Could It Be Any Harder escrita por DitaVonTeese


Capítulo 35
Use Somebody


Notas iniciais do capítulo

Tantas coisas pra falar.
Xena voltou. SAHSUAHUSAHSHAUHSUAHUSA eu adoro D: Minha infância D:
Enfim e o que falar do OSCAR?
Simplesmente adoreii, queria mesmo que o artista tivesse levado a melhor...
E VAMOS FALAR DO VESTIDO DE JOLIE?
PRECISO DE UM IGUAL, KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK O:
Teria dado um Oscar a ela só pelo vestido. D:
Mas enfim, capitulo de hoje tem Sophie. ♥ Minha lindaaaa



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Pov, Sam



Era um terrível e interminável pesadelo aquele meu sofrimento que envolvia o que sentia pelo Benson, não haveria mais esperança, precisaria aprender, mesmo sem compreender, precisaria. Eu me rendi o querer das circunstâncias, do que me pediam, e simplesmente entreguei meus sonhos aos ventos pra que eles os levassem pra longe...

Por tanto tempo fingi não ver o que estava estampado em meu rosto, confesso que digerir aquelas palavras da minha mãe, foi extremamente difícil, dolorido, sofrido. Mas repassando por cada uma delas, percebia o grau de verdade que cada uma delas tinham. Freddie por tanto tempo fez suas escolhas me colocando pra fora de todas, então porque agora? Porque não antes? Se ele me amava, por quê não me quis antes? Tais pergunta só me faziam se sentir pior, mais sem chão, sem ar, sem vida.

Depois daquele incidente, simplesmente apaguei pra qualquer realidade afora, até achei que fosse uma forma de lhe dar com a situação.

Mas me senti como uma morta não era uma das situações mais agradáveis...

Porém não havia mais dor, sofrimento, lagrimas, angustia ou qualquer coisa relacionada a Freddie Benson. Eu adormeci em paz, ou pelo menos esquecendo de todos meus sentidos.


No dia seguinte.


Podia ouvir nitidamente o som da chuva forte que se fazia la fora, naquela manhã não havia o canto dos pássaros, nem o brilhante sol, existia apenas os agitados ventos frios que adentravam meu quarto fazendo com que eu me encolhesse mais naquela cama. Estava indisposta, com a mente extremamente cansada e eu tinha um sono incessante, parecia que eu não dormia a milênios. Então não demorou muito pra que eu caísse no sono novamente, tentei evitar que ele viesse, mas aquilo era bem mais forte que eu. E com certeza isso se devia ao fato de que por tempos eu não conseguia dormir e viver direito, uma hora eu tinha que me deixar vencer.

Não me lembro se passou muitos minutos ou horas o que na minha concepção foi algo minimo, então novamente acordei.

Sem abrir meus olhos, continuei a escultar aquela chuva que parecia nunca mais acabar. O mundo parecia estar acabando, até que o primeiro estalo se deu fazendo com que eu tomasse um susto e só assim conseguisse ainda com dificuldades abrir meus olhos.

Odiava dias assim, chuvas, trovões e melancolia. Me sentei a cama e observei através da janela, dali mesmo da cama, o quanto ainda parecia escuro la fora, era como se a luz tivesse perdido toda sua força e a escuridão reinasse sobre qualquer raio que pudesse aparecer.

– Mamãe. Sophie adentrou meu quarto correndo, gritando e jogando-se a minha cama.

– Oi meu amor. A peguei nos braços, fazendo com que ela sentasse ao meu colo.

Sophie também não curtia dias como esses, sentia medo de todo esse barulho, a incomodava.

– Estou com medo, não gosto de trovões, não gosto do som que ele faz. A voz dela saiu baixinha.

– Nem eu meu amor. A abracei mais forte, e senti aqueles pequenos bracinhos fazer uma volta em minha cintura e apertar.

Aquilo me fez lembrar de minha mãe, ontem a noite nem tive a reação de perguntá-la como chegou? porque estava aqui, quanto tempo pretendia ficar, como ela estava...

– Aonde sua avó esta? A perguntei fazendo aqueles lindos olhos cor de chocolate me olharem.

– Dormindo com algo verde e gosmento no rosto. Ela escondeu um sorriso.

– Sabe que horas ela chegou ontem? Continuamos ali na mesma posição.

– Ela ligou bem na hora que saiu, dai Jonny foi aonde fica os aviões pra pegar ela. Sophie deu com os ombros. - Porque dormiu de roupão? Ela me olhou curiosa e somente assim percebi meu estado, ainda estava de roupão de banho.

– Mamãe estava cansada, então acabou dormindo assim. Falei bocejando. Deus como estava cansada e com sono.

– Do seu encontro com o cara dos chocolates? Ela mordeu o canto inferior dos lábios com aquele olhar me questionando.

– Basicamente. Dei-lhe um beijo na bochecha.

– Porque não sai com o Freddie? Respirei fundo e sorri triste

– Bom...Ele tem alguém meu amor e isso torna as coisas complicadas.

– Porque? Ela insistiu curiosa

– Porque não se pode sair com homens casados. A expliquei mais uma vez, era triste que ela ficasse envolvida nisso, mas iria responder tudo que ela perguntasse.

– Porque? Ela insistia e eu revirei os olhos sorrindo.

– Por que não é legal mocinha. Lhe dei outro beijo na bochecha e ela sorriu.

