Child Of The Storm escrita por cahtorres


Capítulo 3
when teachers are dangerous.


Notas iniciais do capítulo

oi amorecos ((: Bem, se eu demorei muito para postar eu sinto muito... perdi a noção de tempo esses dias com as aulas e tudo mais, mas bem, aí ta o capítulo!! Sinceramente, eu achei ele ruinzinho, mas foi o melhor que eu escrevi.



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Bonnie estava sentada em uma das mesas de piquenique que ficavam do lado de fora do colégio. Alison estava sentada de frente para ela, comendo uma maçã calmamente. Pessoas corriam de um lado para o outro, rindo conversando animadamente.

- Você está definitivamente estranha. – declarou, tirando outro pedaço da maçã em silêncio

- Meu Deus, como você é chata Ali. – falou a garota, revirando os olhos, rindo levemente – Estou com sono e com uma sensação ruim.

- E está na seca. – completou a outra, rindo da amiga

- E estou na seca. – admitiu, rindo com ela.

- Mas bem que você poderia pegar esse tal de Nicho… AI! – exclamou a garota, se interrompendo ao receber um chute na canela – O que você tem…

- Pare com isso. – reclamou, cruzando os braços, fazendo a outra rir – Eu estou na seca, mas ainda tenho minha dignidade. – completou, dando língua para a amiga de forma infantil.

- Claro que ainda tem sua dignidade… Tanta dignidade que não conseguia ir para casa sozinha. – rebateu, sorrindo vitoriosa, dando uma mordida na maçã.

- Cale sua boca. – reclamou, batendo levemente no braço da amiga.

- Bem, você quer saber minha opinião sobre tudo isso? – Alison não deixou ela responder, pois sabia que ela diria um ‘não’ – Que você está sentindo demais. – ela deu de ombros, tomando um gole de sua coca com vodka.  O que não parecia uma boa combinação aos olhos de Bonnie.

- O que? – a garota estava realmente confusa com a explicação dela

- Você está sentindo muito. – repetiu, como se isso fizesse todo o sentindo. Ao ver a cara de desentendida da amiga, suspirou, revirando os olhos – Sente raiva por seu pai não estar aqui e procura um jeito de chamar a atenção dele. Aceita ir para as piores festas comigo para ver se acontece algo que chame a atenção dele. Por outro lado sente pena de sua mãe porque, no final, todos os pesos vão para ela já que seu pai não vai aparecer. Talvez ele nem esteja vivo. Mas, bem, com isso você tenta desligar seus sentimentos e não se deixar levar por garoto nenhum e aí fica na seca e fica triste por isso. E por causa de toda essa confusão fica confusa com tudo. – explicou, dando uma última mordida na maçã sorrindo para ela, como se fosse muito simples.

Elas ficaram em silêncio por um momento. Alison secava todos os garotos bonitos enquanto Bonnie assimilava os fatos: Tudo que ela dissera era verdade. Ela tinha ódio do pai. Ódio por ele simplesmente ter esquecido dela, ter deixado a mãe dela sozinha. Ela realmente estava se afastando de praticamente todo mundo – até um pouco da melhor amiga – e ela também não queria que a mãe tivesse que passar por tudo isso.

Ela respirou fundo, levando os dedos as têmporas. Alison estava completamente certa. Para uma garota viciada em álcool de 16 anos até que Alison raciocinava bastante. Ela estava prestes a levantas para ir falar com algum garoto quando Bonnie murmurou, com uma voz baixa:

- Você está certa.

- Claro que estou. Eu sempre estou certa. – ela sorriu para a amiga, convencida – Mas sobre o que eu estou certa dessa vez?

- Eu estou estranha. – a garota encolheu os ombros e Alison bufou

- Meu amor, disso toda a pátria já tinha certeza. – falou, cruzando os braços – Agora eu vou falar com o Mike e te vejo na saída. – falou, beijando a bochecha dela e deixando-a sozinha em seguida.

A garota continuou em silêncio, observando as nuvens no céu e algumas imagens a assustavam: as nuvens, vez ou outra faziam formas de monstros que realmente assustavam. O sinal tocou ao fundo, sinalizando que eles tinham mais aulas pela frente. Bonnie suspirou, ficando de pé e indo na direção da sala de história.

Bonnie estava realmente com medo agora. A Sra. Weiser tinha simplesmente surgido na sala de história dizendo que precisava falar urgentemente com a garota, mas agora ela caminhava lentamente pelo corredor, examinando as salas.

