Há dois dias Isabella havia descumprido suas próprias regras, sem pensar nas consequências desabafou tudo que guardava em seu peito e agora fora obrigada pelo próprio juiz que deveria zelar por seu bem estar a ficar com seu “querido” tio, juntamente com sua irmãzinha Ana. Desde então ele fizera questão de voltar para a pequena cidade de Forks, ali, acreditava ele que ambos estariam seguros e longe o suficiente dos holofotes da mídia. Ali, preso em seu mundo eles estariam livres, ele poderia fazer o que quisesse com ela.

Os braços da garota estavam ao redor de sua irmã, seus olhos estavam fechados e ela parecia estar em um sono profundo, mas mesmo assim conseguia derramar lágrimas.

Um barulho na porta fez com que a pequena Ana se mexesse de forma desconfortável sobre os braços da irmã. Riley apenas fez sinal para que ela se calasse se aproximando ainda mais de Isabella. Sem saber o que fazer a garotinha apenas conseguiu soltar-se da irmã e permitir que um baixo soluço escapasse por seus lábios. Mais uma vez Riley fez sinal para que ela saísse, mas dessa vez foi para que ela saísse do quarto.

Sem entender muito bem, ela apenas saiu escondendo-se entre as brechas da porta.

Com agilidade o corpo de Riley moveu-se pela cama, o homem aproximou seus lábios do pescoço de Isabella e ali depositou um beijo demorado. Lentamente seus lábios foram descendo por seu corpo e próximo a sua barriga ele a mordeu com força em busca de que aquilo a acordasse, mas foi em vão.

- O que aconteceu com ela? – sussurrou virando o corpo da garota para cima. – Acorde Isabella. – ordenou, mas foi em vão, ela continuava em sono profundo.

Riley segurou o corpo de Isabella com força e a balançou rosnando, dominado pela raiva começou a despi-la, pois sabia que assim, mesmo que estivesse fingindo, acordaria, mas ela não acordou. Apenas continuou com os olhos fechados.

- Tio... – gaguejou Ana vendo aquela imagem.

- EU JÁ DISSE PARA VOCÊ SAIR DAQUI. – vociferou Riley descendo sua mão até o pulso de Isabella e ali constatou o inevitável.

Ela estava completamente sem pulso, pelo menos ao ver dele.