Percy Jackson - Vida Normal escrita por Rafael Ed Kepler


Capítulo 11
Capítulo 11


Notas iniciais do capítulo

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ANNABETH

        Ainda ficamos um tempo lá, mas a mãe de Percy chegou, então eu fui embora, mas ainda deu tempo para ouvir um “obrigado Annie” ganhei meu dia com isso.

            Mas eu não posso pensar nisso, ele acabou de perder Valeria, está arrasado. Cheguei em casa e comecei a botar meu cérebro pra trabalhar, vamos explorar meu ponto forte, a inteligência.

            Depois de muito tempo pensando, sinceramente, não achei nada, se Percy acha que não é Pedro, então quem mais poderia ter feito algo assim? Só se Valeria tinha seus próprios inimigos, algo que eu não acredito muito.

            Depois de tempo assim pensando acabei adormecendo, mas não tive nenhum sonho. Acordei no dia seguinte, tomei um banho e me preparei para ir a escola.

            Tomei meu café, um pouco de cereal com leite, então voltei ao banheiro, escovei os dentes peguei meu material e tomei rumo pra escola.

            Ao chegar lá, fui direto pra sala de física, minha primeira aula, graças a Deus eu tenho o mesmo horário que Thalia hoje. Cheguei lá e ela já estava sentada em sua classe.

            Cheguei à classe ao lado da dela, depositei meu material ali e sentei

-Então Annie, conseguiu falar com ele?

-Sim, consegui dizer pra ele que ela, bem... Você sabe

-Sim eu sei, então, qual foi a reação dele? Já suspeita de alguém?

-A reação? Qual seria a sua reação se Luke fosse assassinado? Pois é, ele teve a mesma, e não, não conseguiu pensar em ninguém

-E aquele cara que ele surrou? Pedro?

-Ele disse que ele nunca iria tão longe

            E falando no demônio ele aparece, Pedro aparece ao lado da classe de Thalia

-O que você quer? – Thalia perguntou de um jeito bem sutil

-Eu soube que a namorada do Percy morreu – Percy? Espera, ele chamou Percy de Percy? Sei que essa frase ficou estranha, mas ele sempre o chamava de Jackson.

-Sim, ela morreu, mas não se preocupe, ele não suspeita de você, agora pode ir embora – Thalia respondeu muito suavemente

-Eu não vim aqui por isso, eu queria me desculpar com vocês – ele disse de cabeça baixa

-O que deu em você?

-Acontece que eu tenho uma idéia de quem pode ter matado ela

-Você tem uma idéia?! – espera, isso parece muito forçado, eles se odeiam, por que Pedro iria nos ajudar a pegar quem matou a namorada do maior inimigo dele? – Como vamos saber se você não está armando uma?

-Escute, eu e o Jack... Percy éramos grandes amigos, mas a um tempo atrás ele começou a ficar estranho, principalmente depois que a mãe dele entrou no coma, ele parou de falar comigo, então acabamos virando inimigos

-Você e o Percy? Amigos? – Thalia dizia como se fosse impossível, e eu também achava, eles são como água e óleo, não se misturam

-Então, querem que eu diga a minha idéia ou não?

-Ta certo, pode falar – Thalia respondeu, então Pedro puxou uma cadeira e a botou entre a minha classe e a dela

-Certo, dias atrás eu recebi uma mensagem do Gabriel

-Gabriel? Aquele que foi expulso?

-Sim, e não é só isso, ele vai ser preso por posse de armas ilegais e mais umas coisas lá. Mas esse não é o caso, o caso é que ele me mandou essa mensagem

            Então ele tirou seu celular do bolso e nos mostrou a mensagem “Vou acabar com a vida do Jackson, você me ajuda?”

-E você ajudou? – perguntamos eu e Thalia ao mesmo tempo

-Não, mas acho que muito possivel o "acabar com a vida dele" tenha sido matar a namorada dele

-Ta, temos uma pista, mas ainda precisamos investigar melhor, o doutor falou que a droga agia em uma hora, resumindo ela morreu aproximadamente nove horas e quarenta minutos, isso significa que ela ingeriu a droga ainda no hospital, podemos tentar checar as câmeras – falei, e todos me olharam espantados – O-O que?

-Você é brilhante Annie – Thalia falou com um sorriso no rosto

-Vamos ao hospital? – Pedro perguntou

-Acho que é uma boa, só mais um dia de aula não vai machucar minhas notas mesmo – falei já me levantando

            Então tomamos rumo pro hospital, chegamos lá e pedimos para ver as gravações de ontem das oito até as dez horas. Se não fosse uma amiga de Valeria que estava nos atendendo possivelmente não teríamos conseguido.

PERCY

        Eu estava deitado na minha cama, hoje certamente eu não iria ir a escola, já não me importava com notas, eu só queria pegar o bendito assassino, só isso, nem que eu morresse, mas eu levo ele junto comigo se esse for o caso.

            Quanto tempo se passou desde que eu estava deitado ali? Não sei, segundos, minutos, horas, já não conseguia ver o tempo passar, por mais que pensasse eu não conseguia pensar em ninguém.

            Claro, foi assim até meu celular tocar com uma mensagem, fui ver o número, era desconhecido, então fui ler a mensagem e quase pulei da cama. “E ai derrotado, sabe quem eu sou? Eu matei a sua linda namorada, se quiser vingança me encontre em baixo da ponte da cidade hoje daqui a dez minutos”

            O que eu fiz? Liguei para a polícia certo? Errado, troquei de roupa ligeiro, botei apenas uma camisa preta comprida e extremamente social para uma briga de rua, uma jeans preta e um tênis e desci o apartamento num instante, disse pra minha mãe que ia pegar uma coisa que esqueci no hospital e tomei rumo pra ponte.

            Cheguei até ela, desci o barranco que dava pra baixo da mesma, e lá em baixo, tinha várias pessoas, cerca de dez, todos abriram imensos sorrisos de orelha a orelha quando me viram

-Quem mandou a mensagem? – eu perguntei exigindo respostas

-Eu mandei – saiu um garoto com cabelo loiro encaracolado vestindo uma camisa branca simples e um abrigo azul sujo

-Gabriel – falei, esse era seu nome, sim o mesmo que levou a bendita arma pra briga e acabou por ser expulso, resumindo, ele me odeia, por que não pensei nele antes?

-Então Jackson, consegui destruir a sua vida

-Não – falei – Você não destruiu a minha vida, você destruiu a vida dela

            Falei e comecei a correr cheguei perto dele e dei um bom de um soco na cara dele que praticamente tirou ele do chão

-E agora. Eu vou destruir a sua


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Notas finais do capítulo

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