As Sailors Lunares (lunar Senshi) escrita por Janus


Capítulo 1
Capítulo 1




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Os raios de Sol começaram a iluminar o grande palácio de cristal. Ainda iria levar alguns minutos até que estes mesmos raios atingissem o solo. Mas a vida diária já tinha se iniciado. Na maioria das casas, as crianças e adolescentes estavam executando a sua rotina comum de se prepararem para passar o dia. Alguns tomavam banho, outros, que já tinham se banhado antes de dormir, apenas cuidavam da higiene matinal. Muitos já estavam tomando o café da manhã, incluindo as duas princesas do Milênio de Prata.
- Me passa o prato de bolinhos? – pediu a pequena princesa.
- Ta bom, xarazinha...
- Porque você sempre me chama assim? – perguntou ela fazendo um bico com os lábios.
- Porque você tem o mesmo nome que eu! Como é que mamãe nunca teve coragem de procurar um livro com nomes para bebês?
- Mesmo nome nada! Eu sou a Sereninha, e você é a Serena().
() o nome que a criadora deu para a irmã de Chibi Usa foi Kubi Usa. Algo como Mini Usagi. Tomei a liberdade de traduzir isso como diminutivo de Serena Sereninha.
- Graaaande diferença – disse com a boca fazendo uma careta.
- Manheeee! A Serena está fazendo pouco caso de mim de novo!
- Serena! – disse sua mãe da cozinha – não perturbe sua irmã!
Eu mereço isso por tudo o que fiz a ela quando fui ao passado. Pensou ela. Se eu fazia com ela, metade do que essa ai faz comigo, não sei como ela não me chutou de volta para o futuro na primeira oportunidade.
- Tá bom, mãe – respondeu ela - Mas ainda acho que isso é vingança por tudo o que aprontei com você no passado.
- Seria justiça – disse sua mãe entrando na sala de jantar, com um largo sorriso – mas não é verdade. Você foi uma das minhas maiores alegrias na minha juventude.
Deu um beijo na testa de suas duas filhas e sentou-se a mesa, colocando a jarra de água no centro desta.
- Você fez o café da manhã de novo? – perguntou Serena – desse jeito, as serviçais vão logo, logo para o olho da rua.
- Eu tenho o dia livre hoje – respondeu ela pegando um dos bollinhos – nada de serviços de Estado, nada de reuniões com as sailors, nada de conferências sobre a economia de Cristal Tókio.
Serena ficou um pouco pensativa. Por que ela não teria nada daquilo para hoje? Ho-ho!
- Hoje é dia de reunião de pais e mestres... – comentou ela em um murmúrio.
- Isso mesmo – confirmou a rainha – Além disso, coincidiu de ser o dia em que me dedico mais a família. O que querem fazer esta noite?
- Vamos no Tokio’s café? – disse a pequena Serena.
- Boa idéia. Já faz um tempo que não jantamos por lá. E acho que hoje é o dia de Joynah ser a cozinheira, não? – perguntou para Serena.
- Acho que sim – disse ela com a mente longe – Ontem foi a vez da Allete, então deve ser a vez dela mesma. Amanhã será a vez da Lita.
- Então Sohar vai cozinhar no sábado – comentou a rainha – que bom! Faz tempo que não como o “especial do mestre cuca”.
- É “especial do papai” – corrigiu Serena – foi Joynah quem deu este nome.
- É verdade. Por falar nisso, como você e Joynah estão se saindo na escola?
- Estamos nos dando bem. Depois de seis meses estudando juntas, acabamos ficando muito amigas. Uma pena que Anne, Rita, Allete e as outras não estejam na mesma classe. As vezes é chato ser a mais velha.
- Isso não impediu suas amizades – ela pegou mais alguns bolinhos e encheu um copo com água do jarro – apesar destas terem doze anos, vocês ainda se reúnem para passearem juntas nos fins de semana. Não?
- Sim, tem sido divertido. E acho que Anne pode acabar pulando mais um ano. Acho que no ano que vem, estaremos na mesma classe.
