Of Back to the Past ! escrita por Dynna-Chan


Capítulo 6
Capítulo O2 - Disfarces


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoal! ;D
Desculpem a demora, o capítulo está pronto há algum tempo, mas eu estava esperando a Mary poder betar. Infelizmente, vou postar logo, já que ela não me respondeu. Acredito que esteja viajando, ou muito ocupada. Compreendo-a.
Bem, revisei bastante. Espero que gostem.
E queria agradecer a todos os reviews, aos novos leitores, que estão acompanhando, e a quem favoritou a história. E não poderia esquecer das pessoas que esperaram tanto tempo, e ainda assim estão lendo, e me respondem quando perturbo por MP.
Não fiquem com vergonha, deixem uma review. ^^
Leiam as considerações finais.



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“Lobo em pele de cordeiro. Máscaras. Teatro. Falsidade. Atualmente, essa é a nossa realidade.”

Paolla Cristiny


O bip do despertador soou pela sala vazia.

Suspirei pesadamente.

Estava sozinho.

Sentado no chão do meu novo lar, me pego refletindo e lembrando-me de minha vida antes dos acontecimentos que me fizeram chegar até aqui.

A hundred days have made me older

(Cem dias me fizeram mais velho)

Since the last time that I saw your pretty face

(Desde a última vez que vi seu lindo rosto)

A thousand lies have made me colder

(Milhares de mentiras me fizeram mais frio)

And I don't think I can look at this the same

(E eu não creio que possa te olhar do mesmo jeito)

But all the miles that separate

(Mas todas as milhas que nos separam)

They disappear now when I'm dreaming of your face

(Elas desaparecem agora, quando estou sonhando com seu rosto)

Minha família, que já não tinha, os amigos que lá deixei, e a mulher que desejo como futura mãe dos meus filhos.

Outro suspiro.

– Sakura – Permiti-me sussurrar seu nome.

I'm here without you baby

(Estou aqui sem você, amor)

But you're still on my lonely mind

(Mas você ainda está em minha mente solitária)

I think about you baby

(Eu penso em você amor)

And I dream about you all the time

(E sonho com você o tempo todo)

I'm here without you baby

(Estou aqui sem você)

But you're still with me in my dreams

(Mas você ainda está comigo nos meus sonhos)

And tonight, it's only you and me

(E esta noite, é só você e eu)

Sentindo falta de tudo, até mesmo dos berros do meu melhor amigo imperativo, mas sentindo falta, principalmente dela.

Repeti pra mim mesmo que era apenas mais algum tempo que teria que aturar aquilo. A investigação estava quase chegando ao fim, e eu agradecia mentalmente.

The miles just keep rolling

(A distância só continua aumentando)

Is the people leave a way to say hello

(São as pessoas deixando de se falar)

I've heard this life is overrated

(Ouvi que esta vida é superestimada)

But I hope that it gets better as be we go

(Mas espero que isso melhore com o passar do tempo)

Orochimaru estava por um fio.

Tudo indicava seu desvio da agência.

Uma peça faltava para o quebra-cabeça.

Se ele estivesse realmente envolvido, mesmo que indiretamente, ele pagaria.

I'm here without you baby

(Estou aqui sem você, amor)

But you're still on my lonely mind

(Mas você ainda está em minha mente solitária)

I think about you baby

(Eu penso em você amor)

And I dream about you all the time

(E sonho com você o tempo todo)

I'm here without you baby

(Estou aqui sem você)

But you're still with me in my dreams

(Mas você ainda está comigo nos meus sonhos)

And tonight, it's only you and me

(E esta noite, é só você e eu)


Janeiro de 2011. Boeing 737-200, voo 56. Destino: Tóquio.

07h49min.


Everything I know, and anywhere I go

(Tudo que eu sei, e qualquer lugar aonde eu vá)

It gets hard but it won't take away my love

(Isso se torna difícil, mas não vai tirar o meu amor)

And when the last one falls, when it's all said and done

(E quando o último cair, e quando tudo estiver dito e feito)

it gets hard but it won't take away my love

(Isso se tornará mais difícil, mas não vai tirar o meu amor)

Senti-me despertar pouco a pouco enquanto a melodia suave adentrava meus ouvidos gradativamente, sinal de que dormi escutando música novamente, esse velho hábito que não largo.

