Enfim Grey-summers escrita por Jean Red Grey


Capítulo 1
Capítulo 1




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Eu e Jean passamos por muitas situações difíceis desde que nos conhecemos. Sua suposta morte, o meu caso com Emma Frost, o lance com o Logan... nossas turbulências existiam, mas sempre superávamos. Quando Sr. Sinistro nos raptou , ele tinha o intuito de criar o mutante perfeito, e para que isso acontecesse, ele fez uma inseminação artificial em Jean com as nossas células e depois tentou me matar. O confronto resultou na morte de Sinistro. E agora, como Jean está gravida, finalmente a convenci de morarmos juntos... Finalmente ela aceitou minha proposta de sair daqui. Pensou Scott

- Estou pronta, Scott. –

disse ela, perturbando os pensamentos dele.

- Ponha um casaco, Jean. Está frio lá fora, não quero que fiques doente.

Ela abriu o armário e pegou um de seus casacos de lã. Vestiu-o e pegou a mala. Eu me adiantei, abri a porta e sai na frente dela. Jean seguiu-me e procurou meus olhos. Entendi o que ela queria: força.

- Vamos, Ruiva. Quero que me acompanhe, afinal, está muito frio. –

abri-lhe um terno sorriso.

-Vai tirando esse sorrisinho do rosto Magrão, não pense que esqueci que você já beijou o Diabo!(EMMA) Mas, me diga, como está meu apartamento? 

- É incrível como você me leva do céu ao inferno em questão de segundos. Esqueça a nossa briguinha e a bagunça do apartamento, e juro que não esquecerei como você é boa em arremessar coisas usando telecinésia. Agora, vamos descansar disso tudo. –ofereci minha mão. Esperava que ela aceitasse, mas ela fez mais do que isso, abraçou-me e encostou a cabeça em meu peito. Antes de abraçá-la de volta, eu tirei meu paletó e a cobri. Peguei sua mala e saímos do quarto.

Envolvi seu pequeno e trêmulo corpo e atravessamos o apartamento. Tomei cuidado para que Jean não visse o estado de sua sala.

Entramos no elevador e ela aconchegou-se mais ao meu corpo.

- Você está bem? –

perguntei preocupado.

Ela apenas meneou a cabeça.

Descemos do elevador, saímos do prédio e levei-a para meu carro. Abri a porta e ajudei-a a entrar. Pus a mala no banco de trás e sentei no banco do motorista.

- Scott, seu paletó. –

ela praticamente sussurrou, entregando-me a peça de roupa.

- Cubra-se, Jean. Eu tenho minha jaqueta. –

eu disse colocando o braço para trás e pegando minha jaqueta de couro.

- Então, vamos trocar Scott? Gosto do seu estilo adolescente rebelde... –

ela tentou sorrir.

Eu aceitei a oferta. Peguei meu paletó e vesti enquanto Jean cobria-se com minha jaqueta.

Coloquei o cinto e ela também. Pus o carro em movimento. Fui dirigindo calmamente e levei-a para meu apartamento.

Chegando lá, descemos do carro e ela esperou que eu pegasse a mala dela. Ela pôs a jaqueta nas costas.

Eu sabia que, agora que tudo havia acabado Jean parecia que iria quebrar. Ela me parecia fraca. Abracei-a novamente e guiei-a até o elevador. Subimos e levei-a para meu apartamento. Entramos em casa e percebi que ela estava com os joelhos falseando. Coloquei a mala dela no chão, fechei a porta e a ergui no colo.

- Vou te deixar no sofá. Eu já venho, tudo bem?

Ela não me respondeu. Então deitei-a no sofá, pus meu travesseiro embaixo da cabeça dela, fui arrumar o banheiro e meu quarto para ela. Voltei à sala.

- Quer tomar um banho, Jean? – perguntei sentando na mesinha de centro.

- Sim, um banho quente melhora meu estado deplorável. – ela disse ficando sentada. – Você pode levar minha mala?

- Posso! Você não está tão horrível assim, Jean. –falei com em tom de brincadeira – Olha, tem toalhas limpas ao lado do box. Eu já levo sua escova de dentes e sua lingerie...

-O que? – Perguntou ela sem entender o que tinha dito.

-O seu pijama! –Rindo – Quer comer alguma coisa? Quer tomar algo?

- Não, Scott. Estou sem fome.

