She was Innocent. escrita por Cibelly H


Capítulo 2
Barbie é minha manicure: inveje-me. Ou não


Notas iniciais do capítulo

Mais um capítulo!
Quero agradecer pelos reviews do capítulo anterior e pedir desculpas a Belle e aos outros leitores da minha antiga fanfic... Não me despedi porque sei que vou restaurá-la a qualquer momento. Eu só preciso de tempo e de deixar minha criatividade fluir para outros projetos.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/168215/chapter/2


Tentei ao máximo dar uma resposta bem educada pra moça intrometida.

— Desculpa se eu a desapontei, mas é que eu estava com tanta fome que não liguei se o cachorro quente era gorduroso. E posso garantir que ele é feito nos mais altos padrões de higiene. Em falar nisso, eu conheço você? — perguntei.

Ela me avaliou da cabeça aos pés, depois fez um muxoxo.

— Você não conhece? Achei que a civilização moderna ainda tivesse cultura. — ela disse num beicinho, me assustando bastante.

— Aparentemente, seu ego é bem gorduroso também. — observei.

Ela revirou os olhos. A cada segundo eu me sentia mais convencida de que a inspiração da Barbie estava ao meu lado.

— Só estou falando a verdade, amorzinho. Você, mais do que qualquer outro, deveria me conhecer. Sou sua... Avó.

Foi nessa parte que eu debati mentalmente se tinha ou não o telefone de alguma clínica psquiátrica no telefone para situações como essa.

— Eu sei que pode parecer estranho a primeira vista. — ela disse, remexendo uma pulseira que tinha na mão — Mas, uma hora ou outra você teria que saber. Na verdade, está mais do que na hora. Cansei de passar todos esses anos desviando os monstros do seu caminho.

Ela dizia tudo isso casualmente, como se estivesse falando da ultima liquidação que viu na Barneys.

— Moça, você tem certeza que está bem? Quer que eu ligue para alguma clínica ou para o seu terapeuta? — perguntei. Ela franziu o cenho.

— Para você é senhora Afrodite.— ela disse, um pouco irritada — e você pode, por favor, prestar atenção no que eu estou dizendo? É a sua vida que está em jogo, June Brooks.

— Wow. Seu pai colocou em você o nome da deusa da beleza? Não é pra pouco que você seja tão modesta. E como você sabe o meu nome?

Ela bufou, como se estivesse tentando conversar com a mobília.

— Você demora para entender as coisas. Mesmo para uma meio-humana. — ela disse, enquanto do nada, uma serrinha de unha aparecia na sua mão e ela puxava minhas mãos. Para uma pessoa magra, ela tinha muita força, então não consegui puxar de volta enquanto ela serrava minhas unhas.

— Me solta! Socorro! Ajuda!Tem uma maluca querendo ser minha manicure! — gritei com todo o meu fôlego, mas as pessoas pareciam simplesmente ignorar. Elas nem olhavam pra mim, era como se eu nem estivesse ali.

— Querida, você é muito dramática. Sua unhas estão enormes e muito sujas! Você estava na forja de Hefesto, por algum acaso? — ela disse docemente enquanto eu me contorcia de todo jeito para me livrar do suas mãos ágeis que rápidas como uma pantera transformavam minhas unhas de esmalte descascado em obras de arte.

— Você. Definitivamente. É. Maluca. — sussurrei, bufando de frustração. Eu só poderia ligar para Kate ou a polícia quando ela soltasse minhas mãos, então a solução era pacientemente esperar ela terminar o seu trabalho.

— Prontinho. — ela disse, soltando minhas mãos que, embora vermelhas de seu aperto, estavam com unhas perfeitas.

Me levantei rapidamente, saindo de perto dela.

— Foi ótimo... Uh... Conhecer você. Agora eu tenho que ir. — falei, acenando e se afastando na maior velocidade que podia.

Inultimente. Por que, novamente do nada ela se materializou na minha frente, com uma expressão séria.

— Não posso deixar você ir. Psiquê vai matá-la, e conta com o apoio de Hera, enfurecida pela traição de Eros. Eu e Apolo somos os únicos a seu favor. Precisa confiar em mim e vir comigo. — ela disse docemente. Sua voz parecia tão convidativa que, por um minuto, até congitei a idéia.

Mas no minuto seguinte me toquei que ela queria me sequestrar. E lembrei que ela era maluca.

— Você não é realmente uma deusa... Eles nem existem. Existem? — falei.

Ela sorriu. Pela primeira vez, parecia uma pessoa quase normal. Quase normal que parecia uma estrela de cinema.

— Sim, sou a deusa do amor e da beleza. Conhecida como Vênus para os romanos e Afrodite para os gregos. Você, minha querida, é filha do meu filho Eros, o famoso cupido. Portanto, você é uma fusão de dois mundos, algo que chamamos de meio-sangue ou semideus. — ela disse, pegando uma mecha solta do meu cabelo que saiu do rabo de cavalo e, só com seu toque, meu cabelo ficou em uma ordem perfeita.

— Céus. Você está insinuando que não sou filha do meu pa... De Edward Brooks? — eu estava quase sem voz.

Ela assentiu.

— Mas você é claramente filha de Katherine. Vocês tem o mesmo cabelo. E a mesma teimosia. — ela falou, bufando no \"teimosia\".

— Então... Você está me dizendo que toda a mitologia grega existe? Tipo, Hércules, Hades e o foguinho azul na cabeça? Se existem, por que eu ninguém nunca viu eles passeando por aí? — perguntei, nervosa. Eu não estava acreditando que estava acreditando nela.

— Hércules não circula muito pela Terra, tem medo de fazer alguma... Besteira. E, por favor, nunca mencione sobre o foguinho azul se ver Hades algum dia, ele fica furioso e tudo não passa de criatividade da Disney. Ninguém vê por causa da névoa, enfim, é uma ... Coisinha que faz os humanos interpretarem de um jeito diferente as coisas do nosso mundo. Se um mortal ver um Ciclope, provavelmente achará que é apenas um humano grande e forte. Mas não importa, teremos muito tempo para discutir e aprender em meu palácio. — ela disse casualmente.

Fiquei estática, protestando metalmente. Aquilo era mesmo verdade? Por que, se fosse uma pegadinha, os responsáveis teriam alguns membros perdidos.

— Como eu já disse, não vou a lugar nenhum com você. — falei enquanto tentava me livrar dela.

Ela segurou levemente meu braço, mas mesmo assim eu não conseguia me livrar de seu aperto mínimo. Certo, de humana ela realmente não tinha nada.

— Infelizmente, você não tem muitas opções no momento. E se garantir sua segurança significar ter que sequestrá-la, acho que serei capaz de alguns crimes. Ares nos espera na limusine e durma bem, será uma longa viagem. — sua voz foi convencendo minhas pálpebras a se fecharem cada vez mais, mais, mais... Até que eu estava quase completamente dormindo.

A última coisa que tive consciência foi de ser carregada por alguém extremamente forte e sem muita delicadeza que me jogou em um lugar confortável e quentinho.





Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Certo, é isso que eu chamo de sequestro relâmpago!
Quero reviews u-u



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "She was Innocent." morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.