Os dias se passaram no castelo, Hermione certa noite teve um sonho, havia acabado de ler “ A Bela e a Fera” dos Irmãos Grimm. Nesse sonho, ela era a Bela, e havia se apaixonado por uma certa Fera ruiva, que no fim era seu príncipe o Ron. Acordou rindo de si mesma, se vestiu e desceu para o salão comunal para aproveitar o sábado de clima ameno e com flores no belo jardim de Hogwarts.
_Oi, minha pequena – seu príncipe a pegou absorta em pensamentos em uma das cadeiras próxima a janela – Para você – ele sorriu e a entregou uma flor –
_ Oi minha fera. – ela disse pegando a Rosa que ele lhe oferecera e lhe dando um beijo –
_ Fera? – ele perguntou –
_ Sonhei com um conto de fadas hoje, onde você era a Fera e eu a Bela. – ela sorriu –
_Contos de fadas? – ele perguntou encarando a ela –
_ Sim, quer que eu te conte? – ela sorriu para ele que assentiu – Accio livro irmãos Grimm.
Um grande livro voou até sua mão, tinha a capa dura, branca com desenhos verdes, representando folhas. Nele estava o titulo brilhando em prata: “ Contos dos Irmãos Grimm”.
_ Esse é um conto de fadas infantil trouxa, Ron, escrito pelos Irmãos Grimm. E eu sonhei com ele não me julgue. – ela pigarreou – Era uma vez..
_ Era uma vez? – ele perguntou –
_ É assim que todos começam, e não me atrapalhe. – ela riu –
“ Era uma vez, um comerciante que tinha 6 filhos, 3 homens e 3 mulheres, ele amava muito a todos eles, mas em especial amava sua filha caçula, que era a mais bela e inteligente. Seu nome era Bela, ela tinha longos cabelos castanhos e encaracolados. Suas irmãs eram muito orgulhosas por sua riqueza e beleza, andavam em meio a alta sociedade, se socializando com aqueles dignos de sua riqueza,  elas viviam indo a bailes, e festas, enquanto Bela, vivia entre seus livros. – Ron sorriu – Ouve um golpe do destino que deixou o pai sem nada além de uma humilde casa, as filhas mais velhas não queriam viver com o pai, porque se achavam dignas demais para trabalharem de camponesas, e procuram aquelas que elas esnobavam, tanto pretendentes de casamento, quanto pessoas para amizade, todos agora as esnobavam, e nada queriam com ela. Porém, com Bela era diferente, todos queriam desposa lá, apesar dela ser muito jovem, todos a achavam muito boa para sofrer junto com suas irmãs. Um dia, um navio cheio de mercadorias parou no porto, e as irmãs mais velhas pediram presentes caríssimos. O pai de Bela a perguntou então: “ O que queres, Bela?” E ela apenas o respondeu: “ Uma Rosa, é a única coisa que não nasce aqui” Mas do navio nada pode levar, voltou triste para a casa, por deixar suas filhas desapontadas, na volta para a casa, ele perdeu se em um bosque, após andar e sofrer de frio e fome, encontrou um clarão em meio ao bosque, aproximou se e viu então um belo castelo, aproximou se, mas o castelo parecia inabitado a muito tempo. Entrou no grande castelo e se deparou com a lareira acesa e com a mesa farta de comida, esperou horas a fio achando que o dono logo apareceria, e por estar com fome pôs se a comer, então encontrou se cansado, e procurou por um quarto vazio, e foi dormir, quando acordou se deparou com roupas limpas e novas. “ Deve ser uma fada morando aqui e olhando por mim”, voltou ao salão e encontrou chocolate quente bebeu e agradeceu a bondosa fada que achava estar em seu lado. Quando estava pronto a ir embora lembrou se do pedido de Bela, um rosa, ali havia uma grande roseiral, ele então pegou uma rosa pronto a ir embora quando um grande barulho atrás dele, demonstrou que o dono do lugar chegou, não era nenhuma bela fada, e sim uma horrível Fera. “ O senhor é um ingrato, salvei sua vida, lhe dei um