Pathetic Smile escrita por Boo


Capítulo 1
Smile


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem, foi o que veio quando pensei no Paul.



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            Só posso estar ensandecido! Essa garota me enlouquece!!! Por que tem que ser tão irritante, tão inoportuna, tão sorridente, tão linda, tão suave, tão...! Argh!

            Sou Paul. E estou falando de Dawn, uma garota do 1º ano 1. E, se não deu para perceber, eu sou do 2º ano 2. Ela sempre está acompanhada de Ash Ketchum, seu melhor amigo detestável, que é do 2º ano 1. E tem o Brock, do 3º ano 1, e o Kenny, do 1º ano 2. Tenho 16 anos e ela tem 15. Qual o problema? Ela!

            Dawn é o meu problema. É tão... Patética. Eu sou considerado o “inimigo mortal” do Ketchum. Eu acho que é porque eu tiro notas boas e sou arrogante com ele, que só tira notas ruins e quer ser amigo de todo mundo. Só que, como a garotinha não larga do pé dele (tirando o período das aulas), sempre que estamos nos confrontando com olhares silenciosos ela defende-o escandalosamente. Isso não parece agradar Kenny, acho que ele gosta dela. Mas de uma coisa tenho certeza: Isso não me agrada nem um pouco.

            Por que raios ela tem que interromper? Se ele quer me provar algo, nunca vai conseguir enquanto ela estiver ao seu lado. Me provoca como uma garotinha tenta provocar a um irmão irritante. Mas, sem saber, também provoca como uma mulher tentando provocar um homem. E com sucesso.

            Seus olhos azuis são como imãs. Seus lábios finos e rosados, que sempre vejo contraídos numa linha fina quando eu, cruzando o seu caminho, atrapalho seu “glorioso” dia. Mas já os vi de longe. E aquele sorriso não sai de minha cabeça.

            Segurei minha jaqueta escolar com força, fechando os olhos, o que não foi uma boa ideia num corredor barulhento e lotado de gente. Bati com toda força em um corpo feminino. E que corpo. O gemido de dor que escapou de seus lábios me despertou e segurei a garota, antes que se estatelasse no chão.

            Dawn estava com a cara fechada por me ver. Envergonhado, soltei sua cintura quando já estava segura, e murmurei um desculpe.

-Não ouvi. - Ela falou, com um tom travesso. Impedi-me de revirar os olhos e falei mais alto.

-Me desculpe.

-Então... - Abriu um lindo sorriso. - Você sabe se desculpar! - Revirei os olhos, tentando desviar sua atenção de meu rubor.

-Não enche. Me deixe passar, por favor.

-Claro, já que pediu com carinho. E agora, a palavrinha mágica?

-Obrigado. Agora, me deixe passar. - Ela barrou o caminho. - Eu vou lhe empurrar. - Falei irritado e ela bufou. Sorri com escárnio, ela não acredita. - Você que pediu. - Empurrei-a, mas ela me puxou junto, fazendo com que caíssemos no chão frio, seu corpo quente sob o meu. E os lábios macios... Entre os meus. Pela queda, nossos lábios foram pressionados e levemente abertos. Involuntariamente, lambi os beiços, encostando minha língua em seus lábios. Ela corou e me empurrou, levantando.

-Já chega. Saia da frente.

-Foi você que pediu e também me puxou. – Eu disse. Dei de ombros e passei. Negaria até a morte, mas essa garota me encantava. Balanço a cabeça, seguindo pelos corredores da Poke high school. Ela é irritante. Patética. E gosta do Ketchum. E Kenny gosta dela. É uma pura perda de tempo tentar me aproximar. Acabaria com a minha organização de vida.

            Acordei, um pouco suado, mas com uma cara boba. Ao me dar conta do motivo, de meu sonho... Dei dois tapas nas bochechas. Eu não posso sonhar com esse sorriso! Nunca me darei por vencido! Acabou o momento clichetchum*. Revirei os olhos, me vestindo e descendo as escadas com pressa, sem querer chegar atrasado. Abri a porta e parei bruscamente em frente ao quarto do meu irmão. Ele sim, não tinha problemas e era um cara sortudo. Maylene, sua namorada (linda, devo dizer, apesar dos estranhos cabelos rosa... WTF?!) estava enrolada num lençol, tão mal segurado que deixava parte de seus seios, as pernas e as costas nus. Ao me ver, corou. Era óbvio que haviam tido uma noite bem turbulenta, até porque somos emancipados (Eu e Reggie, meu irmão).

-Errr... Paul, não é o que você está pensando!

-O quê? Eu? Que vocês tiveram uma noite... han... Agitada? – Gargalhei ao vê-la ficar absurdamente rubra. A porta se abriu e um moreno com cara de sono nos olhou. Ao entender o que estava acontecendo, deu um tapa na face com a própria mão. Abraçou Maylene e murmurou algo em seu ouvido, acalmando-a.

-Chibi-boy, precisa parar de se divertir à custa dos outros. Relaxa, Mayl... Quer carona pra escola, Paul?

