O Fantasma da ópera - História do Filme escrita por Ashley Reyes
Em pouco tempo começaria a apresentação do Don Juan, o Triunfante, a ópera feita pelo Fantasma. Havia policiais em todos os cantos do teatro, inclusive um no camarote de Raoul, que estava amedrontado por causa de Christine.
Começou a peça, entrou Carlotta com um grupo e começaram a cantar coisas como “sirva a carne e sirva a dama”, “Don Juan triunfa”, e “Nada irá para-lo”, quem estava encenando o Don Juan era o Ubaldo Piangi.
Assim que esta parte da ópera acabou, Christine veio ao palco sem demonstrar medo enquanto os outros saiam.
- Agora, tudo o que há no meu coração é amor e nada mais! – Cantou ela.
A parte a seguir era a entrada de Piangi no palco, mas um homem pulou em cima dele e matou-o na hora enforcando-o.
- Fuja da armadilha que está armada e espera pela presa... – Cantou este homem chegando ao palco, segurando a capa na frente do rosto.
- Você veio aqui! Atrás do seu mais profundo desejo... atrás daquele desejo que até agora nunca foi dito e se manteve em silêncio, silêncio... - Continuou
Christine aos poucos virou seu rosto para ver e se deparou com o seu ex “Anjo da Música”, que pensou ser seu pai e seu anjo.
- Eu te trouxe aqui – Ele continuou a cantar – Para que nossas paixões possam se fundir e se juntar. Agora estamos aqui, e sem hesitação, você decidiu, decidiu...
Raoul olhou para o Fantasma com um profundo ódio, e porque será que nenhum policial não o matava? Pareciam todos querendo ver o espetáculo.
- Passamos do ponto que não tem retorno – Continuou a cantar – Sem olhar para o passado... nossos jogos de faz-de-conta acabaram!
- Não há mais “se” ou “quando”, não adianta resistir, abandone o pensamento e deixe o sonho crescer... – Christine olhou para ele admirada com sua voz e se esqueceu de que ele várias vezes havia lhe enganado e havia sido um assassino. – Que fogo violento inundará a alma? Que rico desejo destranca a porta? Que doce sedução jaz diante de nós?
- Passamos do ponto que não tem retorno, o que será que nos aguarda nessa última porta?
Christine olhou para ele meio assustada quando ele acabou de cantar, mais juntou coragem.
- Você me trouxe aqui – Cantou ela – Nesse momento em que as palavras secam, para aquele momento em que a fala desaparece no silêncio, silêncio...
- Eu vim aqui, mal sabendo porque – Continuou – Mas mesmo assim estou aqui com você e em hesitação eu decidi, decidi...
- Passamos do ponto sem retorno, não há como voltar agora, nossa paixão finalmente começou... Uma última pergunta, quanto tempo nós dois devemos esperar antes de nos tornarmos um só?
- Passamos do ponto que não tem retorno – Ambos eles cantaram – Essa é a última porta de entrada! – O Fantasma segurou as mão de Christine e abraçou-a pelas costas, mas ainda deixando-a cantar. O movimento repentino fez Raoul ter uma crise de ciúmes – A ponte foi atravessada... nós passamos do ponto que não tem retorno....
Ficaram algum tempo ali até que o Fantasma soltou Christine.
- Diga que dividirá comigo um amor, uma vida... guie-me, salve-me da minha solidão... – Raoul levantou da sua cadeira invadido por ciúme quando Christine botou sua mão no rosto do Fantasma – Diga-me que me quer com você aqui ao meu lado... em qualquer lugar que você for, deixe-me ir também! Christine, isso é tudo que peço a...
O Fantasma não pode completar a frase pois invés disso o público gritara e entrara em pânico ao Christine retirar sua máscara. Por algum tempo ele olhou com um olhar de dar pena cheio de decepção e tristeza, mas ele tirou uma faca da sua roupa, cortou a corda suporte do grande candelabro da ópera e pulou dentro de um buraco que levava-o direto ao subsolo da ópera.
Raoul saiu rapidamente de seu camarote quando o grande candelabro começou a cair em cima do público, que corria para longe dele, mas o fogo de sua caída foi se alastrando por todos os lugares da ópera.
- Visconde! – Gritou Madame Giry para Raoul – Venha cá!
- Madame Giry! O que foi?
- Vá salvar Christine, eu lhe mostro o caminho até a casa do Fantasma! Mas mantenha suas mãos a altura dos olhos!
- Por quê?
- O laço Punjab, senhor! O laço dele! Primeiro Joseph Buquet, agora Ubaldo Piangi!
- Obrigado, Madame Giry. Vamos até lá, a morada do Fantasma!
E juntou foram resgatar Christine.
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