lugar para dormir e comida, e o senhor rouba minhas rosas, que eu amo mais que tudo?” disse com um vozeirão a Fera. “ Perdoai me Alteza, colhi a rosa na mais bela intensão de dar a minha amada filha, não queria ofende lo” respondeu o pobre senhor. “ Não me chamo Alteza, não tenho nome, me chame de Fera, não tolero elogios, admiro a franqueza, o perdoarei se sua filha se oferecer para morrer em seu lugar, e me jure não venha com historias, se sua filha não quiser morrer por você, voltará em 3 dias” disse o enorme monstro. Ele voltou a sua casa, sem intenção de sacrificar Bela, mas sim de abraçar seus amados filhos, prometeu tudo que a Fera quis. “Não voltará embora de mãos vazias, volte ao quarto que lhe ofereci, e pegue o cofre que lá se encontra, encha com o que quer, e leve embora” disse a Fera por fim, retornando a seu palácio. O velho encheu o cofre até a boca de tudo que encontrou, e foi embora. Os filhos o receberam cheio de carinhos e amor, mas ele apenas ficou triste com tudo isso, entregou o ramo de flores a Bela, lhe dizendo com lagrimas nos olhos: “ Bela cuide bem dessas flores, elas custaram caro a seu pobre e velho pai” e contou a seus filhos a historia do que acabara de acontecer. As filhas mais velhas furiosas, xingavam e maldiziam Bela, que apenas chorava. “ Não precisarão chorar a morte de nosso pai, eu morrerei em seu lugar, a Fera disse que aceita essa oferta, assim morrerei pela felicidade e salvação de meu pai” Bela disse – Ron bufou – Isso causou ainda mais confusão, seus irmãos queriam ir atrás da assustadora Fera e matá-la, o pai não queria entregar sua filha e nem seus filhos a morte. “ prefiro a morte a sua perda, pai” Bela disse “ eu irei com você”. No dia da partida, as falsas irmãs esfregaram cebolas nos olhos para demonstrar tristeza, e seus irmãos choraram com a perda, verdadeiramente. Chegaram ao castelo, e se dirigiram ao salão onde havia uma mesa maravilhosamente posta, o pai de nada se serviu, já Bela pareceu tranquila e comeu, pensava: “Maldita Fera, quer me engordar para depois me comer”. Após o jantar um estrondoso barulho anunciou que a Fera chegara, o pai desesperado se despediu da filha que sentiu um longo arrepio ao ver a enorme figura. “ Veio espontaneamente?” “Sim” respondeu Bela, “Você é muito bondosa” Disse a Fera a Bela e após se dirigiu ao pai: “ o senhor, parta amanha cedo, e nunca mais ouse voltar aqui, até mais Bela” “ Até mais, Fera” e o mostro se retirou. Nessa noite Bela sonhou com uma dama que lhe dizia: “ Estou contente com seu bom coração e sua coragem de salvar a seu pai Bela, isso será recompensado” Na despedida ela chorou muito junto com seu pai, e quando ele partiu ela foi conhecer o castelo que agora era seu lar, encontrou uma porta com dizeres dourados escritos: “ Aposentos da Bela”, sua curiosidade a venceu e entrou, se deparou com uma grande estante de livros, um cravo e varias partituras de musicas. Enquanto se deliciava com os livros, ela encontrou um com dizeres dourados: “Vossos desejos são ordens. Aqui es senhora, aqui es rainha”. Desejou ver seu pai, e ao olhar para o espelho viu a imagem da sua casa e de seu pai, a imagem durou pouco e logo sumiu, Bela então admitiu a si mesma que a Fera era indulgente e que não deveria teme-la. No jantar, já posta a mesa, ela ouviu o barulho que antecedia a chegada da Fera, e teve por impulso um calafrio. “ Bela, minha presença nessa ceia lhe incomodaria?” perguntou a Fera. “ O senhor é o dono do reino” Respondeu Bela, “ Não” – ele gritou – “ a única senhora aqui é a Bela, e se eu lhe aborreço irei embora, senhora. Diga, a senhorita me acha muito feio?” “ Sim acho, não sei mentir. Mas o acho muito bom” Ela respondeu. “Tem razão, sou feio e não tenho inteligência, não passo de um animal” “Não pode ser um animal se acha que não tem inteligência, um tolo nunca se acha um tolo.” Ela respondeu. “Coma Bela, tudo aqui é seu, não quero que tenha nenhum aborrecimento, eu ficaria desolado” disse a Fera. “O senhor é tão bondoso e atencioso, confesso que seu coração me atinge profundamente, quando penso nele, o senhor não me parece tão feio” Disse Bela. ” Sim, tenho o coração bondoso, mas sou um monstro”  ele respondeu. “ Há homens mais monstruosos” ela o responde “ eu gosto mais do senhor com essa aparência, do que daqueles que mantem a bela aparência e possuem um coração falso, cruel, frio.” Ainda continuou. “ Eu gostaria de lhe agradecer com um grande elogio, Bela, mas como sou estupido só posso dizer que sou grato” disse a horrível Fera. Bela ceou a deliciosa comida, não tinha medo da Fera, mas se assustou quando esta a perguntou: “ Quer ser minha mulher, Bela?” Ela temeu dar a resposta, por medo de despertar a cólera na Fera, mas por fim disse: “ Não, Fera” O monstro ouvindo isso soltou um suspiro tão profundo, triste e alto que ressoou por todo o castelo, então este disse tristemente:” Adeus Bela” E se retirou, e Bela sentiu grande compaixão da Fera “ pena ele ser tão feio, é tão bom, e tão querido” Três tranquilos meses se passaram desde que Bela chegou no grande castelo, todas as noites a Fera visitava Bela na hora de sua ceia e eles tinham deliciosas conversas, Bela se acostumara com a feiura, e longe de temer as nove horas, ela ansiava pela chegada da Fera. Mas uma coisa a fazia temer, a pergunta que a Fera fazia antes de se retirar diariamente, sempre a mesma proposta de casamento, que ela sempre negava. Certo dia ela o disse: “ Fera, o senhor me faz sofrer, gostaria de aceitar seu pedido, mas sou sincera demais para iludi-lo, por enquanto, afirmo que sempre serei sua amiga” A Fera respondeu então: “ Não me resta outra coisa, não me iludo a respeito da minha aparência, sei que sou horrível, mas a amo muito, e fico feliz por ter sua presença. Prometa que não me deixará, Bela” Ela ficou perturbada com seu pedido, sabia que seu pai sofria com sua perda e desejava vê-lo, “ Prometo nunca deixa-lo mas, desejo ver meu pai, não saber como ele está me faz sofrer” por fim ela disse. “ Prefiro morrer a faze-la sofrer Bela” Disse a Fera “ Deixarei que vá ver seu pai, mas se não voltar, eu morrerei de dor” Bela já chorando respondeu: “ Não, meu amor pelo senhor é muito grande para causar sua morte, prometo voltar em 8 dias, o senhor me avisou que minha irmã estão casadas, e meus irmãos no exercito, meu pai está sozinho, deixe me passar uma semana com ele” A Fera disse: “ Estará em casa pela manha, quando quiser voltar coloque seu anel sobre uma mesa e se deite” A Fera suspirou e se retirou, como era de costume. Bela foi deitar, triste por fazer ele sofrer, quando acordou estava na casa de seu pai, ela e seu pai pularam de alegria e se abraçaram por muito tempo. Enquanto Bela se aprontava para o café da manhã a criada foi avisar suas irmãs de sua chegada. Essas, apesar de casadas com ricos fidalgos estavam infelizes. A mais velha se casara com um belíssimo rapaz, e este amava muito a si mesmo, passava o dia cuidando de sua própria aparência e não tinha olhos para a esposa. A segunda se casara com um homem assaz inteligente, e este usava a inteligência apenas para, com uma língua muito ferina, espicaçar todos que passavam na sua frente, a começar pela própria esposa. As irmãs de Bela quase morreram de amargura ao vê-la mais bela ainda do que antes e vestida como uma princesa, nem conseguiam disfarçar. Bela tentou alegrá-las, mas nada adiantou, ao contrário, piorou, elas quase explodiram de inveja quando Bela lhes contou como era feliz. As duas invejosas assim que se viram a sós começaram a falar de Bela: “Como essa criatura se atreve a ser mais feliz do que nós? Somos mais belas e mais encantadoras!”