- Com Amy e Michiro como mães, não fico surpresa.
- Não se esqueça de Haruka.
- Porque Haruka? – perguntou Sereninha – como alguém pode ter três mães?
- Bom – a rainha ficou encabulada e olhou com certa censura para Serena – ela tem a sua mãe normal e a mãe de criação, que cuidou dela enquanto crescia.
- E onde Haruka entra nesta história?
- É outra mãe de criação – respondeu Serena.
- Puxa que azar o dela...
- Por que?
- Imagina o quanto que ela gasta em presentes no dia das mães...
A rainha sorriu com alegria para a sua pequena filha. As vezes, a inocência dela era um doce.
- Mas porque ela não tem pai?
Ai, ai, ai, ai, ai... como explicar aquilo para ela?
- Você não vai entender – disse Serena pegando um dos últimos bolinhos.
- Eu não sou mais um bebê! Eu entendo muitas coisas.
- Tá bom. Eu vou contar.
- Serena!
- Ela quer ouvir, não? Então vai ouvir. Anne foi uma experiência genética feita por alguém muito malvado que as inner senshi prenderam há muito tempo. É um clone geneticamente feito com o DNA de Haruka e Michiro. Como ela não tinha culpa disto, as duas a criaram como filha.
- Entendi! Ela foi adotada por elas...
- É... foi isso.
A rainha suspirou de alívio.
- Falando em familiares, e quanto ao meu futuro genro? Alguma notícia dele?
- MÃE!
- Filha, eu comecei a namorar com a sua idade. Não vou achar nem um pouco estranho você já estar de namoricos com alguém.
- Eu sei mãe, mas ainda não apareceu ninguém especial. Por que você insiste, heim?
- Sabe que eu não sei? Fico pensando nisto desde uma manhã, durante àquela época em que enfrentamos os Caçadores da Morte. Eu não sei porque, mas sinto uma enorme curiosidade para saber quem seria o seu primeiro namorado.
- Bom, então você vai continuar a ser curiosa. Porque eu também não o conheço.
- Bom dia minhas belezas.
- Bom dia pai! – disse Sereninha pulando da cadeira e indo direto para o seu colo.
- Oi papai! Bom dia.
O rei Edymion beijou os lábios de sua esposa e sentou-se também a mesa. Serena olhou para o relógio e fez uma careta.
- Acho melhor eu ir embora. Senão vou perder o ônibus.
- Não esqueça de levar sua irmã para a escolinha – disse o seu pai assim que ela se levantou da mesa.
- Ai... – chorou ela – preciso mesmo?
- Algum problema?
- É que eu queria passear com minhas amigas depois da aula. Se querem que eu a leve é porque não vão busca-la depois, e eu vou ter de traze-la.
- E aonde vocês vão? – quis saber seu pai.
- A gente ia dar um pulo na casa da Rita, ver o novo cubic-music dela.
- Então pode levar sua irmã junto - disse sua mãe - Mina adora ela. Passamos lá depois quando formos ao restaurante.
- Restaurante? – perguntou Edymion.
- Sua filha já escolheu onde vamos esta noite.
- Há...
- Tá bom mãe – ela estava desanimada – vamos, baixinha.
- Eu não sou baixinha! Você é que é grande!
- Eu ainda tenho que ouvir isso...
As duas saíram de mãos dadas.
- O que é DNA? – perguntou Sereninha pouco depois de saírem pela porta. Edymion olhou para a sua esposa, que tentava disfarçar uma risada.


- Se apressem vocês duas!
- Estamos indo Joynah, é só eu achar o meu visor.
- Pegue um na escola – disse impaciente – vamos logo ou chegamos atrasadas! E eu não quero ficar no corredor de novo por causa de vocês!
Suas duas irmãs logo apareceram. É certo que, como ela era a mais velha, acabava sendo responsável por elas. Mas a diferença de idade era mínima para cada uma. Ela tinha 14, Allete 12 e Marina tinha 11. Era difícil entender porque ela tinha tal responsabilidade. Só porque, fisicamente falando, tinha trezentos anos há mais que elas?