I'm here without you baby

(Estou aqui sem você, amor)

But you're still on my lonely mind

(Mas você ainda está em minha mente solitária)

I think about you baby

(Eu penso em você amor)

And I dream about you all the time

(E sonho com você o tempo todo)

I'm here without you baby

(Estou aqui sem você)

But you're still with me in my dreams

(Mas você ainda está comigo nos meus sonhos)

And tonight, it's only you and me

(E esta noite, é só você e eu)

Retirei os fones ainda de olhos fechados e me coloquei a refletir.

Viajar de avião, apesar de mais rápido e agradável, não deixava de ser cansativo, e pra variar, ainda peguei um voo noturno.

Esfreguei meus orbes para em seguida, finalmente, abri-los.

Um novo dia.

Muitas coisas vão mudar daqui pra frente, a começar por minha moradia. Ainda hoje chego ao Japão.

Sinto-me melhor em relação à ontem, chego até apreciar a ansiedade que me consumia lentamente. Não ia ser de todo mal, afinal. Poder ver meus antigos e melhores amigos, depois de tanto tempo, é reconfortante.

Peguei minha bagagem de mão, me direcionando ao toalhete.

Percorri o corredor ainda sonolento e distraído. Não sei, ao certo, se devido a isso, acabei esbarrando em alguém, só senti o choque de meu corpo com algo.

– Perdão Senhor, prestarei mais atenção da próxima vez. – A terceira aeromoça, isso já estava virando rotina. Era a dos estranhos cabelos cinza e fisionomia conhecida.

Ao perceber meu olhar analítico, prosseguiu falando.

– Em quinze minutos seu café estará servido. Tudo bem para o senhor? – Perguntou-me apressada.

– Hm. – Resmunguei por fim.

A mulher saiu rapidamente logo em seguida, e eu posso jurar que a vi tentando esconder a face.

Continuei meu caminho, mas a ação daquela moça me deixou intrigado.

Quando se está há muito tempo no ramo em que trabalho, acabamos desconfiando de qualquer coisa ou pessoa, até mesmo seu irmão, sangue do seu sangue...

Resolvi afastar essas teorias por hora. Podia muito bem não ser nada, contudo uma nota mental não faz mal a ninguém.

Cheguei ao banheiro e me tranquei. Fiz toda minha higiene matinal e voltei para meu acento.

Como havia prometido, o meu café chegou.

Meu olhar passou sobre a comida e logo depois parou na moça, a mesma com quem havia esbarrado há pouco.

Imagens da madrugada passaram sobre minha mente, acontecimento que parecia se tornar frequente e diário.


Seus lábios ainda com o mesmo sabor, macios e com um calor aconchegante. Eu estava inebriado. Extremamente viciante.

Ela segurava meus fios negros com força, e eu apertava sua cintura possessivamente.

Quando me dei por si, já havia a colocado sobre a pia.

Meus pulmões ardendo, por conta da falta de ar. Tive que me afastar a contra gosto.

Fitei seu rosto. Lábios entreabertos e os dedos vacilantes na extremidade deles, olhos ligeiramente arregalados mirando o nada que tinha atrás de mim, respiração descompassada igualmente a minha, e a expressão de descrença estampada em sua face. Era quase impossível não dar um dos meus típicos sorrisos de canto.

E mais uma vez a necessidade falou mais alto. Avancei um pouco para me embriagar um momento mais com seu aroma viciante, e novamente a vi delirar diante as minhas caricias.

– Sasuke-kun... – Sua voz melodiosa e rouca invadindo meu campo de audição, e suas mãos pairando sobre meu peito, apertando minha camisa. – É bom poder te ver... Senti sua falta. – Finalizou, quase em um sussurro, mas auditivo para mim.

Sempre possui um ouvido aguçado, e depois, com o decorrer do tempo, e devido ao extinto adquirido com o mesmo, essa qualidade só aumentou.

Foi então que percebi a maçaneta girar.

Inclinei minha cabeça em direção à porta, e vi Sakura se sobressair, parecendo sair do transe. Empurrou-me levemente e ajeitou o uniforme a seguir.

– Quem é? – A Haruno perguntou para o ser que se localizava do outro lado.

