Intrigas De Uma Vida Sem Roteiro escrita por Bicc


Capítulo 24
Capítulo 24 - Carnaval Chegou!!!


Notas iniciais do capítulo

SURPRESA!!
DOIS CAPÍTULOS EM UM DIA PRA VOCÊS.
Eu ia fazer três mas não deu tempo.
Espero que gostem.
Começou o carnavallll... aeeee!!!
muchas cosas vão acontecer!! rara



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Dois dias pra começar a semana do carnaval e eu estava super feliz, porque minha mãe comprou uma casa de praia gigante que da pra mais ou menos 20 pessoas, já mobiliada e tudo. Muito beleza né.

Então sabendo disso tudo, já mexi meus pauzinhos pra ver quem eu ia chamar para passar essa incrível semana numa casa super maneira, em frente a uma praia meio que "privada" e o mais legal, NO CARNAVAL.

Sendo sincera com os meses do ano, eu não gostei muito deste carnaval ser em março não, mas fazer o que né.

- Preparados pro melhor carnaval da vida de vocês? – eu disse animada na saída do colégio.

- Muito metida essa garota, só porque a mãe dela ganhou uma grana fica assim – o Leo disse.

- Cara você não vai acreditar, perto da rua onde é a casa, durante toda a semana, vai ter, tipo, festa, daquelas de rua, que são maneiras e tal. Então, imagina todo dia, lá naquelas barracas de bebida – eu disse.

- Cara, porque você não me disse antes? Eu te amo garota!- o Leo disse vindo me abraçar.

- Eu sei que tu me ama, mas se afasta – eu disse empurrando ele.

- Quero ver se o Lucas vai deixar você beber que nem louca a semana toda – a Miss disse acabando com a minha alegria.

- E você pensa que vai poder sair por ai soltinha? O Pedrinho também vai ta lá gata – eu disse acabando com a felicidade dela.

- Eu sei, ninguém vai ta solto – Miss disse.

- Não sei vocês gatas mas EU vou ta solta – a Mary disse com um sorriso de lado.

- Serio? – o Dani disse.

- Serio – Mary disse.

- Depois da tua festa quero ver se aquele Thomas vai te deixar em paz – ele disse rindo.

- Ate parece Daniel. Eu me livro dele rápido. E ninguém mandou a Bia falar que eu tinha terminado e tava carente pra ele – ela disse.

- Agora a culpa é minha? O cara ta caidinho por ela e a culpa é minha? – eu disse.

- Tem certeza que o cara ta caidinho por ela? Ou é outra coisa – o Leo disse no meu ouvido.

- Com certeza ela ta caído por ela e ponto final – eu disse seria pra ele.

Tudo pronto pra irmos, só falta a Miss e a Mary chegar.

To achando que não vai dar tudo mundo nessa casa. Eu ainda não fui lá pra ver se tem bastante espaço pro povo dormir, caso não caiba, esvazia a piscina e coloca pra dormir lá. Vou falar pra vocês quem vai, ai vocês vêem se tem muita gente. Eu, a Miss , a Mary, a Fernanda (minha prima), minha irmã, Julia, Karla (uma amiga das antigas), a Roberta, Diogo, o Lucas, o Pedro, o Pe, o Leo, o Dani, a mãe, o meu pai e a noiva do meu primo Diogo, Moniza. Pouca ou muita gente? Eu acho muita, mas fazer o que se eu tenho amigos demais. ;)

1º manhã da semana de carnaval

Todos já estavam do lado de fora da casa, que era enorme mesmo.

- Hey pessoal, silencio – minha mãe gritou só que não adiantou – o povo, CALA A BOCA – ela e meu gritaram e o silencio tomou conta do lugar, só se estava a barulho da praia, que por sinal era bem atrás de nos. – Muito obrigado, eu quero todos na sala para passar as regras e as informações.

- Ta parecendo aqueles acampamentos de escoteiro – o Thomas desse e a risada tomou conta do momento.

- Legal garoto, não é só porque você e seus amigos são famosos que eu vou agüentar essas palhaçadas – meu pai disse serio.

- Desculpa senhor – o Thomas disse abaixando a cabeça.

- Tudo bem, todo mundo na sala agora – ordenou minha mãe frisando bem a palavra "agora".

Todos já sentados nos sofás, nas cadeiras e a maioria no chão. Não foi por falta de espaço no sofá que o povo sentou no chão não, foi porque queriam mesmo.

