Procurando Remo escrita por Blue Jay Way, Bas


Capítulo 12
Evans!


Notas iniciais do capítulo

desde "O filtro de Aquascum" até "Darla!"



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            - Já tá na hora, pessoal, é agora! As estrelas brilham, a lista tá com a gente e a gente vai sair do...OH! Porque a gente não guardou a lista ainda? – Estela começou animada e terminou em pânico. Eles já deveriam ter devolvido a lista para a gaveta do Filch.

            - Mas como? – Deb perguntou.

            - O zelador deve ter trancado a porta e Bolota não conseguiu devolver. – disse Gil.

            - E o que nós fazemos? – Remo perguntou.

            - O plano de fuga já era, furou! - lamentou-se Bolota.

            - E como é que fica a história da... – começou Remo. Houve um barulho de passos no corredor e todos prenderam a respiração.

            - Fica aí, Minhoca – disse Gil enfiando Remo no crânio sobre a mesa. Todos foram espiar pela fresta da porta. Não era Lílian. Eles se viraram suspirando aliviados novamente e foram até a janela.

            - E o que a gente vai fazer quando a pestinha chegar aqui?

            - Não sei, deixa eu pensar...

Eles discutiam. Remo saiu do crânio e se ocupou em observá-los discutindo. Sem que ninguém reparasse, Filch entrava na sala...

Filch agarrou Remo tendo em mente que ele era algum brinquedinho dos detentos que mais tarde poderia servir de arma mortal, portanto, deveria ser confiscado.

            - GIL! – ele gritou quando percebeu que estava sendo arrastado pela mesa.

            - Minhoca! – exclamaram todos.

Mas Remo já estava no bolso de Filch, que foi mancando de volta para sua sala. Eles meteram a cabeça pra fora da sala.

            - Você vai ficar legal!

Mas alguma outra pessoa vinha pelo outro lado do coredor. Eles se viraram para ver quem era.

            - Evans!

 

...

            - Você já viu alguma dessas portas? – Sirius bocejou. Eles vinham caminhando pelo mesmo corredor que Lílian passara.

            - Não, mas tem que ser alguma delas, a gente vai encontrar, eu tenho certeza. – respondeu Tiago.

            - To tão empolgado... – bocejou Pedro.

            - Gente, acorda... – Tiago disse para os amigos cansados. Sirius ergueu a cabeça e olhou para o fundo do corredor.

            - Corvinal! – ele exclamou. Tiago e Pedro se viraram.

            - Não é um corvinal, é um...Lufa-lufa! – ele exclamou encarando o lufo que vinha correndo desengonçadamente na direção dos três.

Antes que pudessem fazer alguma coisa, o rapaz atropelou os três. Uma porta se abriu e mais vários lufos saíram de lá para ver a situação.

            - Aí, Nigel...mal a noite caiu e o Geraldo já tá na maior manguaça... – um deles falou para o outro.

            - É...alguém tem que ajudar essa pobre alma. – Nigel respondeu. Ninguém se moveu.

            - Puxa, isso é que é solidariedade... – Nigel concluiu indo até o lufo espatifado no chão com os três grifinórios e ajudando-o a se levantar.

            - A gente tem que achar nosso amigo, o Remo! – disse Tiago se levantando.

            - Remo? – Nigel repetiu. – Ei, são aquele caras, a gente tava falando sobre eles, os que estão ltando contra a escola inteira. Eu sei onde o seu amigo tá!

Mas os três já seguiam pelo corredor, um pouco assustados com os lufos. Nigel saiu correndo atrás.

            - Ei, eu tenho uma coisa para falar!

            - Continuem! Ele é doido... – disse Tiago. Os três olharam para frente e pararam de andar.

Um grupo enorme de alunos do primeiro ano interditava o corredor, olhando diretamente para o bolso de Sirius, de onde saiam três tortinhas recheadas com mel.

            - Mel. – disse um dos garotos. Ninguém se moveu.

            - Calma, não façam movimentos bruscos, pulem para trás de mim se quiserem sobreviver. – Nigel disse entre dentes, tentando não mexer os lábios.

            - Pular pra trás de você? E como é que isso vai me fazer sobreviver? – Tiago desdenhou.

            - Porque eu posso salvar o seu amigo. – Nigel continuou entre dentes.

            - Ah, tá... – ele ironizou.

            - É sério, eu conheço seu amigo...ele é minúsculo e tem cabelo seco...

