Evil In Love escrita por LittleSet


Capítulo 26
Capítulo 26


Notas iniciais do capítulo

Bom, eu estava aqui, preparando o capitulo 27 e lembrei que o 26 ja estava pronto... então resolvi postar mais cedo hoje... ta ai gente
kkk



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Suas roupas eram curtas demais. O tope mostrava demais seus seios e a saia rodada no meio de sua coxa, se levantava conforme ela andava. Os cabelos estavam cacheados, os olhos delineados de preto e a boca com um batom vinho forte. A bota preta e longa vinha até quase seu joelho, combinando com a meia calça preta esburacada.

- Eu pareço uma stripper. – a loira falou, olhando seu reflexo no espelho do quarto de hotel.

- Mas é essa a intenção, vamos seduzi-lo em um clube de strippers, você esperava estar menos chamativa que isso? – a morena perguntou.

- Me diz de novo por que eu tenho que ir dançar para aquele psicopata? – Leah perguntou.

- Porque eu sou melhor em tiros do que você, então eu tenho chances melhores de matá-lo antes que ele te machuque. – Megan disse.

- Ta, vamos logo antes que eu mude de ideia. – a loira disse.

Leah colocou um casaco comprido para cobrir suas roupas e as duas garotas saíram do hotel em que estavam hospedadas. As amigas andaram pelas ruas de Paris, a noite estava bonita, mas conforme entravam nos bairros afastados do movimento, o perigo aumentava.

A loira arrumou melhor a pequena lâmina presa por baixo de sua luva e continuou a andar. Sua fantasia não a deixava confortável, mas a morena garantia que aquela sensação melhoraria com o passar do tempo, Leah duvidava.

As duas entraram pelas portas de trás do clube sem muitas dificuldades, e só pararam de andar ao ver a diretora do show daquela noite. Megan andava na frente, como se já conhecesse o lugar há anos, apesar de ter acabado de chegar.

- O que fazem aqui? – a mulher perguntou.

- Minha amiga aqui é a atração de Joseph Navarro. – Megan disse, apontando para Leah.

- Ótimo carne nova. É bom que vocês tenham vindo hoje para conhecermos vocês meninas, mas o Sr. Navarro não vira hoje. – a mulher.

- Como assim ele não vira? – Leah perguntou, contrariada.

- Ele só vai aparecer amanhã, o Sr. Navarro esta cuidando de alguns problemas pessoais hoje. – a mulher disse, dando um sorriso malicioso que deu a Leah apenas uma vontade imensa de vomitar.

Megan puxou a loira do olhar superior da mulher, levando-a para os bastidores.

- Legal, eu me vesti assim, apenas para ele não estar aqui essa noite. – a loira disse.

- Ta tudo bem, vamos passar para o plano B. – morena disse.

- Qual é o plano B?

O sorriso de Megan deixou Leah preocupada e com medo. Ela não conhecia o plano B ao qual a amiga se referia e tinha medo de descobrir o que ela queria dizer com aquilo.

Então sentiu um forte empurrão em suas costas, e as luzes em seu rosto. O casaco havia caído e ela estava no palco, a casa estava cheia e Megan pagaria caro mais tarde...

*****************

- Tem certeza que quer fazer isso? – Sean perguntou.

- Esta mudando de ideia? – Ryan perguntou.

- É claro que não, só estou querendo saber se você tem certeza do que esta fazendo para não se arrepender mais tarde. – o moreno respondeu.

- Tenho certeza sim. Vamos? – o ruivo perguntou.

Sean concordou, e os dois levantaram o corpo de um garoto loiro até um gancho grande. Deixando o rapaz preso pelos pulsos amarrados juntos e apertados. Ele estava inconsciente, graças às drogas que os dois amigos tinham colocado em sua bebida.

- Quanto você colocou na dose? – o ruivo perguntou.

- O bastante para deixá-lo desacordado por 3 dias. – Sean disse.

- Espero que ele não tenha uma overdose. – Ryan disse, mas sua risada deixou transparecer que ele não se importava.

Sean fez o mínimo de esforço possível com o braço esquerdo, que ainda estava engessado devido ao seu pequeno acidente.

Os dois amigos saíram do contêiner onde estavam e fecharam as portas, lacrando Owen ali dentro. Trancando as pesadas portas com um cadeado forte e grosso.

- Vamos almoçar, estou faminto. – Sean disse.

- Cara, você ta sempre faminto. – Ryan rebateu, enquanto eles andavam pelos jardins de contêineres esperando para serem colocados em um barco e levados a alto mar, sem rumo.

Os dois amigos se acotovelavam e brincavam um com o outro enquanto deixavam aquele monte de ferro para trás. Um em especial, soava com um barulho, chamando pouca atenção dos marinheiros que carregavam seus navios.

Os homens que trabalhavam no porto já tinham visto todo tipo de coisa estranha dentro de um contêiner, e já haviam ouvido vários sons que poderiam ser levados em consideração como medonhos e humanos. Mas como uma organização de sucesso a Black Blood pagava muito bem a todos os homens do porto, calando seus instintos naturais e repreendendo suas duvidas sobre o que quer que eles colocassem em um contêiner.

Naquela vez, naquela fatídica vez, não foi diferente. Quanto mais o garoto batia nas paredes de ferro, menos os tripulantes davam importância, devia ser só mais alguma coisa que se soltava de suas fachadas e batia nas predes ocas do contêiner. Era uma lei, uma proibição, era contra todas as regras de sobrevivência que os marinheiros tinham abrir alguma daquelas enormes caixas, e nenhum deles perderia seu dinheiro só por curiosidade. Mesmo se a curiosidade fosse tamanha, a quantia de dinheiro era muito maior.

************

Leah se deitou em sua cama naquela noite com um cansaço que ela não conhecia. Suas pernas doíam e ela não conseguia ver um sapato de salto na sua frente mais. Elas tinham ganho um bom dinheiro naquela dança, mesmo que não precisassem daquilo.

A loira queria matar sua amiga, por te-la feito dançar a noite toda para homens de meia idade, enquanto a morena apenas vasculhava o perímetro. Infelizmente, a garota ainda tinha um longo caminho pela frente naquela missão, ela teria que dançar mais naquela noite e não queria nem pensar nas bolhas que criaria em seu pé.

A garota adormeceu tranquilamente com a brisa do amanhecer entrando pela janela de seu quarto. A morena estava logo no quarto ao lado, elas tinham armas em cada canto do apartamento, apenas para o caso de precisarem.

E se a loira tivesse alguma sorte, elas não precisariam. 


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Notas finais do capítulo

Então, quanto a minha ideia de Natal, acho que vai rolar... espero que estejam tão animadas quanto eu
bjs



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