Os últimos a chegarem na sala foram minha mãe, meu pai, Carla e Diogo.

- Bom pessoal, vocês já me conhecem, caso não, eu sou Cristina, esse é meu marido, essa é minha filha e esse é meu sobrinho.

- Nos vamos "tomar contar" de vocês. Antes dos comentários, eu sei que vocês já são bem grandinhos e já sabem cuidar de suas vidas sozinhos, nós só vamos organizar – meu pai disse – sim loirinho é "tipo" – ele disse olhando pro Thomas e fez aspas com as mãos – um acampamento. Carla toma conta das garotas e Diogo dos garotos. Eu e Cristina vão ficar olhando tudo por cima.

- Como vocês perceberam, ou não, a casa tem 2 andares. Aqui em baixo tem a sala, a cozinha e 2 banheiros e a parte de cima tem 10 quartos – "Uouuuu 10, DEZ, dez quartos. Pra que tanto exagero mãe" pensei. – e mais três banheiros.

Depois de ficar algum tempo explicando, dividindo e colocando ordem fomos liberados, para desfrutar da "casinha simples".

- Cara, isso é gigante – eu disse sentada na cama do meu quarto e da Fernanda. Minha mãe ate dividiu as pessoas pelos quartos. Claro que nada de casal no quarto. Só ela e meu pai e Diogo e moniza. Ficou o seguinte: eu e a Fe, Mary e a Miss, Roberta e Ka, minha irmã e Julia, Leo e Dani, Pe e Pedro, Thomas e Lucas e ficou um quarto vazio.

- Eu sei né – a Fe disse terminando de guardar suas coisas no guarda roupa – me diz uma coisa – ela se virou pra mim – porque você não me disse que tinha um amigo chamado Daniel e que ele era gato? – ela disse seria.

- Ui desculpa, mas eu não tive a pequena oportunidade de apresentá-los – eu disse rindo.

- Desculpo mas eu vou ter que pegar ele – ela disse voltando a fazer o que tinha parado.

- Tudo bem – eu disse rindo – olha eu vou da uma andada pelas redondezas pra ver o local, depois eu volto.

- Pode ir – ela disse e eu sai. O meu quarto e o quarto da fé era um dos últimos a esquerda do corredor, então pra chegar as escadas que dava bem no meio da sala tinha que passar pela maioria dos quartos. Resolvi não perturbar ninguém agora, porque deviam estar cansados e com sono já que são oito da manha e todos acordaram bem cedo. Desci as escadas passei pela sala vazia e fui pra entrada principal, apesar de ser entrada eu sai e dei de cara com a melhor paisagem que eu já vi na vida. Imaginem, uma praia perfeita, quase vazia, só com algumas pessoas e pouquíssimas crianças brincando e construindo castelos de areia. Perdida na imagem nem percebi que já estava andando pela areia.

- Oi – alguém disse do meu lado.

- Oi – eu disse vendo o Lucas sentar do meu lado.

- Porque não ta dormindo? – ele perguntou.

- Sei lá, sem sono, - eu disse e bocejei – acho – ri – e você?

- Eu? nada – ele disse – quer? – ele me mostrou um copo, muito convidativo de café.

- Eu não gosto né, mas quero sim – peguei o copo e tomei um gole – ta gelado – eu disse devolvendo o copo pra ele.

- Um pouco né? Acho que deixei muito tempo na geladeira.

- Você colocou na geladeira pra que? – eu disse olhando pra ele.

- Pra esfriar mais rápido. Tava quente demais e eu tava com pressa.

- Pressa de que?

- De te achar. Eu fui no teu quarto e da Fernanda disse que tu foi andar pelas redondezas – ele disse e depois riu.

- Você é louco cara – eu ri e voltei a olhar pra frente.

- So mesmo.

- Ainda bem que assume. E ai preparado pra primeira noite louca de carnaval? – eu disse depois de um breve silencio.

- Sei lá.

- Bom, eu to e eu acho que vai ser bem melhor que a festa da Mary – eu disse animada.

- Você acha que eu vou deixar você ficar daquele jeito de novo? – ele disse arqueando as sobrancelhas.

- Ahhh qual é? Vem comigo nessa vibe. É legal? Por favor – eu disse juntando as mãos.

- Não, eu não to a fim de ficar locão – ele disse e riu da ultima palavra.