- Eu sei, mas você precisa comer alguma coisa. Você trouxe seus calmantes, não é?

Ela concordou e foi para o banheiro.

Eu peguei a mala dela e levei para meu quarto. Abri a maleta, peguei a nécessaire e fui até o banheiro. Bati na porta:

-Jean!?- Ela abriu a porta 

-Aqui está sua bolsa insuportavelmente pequena e que inacreditavelmente cabe tudo.

-Obrigada Scott-

Selinho =*

- Quer mais alguma coisa?

- Minha mala.

- Não sei como você mulheres conseguem aglomerar tanta coisa em tão pouco espaço? Fale, eu lhe trarei. Ou melhor, vou deixar seu pijama em cima da cama. Pegue sua escova de dente e devolva a bolsa. Não quero que você tome os remédios de estômago vazio.

Inacreditavelmente, Jean me obedeceu.

- Ótimo. Demore o tempo que quiser.

Levei a bolsinha para o quarto. Separei o pijama de seda vermelho e um conjunto de lingerie para ela. Fui para a sala, sentei no sofá e peguei o telefone. Pedi comida chinesa. Algum tempo depois, o pedido chegou. Eu arrumei a mesa de centro e o sofá.

Eu estava preocupado com ela. Resolvi que era bom ir vê-la. Ao entrar no corredor, deparei com ela, que se assustou. Jean usava o pijama, minha jaqueta por cima, meias brancas e um chinelo de banho azul.

- Desculpe, Jean. Não queria te assustar. Você quer conversar? – eu falei puxando-a pelo braço até o sofá. – Sente-se aqui. Sei que adora comida chinesa, então tomei a liberdade de pedir.

- Obrigada, Scott. – ela me disse sentando-se pesadamente. Juntei-me a ela. – Estou cansada.

- Come um pouquinho, Jean. Aí, você vai poder tomar seus remédios e relaxar. Assim vou poder COMER! –

Eu disse colocando comida no prato dela.– Cerveja, refrigerante ou suco?

- Ainda está falando de comida? Suco de laranja. – Jean sorriu para mim.

Enchi o copo e passei para ela. Comecei a comer e percebi que ela só havia dado uma garfada.

- Jean, você quer que eu te na boquinha? –

eu falei rindo. Ela ficou me olhando com uma expressão assustada.

– Estou brincando, mas eu adoraria fazer isso. Posso?

- Não sou criança Scott. –

Jean sussurrou fazendo bico.

-Mas é a minha Ruivinha que merece atenção especial hoje! -

Então, entre uma garfada e outra, eu dava um pouco de comida para ela. Assim, acabamos de comer. Levei as coisas para a cozinha.

Quando voltei, ela estava desesperada mexendo no nécessaire dela, que estava em cima da mesa de jantar.

- Calma, Jean, calma. O que foi? –

eu disse segurando-a pelos ombros.

Ela virou-se para mim com as mãos fechadas. Achei que Jean iria me bater, mas não o fez. Encostou o rosto no meu ombro e começou a chorar.

- Isso, Jean, chora, chora mesmo. Chora que te vai te fazer bem. –

eu a abracei forte. Acariciei seu cabelo

. – Eu estou aqui.

Aos poucos, ela foi se acalmando. Então, ela afastou-se de mim.

- Scott. Estou morrendo de enxaqueca, meu corpo está dolorido e com várias marcas roxas. Acabei descontando a minha raiva e o meu medo em você. – Jean enxugou as lágrimas.

- Você foi corajosa lutando com Sinistro.

- Se não fosse por você, Scott. Você chegou para me salvar.

- Não fui de grande ajuda. Ele me atacou.

- E por isso que eu o matei. Matei o Sr. Sinistro, porque ele ia te matar, Scott.

Eu a abracei e beijei sua cabeça.

- Devo ter algo para passar nessas manchas roxas. Nesses cortes podemos passar um anti-séptico. Jean, eu sei que você é médica, mas deixe que eu possa cuidar de você.

– eu falei levando-a para o banheiro.

Entramos no banheiro, fiz com que ela sentasse no puff, que eu deixava lá, abri o armário e peguei água oxigenada, um anti-séptico e um tubo de pomada para tirar os hematomas. Fui até o quarto e procurei algodão. Achei um pacote novinho no criado-mudo. Voltei ao banheiro. Lavei minhas mãos e comecei a limpar os cortes. Logo, eu já havia passado remédio em todos os machucados dela. Pelo menos nos físicos.