-Não precisa, Reg. Eu vou de moto.Não vai trabalhar?

-Não. Estou de folga. E eu estava... Hun... Aproveitando-a com a Maylene. – Ele deu um sorriso de canto, fazendo-a corar mais. – E pretendo aproveitar mais. – Mordiscou a orelha dela. Revirei os olhos e fiz uma cara de nojo.

-Sem querer ser chato, podem fazer isso lá dentro?

-Com prazer!

-Eu não quis dizer...! – Parei, era inútil, Reggie já tinha fechado a porta. Bufei e fui para cozinha, tomar o meu café. Fui para a escola de moto e cheguei, ignorando as garotas que suspiravam ao me ver. Era sempre assim. Eu as ignorava. Suspirei e me encaminhei para a escada que levava ao segundo andar. Parei ao ouvir uma professora falar.

-Hoje teremos prova surpresa para o segundo ano, dirijam-se para suas respectivas salas!

-PROVA?! Eu nem estudei e...! AI!

            O silêncio pairava no ar. Os segundos anos pararam. Estava um clima tenso. Ash achava que eu era louco, seu olhar comprovava isso. Eu havia dado um tapa forte no topo de sua cabeça, com força suficiente para derrubar seu boné e fazer sua cabeça ir para frente e voltar. Os professores fitavam a cena, mas não iam fazer nada. Não se metiam em brigas bestas, sem fundamentos e sem riscos. Ele se virou, irritado.

-Por que você fez isso?! Paul, você é doido?! EU NEM FIZ NADA!

-Pare de ser escandaloso, Ketchum. A prova é surpresa, como você não estuda todos os dias, não tinha como ter estudado. Não lê mentes, então não tinha como saber. Não é esperto, então não tem como tirar uma nota boa. Não...

-Como é que é?! Eu não sou burro!

-Não, eu é que estou alucinado. – Falei com sarcasmo e um sorriso de escárnio. Nos fitamos, nenhum som era emitido. Todos estavam acostumados com nossas brigas, mas não diminuía em nada seu entusiasmo e temor. Ele estava pronto para me chamar para uma briga, o que me fez vibrar em pensamento. Faz tempo que quero saber se ele é bom como diz ser. Mas...

-Ash Ketchum, já não falei para parar de perder tempo!

            Uma voz estridente soou. Os sons voltaram ao normal e suspiros foram ouvidos, finalmente íamos ter uma briga, mas ela interrompeu. Todos já sabiam de sua intromissão constante, mas sempre esperavam que isso mudasse. Só então percebi que os alunos dos primeiros anos estavam na porta, observando a briga.

            Revirei os olhos, bufando. Aquilo era quase rotina. Apesar de ele geralmente começar as brigas. Mal pisei no primeiro degrau, uma melodia irritante invadiu meus ouvidos. A voz suave, porém aguda de mais.

-Paul, onde você deixa sua cabeça? No banheiro? – Ouvi risadas. Apesar de sempre estragar nossa “diversão”, ela era amigável e todos a conheciam. Grande parte eram seus amigos. E havia uma boa parte masculina gostando dela. – Fala sério, você não acha que essas brigas já deram? – Me virei, já sem paciência.

-Nós pararemos quando conseguirmos uma luta. E se você parar de interromper, nós pararemos de brigar!

            Um silêncio tenso novamente se instalava pelo pátio. Não era o mesmo que lutar contra o Ketchum, mas por sua teimosia Dawn se tornava uma boa desafiante. E todos sabiam disso. A voz de uma professora foi ouvida.

-Já chega, isso já terminou. Vamos, as provas não vão esperar.

-Dawn, você tem que parar de enfrentá-lo! – Ouvi a voz de Ash entre os murmúrios. E ela repetiu o seu “bordão”, com um belo sorriso que tive o prazer de ver de relance.

-Não precisa se preocupar!

            Corri para a sala. Aquele sorriso só me lembrava de meu sonho, onde ela patinava belamente no gelo. Com um lindo sorriso. Terminei a prova logo e, para a minha surpresa, fomos liberados (quem acabou, é claro). Esbarrei com o Ketchum na saída. E ela não podia nos interromper. Sorri imperceptivelmente quando ele adquiriu uma posição de luta.

-A DeeDee não está aqui. – Ele disse sorrindo o apelido que Kenny costumava usar quando falava com Dawn. – Agora podemos lutar a vontade. – Me viu sério e parado. – Você não quer? Não me diga que está com medo? – Gargalhei com ceticismo. E um pouco por achar graça. Esse idiota...

-Medo? Ah, você me faz rir. O que está esperando? Não vai partir para cima?

-Vou, mas... Vai ficar parado?

-Eu tenho bons reflexos.

-Então tá! – Ele veio com tudo. E quando seu punho estava quase na minha face, saltei rapidamente, aparecendo atrás dele sem nenhum arranhão. – C-como?! Agora vai! – Desvie para o lado, mas não esperava que além do soco ele me desse uma rasteira. Caí. Chutei sua cintura e ele caiu na minha direção, mas rolei, de forma que ele só não quebrou o nariz por se apoiar com as mãos. – Não vai ser tão fácil! – Chutou minha canela, mas não me abalei e andei para trás, lhe dando um soco.