            - É O REMO! – Sirius exclamou se virando para Nigel.

            - MEL, MEL, MEL, MEL, MEL... – os primeiranistas começaram a tentar agarrar Sirius para pegar as tortinhas em seu bolso. Antes que os garotos fossem pisoteados, Nigel agarrou os três pela gola e saiu correndo, sendo perseguido por todos os alunos.

Se enfiou na sala dos lufos e fechou a porta.

 

...

Lílian chamou os detentos para seguirem até a sala do Filch.

            - Tenho um presente para você, Lílian... – Filch falou quando a garota entrou com o resto do pessoal. Parecia ter concluído que Remo era inofensivo e que por algum motivo, Lílian poderia gostar dele. Ele foi até sua mesa, mas encontrou Remo aparentemente morto.

            - Ah, não...mas que droga... – Filch praguejou baixinho.

            - Ah, não... – disse Bolota. – ele morreu!

            - Minhoca! – exclamou Gil.

            - Ganhei um presente, presente, presente! – Lílian já comemorava sem saber do pior.

            - Acho que deixei seu presente em outra sala...deixa para depois. – disse Filch escondendo o mini-morto-Remo nas costas e indo até a porta da sala. Quando passou pelos detentos, Remo acenou.

            - Ainda tá vivo! – disse Gurgle.

            - Qual é o esquema, porque ele tem que fingir? – pergutou Bolota confuso.

            - Ele vai ser levado para o armário de vassouras perto da sala do Dumbledore, ele vai sair daqui! – Gil explicou.

            - Que garoto esperto...

Morto, Remo provavelmente seria levado para onde as coisas confiscadas inúteis e inofensivas ficam, um armário de vassouras, e ele sabia que o mais próximo era perto da sala do Dumbledore. Mas Filch não estava indo para lá. Ele fez a curva e foi até uma lata de lixo no canto da sala.

            - Ah, não, a lata de lixo não... – disse Gil.

 Nesse momento, a porta da sala se escancarou e Nigel meteu a cabeça para dentro.

            - Ei, eu achei os amigos dele.

            - Cadê, cadê ele? – disse Sirius metendo a cabeça para dentro também.

            - O bedel, o bedel! – os detentos disseram apontando para Filch, que estava quase jogando Remo no lixo.

            - O que, o que é “bedel”? – disse Pedro enfiando a cabeça para dentro também. Tiago enfiou a dele e viu a situação.

            - Nigel, entra aí!

            - O quê? Eu não posso entrar aqui...

            - Ah, pode sim... – Tiago puxou o cabelo de Nigel, que como reflexo involuntário, pulou para dentro da sala.

            - ATACAR! – ele gritou. Nigel começou a correr desnorteado pela sala, Lílian soltou um grito longo e agudo.

            - O quê? – Filch se virou para trás, largou Remo na mesa para correr atrás de Nigel, Sirirs, Tiago e Pedro. Tiago se virou para mesa.

            - Essa não...

            - O quê? – Sirius se virou também. – oh...

            - Peguei! – grunhiu Filch agarrando Tiago e Sirius pela gola. Darla se levantou e segurou Pedro e Nigel. Empurraram todos para fora.

            - Aluado! – Pedro exclamou pela última vez. Remo se levantou na mesa.

            - Pedro?

A paz foi restaurada na sala do zelador e Lílian foi até Remo.

            - Presente? – ela chamou agarrando Remo. – COISA! – ela tentou de novo, começando a sacudir a mão que segurava Remo. – ACORDA! PORQUE VOCÊ DORME?

            - Depressa, me passa um feijão e abre a porta! – pediu Gil para Bolota. Bolota tirou do bolso um pacote do doce e deu um feijão para Gil. Jacques abriu a porta. Gil mirou e jogou o feijão na testa de Lílian.

            - AHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH!! – ele soltou outro grito, largando Remo na mesa, em cima de um amontoado de réguas, compassos e penas. Enquanto Lílian esperneava, Gil foi até a mesa.

            - Minhoca, diz pro seus amigos que eu mandei um oi. – e terminada a frase, ele socou a ponta de uma régua. Remo saiu voando pela sala, passou pela porta aberta e foi parar do lado de fora, no corredor.


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Notas finais do capítulo

A fic está chegando ao fim, mas não e motivo para não comentar! Estou aberta a críticas, elogios, sugestões, cometários e ameaças. c:
E a cada comentário que você não deixa, alguém perde na última fase do Mario Bros.



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