Resistance escrita por Jones, isa


Capítulo 15
Epílogo




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Todo ano era a mesma coisa: Os Weasley, os Potter, os Delacour, os Johnson, os Granger e todas as famílias que haviam se unido por força do matrimônio revezavam e cediam suas casas para que todos ou a maior parte dos membros pudesse comemorar o natal juntos, uma vez que a Toca se tornara especialmente pequena para aquele tipo de eventualidade depois que os primeiros netos nasceram.

Dessa vez, a casa sorteada era a de Rose. Ainda não se passava das cinco da tarde, mas o céu já estava escuro por conta do inverno. Charles, seu avô materno, estava envolvido em um jogo de xadrez com Arthur, seu avô Weasley. Era divertido escutar a conversa entusiasmada sobre novidades trouxas entre os dois porque geralmente escutava dos amigos que avôs costumavam reclamar da modernidade, não o contrário. Quanto às avós, ambas ajudavam sua mãe e tia Gina na cozinha, local de onde ela sempre fugia, por completa inaptidão.

Rose quase não conteve o riso ao ver Fred II ser arrastado para fora de lá por vovó Molly, que lhe puxava a orelha. O menino, que tinha quase o triplo do tamanho da avó, se encolhera todo. George, que passava por um corredor próximo na hora, se pôs a rir da cara do filho, na mais bonita espécie de apoio moral existente.

Mas assim que a mãe lhe dera as costas, ele próprio tirou um salgadinho do bolso e deu ao garoto, como prêmio de consolação. Fred girou os olhos, mas aceitou o salgadinho mesmo com o orgulho ferido, enquanto acenava para Teddy, que acabara de chegar com Vic. Os três já tinham 19 anos, bem como Roxanne – irmã gêmea de Fred - e às vezes Rose sentia inveja da idade deles, por conta da independência. Mas só às vezes.

Quando olhava para Lucy, a filha mais velha de tio Percy, pensava que ser adulta não tinha tanta vantagem assim. A menina era a cópia cuspida do pai, e embora Rose apreciasse os estudos, a organização e o trabalho, não queria ser uma workaholic como ela aos 23 anos de idade. Nem sua irmã Molly, aparentemente. Molly ainda estava na escola e cursava o quinto ano. Ela era o oposto de Lucy e ia mal em um monte de matérias de propósito, mas era uma garota legal e gostava de ficar repetindo frases clichês da Hayley Williams, a vocalista da sua banda trouxa preferida. Era melhor amiga de Dominique que tinha a mesma idade e o mesmo biótipo.

Por vezes, Rose as confudia;

Louis também gostava de andar com elas e conversar sobre moda trouxa e bruxa. Ela não tinha duvidas de que um dia ele seria um estilista de sucesso nos dois mundos. Por fim tinha James que ainda não chegara por que fora buscar Abbie depois de roubar o carro de tio Harry, que por sua vez fora atrás do garoto com o carro de tio Gui.

E Alvo que tentava ensinar uma tímida Izzie a dedilhar uns acordes em seu ukulele. Rose concluiu que ele não podia estar mais apaixonado por aquela garota, já que nunca deixava que tocassem no seu precioso.

— Tudo bem, querida? – Rony perguntou, sentando-se na poltrona ao lado da dela.

— Tudo sim, papai. – sorriu – Só estou me preparando psicologicamente para a bagunça de mais tarde.

Ele riu e lhe beijou a mão.

— Essa é a minha menina. – e sorrindo esperançoso, perguntou – E ai, esse ano vai topar entrar no time do paizão?

Ela riu e negou com a cabeça.

— Pai, quadribol não é para mim. Você sabe que estarei torcendo.

Ele apertou o nariz dela, suspirando pesarosamente, mas rindo em seguida.

— Você é igualzinha a sua mãe.

— RONY! – A voz de Hermione ameaçou de algum lugar, num tom mandão.

Rose riu e Rony revirou os olhos.

— Falando nela... – e dando um tapinha na mão da menina, levantou-se para descobrir o que Hermione precisava agora.