– Sou eu, Yoneko Ina, comissária. É você Yoshiko? - Uma voz feminina soou. Arqueei uma de minhas sobrancelhas, seria esse seu codinome? Imaginei que ela manteria o Konohana Sakuya. Estava enganado, afinal.

– É sim. – Gesticulou com os lábios, respondendo minha pergunta interna, parecendo que lia meus pensamentos.

– Sou eu sim, Ina. Vou demorar um pouco. Estou retocando a maquiagem. – A rosada inventou.

– Uma hora dessas? – A moça perguntou

– Claro. Toda hora é hora, afinal somos comissárias de bordo. A aparência, vocabulário e gentileza são essenciais para o melhor atendimento aos passageiros. – Boa.

– Certo. Só estava conferindo. Sabe como são os procedimentos, certo? Estava só verificando os compartimentos. – A voz me parecendo desdenhosa.

– Ah não se incomode. Está na minha vez de fazer a ronda, pode dormir.

– Ok. Obrigada, vou indo.

Os passos se afastaram gradualmente, e quando pareciam não existir, Sakura se pronunciou.

– Estamos aqui a trabalho. – Ela balbuciou desconfortável.

– Hm. Prossiga. – Meu lado profissional falou mais alto, mas novamente me vi sorrindo de canto. Vê-la daquela forma constrangida, igualmente ao passado, era acolhedor.

Escorei-me na parede e cruzei meus braços, enquanto a portadora dos orbes verdes descansou sobre a pia, e deu um longo suspiro antes de falar.

– Bem, não sei ao certo o que devemos fazer e o que vamos ver neste avião. Vou lhe passar todas as informações que tenho, que por acaso não são muitas. Kakashi só me informou que teríamos um aliado a mais e ao certo não sabia quem era. Perdão por ter desconfiado de você, mas...

– Tudo bem, continue. – Cortei sua fala antes que ela começasse a jogar as frustações e decepções que lhe causei nesse tempo de ausência.

– Em fim, como já havia dito, ele só me disse que teríamos um aliado a mais e que todo o resto nos seria dito quando nos juntássemos ao restante do pessoal no Japão. Também não sei por quem a equipe é formada, e nem mesmo o assunto do que se trata. Passou-me algumas instruções e precauções. Creio que ele tenha feito questão de me manter sem lentes para o reconhecimento ser mais fácil. – A Haruno falava parecendo refletir sobre suas conclusões.

Ouvi atentamente sobre o que deveríamos manter em foco e todo o restante que ela julgou ser necessário.


Repassei as informações e me prontifiquei de manter-me em modo alerta.

Só teríamos mais ou menos, umas três ou quatro horas de viagem.

Seria complicado.

– Aqui, senhor! – Retrucou tirando-me dos meus devaneios enquanto me servia. – Deseja mais alguma coisa?

– Não, obrigada. – A mulher se retirou.

A voz da pessoa que Sakura havia estabelecido um pequeno diálogo antes de o dia raiar chegou a minha mente...

Era a mesma fulana.

Interessante.