- Agora, Jean, você vai tomar seu calmante e vai dormir. – eu disse arrumando os remédios no armário.

- Tudo bem, Scott. Obrigada por tudo. Espero que, se tudo der certo, meu filho seja como você. – Jean disse ainda sentava no puff, pensando na inseminação artificial. 

- Jean, vai ser parecido com você. Corajoso como a mãe. –

eu ofereci minha mão a ela, que aceitou e a guiei até a sala. Peguei o frasco de comprimidos e dei a ela.

Depois de tomar o remédio, Jean deitou no sofá e enrolou-se na minha jaqueta. Eu sabia que logo ela estaria dormindo, então a chamei:

- Jean?

- Hum?

- Vá dormir na cama.

- Não. Eu estou bem.

Eu cheguei perto dela e disse:

- Vou trocar de roupa e já volto. Vou trazer um cobertor para você. Assim que você dormir, eu te ponho na cama. –

beijei sua testa e fui vestir um pijama.

Voltei à sala com um cobertor e cobri Jean, que dormia. Sua respiração estava tranquila, mas seu corpo estava tenso. Sentei-me ao seu lado e coloquei seus pés em meu colo. Fiz massagem neles até esquentá-los. Agora, ela já dormia profundamente. Peguei-a no colo delicadamente e levei-a para o quarto. Depositei-a na cama, ajeitei-a entre as cobertas, apaguei o abajur e sai.

Voltei para a sala, deitei no sofá e me cobri com o cobertor que havia coberto a minha Jean. Eu a amo, tanto, que mesmo com a ameaça de Sinistro, aceitei em termos uma filho. Ela quer tanto um filho e, através dessa inseminação artificial, espero que ela consiga dessa vez. Estamos superando os fatos que nos separaram e nos readaptando com esse recomeço. E pela primeira vez eu e Jean estamos morando juntos e longe dos X-men.

Tento dormir. O cansaço toma conta de meu corpo. Adormeço.

Não sei quanto tempo dormi, mas acordei com gritos. Ainda atordoado, levantei e fui até o quarto. Jean debatia-se, estava tendo um pesadelo. Chamei-a suavemente, acariciei sua cabeça. Ela acalmou, mas não acordou. Tentei acordá-la, mas não tive sucesso. Então, resolvi deitar ao lado dela. Entrei embaixo das cobertas e, com meus braços longos, envolvi o pequeno corpo de Jean.

Acordei com os primeiros raios de sol. Jean estava acordada, abraçada a mim e tentando voltar a dormir.

- Você está bem, Jean? – sussurrei em seu ouvido.

- Estou protegida. – ela me respondeu dando um pequeno beijo em meu ombro – Posso te pedir uma coisa que não fazemos há muito tempo?

- Tudo o que você quiser.

- Um beijo apaixonado. – Disse-me com um sorriso ingênuo

- Depois, Jean, depois você ganha o seu prêmio. Queria que você conversasse comigo. O que você está sentindo?

- Ainda estou com sono. 

- Eu sei. Você ainda está querendo dormir. Eu estarei aqui.

Ela voltou a dormir. Eu me levantei e fui tomar banho. Sai do banheiro, de moletom. Ouvi leves batidas na porta. Abri. Era Elaine Grey.

- Bom dia, Scott.

- Bom dia, sra Grey. – eu respondi abraçando-a – Entre.

Ela entrou e foi logo falando:

- Eu já soube. Como está minha filha?

- A Jean está bem, Sra Grey. Sente-se, por favor.

Sentamos no sofá. Elaine olhou-me e abriu a boca para falar algo, mas logo se arrependeu.

- O que a senhora quer saber?

- Ela quebrou, não é?

- A Jean sempre fica mal quando acaba.

- Filho, era o mesmo homem que a sequestrou há alguns anos?

- Sim.

- Ela me disse que chorou muito no seu ombro.

Eu sorri e falei:

- Dessa vez, ela ainda não se abriu comigo. Ela está dormindo. Quer vê-la?

- Muito.

- Pode ir lá. Vou fazer café. A senhora aceita?

- Sim, obrigada.