Rose virou-se para a janela. A neve começava a acumular no parapeito e fazia montes no jardim e nas ruas. Com o canto do olho, ela viu um casal se abraçando, encostados contra a parede, e não precisava enxergar bem para saber de quem se tratava. Rose achou que a entrada da casa não era exatamente um esconderijo, mas visando que estava todo mundo ocupado com alguma coisa do lado de dentro, dava para entender o motivo da escolha.

Hugo embalava Lily de um modo apertado e carinhoso. Ela sentiu o próprio coração comprimir. Estava claro que estavam fazendo um esforço tremendo para não se beijarem. Era uma cena assustadoramente triste e bonita.

Ela estava exatamente se perguntando se em seu caso teria de ser assim também. Se precisaria fingir não sentir, fingir não acontecer por conta da família quando um carro preto e muito elegante parou em frente à calçada, chamando a atenção dela e dos meninos que rapidamente se retiraram de onde estavam, mais ou menos no mesmo tempo em que ele desceu.

De capa, terno e sapatos pretos, Scorpius estava pronto para derreter até o mais frio dos corações. Rose correu para a porta e em seguida para o jardim, até alcançá-lo.

— Eu disse que o black-tie era opcional. – Rose brincou, tentando aliviar a tensão que emanava de seus corpos. Pensou que estava nervosa, até abraçar Malfoy. – Ei, relaxa, vai ser rápido e indolor... Como tirar um band-aid.

— Band-aid? – Scorpius perguntou, confuso. Rose, rindo, se curvou para lhe dar um beijo, mas ele se afastou um pouquinho. – Não acho que seja uma boa ideia, estão todos... Nos olhando... Nos encarando, seria mais apropriado.

Da janela da sala de estar, Ronald Weasley observava os dois no jardim. Nada satisfeito com a proximidade da filha com um ser do sexo oposto, sonserino e ainda por cima filho de Draco Malfoy.

Rony não era Harry ao ponto de esquecer todas as rixas do passado com Malfoy e cumprimenta-lo de verdade sempre que o via. Ele era adulto sim, mas também era humano e tinha uma leve predileção por expressar, sempre que possível, a falta de amizade que sentia pelo bruxo de cabelos loiros e rosto fino. Coisas que o filho dele que estava abraçado com sua filha no jardim, tinha herdado.

Por isso, quando pareceu que estavam próximos demais, Ron resolveu tomar uma atitude.

— Rose, você não me disse que tínhamos mais um convidado para a noite. – Ron disse, depositando as mãos nos ombros de Rose e a puxando para perto de si.

— Pai, não seja rude. – Rose pediu olhando para cima, nos olhos do pai, que retorceu um sorriso mais parecido com uma careta. – Gostaria de te apresentar Scorpius Malfoy.

— É realmente um prazer, Sr. Weasley, Rosie fala muito bem do senhor. – Scorpius disse estendendo a mão para apertar a de Ronald, que mantinha as mãos no bolso da calça cáqui de brim. Rose pigarreou.

— Ah, me desculpe. – Ronald disse contrariado apertando a mão de Scorpius que, por sua vez, sorriu sem graça. – Rose, sua mãe está te chamando na cozinha. – Ronald mentiu na tentativa de afastá-la, pelo menos por uns minutos, de Scorpius.

— Bem, eu acho melhor eu... Ir... Ver o que está acontecendo. – Rose disse olhando para Scorpius.

— Tudo bem... – Scorpius disse, mas na verdade seus olhos suplicavam para que não o deixasse ali sozinho com o Sr. Weasley. – Eu vou ficar... Por aqui.

— Pai, por que não mostra a casa para Scorpius até James chegar? – Rose sugeriu sorrindo, na cabeça dela era uma ótima oportunidade para se conhecerem melhor. Scorpius arregalou os olhos e Ronald se sentiu particularmente desconfortável com a situação. – Ótimo, vejo vocês em instantes.

