Os Filhos Do Lorde escrita por Jane Maddison


Capítulo 4
Conversa com Snape.


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem!



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Assim que terminei de almoçar, me levantei e procurei Potter no meio de tanta gente. Eu o vi ao lado do Weasley e da Granger. Corri até ele e o puxei pelo braço. Os três me olharam assustados.



– Ei, eu queria... -


Fui interrompida por um idiota do terceiro ano, que carregava uma espécie de corneta vermelha. Ele estava berrando, praticamente, no meu ouvido o que me deixou extremamente irritada.


– Você está vermelha! - Potter gritou de olhos arregalados.


O salão principal estava a maior bagunça. Era alunos gritando de um lado, alunos berrando de outro, e por causa desses barulhos, a conversa estava alta demais. Puxei Potter para um dos corredores, e seus ‘’seguidores’‘ vieram junto. Pareciam tensos, como se achassem que eu faria algum mal à ele. Tolinhos.


– Você está bem? Parece estar prestes à matar alguém... - A Granger disse, me observando

– Estou bem, só estou... Irritada - Respirei fundo - Poderia, por favor, deixar seu orgulho de lado e me encontrar no Salão Comunal da Sonserina, Potter?

– Não! É você que é orgulhosa demais! - Ele acusou

– Não é orgulho, Potter! - Falei impaciente - Estaríamos numa encrenca menor se você fosse visto no Salão da Sonserina, do que no da Griffinória!

– O que quer dizer com isso? - Ele perguntou confuso. Respirei fundo mais uma vez.

– Quero dizer que o Professor Snape não seria tão rude comigo. Além do mais, a Minerva iria pirar se descobrisse.


Potter desviou o olhar, e fez uma cara de pensativo. Weasley e Granger ficaram pensativos também, como se pensassem se deixar Potter no meio de tantos Sonserinos fosse seguro ou não.


– Ninguém irá mexer com você lá, se estiver comigo. Prometo que não vou deixar nada de ruim acontecer com você lá! - Falei segura.


Granger me analisou bem, e eu fiz minha expressão mais convincente. Potter olhou para ela, e ela apenas assentiu com a cabeça.


– Tudo bem, então. Na hora do jantar, estarei na porta do Salão Comunal da Sonserina. Não se atrase! - Ele pediu


Assenti com a cabeça, sorrindo. Observei eles indo embora, e subi para minha próxima aula. Papai iria adorar saber que meu plano está dando certo.


– Kate! Kate! Ei - Ouvi a voz de Tom. Me virei e ele estava tentando me alcançar.

– Ah! Oi Tom. O que foi?

– Você estava estranha hoje na hora do almoço. Está tudo bem? - Perguntou, preocupado.

– Sim, tudo ótimo. Papai mandou uma carta para mim hoje

– O QUÊ? - Ele gritou, parando bruscamente.


Todos que estavam no corredor, pararam para nos olhar.


– Não grita, Thomas! - O repreendi - Queria saber como está indo tudo, e em que casa caímos.

– Só isso? - Ele perguntou desconfiado

– Na verdade, não. Ele pediu um favor à mim, mas não é nada perigoso.


Então, Thomas começou um de seus discursos dizendo que achava aquele negócio de Magia das Trevas muito perigoso e arriscado, e que não era para eu começar a mexer com aquilo e todo aquele blá blá blá dele. Às vezes eu fico me perguntando, de onde Thomas puxou esse lado bonzinho?! Todos da nossa família são apreciadores da Arte das Trevas, e ele é filho de Voldemort!

Era aula de História da Magia novamente. O professor explicava a matéria, enquanto a maioria dos alunos dormia profundamente em cima de suas mesas. A porta da sala foi aberta, e todos que estavam acordados, se viraram para ver quem era.


– Desculpe atrapalhar sua aula, Professor Binns. Será que poderia liberar para mim a aluna Kathelyn Riddle, por favor? - Era Snape.


Olhei para o Professor Binns e ele assentiu, meio contrariado. Recolhi meus materiais e segui Snape, pensando em como agradeceria-lhe por me salvar de uma monótona aula. Entramos nas masmorras, e ele me levou até sua sala. Pediu para eu me sentar em uma das cadeiras, e fiz.


– Desculpe por lhe tirar da sala, Srta. Riddle - Ele disse, de costas.

– Não, sem problemas. - Sorri fraco. O que será que ele queria comigo?!

– A Srta. deve estar se perguntando o motivo de eu lhe trazer aqui, certo? Bom, eu percebi seu desespero na hora em que me pediu para trocar de dupla. Por mais que eu ache que isso seria bom para o favor que recebeu, conversei com Dumbledore e ele me autorizou a lhe trocar de dupla. Se a Srta quiser, pode escolher sua nova dupla...

– Ah! Não, na verdade, eu já me acertei com o Potter. Se o senhor não se importar, ficarei com ele mesmo.


Ele sorriu abertamente.


– Que ótimo! Seu pai ficará muito feliz ao saber que está fazendo um trabalho com o Potter... - Ele comentou, arqueando a sobrancelha

– Você... Você conhece meu pai?

– Claro que sim! Seu pai é o maior bruxo das Trevas que já existiu, Kathelyn.


Ele estendeu a longa manga de suas vestes, mostrando a marca negra. Ele mostrou o suficiente para eu entender que era um Comensal da Morte. Não falei nada, apenas o encarei com os olhos arregalados.


– Só queria lhe dizer isto, Kathelyn. Se precisar de qualquer coisa, você e seu irmão, pode contar comigo sempre! Daria a minha vida, por vocês dois. Pelos dois herdeiros do meu Lorde. - Ele disse, sorrindo fraco.


Ele me contou algumas coisas grandes que Lord Voldemort havia feito, e quando vimos, a sala estava se enchendo de gente. A aula de Snape estava começando, e eu precisava ir para minha outra aula. Me despedi de Snape, e desci para minha aula de Transfiguração. Já estávamos no final da tarde, por incrível que pareça.


– Aonde você estava, Kathelyn? - Thomas perguntou sussurrando. Minerva não gostava de conversas na aula

– Conversando com o professor Snape. Precisamos conversar depois!


Me calei logo depois. Minerva havia me lançado um olhar furioso, que me fez encolher na minha cadeira. É, ela me dava um pouco de medo...

Consegui transformar um rato em um cálice, e ela me parabenizou hesitante. Fiquei sem fazer nada, já que devíamos ter transformado e nenhum aluno, além de mim, havia conseguido. Jogaram uma bolinha de papel em mim, e eu me virei para ver quem era o desgraçado que tinha feito aquilo. Harry me encarava hesitante. Ele sussurrou um “Abra!” e apontou para o papel que eu segurava com força. Revirei os olhos e virei para frente. Desamassei o papel com cuidado, e li.


“ Então está tudo certo para hoje? Na hora do jantar, Salão Comunal da Sonserina. Certo? “


Olhei para aquele papel pensativo. É claro que estava tudo certo! Eu não havia entendido o motivo do Potter ter me mandado aquele bilhete. Passou pela minha cabeça que ele, talvez, estava só querendo puxar papo. Dei de ombros e respondi da maneira mais natural possível. Assim que terminei, joguei o papel no Potter, que acertou bem sua testa. Gargalhei internamente. Ele era tão bobinho!



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Notas finais do capítulo

Revieeews? *-*'
♥'