Vampiros De Antigamente, Sedutores escrita por Veneficae


Capítulo 10
Rex é um idiota - Jackson se descontrola




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/172243/chapter/10


Vamos dizer que os últimos dias passei em casa.

Meu telefone tocava o dia inteiro, o diretor dizendo para mim voltar - preocupado. Será que ele não se mancava? Um vovô de 57 anos dando em cima de uma garota com 19? Olha a pedofilia...

Mas nenhuma visita nesse meio tempo.

Eu estava no bar, bêbada, vendo dois fundos do vaso sanitário - vomitando. Resmungando como uma velha, chorando como o estômago doia de tanto vomitar de barriga vazia. Amarga, sozinha e patética.

Eu nunca ficava assim, a não ser quando o assusto era Jarex.

Vomitei mais uma vez.

– Mas que droga! - fechei a tampa do vaso, dei a descarga, apoiei meus antebraços na borda da pia do banheiro e lavei o rosto. - Garota estupida!

Alguém bateu na porta.

– Está ocupado!

– Saia dai, já.

Era Rex.

– Vou arrombar.

– E eu acabo com você.

Pude ouvi-lo bufar.

– Por favor, abra. - pediu. - Precisamos conversar.

– E eu preciso de um antibiotico.

– Isso que dá beber demais.

– Culpa sua.

– Não, do seu preconceito comigo agora.

Gritei.

Atrapalhada, abri com tudo a tranca e empurrei a porta. Ouvi um estrondo e alguém caindo no chão. Rex jazia inconsciente no chão.

Tive uma ideia.


Jerex POV


Parecia haver um monte de gente a minha volta, rindo.

Levantei, estupefato.

Levei a mão a cabeça, mas logo para outro lugar quando percebi que estava nu no meio da praça com uma multidão a minha volta - gargalhando.

– Charlote. Sua filha da ****.


Charlote POV


Como nesse meio tempo (três dias) o Chevette Tubarão tinha quebrado, sem concerto. Agora eu estava de bicicleta, ou carona, ou apé ou no seja-o-que-Deus-quiser.

A casa de Jackson não era longe, mas também não perto.

Bati na porta.

– Humhumhum! Humana! - Layla babava, esquisito para uma garotinha vampira aparentemente inocente.

Jack chegou antes que ela mordesse meu pescoço.

– Vá já para cama, agora.

– Mas Jack...

Agora, Layla Phine.

– OK, Ok, ok. - e saiu, cabisbaixa.

Jack sorriu, tranquilo.

– Então.... qual é?

– Oi pra você também.

– Oi. Quer entrar?

Pensei um pouco.

– Não. Vamos sair?

Ele parecia surpreso.

– Tá, claro. - pegou um blazer marrom Colcci (blazer-masculino-colcci-1.png (500×686)) para tampar o que a blusa... espere ai. Ele não estava usando blusa!

Arfei.

Jack estava molhando, mas mesmo assim entrou no Hyundai i70 - coisa que eu nunca faria se tivesse um carro desse. Acelerou muito, embora não tivesse passado ainda dos 70km/h.

– Onde quer ir?

– Onde você quiser.

Sorriu.

– Um motel?

O que?!

– Estou brincando!

– AHh, tá. - ofeguei. Pensei que estivesse mesmo falando sério.

– Pensou mesmo que levaria?

– Awm... éh... de você não duvido.

Jack riu.

– Por que não? - eu ri também, mas agora ele parecia mesmo falar sério.

O tal Lua Vermelha nunca me pareceu seguro, mas, de certa forma, com Jack ali era outra coisa. Pelo menos eu tremia menos do que tremi quando tinha vindo com Rich.

O vampiro brutamontes estava no mesmo lugar do que aquele dia.

– Boa-noite, Kai. - disse entregando 5 Rand (moeda africana) para o vampirão. Era estranho falar africano, bem estranho. Ainda bem que algumas pessoas entendem o inglês britânico. Pra falar a verdade, a maioria naquela cidade falava inglês.

Pra falar a verdade mesmo, eu ficava muito curiosa para saber o por quê vampiros vieram para a África. Talvez mais sangue, vitimas, porque por causa do sol quase nenhum vampiro deve sobreviver aqui... até agora, até essa cidade, até o sol nunca mais aparecer por aqui.

Jack chegou ao barman, que fez cara feia ao me ver.

– Sem brigas hoje. - resmungou.

– Tranquilo. - disse Jack. - Ela está comigo.

– É isso que me preocupa mais.

– Calma, Flins. - olhou para mim. - Quarto 13 está vazio?

– Claro. O de sempre?

– Não, hoje não. Só leve uma "vodica" para mim.

– Hummmm... aah, entendi.

Jack pegou minha mão e me puxou para o segundo andar.

Bom... quando abrimos a porta, fomos pegos de supresa. Havia uma adolescente quase nua esperando alguém sedutoramente na cama.

– Jim! - gritei, estupefata.

– Professora!

– Isso não vai dar certo. - resmungou Jack, com a mão na testa.

– O que faz aqui? E com Jack?!

– Nada. Mas e você? É menor de idade, sua mão vai adorar saber que está dormindo com um cara com milhões de anos de idade.

– Nossa, muito obrigado!

– Cale a boca, Jackson. - peguei as roupas atiradas no chão e joguei a ela. - Jim, se vista. Vou levá-la para casa.

Silencio...

Agora.

Não!

– RRRRRRR - tirei o celular da bolsa e disquei o número.

– Você não sabe... não pode... não tem o direito...

– São muitos "nãos", Jim. O que sua mãe vai dizer?

– Que você não deveria saber o número de casa!

– Eu posso. Sou professora e... Jackson! - ele havia amassado meu celular e jogado longe. - Seu idiota! Quem você pensa que é?!

Jackson tremia.

– Chega! Você só me enche a paciência, Jim Fitcher! - rosnou, caminhando em direção a ela.

Tentei segurá-lo, mas fui jogada contra a parede e apaguei,






Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!