(Mariana Pov's)
Hoje,hoje,hoje,hoje... To parecendo um pirada desse jeito,foda-se. É que hoje os meninos vão para a turne,segundo o que o Matt falou a turne vai durar um mes e meio por ai,não sei se ia aguentar ficar longe do Matt.

– Vamos amor?
Matt perguntou,eu,Stela,meu pai,Gena e Leana,todos nós iamos até o aeroporto nos despedir dos meninos.

– Vamos.
Matt colocou a mala no bagajeiro do carro,meu pai entrou atrás com Stela e Syn e eu na frente com Matt,Leana,Jimmy e Johnny estavam em outro carro e Gena,Zacky e Val em outro,a Val vai viajar com os meninos por causa de algumas propagandas e tal... Eu não me importo,ela até que ta se mostrando ser melhor do que eu pensei,acho que posso considerar ela uma amiga.
Passamos horas esperando o voo dos meninos que atrasou um pouco,nos despedimos e ele foram embora... que duvida que eu quase chorei né,mas foi quase. Voltamos pra casa e fomos dormir,afinal ainda eram 5:00 da manhã,é aviões saem cedo.

1 mes depois
(Narrado na 3° pessoa)
Mari estava na sala de musica com o pai dela,ele tentava tocar a guitarra enquanto Mari o ajudava,ele estava com os movimentos limitados por causa do cancer.

– Não adianta,eu nunca mais vou conseguir tocar.
Carlos disse e abaixou a cabeça.

– Pai,lembra quando eu tinha 6 anos e queria para com as aulas de piano por que eu dizia que nunca ia aprender? Você disse que eu não podia parar de tentar,que um dia eu estaria tocando piano perfeitamente se tivesse percistencia? É a mesma coisa,você só precisa de paciencia e percistencia.
Mari disse e deu um beijo na bochecha do pai. Carlos pegou a palheta e começou a tentar tocar,de novo seus dedos falharam e a guitarra quase caiu,Mari ajudou a segurar.

– Gente o almoço ta pronto!!
Stela gritou da cozinha.

– Quer ajuda pai?

– Não precisa.
Carlos se levantou com a ajuda de uma bengala a qual ele estava usando para se apoiar. Eles andaram calmamente até a sala de jantar,até que Carlos se desiquilibrou,seu corpo deu uma vouta e caiu com as costa no chão.

– Pai!!! - Mari correu até ele e viu que ele estava desmaiado - Pai não me assusta assim de novo,por favor acorda!

– Eu vou ligar para a ambulancia!
Stela disse correndo para o telefone,Mari continuava chorando e segurando a mão do pai.
Quando a ambulancia chegou os paramedicos colocaram Carlos em uma maca,Stela e Mari entraram juntas na ambulancia,as duas choravam. Chegando no hospital o pai de Mari foi levado para uma sala do hospital e as duas amigas ficaram na sala de espera,nenhuma das duas conseguiam parar de chorar.

– Stela... E se dessa vez ele não aguentar??

– Não fala assim amiga,seu pai é forte,ele vai ficar bem você vai ver.
As duas se abracaram e ficaram assim até um medico chegar.

– Com licença... Vocês são parentes de Carlo...

– Sim!
Mari disse interrompendo o medico.

– Otimo, - o medico olhou na prancheta que carregava - Então senhoritas,o paciente está instavel mas não posso garantir até quando,nós fizemos o possivel mas parece que o cancer ja se agravou e não podemos fazer mais nada.
Mari apertou os olhos e disse segurando o choro:

– Até quando ele vai estar instavel?

– Não posso te garantir nada e...

– Até quando?!
Mari gritou.

– Mais ou menos até hoje de madrugada ou de manhã,não sei te dizer ao certo. Se quiserem ja podem visitar o paciente.

– Nós queremos sim doutor.
Stela disse. As duas seguiram o medico até a sala,chegando lá Carlos estava de olhos fechados e parecia que a unica coisa que o mantinha vivo ainda eram os aparelhos do hospital. Mari se posicionou em um dos lados da maca e Stela do outro,Mari segurou a mão do pai.

– Sabe... Eu lembro que quando eu era pequena,eu adorava brincar com a mão do meu pai, - Ela sorriu enquanto algumas lagrimas caiam - Eu achava tão legal,ele tinha calos de tanto tocar violão e eu sempre ficava adimirando. Quando eu sentia medo de noite,por causa dos meus inomeros pesadelos,ele dizia que era só eu segurar forte na mão dele,que tudo ia passar. - Mari apertou a mão do pai - Não sei se agora isso irá adiantar,mas eu vou continuar tentando.
Ela começou a chorar segurando a mão do pai. Stela só olhava a cena enquanto chorava. Mari secou algumas lagrimas e voltou a falar.

– Quando eu tinha 4 anos,eu conheci a Stela,e a levei lá em casa. Você tratou ela super bem,e a partir daquele dia,acabou se tornando um pai pra ela tambem,e ela se tornou minha irmã,como sempre vai ser.
Stela sorriu.