. “Irmã”, disse a mais velha, “ tive uma idéia para destruir com a alegria dela. Só temos que conseguir segurar Bela aqui por mais de oito dias. Aquela Fera idiota ficará furiosa por ela ter lhe faltado com a palavra e a devorará”. “Ótima idéia”, respondeu a outra, “com jeito, lhe fazendo mil agrados vamos atingir o nosso intento!”. Felizes com sua idéia maligna foram ao encontro de Bela e foram tão afetuosas com ela, que esta comovida chorou de felicidade acreditando que as irmãs tinham mudado. Passado os oito dias as irmãs começaram a fazer um teatro, se mostrando profundamente consternadas com a partida de Bela, implorando-lhe que ficasse mais um pouco com elas, e choraram até que Bela prometesse permanecer por mais oito dias. Bela assim o fez para acalmar as irmãs, ao mesmo tempo em que se martirizava pensando na Fera, a quem amava de todo coração, e de quem sentia muita falta. Na décima noite em que passou na casa de seu pai, Bela sonhou que estava no jardim do palácio e deitado na grama, à morte estava a Fera, triste por sua ingratidão. Bela acordou sobressaltada e em prantos com a imagem do sofrimento de sua querida Fera. “Estarei sendo perversa”, disse ela consigo mesma, “fazer sofrer a Fera que é tão bondosa comigo? Ele não tem culpa por ser tão feio, o mais importante é que tem um coração de ouro! Por que não quis me casar com ele? Seria mais feliz ao lado dele do que minhas irmãs com seus lindos maridos. Não é a inteligência ou beleza de um marido o que faz uma mulher feliz, mas sim seu caráter, sua bondade, sua cumplicidade, e a Fera tem de sobra todas essas boas qualidades. Não agüento fazê-lo infeliz, é ingratidão da minha parte. Eu me condenaria por isso para o resto da minha vida”. Pensando assim Bela imediatamente se levantou, pôs seu anel sobre a mesa próxima e voltou para a cama. Adormeceu assim que se deitou e, ao acordar pela manhã, viu com grande alegria que estava no palácio da Fera. Vestiu-se rapidamente para reencontrar a Fera, colocando o vestido mais bonito que encontrou só para agradá-lo, e ficou ansiosamente aguardando as dar nove horas da noite. Enfim o relógio começou a dar as badaladas, mas quando acabou a Fera não apareceu. Bela se assustou, temeu que com seu atraso em retornar tivesse causado a morte da Fera, e saiu em desabalada correria percorrendo todo palácio, procurando por toda parte, gritando pela Fera. Desesperada de repente lembrou-se do seu sonho e correu para o jardim na direção do canal, onde o tinha visto. Encontrou a pobre Fera caída no chão, já inconsciente, e pensou que ele estivesse morto. Atirou-se em prantos sobre seu corpo, não sentindo mais a menor repulsa pela sua aparência, e abraçando-se nele percebeu que seu coração ainda batia fracamente. Com as mãos pegou água do canal e jogou sobre seu rosto. A Fera abriu os olhos e disse a Bela: “ Você esqueceu sua promessa. A dor de perdê-la deixou-me nesse estado, mas morrerei feliz porque tive o prazer de revê-la mais uma vez”. “Não querido, você não vai morrer não”, respondeu Bela, “Vai viver para se tornar meu esposo. Neste momento lhe concedo minha mão, e juro que pertencerei somente a você. Ai de mim, por muito tempo acreditei que o que sentia por você era só amizade, mas a dor que sinto