Tom Riddle Is Mine! escrita por RockAndSweet


Capítulo 21
Descobertos...


Notas iniciais do capítulo

P.O.V Taylor!!!



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 Acordei na manhã de sábado (na verdade, sem saber que dia era), de um pesadelo em que via Harry, Rony e Mione morrendo nas mãos de um Voldemort que se transformava em Tom Riddle e de volta em Voldemort. Obviamente, acordei gritando:

- Aaaaaaaaaaaaah! Olhei diretamente para o relógio. Eram 11 horas da manhã. Me levantei de um salto, que, se não estivesse atrasada, me orgulharia. Ciente de que alguém atrás de mim dava risadas, corri, mas como estava com a vista embaçada, não enxergava nada e tropeçava o tempo todo. Sem virar a cabeça, e piscando para clarear a vista, gritei:

- Agora não é hora de rir, não está vendo que eu est... – Não consegui terminar de falar, por que houve uma pancada surda, mas alta e eu senti uma dor tão grande, que fiquei surpresa que minha cabeça não estivesse toda quebrada em pedacinhos. Me segurei para não berrar. Tinha batido em uma coisa realmente sólida que depois das estrelinhas sumirem, percebi que era a parede.

 Na parede em que bati, havia um calendário. Me virei para a pessoa que estava rindo, e vi que era Dannyela.

- Que dia é hoje? – Perguntei.

- Hoje? Dia 10 dezembro.

- 10... Ei! Hoje é sábado! – Exclamei irritada.

- Sim, e daí?

- Como assim “E daí”? Você não viu meu desespero?!

- Vi. Aliás, você é uma completa palhaça. Hilária.

- Grrrrrr! – Rosnei, e me joguei na cama.

- Ai! – Sussurrou uma voz no meu ouvido.

- Ooops! – Minha voz saiu um pouco alta.

- Quê? Que é? – Perguntou Dannyela desatenta.

- Nada. Nada não... Estou com fome. Vou almoçar. Tchau.

- Tchau, Tay.

    Onde estava a Valerie, eu não sabia. Almoçando, pelo que eu tinha visto, ela não estava. Escolhi um lugar qualquer na mesa da Sonserina e olhando para o lado, me deparei com Tom Riddle me encarando.

- Oi. – Disse ele, estranhamente sério.  

- Oi. – Respondi, na verdade, só por educação. Ele estava mesmo estranho. Qualquer barulhinho de garfo caindo ou de alguém descansando algum no prato, ele corava.

- Você está bem?

- Hã? – Perguntou ele, provavelmente acordando de um transe.

- Eu perguntei se você está bem.

- Claro, claro. – Respondeu ele, balançando as mãos como alguém que quer espantar um mosquito.

- Hum... Okay. – Respondi, com as sobrancelhas erguidas. Ele não pareceu ter escutado. Balançava os pés freneticamente, como uma criança e espiava muito por cima do ombro.

- Bem, acho que cada um enlouquece da sua maneira. – Murmurei.

- O Quê? – Perguntou ele, um pouco mais alto, me causando um sobressalto.

- Nada. – Respondi. Ele ficou me encarando e, talvez uma hora depois (brincadeira), ele se virou e continuou com os pés. – Bom, acho que não tenho nada mais para fazer aqui. – Falei, me levantando. Logo na porta encontrei Valerie entrando. Ela me olhou com o natural desprezo e com fiquei vendo da porta, ela sentou no lugar onde eu estava poucos segundos antes. Em vez de balançar os pés, Tom os mantinha no chão, mas as pernas tremiam, com quando ele se segurava para não agir por impulso. Aquilo me deixou meio que “com a pulga atrás da orelha”.

   Corri para o dormitório, para buscar a capa. Fiquei pensando no quanto eu estava ficando bisbilhoteira. Abri a porta, fui embaixo da cama e peguei a capa. Corri de volta para o Grande Salão e, silenciosamente, fui direto para trás de Tom, na mesa da Sonserina.