Eu fui para a cozinha enquanto Elaine ia para meu quarto. Quando a Sra. Grey voltou, trouxe Jean já de banho tomado e estava linda como uma manhã de domingo.

- Acho que vocês deviam conversar. – Elaine disse beijando a testa da filha.

- E você sente-se aqui. – eu disse convidando Elaine para o café, puxando uma das cadeiras da mesa.

- Tudo bem. – Elaine sorriu e sentou-se.

Caminhei até Jean e ela me abraçou.

- Oi, você está bem? – sussurrei devolvendo o abraço.

- Beije-me, Scott, por favor. – ela também sussurrou.

Eu não hesitei e procurei sua boca. Beijei-a avidamente e fui plenamente correspondido. Separamo-nos sem ar. Sorrimos e viramos para Elaine, que sorria comovida.

- Vocês são lindos. Jean havia me dito que vocês estavam tentando voltar, só não imaginava que estariam morando juntos em tão pouco tempo.

- Mamãe, com o bebê a caminho, nós achamos melhor.

- E somente a senhora está sabendo disso. –

eu completei o que Jean começou.

- Estou feliz por vocês, meus queridos. 

- Vamos tomar café? – Jean falou-me acariciando meu rosto.

- Sim, Jean.

Tomamos café da manhã juntos. Era tão íntimo. Era como se há anos isso acontecesse. O casal e a sogra. Eu estava muito feliz.

Elaine foi embora há algum tempo. Eu e Jean estávamos sentados no sofá, olhando um para o outro. Ela não queria falar e eu não queria pressioná-la, mas precisava saber.

- Jean, você não quer falar comigo?

- Não, Scott. Eu já exorcizei esse demônio(maneira de falar, não é a Emma). Pelo menos esse.

- Você não vai realmente falar?

- Eu quero falar. Sabe que quando ele te ameaçou algo me deu força para atirar nele.

- Você havia me dito que era uma força maior e eu perguntei se foi Deus. O que você acha agora?

- Deus me mostrou o caminho e deu-me força para salvar meu amor.

Caminhei até Jean e ela me abraçou.

- Oi, você está bem? – sussurrei devolvendo o abraço.

- Beije-me, Scott, por favor. – ela também sussurrou.

Eu não hesitei e procurei sua boca. Beijei-a avidamente e fui plenamente correspondido. Separamo-nos sem ar. Sorrimos e viramos para Elaine, que sorria comovida.

- Vocês são lindos. Jean havia me dito que vocês estavam tentando voltar, só não imaginava que estariam morando juntos em tão pouco tempo.

- Mamãe, com o bebê a caminho, nós achamos melhor.

- E somente a senhora está sabendo disso. – eu completei o que Jean começou.

- Estou feliz por vocês, meus queridos. 

- Vamos tomar café? – Jean falou-me acariciando meu rosto.

- Sim, Jean.

Tomamos café da manhã juntos. Era tão íntimo. Era como se há anos isso acontecesse. O casal e a sogra. Eu estava muito feliz.

Elaine foi embora há algum tempo. Eu e Jean estávamos sentados no sofá, olhando um para o outro. Ela não queria falar e eu não queria pressioná-la, mas precisava saber.

- Jean, você não quer falar comigo?

- Não, Scott. Eu já exorcizei esse demônio(maneira de falar, não é a Emma). Pelo menos esse.

- Você não vai realmente falar?

- Eu quero falar. Sabe que quando ele te ameaçou algo me deu força para atirar nele.

- Você havia me dito que era uma força maior e eu perguntei se foi Deus. O que você acha agora?

- Deus me mostrou o caminho e deu-me força para salvar meu amor.

- Oh, Jean, eu te amo tanto. – eu a puxei para meu colo. – Obrigado. Devo-te tudo. A minha vida é sua. Minha alma também.

- Eu também te amo. Eu sou totalmente sua, Scott. Minha alma, meu coração, minha mente, minha vida, meus sonhos, minhas fantasias, meu corpo...

- E o meu é seu.

- Scott... Eu sempre achei que se você me levasse para a cama quando nos conhecemos eu iria, mas fui percebendo que eu não só amava seu corpo, mas também você por completo. O meu Scott Summers.

- E você é a minha Jean Grey.

- Agora somos finalmente Grey-Summers.

Eu me levantei do sofá, peguei-a pela mão e fomos para o quarto.

FIM


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