Cada uma pegou uma bicicleta e se aproximaram dela. Puseram as mãos no aro que ficava em cima da calota da roda de trás da bicicleta de Joynah e se prepararam para a corrida.
- Filhota! – chamou Lita saindo da casa – não vá muito rápido!
- Tudo bem mãe, prometo não passar dos duzentos...
- Eu estou falando sério!
- Tá bom. Quarenta está bom para você?
- Pode ser. E vocês duas. O capacete é para por na cabeça, não carregar nas mãos.
- Sim, mãe – disseram as duas, colocando os capacetes.
- Você devia ter-lhes dito isso – reclamou com Joynah.
- Fô! – ela olhou para trás e viu o seu marido na soleira da porta, com os braços cruzados, recriminando-a com o olhar por ser tão exigente com Joynah.
- Desculpe filha, as vezes esqueço que você ainda é uma criança.
- Você se lembrou disto quando eu quis comprar um girociclo.
- Você ainda não tem idade para dirigir – disse ela séria – pode fazer o que quiser com o dinheiro que ganha no restaurante, mas tem de seguir as leis.
- Foi o que eu quis dizer – ela sorriu – tchau!
Lita beijou suas filhas no rosto e as viu irem para a escola. Joynah, como sempre, cantou os pneus da sua bicicleta na partida. Era sempre difícil aceitar que ela era muito forte. E temia não poder manter aquilo em segredo por muito tempo.
- Acho que se deixarmos ela comprar o girociclo será mais seguro – disse para o seu marido quando este ficou do seu lado, para ver as filhas partindo - Haruka me disse que ela já ultrapassou o girociclo de velocidade dela com esta bicicleta.
- Imagino a cara que ela fez – disse ele.
- Não brinque com isso – disse ela o abraçando, para tentar espantar a preocupação por suas filhas – Joynah está na idade de começar a conhecer os seus limites, e, no caso dela, ninguém sabe quais são. Imagine se ela estiver voando e suas asas sumirem há mil metros de altitude?
- Vou falar com ela esta noite – disse ele dando-lhe um beijo na testa. Você vai na reunião hoje ou quer que eu vá?
- Acho que eu vou desta vez. Quero saber como elas estão indo na escola, e você é muito bonzinho com elas.
- Sou compreensivo – corrigiu ele.
- Foi exatamente o que eu quis dizer. Precisa ser mais enérgico com elas.
- Não é meu estilo – disse ele apertando-a um pouco mais no abraço – e, pelo que me lembro, foi isso que você mais elogiou em mim, quando nos conhecemos.
- Hum... sua memória me espanta. Isso foi há oitocentos anos.
- Apesar de todo este tempo, você ainda rouba o espetáculo do nascer do dia com sua beleza.
Lita ficou corada com o elogio dele. Encostou a cabeça no seu peito e ficou assim por uns momentos, apreciando o calor de seu corpo.
- Bom – disse ele quando ela retirou a cabeça - já que você vai na reunião, eu vou visitar Nicholas depois das compras de hoje. Já faz um tempo que não treino com ele.
- Mande um beijo para a Ray por mim – disse ela – agora, vamos terminar nosso café da manhã.


A escola de cristal ficava há cerca de mil e trezentos metros do palácio. Era a escola para os filhos de todos os que trabalhavam e viviam ali dentro. Quase uma escola particular, mas o ensino era público.
Anne desceu do carro de sua “mãe” e esperou seus dois “irmãos” e “irmã” saírem deste. Como suas verdadeiras mães estavam fora da cidade – de novo – ela estava sendo cuidada – novamente – por Amy, a quem se acostumou a tratar como mãe, e a considerar os filhos desta como irmãos.
- Vou voltar tarde esta noite – disse Amy ao volante do carro – vou fazer uma operação um pouco delicada na clínica hoje. Seu pai irá busca-las.
- Tudo bem mãe – disseram os filhos verdadeiros e a filha de criação dela.
O carro ergueu-se alguns centímetros do chão e seguiu flutuando pela rua.
