Mr. e Mrs. Jackson escrita por Beatriz Costa
Notas iniciais do capítulo
Para os leitores que pediram o capitulo, espero que gostem.
PDV Annabeth
O Percy disse-me que não sabia dançar, mas até que se desenrascava bem.
Dançamos durante bastante tempo, nós estávamos completamente chapados, até voltarmos para o hotel.
Chamámos um táxi, e praticamente nos atiramos lá para dentro. Quando dei conta já estava no colo do Percy.
Chegamos ao hotel e corremos escada acima até ao meu quarto. E isto já não era nenhuma farsa. Começamos a beijamo-nos loucamente, enquanto tirávamos a roupa. Percy pegou em mim e atirou-me pra cima da cama. Foi a melhor noite da minha vida.
De manhã acordei com o sol a bater-me nas costas. Espreguicei-me ainda pensando na noite anterior. Selvagem. Acho que é a melhor palavra que poderia descrever a noite de ontem.
Olhei para o outro lado, mas Percy não estava lá. Onde estaria?
Sentei-me, encostando-me na almofada, e embrulhei-me ao lençol ao mesmo tempo que a porta do quarto abria e Percy entrava.
Sorri para ele, que retribuiu.
- Olá dorminhoca!
- Olá desaparecido!
Ele sentou-se ao pé de mim e deu-me um beijo.
- Desculpa ter-te deixado sozinha, mas fui preparar o pequeno-almoço, visto que não encontrei ninguém a quem pedir. – mostrou-me o tabuleiro recheado com sumo natural, torradas, café e frutas, que trazia.
- Tem bom aspecto. – disse enquanto comia uma torrada. Ele encheu uma chávena com café.
Resolvi brincar com ele:
- Sabias que babas enquanto dormes?
Ele fez cara de envergonhado.
- Não acredito que reparaste nisso.
Eu ri. Peguei no jornal que estava na mesinha de cabeceira e abri. Este trazia as notícias dos acontecimentos do dia anterior. Aquela cidade já não era segura. O meu trabalho estava feito.
- Alguma coisa de jeito no jornal? – perguntou Percy.
- Apenas fala do banho de sangue de ontem.
Ele tirou-me o jornal da mão.
- Ei! Que estás a fazer? – ele tirou a bandeja de cima da cama também.
- Já que não há nada de jeito no jornal, - disse ele enquanto se deitava em cima de mim. – o que achas de fazermos coisas mais interessantes?
- Em que estás a pensar? – os lábios dele estavam no meu pescoço.
- Estava a pensar em repetirmos a noite de ontem. – disse com um grande sorriso malicioso na cara. – E que isso seria o ideal para o resto da vida.
As nossas bocas estavam a milímetros de distância, mas Percy fez questão de acabar com ela, dando-me um beijo de tirar o fôlego. Um beijo que parecia não ter fim.
PDV Percy
- Aproximem-se, senhores e senhoras, meninos e meninas!
Eu e Annie (olha só a intimidade) passeávamos num parque de diversões em Nova Iorque. Depois de uma cidade sangrenta, voltámos para casa, a nossa amada NY. E agora estávamos a comer algodão doce num parque de diversões.
Depois dessa viagem mantivemo-nos em contacto. MUITO contacto, para dizer a verdade.
Resolvemos parar numa barraca de tiro ao alvo.
- Venham, porque não experimentam tiro ao alvo? – disse o velhinho que lá estava. – Se conseguirem acertar podem escolher um prémio.
Olhei para Annie.
- O que achas de tentarmos?
- Porque não? – respondeu com outra pergunta.
Demos o dinheiro ao homem e Annabeth pegou na espingarda que estava em cima do balcão. Parecia um pouco atrapalhada, mas resisti ao impulso de a corrigir. Estávamos ali para nos divertirmos.
Ela errou as duas primeiras tentativas. Ela quase acertou no pobre homem! Ela entregou-me a arma.
- Tenta lá tu, Cabeça de Algas!
Cabeça de Algas é o meu apelido “carinhoso” depois de uma ida á praia, onde fiquei com uma alga na cabeça.
- Tudo bem, Sabichona.
Sabichona, é o apelido “carinhoso” dela, depois que descobri que ela sabe de tudo.
Peguei na arma, posicionei e…acertei em cheio.
Acho que impressionei a minha Sabichona.
- Sorte de principiante. – foi o que eu disse.
Resolvi descuidar-me um pouco nas seguintes tentativas. Não queria assustar Annie e nem queria mostrar em público o quão bom eu era com armas.
O resultado não foi mau. Acabei por ganhar uma coruja de peluche que ofereci a Annabeth.
Então ela virou-se para mim e perguntou:
- Posso tentar outra vez?
Competitiva. Eu gosto disso.
- Estás á vontade.
O que veio a seguir espantou-me.
Ela segurou na espingarda como uma profissional, levou a mira até aos olhos e disparou cinco tiros. Todos seguidos!
Quase tive um ataque cardíaco. Ela virou-se para mim com um grande sorriso estampado no rosto.
- Sorte de principiante. – e recebeu de prémio um enorme ornitorrinco com um chapéu na cabeça. Segundo ela era o Agente P, da série Phineas e Ferb.
Eu ainda estava em estado de choque e ela tinha reparado. Enlaçou os seus braços á volta do meu pescoço, e deu-me um longo beijo.
Definitivamente, ela era a mulher dos meus sonhos.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Este ficou um bocadinho mais pequeno, mas espero que gostem na mesma.