O sonho de toda criança é conseguir seu primeiro Pokémon e sair numa jornada. Esse também é o sonho de Dala Wilson, uma garota ruiva com olhos cinzentos de New Bark Town, mas seus pais jamais deixaram.

Dala: Por que eu não posso ir?

Hortência (mãe): Porque é muito perigoso para uma garota da sua idade.

Walter: Quando for mais velha, filha.

Todos os dias Dala tentava convencer aos pais que podia começar sua jornada. Os pais sempre negavam, mas agora não tinha mais como. O 15º aniversário de Dala estava chegando e o que ela mais queria era seguir seu sonho.

Walter: Não há mais como negar.

Hortência: Mas querido, ela é nossa única filha...

Walter: Mas não há como impedir. Do jeito que ela está, vai acabar fugindo de casa para se tornar uma treinadora.

Dala tinha crescido e muita coisa tinha mudado, suas roupas tinham mudado, seu corte de cabelo, seu quarto, seu comportamento, mas a única coisa que continuava a mesma era seu sonho em se tornar uma treinadora Pokémon.

Seu 15º aniversário estava chegando e ela iria pedir a mesma coisa, mas dessa vez estava disposta a fugir de casa caso a resposta fosse não. Seguiria seu sonho com ou sem a permissão de seus pais.

Seu pai iria até Cherrygrove City alguns dias antes do seu aniversário comprar seu presente. Não sabia o que era, mas estava ansiosa para ganhar.

Walter: O que vai querer?

Dala: Só quero sair em jornada.

Ele riu e partiu. À noite.

Dala: Só queria viver uma vida de aventuras, ser uma treinadora e top coordenadora. Não quero nada mais que isso!

Ela se joga na cama chateada. Não demorou muito a dormir. No dia seguinte quando acordou, encontrou quatro ovos com uma faixa preta com desenhos. Um era vermelho com desenhos de corações, outro era verde com desenhos de trevos, outro era amarelo com losangos e o ultimo era azul com espadas.

Dala: Parecem naipes de baralho. O que devem ser esses ovos?

Hortência: Dala! Hora do café!

Quase que a ruiva deixa cair os ovos. Ela os pegou e guardou dentro de uma gaveta. Alguns dias passaram e Dala tentou de tudo para ver o que eram os ovos. Tentou chocá-los, quebrá-los, cozinhá-los, mas de nada adiantou. Seu pai voltou com duas caixas. Uma parecia ser de um animal de estimação e a outra não sabia o que era. No dia seguinte saberia.