Depois de mais passarem por mais umas salas, ela entrou na sala de química sendo seguida pela garota. Assim que as duas estavam dentro a Sra. Weiser trancou a porta enquanto Bonnie andou até uma das mesas, sentando-se no banco da mesa mais próxima.

- Então… - começou, se virando para a professora, passando o dedo nervosamente pela alça da bolsa – Qual foi a urgência?

- Bem semideusa, acho que nós temos um problema, não? – ela olhou para a garota com um sorriso maldoso e em seguida ficou de costas para ela, mexendo em alguns frascos

- Semi o que? – Bonnie franziu a testa, confusa. Ela pulou do banco, se aproximando um pouco da porta

- Bem, acontece que eu estou com fome – e eu com isso?, pensou a garota, mordendo o lábio inferior – E acho que você será um delicioso banquete. – ela virou para a garota e correu até ela, empurrando-a contra uma das estantes.

A garota gritou quando sentiu o vidro cortando sua pele. Ela engatinhou o mais longe possível que podia da professora assassina e quando seus olhos encontraram ela novamente ela… bem, ela tinha virado alguma coisa. Ela tinha uma perna peluda e outra aparentemente de metal, no lugar das unhas grandes horrivelmente pintadas de vermelho agora tinha garras e de sua boca saiam presas.

- Mãe sagrada, o que é isso?! – Bonnie de afastava cada vez mais dela, se arrastando pelo chão

- Ora, mas que falta de educação minha… - falou, com um sorriso sinistro crescendo em seu rosto – Eu sou uma empusa querida.

Ela correu na direção da garota e ela ficou de pé em um segundo, se jogando para o lado, fazendo a, hm, empusa se chocou contra a parede, fazendo alguns frascos caírem no chão. A garota correu até a porta, tentando, desesperadamente abri-la, mas a chave estava com sua amada professora.

A criatura andou na direção dela, ainda com o sorriso perverso no rosto. – Você acha que pode me vencer? – sua voz era assustadoramente fria e perigosa. Ela empurrou a garota contra a parede, pendendo-a.

Bonnie a empurrava com toda a força que ela conseguia, fazendo com que as terríveis presas ficassem a uma distância aceitável de rosto, mas as garras ainda a machucavam. Ela começava a se sentir sem ar e sem forças.

Ela ouviu um estrondo vindo da direção da porta. Abriu os olhos desesperada por ajuda e Nicholas estava parado, segurando uma espada de lâmina negra (que provavelmente tinha sido usada para arrombar a porta). A empusa soltou a garota e se virou para o garoto e Bonnie podia sentir a raiva da Sra. Weiser.

- Isso é ótimo, um filhote de Hades, será uma refeição completa. – mesmo de costas para ela, Bonnie podia sentir o sorriso dela.

- Bem, sinto muito, mas acho que você irá morrer com fome. – ele correu na direção da mulher, com a espada estendida, pronta para atacá-la, mas ela desvirou e o empurrou contra uma das mesas fazendo um alguma coisa começar uma fumaça. – Se esconda. – falou ele, se sentindo estúpido em seguida. Era uma sala de química acabada. Onde uma pessoa poderia se esconder ali?

Mas a garota não pensou duas vezes: correu na direção de uma mesa qualquer e ficou embaixo dela, sentindo os cortes ardendo cada vez mais. O sistema anti-incêndio fez com que começasse a chover o que só piorava as coisas para Nicholas: ficava cada vez mais provável que ele caísse.

A garota estava surpresa que não tinha aparecido ninguém ainda. A sala estava ficando encharcada e praticamente toda destruída, mas ninguém movia um dedo para vez o que estava acontecendo.

Ela podia ouvir Nicholas e a empusa lutando – ela podia vê-los vez ou outra, mas tinha medo por ele. E por ela também, obviamente. Ela ouviu o barulho de vidro caindo, mesas caindo e um grito vindo de um garoto e fechou os olhos fortemente, esperando que aquilo acabasse.

Poucos minutos depois, Bonnie respirou fundo e abriu os olhos, quando acho que seria seguro. Nicholas estava parado em sua frente, de costas para ela, segurando a espada de lâmina negra. Ela podia sentir um cheiro não muito agradável no ar… cheiro de coisa morta, molhada e de soluções químicas.

O sistema anti-incêndio continuava funcionando, fazendo mesmo que a fumaça já tivesse passado a algum tempo, fazendo com que tudo ficasse muito mais molhado. Ela percebeu, no braço do garoto, a marca de quatro arranhões, como uma garra. O braço dele pingava sangue.

