Darkness Embraced escrita por Lumar Lefreve
Notas iniciais do capítulo
Capitulo começa com o Douglas narrando, ele vai aparecer agora, mas depois nao aparece por um bom tempo.
– Douglas Narrando -
Era um campo de batalha, a arma estava pesada em minhas maos. E eu não sabia se corria ou se atirava, seguia meus companheiros até a trincheira*
Olhei para o lado, então a vi,ela era diferente de todas as mulheres que eu vi na vida. Era sensual, misteriosa. Mas o que ela fazia em pleno campo de batalha, e detalhe: Nenhuma bala a atingiu. Era como se desviassem dela.
_ GRAY, SAIA DAÍ – gritou o comandante, e entao voltei a mim. Parecia que algo me chamava para aquela mulher.
Levantei assustado, que diabos de sonho era aquele? Quem era aquela outra mulher? Há tantas perguntas e nenhuma resposta, eu queria procurar aquela garota da boate de novo, mas algo dizia que não era muito bom eu me envolver com ela. Ela e os amigos pareciam sombrios demais para mim. Sacodi a cabeça e entrei no banheiro, eu não tinha tempo para aqueles sonhos estupidos.
– Lumar Narrando-
Quando anoiteceu, eu sai do closet e fiquei pelo meu quarto mesmo, não queria contar a Dayane que eu tinha me encontrado e finalmente conhecido a tal da Safira, Sáfirah, Sabrina, ah sei lá, aquela lá. Quando estava voltando pra casa, comprei um maço de cigarros, alguns humanos dizem que isso relaxa, e eu definitivamente precisava relaxar. Ascendi um e traguei soltando a fumaça aos poucos. Ouvi Hugo subir as escadas e entrar no meu quarto.
_ er... oi – ele disse coçando a cabeça como se tivesse se sentindo desconfortavel. O olhei com a sobrancelha arqueada - cigarros Lumar? Isso faz mal
_ estou morta de qualquer forma – disse seca. Ele riu, sabia que eu estava em estado de nervos e se ele me provocar, faço ele virar pó. E jogo pros drogados de qualquer beco. Como se lesse meus pensamentos então respondeu:
_ deixa de ser estressadinha e orgulhosa e puxa assunto comigo – eu tive que rir, como um vampiro de sei lá quantos anos pareceria tão infantil falando aquilo?
_ fala sério né Hugo?
_ é sério, o silencio me encomoda de vez em quando.
_ você tem a Dayane pra conversar – ele bufou
_ a Dayane não é você
_ é parecida
_ não é não. Ah para, já tem maior tempao que a gente brigou – suspirei derrotada, esse idiota era meu melhor amigo, e eu não conseguiria ficar sem falar com ele nem se quisesse
_ tudo bem, deixa pra lá chato – ele abriu um sorriso infantil enorme e me abraçou
_ valeu Lefreve – bagunçou meu cabelo e saiu. Garoto maluco. Terminei meu cigarro e depois saí pra caçar. Uns dois humanos hoje e eu não precisaria sair por uns dias.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Trincheira = aquelas valas que os soldados se escondiam
momento gay entre Lefreve e Campanaro, own