Se despediram com um olhar e para a frustração de Ronald, ele sabia o suficiente sobre romances adolescentes para entender que aquela despedida em silêncio significava muito mais que apenas uma despedida. Notou que Malfoy a olhava com certa adoração e que ela retribuía o olhar, amorosamente.

— Então, Scorpius. – Ron começou de mau humor. – Esse é o jardim, aquela é a casa e ali atrás é o quintal. Acho que isso é tudo, fique a vontade, mas não muito.

E saiu, balançando a cabeça negativamente em direção a casa.

Scorpius chegou ao quintal, onde encontrou Lily e Hugo lutando para manterem as mãos afastadas um do outro.

— Estou dizendo Lily, talvez hoje seja o melhor dia para contar a eles. – Hugo sussurrou para a menina que abaixou a cabeça. – Quero dizer, Scorpius estar aqui é simplesmente perfeito...

— Você acha que se Rose contar para o Tio Rony que está namorando Malfoy isso vai dividir a atenção deles? – Lily disse no mesmo tom, sorrindo de repente. – Bem, dividir a atenção é realmente melhor que sofrermos sozinhos.

Um nó desceu pela garganta de Scorpius. Então seu destino nas próximas horas era o sofrimento.

— Já te falaram que escutar a conversa alheia é feio? – Scorpius sentiu uma mão em seu ombro e levou um susto, apesar de conhecer bem aquela voz. – Hmm, acho que o rosto dele ainda está inteiro, não está Abbie? – James disse segurando o queixo de Scorpius com as mãos enquanto a namorada ria.

— Acho que sim. – Abigail disse. – Fisicamente parece perfeito, mas acho que ele está meio esverdeado, meu bem.

— Haha, vocês são realmente um casal engraçado. – Scorpius ironizou andando e afrouxando a gravata.

— A gente tenta. – James respondeu levando a ironia como elogio. – Mas não se preocupe, há muita novidade no dia de hoje para você se preocupar com seu pescoço...

— Nenhuma novidade supera Rose estar namorando um Malfoy, eu acredito. – Scorpius, disse ansioso, andando de um lado para o outro.

— Não se super valorize, Malfoy. – James revirou os olhos.

Quando a hora do jantar se aproximou, todos assumiram seus lugares e tarefas. Os tios enfeitiçaram as mesas e cadeiras para dispô-las em seus lugares e os primos enfeitiçavam os pratos e travessas para coloca-los nos locais designados. As mesas estavam forradas com toalhas verdes e vermelhas com motivos natalinos e, aos poucos, batatas assadas, tortas de carne com rins, coxas de galinha, suco de abóbora, vinho e cervejas amanteigadas flutuavam em direção à mesa.

James e Hugo salivaram ao mesmo tempo em que Hermione os censurou com o olhar. Apesar de presenciarem os jantares todos os anos, o Sr. e Sra. Granger não deixavam de admirar o espetáculo de pratos e cadeiras flutuantes extasiados. Um tanto deslocado, Scorpius admirava a família Weasley - e suas variações - brigar, rir e se divertir enquanto procuravam seus lugares na grande mesa no jardim e ele sentiu inveja. Aquilo parecia um natal de verdade, não os que ele era obrigado a assistir na casa dos avos paternos onde todos os envolvidos se sentavam em uma grande mesa e não ouviam nada mais que o mastigar lento e o tilintar dos talheres.

Scorpius, mesmo com o sentimento que não era tão bem vindo assim, gostaria de passar todos os feriados ali. Pela mão, Rose o arrastou para o lugar entre ela e James que estava sentado ao lado de Abbie; a sua frente estava Alvo, ao lado de Izzie e Hugo que por sua vez segurava a mão de Lily por baixo da mesa.

Ao lado de Rose estava Hermione Weasley e, na extremidade da mesa, o encarando o tempo inteiro, estava Ronald Weasley, que mantinha um papo com Harry Potter, mas não tirava os olhos de Scorpius. As outras pessoas estavam localizadas ao longo da mesa.