E ali ficamos por algum tempo, até toda a coragem perdia começar a se renovar em mim. Eu tinha uma filha e precisava sustentá-la, olhei para o relógio que havia ao lado da minha cama, nos estávamos atrasada. Muito até por sinal, mas estava chovendo. Quem ligaria pra algum atraso?

E queria passar um tempo com Sophie, pra tentar recuperar minhas energias, a vontade de estar aqui.

Por que ela era o motivo pra que eu acordasse todos os dias, tentasse seguir em frente, tentasse ser feliz.

Minha mãe estava certa quando disse que isso não só envolvia eu e o Freddie, antes de qualquer coisa, envolvia Sophie e só ela importava agora.

Aquela chuva deu uma trégua e assim saímos daquela cama.

Fomos nos aprontar o que sempre era uma batalha pra mim, Sophie jamais concordava comigo, em nada. Ela era cabeça dura...Eu queria uma coisa ela ia e fazia tudo ao contrario.

– Por favor Sophie. Esta fazendo frio. Falei severamente porem ela nem me deu bola.

– Eu quero esse vestido. Ela aponto para o vestido que estava acima da cama.

– Não, esta fazendo frio, e você pegará um resfriado. Falei duramente.

– Sim, não estou com frio, quero esse vestido. Ela bateu o pé no chão e eu revirei os olhos.

– Não, se eu digo não é não. Falei extremamente alterada, Sophie por fim calou-se e abaixou a cabeça. Respirei fundo e me abaixei a sua frente. - Querida, mamãe não quer que você fique doente. Ela permaneceu de cabeça baixa.

– O que vou vestir ? Ela perguntou com um tom de voz bem baixinha e eu sorri de lado.

– Pode ir com seu vestido, mas dai colocamos uma calça por baixo, tudo bem? Ela lentamente ergueu a cabeça.

– Tudo bem. Aquela voz doce se pronunciou. Soltei outro sorriso arrancando outro dela. Eu amava aquelas covinhas lindas naquele rostinho perfeito, amava aqueles olhos cor de chocolates, amava aquele lindo cabelo loiro lisos, amava o perfume dela...

Sophie era como o ar de eu eu preciso para sobreviver.

E iria ficar aqui por ela.





Pov, Freddie



O aprendizado que tive naquele curto momento com uma desconhecida, me refez pensar em praticamente toda a vida que tive antes daqueles minutos... Foram inúmeras consequência, inúmeros arrependimentos, inúmeras lagrimas.

Mas esse seria o preço que eu teria que pagar, o alto preço da minha traição, e teria que viver com isso para o restante de dias que por ai vinham

Aquela garota me fez ver que talvez as coisas eram pra ter acontecido assim, e o que viesse futuramente também.

Só tentaria prosseguir por uma pessoa, e ela só tinha quatro anos...

Mas era dela que eu precisava, e era por ela que eu tentaria, até o final.

Voltei pra casa pensativo, se eu realmente tivesse acabando com minha vida ali, jamais iria ver minha filha naquela idade, jamais iria ver cada fase da vida dela...

E não podia fazer isso comigo, nem com minha pequena.

Cheguei em casa e ali mesmo deitei, no sofá, como eu estava.

Não subi, não queria estar la em cima, ainda precisava de um momento sozinho, com meus pensamentos, com minhas escolhas e meus arrependimentos. Ali mesmo adormeci....



No dia seguinte.


Acordei com aquele imenso barulho que veio devido ao trovão e seu eco estrondoso, a chuva estava enorme lá fora, ainda estava exausto, cansado.

Porem infelizmente tive que me levantar, hoje era dia da semana consequentemente haveria trabalho, e agora eu tinha Sophie, o que também não fugia da minha responsabilidade...

Não gostava de dia como aqueles, não por medo. Mas o barulho do travão realmente me incomodava, eu não gostava. Simplesmente por não gostar, dias assim eram melancólicos, e as horas pareciam se arrastar, não havia brilho em dia como aqueles.

Enfim...Fui direto para o quarto... Iria começar mais um dia.

Adentrei o quarto e Carly ainda estava dormindo, preferi nem acordá-la naquele momento, antes iria melhor aquele meu quadro detestável e por fim assim a acordaria.

Caminhei direto pro banheiro pra tomar uma ducha na temperatura razoável, eu queria alertar, não morrer de frio.

Fiquei cerca de 15 minutos lá me aprontando, entre banho, fazendo a barba, escovando só dentes.

Então sai, somente com a toalha que me cobria da cintura pra baixo. Logo já avistei Carly levantada, arrumando a cama, apenas o lado dela, o meu estava intacto.

– Bom dia . Falei e ela me olhou.

– Ah. Bom dia. Carly soltou um sorriso fraco e eu respirei fundo.

– Vamos tomar café da manhã no Bacco. Falei ainda a olhando.

– Tudo bem, vou logo tomar meu banho, ok? Ela soltou outro sorriso fraco e se dirigiu ao banheiro.

Eu fiquei ali, tentando terminar de me ajeitar, o que não foi tão difícil.

Vesti uma blusa xadrez, uma calça jeans escura e um tênis.

– Carly espero você la embaixo. Falei

– Ok. Ela me respondeu e fui saindo daquele quarto me dirigindo aquela sala novamente.

As coisas iriam mudar entre mim e Sam, disso eu sei.

Mas não sabia se iriam mudar com Carly, mas tentaria eu feliz com que eu tenho agora.

Ao menos eu tentaria.








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Notas finais do capítulo

Essa é pra quem gosta
http://www.vagalume.com.br/kings-of-leon/use-somebody-traducao.html