Fiquei a observar a refeição. Meu estomago reclamou de pronto. Estava realmente faminto, não tinha mal algum em provar, certo?


~~~~~~x~~~~~~

Sakura Pov’s.


Estava escuro. Muito escuro.

Olhei em todas as direções buscando visualizar o teto, piso e as paredes, mas nada se focava, na verdade tudo não passava de um grande e denso borrão preto.

Senti-me sufocada.

A única coisa que me fazia acreditar que estava em algum lugar, era o contato dos meus pés com o chão frio. Estava descalça.

Deitei-me ali mesmo, segurando fortemente meus joelhos. O olhar estático indicando desespero, fitando a penumbra do local, enquanto as lágrimas escorreram silenciosamente pelo meu rosto.

A solidão me fazendo companhia.

Não conseguia me mover.

Todos sabiam do meu medo de escuro.

De repente, não senti mais o choque da minha pele com o solo gélido.

Respirei fundo, e segurei todo o ar.

Estava caindo.

Quando a velocidade aumentou drasticamente, soltei o ar preso em forma de um grito alto e agudo.

Não sei por que, mas foi neste momento que percebi que meu pavor de escuro era, na verdade, medo de ficar sozinha, pra sempre.

E eu continuava a cair, cada vez mais, e mais, num abismo sem fim.


Abri minhas pálpebras bruscamente.

Aquelas lembranças dos meus sonhos abstratos, de certa forma, ainda me maltratavam.

Droga!

Cinco anos. Cinco longos anos.

Como Kakashi-Sensei foi capaz de fazer isso comigo?

Definitivamente não estava preparada para revê-lo assim, tão de repente, sem pré-aviso, depois de tanto tempo.

Eu pensava que minhas feridas haviam sarado, mas me enganei tremendamente.

É como se tivesse me descuidado, e ela só foi piorando, sem que percebesse.

Agora, me encontro nesta situação, sentindo-me como anos atrás, quando ele me largou no baile de formatura da academia especial.

Desamparada, frustrada, sozinha e desorientada.

Sei que houve motivos, contudo eram inevitáveis essas sensações e quando a noticia trágica chegou ao meu conhecimento, desmoronei.

Os sentimentos ruins se duplicaram, quase me afundando num mar de depressão. E ele não estava aqui quando precisei.

Levei minha mão em direção ao meu peito, e apertei. Apertei na esperança de que a dor amenizasse, contudo a frustação apenas aumentará.

Kami. Que beijo! Quente! Muito Quente!

Soltei um suspiro pesado.

Estava completamente confusa!

Hatake estúpido.

Fazendo-me lembrar desse passado aterrorizante que me sufoca.

Respirei fundo enchendo meus pulmões de ar.

Tomei coragem para levantar do lugar aconchegante onde me encontrava.

Balancei a cabeça para afastar os pensamentos indevidos para o momento.

A partir de agora me concentraria na minha tarefa. Isso era prioridade, Sasuke teria que esperar.

Em fim.

Não sei como Kakashi-Sensei conseguiu me colocar no lugar da supervisora das comissárias, mas aqui estou.

Uma das minhas funções é verificar a ordem no avião. E nesta ocasião estou caminhando no corredor entre as poltronas.

Meneei a cabeça mais uma vez, na tentativa de afastar os últimos fragmentos destes pensamentos ruins, e me coloquei a observar os passageiros.

Fui percebendo aos poucos, que conforme andava, praticamente todas as pessoas aqui à bordo, estavam dormindo.

Muito estranho!

Verifiquei a hora. O relógio marcava quase oito e meia da amanhã.

Kuso!

Se fossem apenas alguns passageiros, mas todos estavam adormecidos. Apesar de ser um voo noturno, a probabilidade de isso acontecer é quase nula, tem dedo sujo nessa história.

Sasuke...

Cruzei meus dedos e rezei mentalmente pra que ele não tenha caído nessa.

No momento, só poderia pedir sua ajuda, por mais que levantasse suspeitas, mas tentaria ser o mais cautelosa possível.

Sasuke provavelmente era assediado com frequência, faria parecer que estaríamos apenas flertando.

Não dizem que a esperança é a ultima que morre?

Aprecei o passo, e logo ao fim avistei a cabeleira negra.

Kami me ouça.

Tomara que ele não esteja no mesmo estado.

Oh não!

Está dormindo também.

Mesmo depois das minhas instruções, ele ainda caiu nessa.

Kuso, kuso, kuso, mil vezes!

Rolei meus olhos pelo local, e não avistei ninguém.

Quem poderia está fazendo isso?

Um passageiro ou um funcionário?

Inclinei-me e balancei levemente seu braço.

– Sasuke, acorde! – Sibilei baixinho tentando não chamar atenção. Não moveu nem um músculo.

– Sasuke-Kun, acoooorde. – Aumentei levemente o meu tom de voz, e novamente nenhuma resposta veio.