- Vamos crianças – disse Anne – vamos entrar.
- Eu tenho a mesma idade que você, não me chame de criança!
- Tecnicamente não, Suzette. Eu tenho apenas oitenta anos, você tem quinhentos. Mas ambas parecemos ter doze anos.
- E a gente? – perguntaram os dois pequenos.
- Vocês são pirralhos! – disse Suzette - tanto na aparência quanto na idade.
Os gêmeos se entreolharam. Começaram a tremer os lábios e seus olhos estavam ficando úmidos.
- Sem choro vocês dois – disse Anne – vocês tem cinco anos. Ponto final.
As duas levaram os pequenos até a entrada da escolinha, e viram que a pequena Sereninha já estava lá. Os dois correram para cumprimenta-la e brincar com ela. Aquele trio se adorava – felizmente.
- Bem – disse Suzette - parece que hoje não vamos precisar pajea-los até a aula começar.
- Se a Sereninha está aqui, então a princesa já chegou também.
- Tem que ter chegado! Hoje é a vez dela na limpeza da sua classe.
- Puxa vida! Amanhã é a minha vez. Preciso dormir cedo hoje.
- Oi meninas!
Olharam para a direita e viram Rita correndo até elas. Ela era a que morava mais perto, e a única da turma que podia se dar ao luxo de vir a pé. Mas, naquele dia, ela estava de patins. Espera ai! Desde quando ela sabia andar de patins?
- Olha só o que eu comprei... opa... ei... ai... aiiiii... sai da frente!
Suzette e Anne se entreolharam, indecisas sobre para que lado fugir.
- Essa vai doer... – murmurou Anne, instantes antes da colisão.
A trombada não foi tão dolorida como esperavam, mas foi desastrosa. Os memochips ficaram espalhados pela calçada, e totalmente misturados. Iriam perder um tempão para saber qual era de quem. Rita terminou seu trajeto deitada na calçada, com as pernas para cima, no muro da escola. Anne tinha ido parar na rua e Suzette estava em cima dela, com a cabeça na sua barriga.
- Ainda bem que não doeu muito – disse Suzette.
- Que pena que não posso dizer o mesmo – disse Anne – AIIIIII!
Um carro tinha acabado de parar perto de sua cabeça. Anne, em pânico, se levantou – fazendo Suzette dar quase que uma pirueta – e voltou voando para a calçada, encostando-se no muro, com os olhos arregalados.
- SUA BARBEIRA! – gritou Suzette levantando Rita pela orelha – onde comprou sua carta? Não sabe que são motoristas como você que causam acidentes?
- Aham – chamou Anne – não é preciso carta para andar de patins...
- Não? – disse Suzette olhando para ela – desculpe.
Ela soltou a sua orelha e ela caiu no chão.
- Os memochips! – disse Anne ao perceber eles espalhados pela calçada – essa não!
As três começaram a pegar os memochips e a conecta-los em seus visores, para saber de quem eram.
- Esse é seu – disse Rita para Anne – esse também, esse é meu aquele lá acho que é dela... quem tem o memochip dos cantores rosados?
- É meu! – disse Suzette o arrancando das suas mãos.
- Trouxe um memochip de música para a aula? – perguntou Anne.
- É para ouvir no intervalo – disse ela – não é nada contra as regras.
Depois de quinze minutos, conseguiram recuperar todos os memochips espalhados. E bem a tempo. Dobrando a esquina, estava chegando o “expresso corredor”. Joynah com sua bicicleta arrastando as irmãs junto. Anne não conseguia entender como ela conseguia pedalar oito quilômetros tão rapidamente arrastando aquelas duas. Era humanamente impossível.
- Bom dia para vocês três – disse ela parando a bicicleta ao lado delas – você duas, levem a minha queridinha para o estacionamento.
- Tá bom – disse Allete.
Era o acordo que tinham. Joynah as levava até a escola e elas cuidavam de deixar as bicicletas no estacionamento, que ficava na rua ao lado da escola.
- Tudo certo para o dancing de hoje? – perguntou Joynah para a Rita.