- Olha, vamos fazer o seguinte – eu disse me virando pra ele – não é pra ficar locão, como você diz, é só beber um pouquinho. Se você beber um pouquinho eu também bebo um pouquinho – eu disse e ele pareceu gostar do pouquinho.

- Promete? – ele disse.

- Você e seus prometes. Ta prometo – eu disse rindo – hoje – eu disse mais baixo mais eu acho que ele ouviu.

- Que?

- Eu prometo – eu disse e voltei posição anterior

- FALA MEU POVO BONITO – o Thomas sai de dentro de casa gritando – porque ainda estão aqui e não estão lá na água?

- Agora não mano – o Lucas disse.

- E você em Bia?

- Agora não... mano – eu disse dando um sorriso forçado.

- Sabe Bia, eu ganhei o melhor amigo de quarto que existe – Thomas disse abraçando o Lucas de lado.

- Nossa que legal, queria ta no seu lugar – eu disse.

- Que pena né... eu tenho medo do seu pai, fique sabendo... bom, não sei vocês mas eu já vou indo, porque esse lugar é maravilhoso, acho que eu vou casar com sua mãe – ele disse e saiu correndo em direção a água.

- Eu to com fome. Você quer alguma coisa? – eu disse me levantando.

- Não, mas eu vou lá contigo, vai que me abre o  apetite.

- Vamos lá – eu disse estendendo a mão pra ajudar ele a levantar.

[Miss narrando]

- Cara eu não sei como eu vou me virar pra arrumar isso – eu disse olhando pra mala e pro guarda roupa.

- Pega tudo e coloca ai – a Mary disse.

- Nossa me ajudou muito – eu disse com ironia.

- De nada.

- Ai depois eu arrumo isso. Vou lá ver meu preto. Tomara que ele não esteja dormindo – eu disse já na porta.

- Olha o que a Tia Cristina disse em... sossega esse teu facho – a Mary disse. Às vezes ela é bem engraçada.

- Claro mãe – eu disse e sai.

Andei pelo corredor enorme da enorme casa e parei na frente da porta do Pedro. Bati, bati, bati e nada. Resolvi entrar já que ninguém atendia.

- Alôoo – eu disse colocando a cabeça pra dentro do quarto. Ninguém, não tinha ninguém no quarto – ai esse Pedro, que some.

Desci as escadas e fui ate a cozinha, vendo a Bia e o Lucas, fazendo algo pra comer.

- Faz pra mim também – disse entrando na cozinha.

- Não – a Bia disse. "Que feia" pensei.

- Tudo bem, vocês viram o Pedro por ai? – eu disse.

- Não – a Bia disse.

- Nossa só ta falando não agora – eu disse.

- Desculpa é que eu to concentrada aqui – ela disse se virando pra mim. "Nossa fazer um sanduba precisa de muita concentração" pensei.

- Ele deve esta junto com o Pe e o Thomas lá na praia – o Lucas disse.

- Obrigado, alma caridosa – eu disse saindo da cozinha.

Fui pra fora da casa e logo vi o Pedro deitado numa cadeira daquelas brancas.

- Oi – eu disse perto do ouvido dele o fazendo tomar um susto.

- Oi. Que susto menina. Pensei que estava dormindo – ele disse se sentando na cadeira.

- Posso sentar? – eu disse apontando pra um espaço sobrando.

- Deve – ele disse dando mais espaço.

Eu me sentei e levantei na mesma hora – Você ta molhado.

- O que você esperava? Que eu tivesse seco depois de me jogar na água? – ele disse.

- Não percebi que estava molhado – eu disse.

- Ah para de besteira e senta logo aqui – ele disse.

- Não, vou lá pra dentro antes que essa areia me coma viva – eu disse. Não gosta de areia.

- NÃO, fica aqui – o Pedro se levantou e pegou no meu braço.

- Não você ta molhado e cheio de areia, não encosta em mim.

- E AI Miss? – o Thomas disse vindo da água – vai entrar? Ta MUITO BOM. Vou casar com a mãe da Bia.

- Oi Thomas, não vou entrar não – eu disse.

- Thomas você não acha que o pai da Bia não vai te matar se você falando essas coisas. Oi Miss – o Pe disse, depois de chegar mais perto da gente, e se jogou na cadeira.

- Verdade - eu disse.

- Bom se ele me matar, eu vou renascer, porque meu dever na terra ainda não esta comprido – Thomas disse.

