A Alma De Agome - Parte II escrita por biatarosso


Capítulo 4
A procura incessante de Inuyasha


Notas iniciais do capítulo

Queria agradecer a minha amiga Hadara por me ajudar na composição de mais este capítulo. Bem, depois deste ela não deu mais as caras! KKKKKKKKKKKK. Mas, fiquem tranquilos, eu vou continuar a história, já que a ideia original era minha, mesmo que demore um pouquinho mais. Peço desculpas por não ter respondido aos comentários da útlima atualização. Prometo responder todas as perguntas! Agr, vamos ao novo capítulo!



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No dia seguinte, Inuyasha, Shippou, Megumi, Sango, Miroku e seus filhos estavam reunidos em frente à cabana que pertencia a vovó Kaede quando esta ainda era viva. Miroku e Sango decidiram não ir, pois tinham a obrigação de cuidar dos filhos e do vilarejo. Inuyasha e Shippou ficaram um pouco alarmados, já que eles costumavam viajar juntos e a lutar juntos. É claro que os amigos fariam falta, mas reconheceram a importância da resolução dos amigos em querer ficar. Em todo caso, despediram-se. Inuyasha estava com muita pressa em partir, sempre tentado em encontrar as partes faltantes e a própria Agome, que fazia muita falta. Na noite anterior, Megumi voltou a sua Era para avisar a Sra. Higurashi, sua “mãe” em todo caso, de que partiria igual Agome com Inuyasha, não em busca dos fragmentos da Jóia, mas das próprias partes da Alma de sua “irmã”. Souta, um homem agora, ficou excepcionalmente feliz e um pouco sentido, já que gostaria muito de ajudar também, mas o poço não podia ser atravessado por qualquer um. Os parâmetros para decidir quem podia e quem não, eram desconhecidos por todos. Agome ainda possuía a Jóia dentro de si, mas e Megumi? Megumi não era especial em nada, não tinha sangue de sacerdotisa seguindo a linhagem de Kikyou e Agome, mas fora escolhida mesmo assim. Entretanto, ela tinha uma missão e estava super feliz em poder concretizá-la algum dia, já que a garota era extremamente prestativa e simplesmente amava cuidar dos outros. Agome era como um ideal de pessoa que ela desejava ser algum dia. Souta, vovô e a Sra. Higurashi contavam muitas histórias de Agome e isto a inspirava, mas depois que ela pôde ver a jovem sacerdotisa com seus próprios olhos, sua admiração aumentou muito e festejou de alegria quando pulou novamente no poço em direção a Era Feudal com a aprovação de todos e com uma enorme mochila com algumas coisas que poderia precisar.

__Será que podemos partir agora?! –falou Inuyasha impaciente.

__Não. Megumi ainda não chegou... Ela já está vindo Inuyasha. –respondeu Shippou, alarmado com a ideia de partir sem a menina.

__Eu não vou esperá-la para sempre! –continuou Inuyasha.

Então, Shippou, que mantinha os olhos cravados no poço, exclamou de alegria quando Megumi despontou no poço.

__Eu não disse que ela estava vindo?-disse Shippou à Inuyasha, claramente tentando irritá-lo.

__Khé!-Inuyasha revirou os olhos - Anda logo, quero partir cedo! – Inuyasha batia os pés no chão. Shippou e Megumi suspiraram.

__Inuyasha, -começou Megumi – para onde, realmente, estamos indo?

O hanyou parou e ficou meio desconfortável por um instante. Ele não tinha de fato pensado nisto. As partes da alma de Agome não estavam espalhadas a esmo como estavam os fragmentos da Jóia, e não podiam ser “sentidas”. Elas estavam em lugares que, de algum modo, significavam para Agome, como a Árvore Sagrada.

Shippou suspirou novamente.

__Bem, acho que não devem partir sem antes saber para onde ir. –disse Sango.

__Pense Inuyasha. Você conhecia Agome melhor do que qualquer um aqui. Que coisas ou lugares significavam algo para Agome? –perguntou Miroku.

A mente de Inuyasha simplesmente parou. Ele que pensava conhecer Agome tão bem, percebeu que não conhecia nada. Ele não fazia ideia dos lugares ou das coisas que importavam para Agome.

Impaciente, chutou forte uma árvore e gritou de dor tamanha forte utilizada.

__Idiota. – soltou Shippou baixinho, mas não baixo o suficiente para que Inuyasha não o escutasse.

__O que você disse?!

Assim que tomou Shippou entre os dedos, um cheiro o fez parar. Imergiu em pensamentos e em lembranças. Não podia ser. Agome não deixaria que uma parte de sua alma morasse com ele. Ela não seria capaz de causar tamanha dor no meio youkai que tanto amava. Mas talvez fosse. Talvez seu intuito não fosse causar dor, mas causar paz. Mas não pensemos no que Agome pretendia com aquilo que Inuyasha apenas suspeitava, adentremo-nos nos pensamentos de Inuyasha.

Assim que aquele cheiro ruim e característico de lobo entrou por suas narinas e foi reconhecido por seu cérebro, foi impossível não pensar que uma das partes da alma da pequena sacerdotisa estivesse com Kouga. Sentindo-se humilhado, já que nenhuma parte estava com ele, afastou a ideia que preenchia sua mente. Ao mesmo em que reprimia, a ideia insistia em ficar lá, alojada em seu cérebro. Maldita Agome. Maldito Kouga. Nem seus pensamentos estavam seguros agora.

__Mamãe, porque o Inuyasha tá com aquela cara de bobão?- perguntou Shaoran a Sango.

Todos riram indiscretamente, menos Inuyasha, é claro, que resmungou algum xingamento ao garoto.

Largou Shippou e começou a andar.

__Ei Inuyasha, nos espere!- começou Megumi.

__Eu vou sozinho agora. Preciso confirmar uma coisa.

E saiu correndo a uma velocidade maior do que a normal atrás de Kouga.

__Agome, sua idiota. Porque com ele? Será que você também gostava de nós dois do mesmo jeito que eu gostava da Kikyou e de você?- balbuciava para ele mesmo.

__Saia daí cachorro! Posso sentir seu cheiro a quilômetros de distância!

Inuyasha saiu por detrás dos arbustos e trincou os dentes. Tantos anos sem ver Kouga e ele continuava do mesmo jeito arrogante e imponente de sempre. O sorrisinho dele desaparecia logo.

__Kouga... Finalmente nos encontramos novamente.


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Notas finais do capítulo

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