- Sim. Tudo. Nós... opa! Eiiiiiiiii!
Ela tinha perdido o equilíbrio novamente, e teria caído sentada se não fosse amparada por Anne e Suzette.
- Mas você ainda não tirou estas coisas do pé?
- Eu esqueci! – disse ela sem jeito – vou tirar agora.
Enquanto ela se sentava na calçada Joynah ficou olhando para ela curiosa.
- Quando aprendeu a andar com isso? – perguntou ela.
- Desde ontem a noite – disse ela – acho que aprendi rápido.
- Devia aprender a parar primeiro – disse Suzette, ainda irritada.
- Perdi alguma coisa? – perguntou Joynah enquanto ajeitava o laço de fita que mantinha o rabo de cavalo empinado de seu cabelo. Ele costumava sair do lugar quando pedalava muito rápido.
- Apenas “A Grande Colisão” – disse Anne fazendo alusão ao último sucesso de cinema 3D que tinham visto.
- Esta besta aqui nos atropelou – ralhou Suzette, ainda nervosa - Eu devia processa-la por danos corporais. Minha mãe, como médica, já fez muitos exames para este tipo de coisa.
- Pôxa Suzette – disse Anne – ainda está irritada com isso?
- Claro que estou! Eu perdi as miçangas dos meus cabelos.
- Pensei que tinha deixado eles soltos de propósito – disse Joynah – ficaram bonitos assim.
- Serio?
- Se olhe no espelho. Seus cabelos verde-água ficam lindos soltos. É claro que, com o vento, vai ser mais fácil eles embaraçarem. Mas se usar o shampoo certo, poderá viver com isso.
- Hum... – ela ficou pensativa.
- Pronto! Consegui tirar.
- AGORA? – as três não acreditavam que ela teve tanta dificuldade para simplesmente pressionar os fechos e liberar os patins.
- Mas... sua burra! Não precisava tirar os sapatos! Esses patins são de encaixe.
- É mesmo Anne? Mas foi minha mãe quem me disse para trazer um par extra de sapatos para quando chegasse aqui...
- Tal mãe... tal filha – disse Joynah.
- Isso mesmo! – disse sorrindo – Eu puxei muito de minha mãe!
- Isso não foi um elogio... – disse Joynah.
- Vamos entrar? – disse Allete chegando perto delas – já deixamos as bicicletas no estacionamento.
Allete entregou para Joynah o cartão de comprovação de que tinham deixado a bicicleta ali. Ela o pos no bolso. Depois, ficou olhando de um lado para o outro, como que procurando alguma coisa. Faltavam cinco minutos para terem de estar dentro da sala de aula.
- O que está procurando?
- Os rapazes, ora. Já deviam estar aqui.
- Ou eles já chegaram, ou então estão atrasados – comentou Suzette.
- Você esta namorando já? – perguntou Marina.
- Ainda – ela enfatizou o ainda – não. Mas... quem sabe?
- Pronto – disse Anne – é assim que estes patins funcionam!
- Há! Puxa, se você não dissesse, eu não saberia.
- Como é que você não sabia disto se colocou estes patins?
- Não fui eu, foi minha mãe. Se bem que acho que foi o meu pai quem fez isso.
- Era de se imaginar.
Joynah ainda estava olhando ao redor, quando o primeiro sinal tocou. Tinham três minutos para estar na sala agora.
- Vamos rápido! – disse Rita, terminando de calçar os sapatos – ainda tenho que deixar isso no meu armário. O que você está olhando?
- Estou procurando seu primo – disse Joynah – acho que eles vão mesmo chegar atrasados.
- Hum... Deixa minha tia saber deste seu interesse...
- Você fique quieta! – disse ela com raiva – nem pense em falar com ela!
- Vocês podem ficar ai se quiserem – disse Allete – eu vou entrar.
Foi o que ela fez, logo seguida por Marina e Suzette. Joynah, depois de mais alguns segundos, desistiu e entrou também, acompanhada de Anne. Rita já tinha entrado alguns segundos antes.

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