– Tio,eu não sei se você ta escutando mas... eu sempre te considerei como um pai,e vou considerar pra sempre.
Stela andou até Mari e as duas se abraçaram.

– Eu vou ligar para o Kevyn e para os meninos do Avenged.
Stela disse secando as lagrimas e indo até a porta,Mari ficou ao lado do pai segurando a mão dele.
Stela ligou para Kevyn que disse ja estar indo para o hospital,depois ela ligou para o Syn e disse para avisar os outros meninos.

(Synyster Gates Pov's)
Estavamos terminando o ensaio do show de amanhã quando meu celular tocou,era Stela.

– Oi amor.

– Oi Syn.

– O que aconteceu? Você está com voz de choro.

– É que... O pai da Mari ele...
Stela começou a chorar e não falava mais nada.

– Stela,o que aconteceu com o pai da Mari??
Eu perguntei,quando eu pronunciei isso Matt se levantou da caixa de som onde estava e ficou ao meu lado com cara de preocupação.

– Ele desmaiou na hora do almoço,a gente ligou pra ambulancia e agora ela ta instavel mas o medico disse que isso é só até de madrugada ou de manhã.

– Espera ai,então isso quer dizer que ele...

– Ele vai morrer Syn!
Stela me interrompeu e chorou mais ainda.

– Amor fica calma por favor,olha a gente não ta muito longe de Huntington Beach,eu to indo ai.

– Ta,Xau.

– Xau.
Desliguei o telefone e passei a mão pelo cabelo,não sabia o que fazer agora.

– O que aconteceu Gates??
Matt perguntou.

– Parece que... o pai da Mari ta morrendo Matt,a Stela disse que ele só vai continuar instavel até de madrugada.

– Ai meu deus,a Mari deve estar chorando até as lagrimas que não tem!! A gente precisa voltar,agora!
Matt disse andando de um lado pro outro. Todos concordarão e nós pegamos um carro para ir até Huntington Beach,Matt corria pela estrada igual o diabo fugindo da cruz. Nem me dei conta mas quando olhei ja estavamos na entrada da cidade,passamos correndo por tudo quanto é rua até chegar ao hospital. Entramos e eu vi Stela sentada ao lado de Kevyn e chorando.

– Stela meu amor.
Eu disse me sentando ao lado dela e a abraçando.

– Stela aonde a Mari ta?
Matt perguntou.

– Ela ta no quarto com o pai dela,ela não saiu do lado dele desde que o medico autorizou a gente a entrar no quarto.

– É por aqui o quarto?

– É sim,terceira porta a direita.
Matt foi indo até o quarto e nós ficamos na sala de espera.

(M.Shadows Pov's)
A porta do quarto estava um pouco aberta,empurrrei ela com pouco força e vi Mari sentada em uma cadeira ao lado da maca,ela segurava a mão do pai com força e chorava.

– Mari...
Ela ergueu a cabeça e quando me viu sorriu.

– Matt que bom que você ta aqui.

– Senti sua falta.
Eu disse e ela se levantou vindo em minha direção e me abraçando.

– Eu tambem.
Ela sussurrou. Ficamos muito tempo abraçados enquanto Mari chorava.

Horas depois
(Mariana Pov's)
Eu ja estava começando a ter esperança de que meu pai ia ficar bem e eu ia ver ele de novo em casa tocando violão,eram 1:43 da manhã,estavam todos no quarto do meu pai,todos mesmo,até a Val estava lá.
E eu não saia do lado do meu pai pra nada,fiquei o tempo todo lá olhando ele respirar.
Johnny,Leana,Syn,Gena,Zacky e Matt ja estavam dormindo. Eu,Stela,Jimmy,Kevyn e Val ainda estavamos acordados. De repente o aparelho que marcava os batimentos do pai começou a ficar lento,e de repente ele parou. ELE PAROU!!!

– Não,não por favor agora não,não!!!!
Eu gritei. Stela correu chamar uma enfermeira,todos no quarto acordaram com meus gritos,varios medicos e enfermeiras chegaram e mandaram a gente sair da sala,eu não queria sair,Matt me puxou para fora e mesmo assim eu fiquei na porta do quarto enquanto ele me segurava.
Eu fiquei assistindo enquanto meu pai perdia a vida naquela maca,enquanto todos alí faziam o possivel para trazer ele de volta. Mas pra mim o possivel não era suficiente,eu queria que fizessem até o impossivel com tanto que meu pai continuasse comigo. De repente todos alí pararam de tentar reanimar meu pai o medico olho para uma enfermeira e perguntou:

– Não adianta,ja perdemos ele. Hora do obito?

– 1:46 AM.
Eu paralisei,totalmente,fiquei sem reação.

– Sinto muito amor.
Matt disse. Eu comecei a chorar.

– Eu não posso viver sem ele Matt!!