ao vê-lo assim me faz ver que o amo e que não poderei viver sem a sua presença”. Mal pronunciara essas palavras, diante dos olhos assustados de Bela, o castelo resplandeceu em luz, surgindo uma explosão de lindíssimos fogos de artifício, com uma música maravilhosa vinda não se sabe de onde. Apesar disso, Bela só conseguia olhar para a Fera, cujo estado a inquietava. Que surpresa ela teve! A Fera desaparecera e tudo que Bela viu foi um príncipe mais belo que o amor a seus pés, agradecendo-lhe por ter desfeito o encantamento. Bela olhou atônita para o príncipe e perguntou onde estava a Fera. “Está a seus pés”, disse-lhe o príncipe, “a Fera sou eu, ou melhor, era”. “Há muito tempo atrás eu era o poderoso príncipe de um reino distante, e apesar de ter boas qualidades, era mau, grosseiro e impiedoso. Um dia minha fada madrinha, disfarçada de mendiga, bateu à minha porta pedindo alimento e acolhida. Eu mesmo a joguei pra fora a pontapés. Naquele instante ela se deu a conhecer e me condenou a viver sob essa forma, até que meu coração se transformasse pelo sofrimento e pelo amor a uma bela moça, que me amasse e consentisse em se casar comigo. Proibiu-me também de deixar minha inteligência aparecer. Você foi a única pessoa no mundo bondosa o bastante para se deixar tocar pelo meu coração. Nem lhe oferecendo minha coroa posso saldar toda a dívida de gratidão que tenho com você”. Bela deu a mão ao príncipe e foram juntos para o castelo, e para sua surpresa e alegria ela encontrou no salão o pai e sua família, que a linda dama de seu sonho tinha transportado pra lá. “Bela”, disse-lhe essa dama, que era uma fada, “está na hora de você colher a recompensa por sua boa escolha: você preferiu a virtude à beleza e à inteligência, portanto merece encontrar todas essas qualidades reunidas numa mesma pessoa. Vai se tornar uma grande rainha. Espero que o trono não destrua suas virtudes. “Quanto às senhoritas”, disse a fada para as irmãs de Bela, “serão transportadas cada uma para um castelo onde, convertidas em feras, passarão pela mesma experiência do príncipe até que seus corações perversos e invejosos se convertam em bondade, ou até que morram de velhice, ou até que alguém, horrorizado com a aparência de vocês, as mate”. E assim foi feito.  Depois a fada moveu sua varinha, transportando todos que ali estavam para o reino do príncipe, onde seus súditos o receberam com grande alegria. Ele se casou com Bela, que viveu com ele por muitos e muitos anos, numa felicidade tão perfeita quanto a que é possível aos mortais.”
_ O que achou? – Hermione perguntou por fim, olhando o namorado –
_ Não faz o meu estilo, mas é bonita – ele sorriu – eu era a Fera em seu sonho?
_ Você foi a minha Fera quando te conheci, você era rude comigo, mas então eu vi seu coração, e me apaixonei, e como por magia, você virou o meu lindo príncipe ruivo.
_ E se essa fera continuar sendo a Fera, Bela? – ele sorriu – RAWN
_ A Fera tomou o lugar de meu príncipe novamente? – perguntou horrorizada e rindo –
_ RAWN, agora você é minha, Hermione, Bela, RAWN – ele pulou sobre ela e a beijou –
_ Essa minha Fera é muito bondosa por não me negar o beijo – Hermione riu –
_ Sua Fera é feia? – Ronald perguntou de repente –
        _ Não, a minha Fera é a mais linda –ela sorriu –
        _ Eu te amo, minha Bela.
_ Eu te amo, Fera –ela riu – ou seria o principe?
_ Seria o que você quiser – eles riram –
Passaram o resto do dia rindo, e se amando. Hermione estava feliz por um dia ter encontrando aquela Fera de nariz sujo no Expresso Hogwarts. Ronald agradecia por ter aquela Bela de cabelos mais cheios, que era apenas sua Bela.