- Mas não contou nada, certo? - Perguntou Tom.

- Não, é claro.

- E você?

- Não... Não. - Ele corou um pouco.

- Você vai contar para aquela sangue-ruim, não é?

- Não... Claro que não. - Respondeu ele desviando o olhar.

- Tom...

- Okay, okay. Ia, está bem? Ia.

A loira assentiu com a cabeça, havia um tom avermelhado por seu rosto.

- Ninguém pode saber que você me levou para a Câmara Secreta. – Sussurrou ela.

- Eu sei, Val e...

  O resto eu não escutei, por que não conseguiria ouvir mais nenhuma palavra daquela conversa.

  Como eu estava estressada demais para passar o dia inteiro no dormitório, resolvi chamar Harry para dar uma volta pela Floresta Proibida.

   Harry e eu estávamos a caminho da Floresta. Ele, é claro, coberto pela capa.

- Harry, eu não consigo falar com você quando está escondido, sem saber onde você está. Tire essa capa.

- E se alguém me visse?

- Ninguém vai te ver. Todos vão para os lados do lago.

- Tá. – Disse ele, tirando a capa.

- Finalmente eu consigo ver esse rostinho lindo!

- Por que a ênfase? Eu sou lindo.

- Ah, é. Muito.

- Admitiu. Que bom. Vamos sentar? Naquelas rochas ali!

- Okay.

- E então? – Perguntou ele, depois que eu sentei.

- Quê?

- Não vai me contar a razão de estarmos aqui? A razão do seu estresse?

- Oh! Eu não queria tocar nesse assunto tão cedo.

- Ah, então deixa para lá.

- Tá! Eu conto. Acontece que eu-ouvi-Tom-dizendo-que-levou-Valerie-para-a-Câmara-Secreta! – Falei de uma vez, sem parar para respirar.

- Nossa. E ela morreu? – Perguntou ele, fingindo curiosidade.

- Não! Infelizmente, não.

- Então o que aconteceu?

- Não sei. Eles ficaram tagarelando lá. Vamos voltar. Vai sem capa. Não tem ninguém lá dentro.

- Okay. 

   Fomos indo. No meio do caminho, Harry teve a brilhante ideia de fazer um tour pelo castelo. Fomos confiando nas escadas e corredores. Estávamos passando pelo corredor da entrada da Grifinória, quando ouvimos um pigarro.

Congelei. Harry também. Ouvimos passos.

- O-olá, professor Dumbledore.

- Olá, Srta. Pattinson. E este rapaz? Quem é?

- Ele... Hãmm... Ele é... Bom...

- Eu sou o Harry, senhor. Harry Potter. – Disse ele, me olhando feio. Eu chutei sua canela.

- Srta. Pattinson, eu lhe expliquei, não? Expliquei para você ter cautela, e que não trouxesse outros alunos.

- Sim, professor, mas ele veio por decisão própria.

- Entendo. Agora, explicarei ao professor Dippet e ajudarei os dois a voltarem para sua época.

- Obrigado, professor. – Dissemos em uníssono.

- E... Sr. Potter, não precisa mais andar escondido pela sua extraordinária Capa da Invisibilidade. – Disse o professor e deu uma piscadela. Harry sorriu. – Ah, já ia esquecendo, coisa de velho... Provavelmente o professor Dippet irá chamá-lo na sala dele, para que você passe pela seleção. – Terminou ele, se virando e indo embora.

   Fomos direto para o dormitório.

- Agora você vai ter que se cobrir tá? As meninas não vão gostar de ter um menino no dormitório.

Ele assentiu, se cobrindo.

Entrei no dormitório e me joguei na cama. Harry também.

- Eu não fiz nada hoje, mas estou exausta. – Falei.

- Eu também.

- Boa Noite, então.

- ‘Noite.

    E depois, dormi, sem esforço nenhum.


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