Sussurrando, Hermione praticamente obrigou Ron a fazer um brinde antes de comerem o jantar. Ele sabia que isso aconteceria, ela repetia o gesto todos os anos em que recepcionavam o jantar.

— Bem, por mais que eu seja obrigado a fazer esse brinde quase todos os anos... – Ron foi interrompido por um beliscão de Hermione e algumas risadinhas repreendidas pelo mesmo olhar severo. – Ok, é com prazer que proponho esse brinde! Eu e Hermione estamos muito felizes por recebê-los em nossa casa esse fim de ano. Aos que nos visitam pela primeira vez, - ele olhou de esguelha para Scorpius. – quero dizer que a nossa casa está sempre aberta aos amigos.— E dessa vez olhava diretamente para Scorpius para ter certeza de que ele tinha entendido o recado. – E, eu não vou mais me prolongar no brinde, James e Hugo, podem atacar!

Todos conversavam e bebericavam suas cervejas amanteigadas após o jantar. Scorpius se sentia um pouco mais relaxado enquanto se entretia com Hermione em uma conversa sobre acidentes na aula de poções.  Segundo relatos de Rose, calculou que o melhor momento para contar a notícia era depois da sobremesa, entre a segunda e terceira caneca de cerveja amanteigada do Sr. Weasley. Então chegara o momento. Com cuidado ele alcançou a mão de Rose sobre a mesa e ela sorriu. Lembrou que não deveria temer ninguém enquanto tivesse aquele sorriso para ele, enquanto ela fosse sua namorada.

— O jantar estava maravilhoso, Sra. Weasley. – Scorpius disse educadamente, ignorando o nó que se formara em sua garganta.

— Obrigada, Scorpius. – Hermione sorriu cordialmente. – Espero que volte mais vezes.

— Claro. – Scorpius respondeu com sinceridade. – Vocês têm uma linda casa e uma linda família, Sr. Weasley.

— É. – Ronald deu um grande gole em sua cerveja e foi repreendido por Hermione com o olhar. – Obrigado.

— E uma linda filha, se me permite dizer. – Disse olhando para Rose que sorria encorajando-o e apertando sua mão, para dar apoio.

— Eu sei. – Ronald disse visivelmente irritado, mas mais uma vez agradeceu. Não haviam inventado ainda uma cura para o efeito Hermione sobre ele.

— E... Eu me sinto extremamente sortudo por estar namorando Rose. – Scorpius anunciou de uma vez, fazendo Ron se engasgar com o líquido e grande parte das pessoas daquela extremidade da mesa se calarem.

— E começa a ação. – James riu, sendo encarado com olhos de julgamento pela namorada um segundo depois.

— Se eu não tivesse contado que estávamos namorando para os meus pais, você estaria gaguejando e coçando a cabeça como um retardado até agora. – Abbie o repreendeu, fazendo-o corar. – Então nem comece.

— Você... Está... Namorando? – Rony tentou formar uma frase ainda tossindo. – Rose? Você... é uma criança! Não... Não. Você está proibida. Não pode. Não namora ninguém. Não... Não. Ah, não!

— Francamente, Ronald. – Hermione disse, sempre com razão – Não seja hipócrita.

— Ela é a nossa menininha, Mione, ela só tem dezesseis anos. – Rony disse quando recuperou a voz.

— Não era essa a idade que você tinha quando namorava a emocionada da Lilá Brown? – Harry disse rindo do outro lado da mesa, enquanto Hermione semicerrava os olhos.

— Você tá rindo aí porque não é sua menininha que... Está sendo corrompida por um moleque. – Rony disse dramaticamente.

— Não tenha tanta certeza. – James sussurrou não baixo o bastante para que Harry não o ouvisse. Viu Lily o olhar com ódio no outro lado da mesa.

— O que você quis dizer com isso James? – James observara Harry perder toda a cor do rosto. – Como assim, Lily?

— Ah, vamos lá galera, cartas na mesa. – Rose disse finalmente. – Pai, eu estou namorando Scorpius, nós nos gostamos e temos a pretensão de continuar juntos. Tio Harry, acho que Hugo tem algo a te dizer também.