- E qual é o seu dever? – o Pedro disse. Aproveitei a distração do Pedro e sai meio que rápido dali, sem ele perceber. Mas o escroto do Thomas gritou.

- OLHA PEDRO ELA TA FUGINDO.

- A NÃO VAI FUGIR ASSIM DE MIM NÃO – o Pedro disse e veio correndo atrás de mim. Eu pensei que estava em vantagem de distancia, mas por uma alma sobrenatural o Pedro conseguiu me alcançar e me derrubou na areia se jogando em cima de mim. O cara é magro mais tem um peso, que meu Deus pensei que ia morrer.

- NÃO PEDRO SAI DE CIMA DE MIM – eu gritei mas em vão.

- Só saio de você parar de gritar e ...

- Ta parei – o interrompi.

- E me der um beijo – ele terminou de dizer.

- Não, você ta cheio de areia – eu disse.

- Não to não – ele disse. Peguei um punhado de areia e taquei no cabelo dele, que levantou e começou a balançar a cabeça.

- Agora ta – eu disse rindo

- A é, então vem aqui garota – ele se abaixou e encheu a mão de areia e quando ia tacar em mim es que surge uma alma na minha frente.

- Epa epa, pessoal parem de criancice – o Thomas disse virado pra mim e quando foi virar pro Pedro levou uma mãozada de areia na cara. Acho que ele não percebeu que o Thomas tinha aparecido – Porra mano, quer me cegar? – ele disse tentando tirar a areia do olho.

- Obrigado Thomas você me salvou desse agressor – eu disse atrás do Thomas.

- Desculpa cara. Quem mandou você entrar na minha frente – o Pedro disse.

- Pow eu só ia pedir pra Miss passar protetor nas minhas costas, já que vocês não iam passar. Porque acham boiolagem – o Thomas disse. Admito que fique com dó dele, coitado, mas se não fosse ele eu que ia levar aquela areia toda no meu lindo cabelo. Mas o que adiantava, meu cabelo já estava cheio de areia mesmo, resultado, de quando Pedro me derrubou. Mas coitado né.

- Desculpa mesmo cara foi sem querer – o Pedro disse dando uns tapas de leve nas costas do Thomas.

- Imagine se fosse querendo – ele disse – mas mesmo assim eu vou pedir pra tua namorada passar protetor solar em mim, toma Miss – o Thomas disse tirando um tubo de protetor do bolso. "O meu Deus, isso é sorte? Se for, eu quero mais" pensei pegando o tubo da mão dele.

- Bom eu vou ficar aqui pra ver se não vai acontecer alguma saliência – o Pedro disse.

- Olha, como eu não quero levar um soco eu vou levantar minha mão, pra comprovar que eu não vou fazer nada, só ficar parado – o Thomas disse e levantou a mão.

Botei um pouco de creme na mão e comecei a passar nas costas do Thomas. Mano sem palavras, olha o que a Bia ta perdendo. Desculpa Pedro, não foi por mal. Aconteceu.

No meio dos meus pensamentos maliciosos o Pedro me puxa pra trás.

- Já chega né – ele disse.

- Poxa Pedro, eu tava aqui pensando em ti e você me tira do pensamento – eu disse mentindo.

- Duvido que você tava pensando em mim – ele disse segurando minha cintura de frente pra ele.

- Opa, esperem eu sair pra fazer suas malicias. E se lembrem vocês estão em um lugar publico – o Thomas disse rindo.

- Vai se fuder mano – o Pedro disse.

- Epa, que isso irmão, vou indo antes que me taquem mais areia – o Thomas disse, pegou o protetor na cadeira e saiu.

- Já vai tarde – o Pedro disse com a testa colada na minha.

- Ele ta certo estamos em um lugar publico e tem crianças aqui, Pedro – eu disse olhando nos olhos dele.

- Então vamos entrar – ele disse ainda olhando pra mim.

- Não esquece das regras. Nada de coisas impróprias dentro da casa – eu disse.

- Então vamos fazer o que? – ele disse me soltando.

- Vamos ficar aqui mesmo – eu disse.

- Tudo bem – andamos ate um lugar menos movimentado e ficamos quase a tarde toda lá.

Aquele lugar simplesmente é incrível.


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Notas finais do capítulo

Gostaram da surpresa?
Espero que sim!!
Bom galera linda e ate a próxima.
E não sei se ainda é tempo, mesmo se não for..
Espero que hoje vocês tenham se divertido muito com a família e os amigos, que nem eu.
Besos!!!



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