos calmamente foram se fechando, ate que sua vida se esvaiu de seu corpo.

O loiro se levantou e deu um sorriso reconfortante para Kamus

-Pouco antes de você sair, senhor Kamus, eu entrei no carro e fiquei lá – Fez um biquinho – Eu não quero ficar sozinho naquela casa sem fazer nada

-Mas isso não é desculpa para intervir em meu trabalho! – Retrucou Kamus

- Sem querer ofender, senhor, se eu não tivesse aparecido ela teria partido triste. A única coisa que eu fiz foi acalma-la

O médico ia retrucar algo, porém viu algo saindo do corpo de Penélope, olhou para ela rápido.

A alma da velhinha saia lentamente do corpo, porem ela estava jovem e saudável. A alma de Penélope olhou para os dois e sorriu, então flutuou ate um lugar um pouco acima de onde os dois estavam, ali se encontrava a alma de seu amado que veio buscar a mulher. Os dois se beijaram ternamente e se despediram do médico e do fantasma

- Meu anjinho, estarei esperando-o do outro lado. Complete logo o seu desejo para nos vermos novamente – Penélope disse em um tom materno, sumindo antes que escutasse alguma pergunta.

Qualquer que fosse a intenção do médico de fazer o fantasma se explicar por ter vindo, se esvaiu naquele momento. A única pergunta que ele queria fazer era o por que de justo ele, um simples medico, um cidadão comum, estar vendo aquelas coisas. Por que justo ele tinha que estar abrigando um completo estranho que sequer está vivo? Mas uma coisa era certa, ele procuraria respostas, e as queria o mais rápido possível


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado e deixem reviews, Kissus o/