Vampiros De Antigamente, Sedutores escrita por Veneficae
Vamos dizer que os últimos dias passei em casa.
Meu telefone tocava o dia inteiro, o diretor dizendo para mim voltar - preocupado. Será que ele não se mancava? Um vovô de 57 anos dando em cima de uma garota com 19? Olha a pedofilia...
Mas nenhuma visita nesse meio tempo.
Eu estava no bar, bêbada, vendo dois fundos do vaso sanitário - vomitando. Resmungando como uma velha, chorando como o estômago doia de tanto vomitar de barriga vazia. Amarga, sozinha e patética.
Eu nunca ficava assim, a não ser quando o assusto era Jarex.
Vomitei mais uma vez.
– Mas que droga! - fechei a tampa do vaso, dei a descarga, apoiei meus antebraços na borda da pia do banheiro e lavei o rosto. - Garota estupida!
Alguém bateu na porta.
– Está ocupado!
– Saia dai, já.
Era Rex.
– Vou arrombar.
– E eu acabo com você.
Pude ouvi-lo bufar.
– Por favor, abra. - pediu. - Precisamos conversar.
– E eu preciso de um antibiotico.
– Isso que dá beber demais.
– Culpa sua.
– Não, do seu preconceito comigo agora.
Gritei.
Atrapalhada, abri com tudo a tranca e empurrei a porta. Ouvi um estrondo e alguém caindo no chão. Rex jazia inconsciente no chão.
Tive uma ideia.
Jerex POV
Parecia haver um monte de gente a minha volta, rindo.
Levantei, estupefato.
Levei a mão a cabeça, mas logo para outro lugar quando percebi que estava nu no meio da praça com uma multidão a minha volta - gargalhando.
– Charlote. Sua filha da ****.
Charlote POV
Como nesse meio tempo (três dias) o Chevette Tubarão tinha quebrado, sem concerto. Agora eu estava de bicicleta, ou carona, ou apé ou no seja-o-que-Deus-quiser.
A casa de Jackson não era longe, mas também não perto.
Bati na porta.
– Humhumhum! Humana! - Layla babava, esquisito para uma garotinha vampira aparentemente inocente.
Jack chegou antes que ela mordesse meu pescoço.
– Vá já para cama, agora.
– Mas Jack...
– Agora, Layla Phine.
– OK, Ok, ok. - e saiu, cabisbaixa.
Jack sorriu, tranquilo.
– Então.... qual é?
– Oi pra você também.
– Oi. Quer entrar?
Pensei um pouco.
– Não. Vamos sair?
Ele parecia surpreso.
– Tá, claro. - pegou um blazer marrom Colcci (blazer-masculino-colcci-1.png (500×686)) para tampar o que a blusa... espere ai. Ele não estava usando blusa!
Arfei.
Jack estava molhando, mas mesmo assim entrou no Hyundai i70 - coisa que eu nunca faria se tivesse um carro desse. Acelerou muito, embora não tivesse passado ainda dos 70km/h.
– Onde quer ir?
– Onde você quiser.
Sorriu.
– Um motel?
– O que?!
– Estou brincando!
– AHh, tá. - ofeguei. Pensei que estivesse mesmo falando sério.
– Pensou mesmo que levaria?
– Awm... éh... de você não duvido.
Jack riu.
– Por que não? - eu ri também, mas agora ele parecia mesmo falar sério.
O tal Lua Vermelha nunca me pareceu seguro, mas, de certa forma, com Jack ali era outra coisa. Pelo menos eu tremia menos do que tremi quando tinha vindo com Rich.
O vampiro brutamontes estava no mesmo lugar do que aquele dia.
– Boa-noite, Kai. - disse entregando 5 Rand (moeda africana) para o vampirão. Era estranho falar africano, bem estranho. Ainda bem que algumas pessoas entendem o inglês britânico. Pra falar a verdade, a maioria naquela cidade falava inglês.
Pra falar a verdade mesmo, eu ficava muito curiosa para saber o por quê vampiros vieram para a África. Talvez mais sangue, vitimas, porque por causa do sol quase nenhum vampiro deve sobreviver aqui... até agora, até essa cidade, até o sol nunca mais aparecer por aqui.
Jack chegou ao barman, que fez cara feia ao me ver.
– Sem brigas hoje. - resmungou.
– Tranquilo. - disse Jack. - Ela está comigo.
– É isso que me preocupa mais.
– Calma, Flins. - olhou para mim. - Quarto 13 está vazio?
– Claro. O de sempre?
– Não, hoje não. Só leve uma "vodica" para mim.
– Hummmm... aah, entendi.
Jack pegou minha mão e me puxou para o segundo andar.
Bom... quando abrimos a porta, fomos pegos de supresa. Havia uma adolescente quase nua esperando alguém sedutoramente na cama.
– Jim! - gritei, estupefata.
– Professora!
– Isso não vai dar certo. - resmungou Jack, com a mão na testa.
– O que faz aqui? E com Jack?!
– Nada. Mas e você? É menor de idade, sua mão vai adorar saber que está dormindo com um cara com milhões de anos de idade.
– Nossa, muito obrigado!
– Cale a boca, Jackson. - peguei as roupas atiradas no chão e joguei a ela. - Jim, se vista. Vou levá-la para casa.
Silencio...
– Agora.
– Não!
– RRRRRRR - tirei o celular da bolsa e disquei o número.
– Você não sabe... não pode... não tem o direito...
– São muitos "nãos", Jim. O que sua mãe vai dizer?
– Que você não deveria saber o número de casa!
– Eu posso. Sou professora e... Jackson! - ele havia amassado meu celular e jogado longe. - Seu idiota! Quem você pensa que é?!
Jackson tremia.
– Chega! Você só me enche a paciência, Jim Fitcher! - rosnou, caminhando em direção a ela.
Tentei segurá-lo, mas fui jogada contra a parede e apaguei,
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