Ele se virou, olhando-a desconfortável e incomodado com a situação. Bonnie estava incrivelmente assustada com tudo aquilo: a professora assassina, o garoto invadindo a sala com uma espada e o fato de ninguém ter movido um dedo para ajudá-los.

- Que diabos… - ela começou, mas deixou a frase morrer por não saber o que falar.

- Eu acho que… - ele olhou em volta, observando o local devastado com certo receio – Que é melhor irmos embora. – falou e deu seu costumeiro sorriso de canto e lhe estendeu a mão.

Ela respirou fundo e segurou a mão dele, levantando do chão molhado e olhando em volta, observando o estrago. Ela balançou a cabeça, mordendo o lábio inferior em seguido – Eu concordo com você. – afirmou, respirando fundo.

Eles saíram da sala correndo. Não era porque, misteriosamente ninguém tinha reparado nisso antes que não iria reparar agora. Eles chegaram ao estacionamento foram até o carro de Nico. Antes de entrar no carro Bonnie olhou o colégio com a testa franzida. Estava tudo normal o que era estranho.

Bonnie estava sentada no sofá, encarando Nicholas com os braços cruzados, examinando o pedaço de ambrósia como se fosse algo tóxico.

- Vai te fazer bem. – repetiu ele, pela milésima fez, apontando para o próprio braço – Está vendo? Eu estou bem.

Ela continuou em silêncio, agora examinando o braço dele, que antes estava bastante machucado e agora tinha apenas a sombra dos arranhões. Nico estava ficando realmente irritado com ela, mas ela tinha um pouco de razão.

- O que aconteceu? – ela perguntou pausadamente, mordendo o lábio inferior

- Sua professora de biologia é… era uma empusa, um monstro servente da deusa Hécate… E eu apareci lá para salvar o seu dia, claro. Mas, agora, você tem que comer isso. – repetiu e ela pegou um pedaço, examinando calmamente, em silêncio.

- Hécate… - ela murmurou como se assimilasse a palavra, depois de um tempo – Por ela te chamou de “filhote de Hades”?

Nicholas hesitou antes de responder – Porque eu sou um filho de Hades. – murmurou, encolhendo o ombro

- Você é filho de um deus grego… - ela falou, franzindo a testa, encarando o garoto como se ele fosse maluco.

- Sou. –afirmou e respirou fundo – Assim como você.

- O quê?! – exclamou ela, praticamente pulando do sofá, fazendo ele suspirar, passando a mão pelo cabelo, irritado

- Você é filha de um deus grego Bonnie. E não, eu não estou mentindo nem tirando uma com a sua cara. – falou, cruzando os braços e a encarando – Você acabou de ser atacada por uma empusa, como você pode duvidar tanto?

- Minha mãe não é uma deusa. – falou baixo, mordendo o lábio inferior

- Bem, então seu pai é um deus grego. – ele disse como se ela fosse uma criança

A garota olhou para ele de testa franzida, mas era perceptível que ela ligavas os pontos em sua própria cabeça. Ela fechou os olhos e passou a mão pelo cabelo, suspirando pesadamente. Ela olhou para o pedaço que ainda estava em sua mão e colocou na boca, mastigando calmamente. Imediatamente seus cortes começaram a sarar até que parecia que ela não tinha passado por nada mais cedo.

- Você sabe quem é meu pai?

- Não. – ele parecia triste com esse fato.

- Porque você está aqui? – perguntou, com a testa franzida e ele riu levemente, sorrindo de canto para ela.

- Eu já te respondi isso. Estava procurando por uma pessoa. Você.

- Porque?

- Vocês, mulheres são bem curiosas, não acha? – Nicholas falou brincalhão fazendo-a rir levemente

- Só um pouquinho.

- Oh, claro. Mas, bem, temo que essas perguntas tenham que ficar para depois… - ele falou, fazendo biquinho, com uma falsa tristeza – Olha, tem um acampamento para semideuses em Long Sland. Lá é um lugar protegido, nenhum monstro pode entrar lá, é um lugar seguro para semideuses. Eu estou aqui para te levar para lá. Você precisa ir.

Bonnie mordeu o lábio inferior, e olhou para o chão por alguns segundos. Respirou fundo e encarou o garoto, com um sorriso no rosto

- Ok. – Bonnie falou, confiante – Eu vou.


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Notas finais do capítulo

E então bebês, o que acharam? Bem, deixem reviews e etc me dizendo como posso melhor e coisas do tipo... Sugestões e tudo mais porque a opinião de vocês importam.
Bem, beijocas até o próximo capítulo.
- tia cah



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