– Ora, ora. Quem eu vejo por aqui. – Me ergui bruscamente e virei meu corpo em direção àquela voz.

Era Yoneko Ina.

Eu sabia!

Desconfiei dela desde o principio.

Parecia-me muito familiar. Minhas suspeitas só aumentaram depois do episódio, de logo mais cedo, com Sasuke no toalhete. O que essa mulher quer?

– Então o Hatake miserável mandou você pra coletar informações. E ainda ousou enviar o Uchiha como reforço. – Ela se aproximava de mim cada vez mais, e ainda sabia da minha missão.

Com quem conseguiu essas informações? E agora? Precisava manter a calma.

– Eu não sei do que está falando, Ina-Chan. – Sorri desdenhosa, tentando fazer-me parecer o mais inocente possível.

– Não se faça de sonsa querida. Não me chamo Ina, nem você Yoshiko. Não é mesmo Haruno? – E o som da sua gargalhada maquiavélica ecoou pelo local.

Fechei meus olhos com força, e os abri logo em seguida.

Estava decidida.

Nada iria me atrapalhar, já havia me habituado com essas situações há tempos, seja lá quem fosse.

Ela retirou o lenço de seu pescoço, puxando bruscamente um modulador de voz parecido com o meu. Soltou os cabelos, e sacou os sapatos de salto para o lado. E por fim colocando um óculos de grau redondo na face.

– É realmente humilhante me vestir de mulher e ter que lutar com você, que me parece uma belezura. Pra você ver como são as coisas né, Sakurazinha? Até o Sasuke-Kun e aquela outra sua amiguinha provou do meu sonífero. – A voz agora mais grossa saiu, enquanto apontava a arma em minha direção.

Arregalei meus orbes, e senti como se eles fossem sacar para fora.

Ele deu sonífero pra todos.

Hina...

Sasuke-Kun...

Aquela voz não, isso era impossível.

– Yakushi? Yakushi Kabuto? Você... Você e o Orochimaru estão sobre suspeita. – Minha voz saiu fraca.

– Quanta ingenuidade. Claro que Orochimaru-Sama e eu conseguimos burlar os policiais. Ou você acha mesmo que o Uchiha desgraçado ia conseguir nos deter? – Peguei a pistola que havia colocado em minha saia mais cedo, como se estivesse prevendo o pior, e ergui apontando-a.

– Sinto muito por isso, Haruno. – Outra voz.

Virei para fitar de quem se tratava.

Sem a roupa de aeromoça, lá estava.

A fala de serpente sarcástica e o sorriso perverso estampado em seu rosto.

Era ele, Orochimaru.

Droga.

Sabia que tinha alguma coisa errada com essas duas comissárias de bordo, principalmente a de cabelos negros.

Sasuke que hora boa essa sua pra cair numa armação dessas. Pensei irritada.

Estava cercada pelos dois.

– Está desesperada querida?! Sabia que adoro isso? – O homem asqueroso passou a língua sobre os lábios, e apontou mais uma arma em minha direção.

Os dois avançaram lentamente.

Duas armas apontadas em minha direção, mas em sentidos opostos, enquanto tentava alternar entre os dois lados, apenas com uma pistola em mãos. Estava totalmente encurralada, e minha mente gritando por socorro.

De repente, como num piscar de olhos, me senti sendo puxada por alguém.

– Não encostem um dedo nela. – Exaltei-me.

Já estava pronta para atacar, quando ouvi a voz do responsável.

– Se acalme Sakura. Sou eu, Erga sua arma. Não abaixe a guarda – Era ele, Uchiha Sasuke.

Atendi prontamente.

Ficamos de costa um pro outro.

Cada um com uma arma apontando para os dois criminosos que recuaram alguns passos para trás.

Não consegui evitar o pensamento de que estava me sentindo em um filme como Mr. & Mrs. Smith, apesar de a situação ser bem crítica, e nós sermos os “bonzinhos”.

Quase me permiti rir, mas segurei-me.

Com certeza estava aliviada, por ele está aqui, por está comigo, pra me ajudar.

Não estava tão perdida, afinal.


Sasuke Pov’s.


“Nunca Julgue um livro pela a capa. As aparências enganam. Nada por aqui é o que parece."

Lex Luthor





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Notas finais do capítulo

Desculpem os erros, realmente demorei muiiiito tempo revisando! Se acharem algum, me informem, por favor!
Bem, desculpem também este está menor. Como podem observar, deixei todos os capítulos com os nomes em português porque, tava na dúvida, e pensei, poxa, eu falo português, meu inglês é péssimo, e amo o meu idioma. Só não mudei o da fic, porque queria a opinião de vocês.
Vocês viram o mangá 615? Fiquei triste mesmo com a morte do Neji, e o tio Kishi me impressionou com a cena NaruHina. *--*
Gostaria de saber se preferem os capítulo maiores, ou não! E se as imagens incomodam vocês. Opiniões plis. ^^
Kissus, e obrigada. ;D



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