— Tem? – Harry perguntou perplexo, e Gina simplesmente o olhou sorrindo. Demorou um pouco para Harry fazer a conexão. – Você é o moleque?

— Você e Lily estão namorando? – Gina disse com os olhos brilhando. – Que maravilha!

— Maravilha? – Harry perguntara exasperado para Gina. – É a Lily!

— Vamos conversar sobre isso mais tarde, está bem? – Hermione disse, tentando aplacar a confusão que se formara no jardim.

Contrariados, todos pararam de discutir e se concentraram nas bebidas. De um lado, Rony imaginava de quantas maneiras possíveis poderia matar o herdeiro Malfoy, do outro lado Harry se sentara entre Hugo e Lily de cara amarrada. Enquanto Rose apenas ria, Scorpius tramava maneiras de fugir dali antes que o Sr. Weasley desfizesse o sorriso psicopata, pior que o de Pam, que acabara de surgir em seus lábios. Podia ler nos olhos de Ronald que ele lhe queria causar dor física.

Os outros familiares, que não haviam se pronunciado até então, tornaram a conversar entre si, lançando olhares furtivos ora para Harry ora para Rony. George não poderia achar o Natal mais divertido. Em algum momento, desarmaram a cara. Harry se levantou para ajudar Gina em algo e Rony foi buscar mais duas garrafas de whisky de fogo que beberia sozinho, não importava o quanto escutaria de Hermione depois.

— Entre mortos e feridos, todos foram salvos. – James disse ao fim da noite, quando todos os primos se reuniram embaixo de uma tenda, deixando que os adultos cuidassem de assuntos chatos do lado de dentro da casa.

— Você se saiu bem Hugo – Teddy deu uma palmadinha no ombro do rapaz – Quando Vic e eu saímos oficialmente pela primeira vez... – Só de lembrar como o pai da garota ficara, sentia o estomago embrulhar. Eles não eram primos de sangue como Hugo e Lily, mas tinham sido criados como se fossem. – Digamos que a experiência não foi tão bem sucedida.

— Você sabe que ele só não me acertou a cara porque gosta muito de meu pai, não sabe? – o menino respondeu, mas segurava a mão de Lily, aliviado.

Um tanto distante, Scorpius ainda parecia muito pálido.

— Está tudo bem, Scorpius – ela repetiu pelo que parecia ser a milésima vez.

— Seu pai quase teve um infarto. – o menino disse preocupado.

— Como eu, se permitem a intromissão – James interferiu, referindo-se a sala precisa.

Rose o empurrou com o braço livre, mas ele riu e se aproximou novamente, abraçando aos dois ao mesmo tempo.

— Deixe de ser carente, James – Scorpius murmurou, mas se sentiu potencialmente melhor.

— Deixe de ser detestável, Malfoy. – Rebateu, mostrando a língua.

— Deixem de ser chatos! – Rose grunhiu, puxando a orelha dos dois ao mesmo tempo enquanto Abbie ria de longe.

— Au, Rosie!

— Olhe só para eles. – Hermione sorriu olhando pela janela, tentando não parecer muito emocionada. – Não te lembram nada, Rony?

Ele encolheu os ombros, fingindo indiferença.

— Eu era e continuo sendo mais bonito do que esse garoto.

— Tenho que admitir que não tinha tanto charme quanto James – Harry se aproximou, encarando o vidro.

Hermione suspirou.

— Me parece um bom trio.

Harry concordou lentamente e Rony resmungou alguma coisa. Mas foi o ultimo a permanecer ali, vigiando-os de longe.

Não admitiria nunca, nem para si mesmo, que gostava de vê-los.

Que lhe enchia a alma saber que mais outros três adolescentes, em tempos diferentes e de maneiras diferentes, estavam descobrindo juntos sobre tudo que significava o natal e sobre tudo o que dava resistência a vida, em todos os outros dias daquele e de qualquer ano:

Amizade, amor e coragem.

Fim.


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