-Você nunca vai conseguir me vencer... Tsc... Patético.

            Me virei, visto que ele não levantou. Mas um chute direto na parte inferior do joelho me derrubou. Ele acertou minha face com a palma de sua mão e se preparou para devolver o soco. Sorri de canto, puxando-o pela blusa de forma que o passei por cima de mim e o joguei no chão. Ele tinha perdido.

-A-ainda não acabou...

-Você quer que eu dê o golpe final? – Ele assentiu, se recusando a humilhação de ser abandonado antes do fim. Quando eu ia socar seu estômago...

-PAAREEEEEEEEEEEM!!!

            Meus músculos enrijeceram, meu punho parou no ar. Por que ela insistia? Mas onde está? Não a vejo! Não consigo me mover a ponto de continuar a espancá-lo. E pior... Murmúrios. Todos estavam vendo. Soltei sua gola, o que fez seus joelhos baterem no chão. Sua boca estava sangrando um pouco. Ele olhou um pouco para cima e sorriu, antes de desmaiar. Segurei-o e olhei na mesma direção. Dawn estava chorando. Na janela, seus colegas comentavam. A professora ignorou, ciente de que não devia se intrometer.

-Ash! – Ela desceu as escadas correndo. Tentou apoiá-lo nos ombros, com o objetivo de levá-lo para a enfermaria. Peguei ele no colo, indiferente aos protestos dela. – Largue-o, largue-o, largue-o, larg...! – Ela arregalou os olhos ao ver a distância mínima que nos separava.

-Se quiser ir sozinha, arrastando-o no chão, não me peça ajuda depois.

-Vai até a enfermaria? – Perguntou surpresa.

-Eu não sou idiota a ponto de deixar minha “prova do crime” aí no chão. Agora se parar de me seguir... Não, fique com ele lá. Ele ficará contente ao te ver ao lado dele. – Deixei-o lá, saindo. Ela puxou meu pulso.

-Por que faz isso? Por que o machucou tanto? Por que o ajuda? Por que...?

-Pode parar com isso?! Não tenho interesse em responder nenhuma pergunta, então pode ir parando!

-É que... Eu queria dizer...

-Vai enrolar? Eu quero ir embo... – Congelei. Ela sorria singelamente.

-Eu queria dizer obrigada.

            Saí sem me despedir, criticar ou dizer algo como “disponha”. Não era necessário. Aquele era o meu jeito e ela sabia que eu entenderia o seu agradecimento. Eu não teria outra reação se não sair, porque... Ela sorriu pra mim.

            Mais uma vez sonhei com seu sorriso. Com sua dança no gelo. E com suas palavras: “Eu queria dizer obrigada”. Ela me irritava profundamente, pelo simples fato de me prender a ela, mesmo que inconscientemente.

-Reg, me leva de carro?

-Claro Chibi-boy. Algum problema?

-Nenhum.

-A Mayl pode ir junto? – Perguntou. Maylene tem apenas dezessete anos. Estuda na mesma escola que eu, no 3º ano 2. Geralmente ela chega na hora, mas quando meu irmão está de folga, ela não costuma ir. Geralmente Maylene vai de bicicleta, mas ele adora levá-la. Reggie tem só vinte anos, apesar de ser um gênio. Teve que trabalhar cedo para nos sustentar, não querendo ir para o orfanato nem que me separassem dele. Assenti. – Ótimo, vai tomar café. – Fui para a mesa e nós dois comemos em silêncio, ela não gosta muito de mim. Apenas me aceita.

-Paul, não tem problema irmos no mesmo carro, né?

-Não, nenhum, Mayl. Por quê?

-Hun... – Ela fechou a cara pela forma zombeteira que pronunciei seu apelido. Acho que deu para entender por que ela não gosta de mim. – Estava preocupada, achando que seus amigos iriam zoar.

-Por a namorada do meu irmão ir pra escola comigo? Não se preocupe comigo. Preocupe-se com você.

-Está bem então. Reg, vem cá.

-O que foi, Maylene?

-Podemos ir?

-Sim, flor. – Ele sorriu. Ri de uma piada sem graça que só eu conhecia. Algo que eles nunca entenderiam. Que o amor é uma merda e tudo não passa de uma superficialidade. Flor, isso é ridículo. Saímos.

            Chegando a escola, tudo foi como sempre. Ash agradeceu pela ótima luta, Dawn corava toda vez que me via, fingindo uma falsa raiva (ela é uma péssima atriz), Brock insistia em me perguntar se Maylene estava livre (ele me viu chegando com ela). Quando perguntou pela milésima vez, explodi.

-EU JÁ DISSE QUE NÃO! ELA É N-A-M-O-R-A-DA DO MEU IRMÃO! Quantas vezes vou ter que repetir?! Ela não é pro seu bico! É muita, tenha certeza que é muita areia para o seu caminhãozinho. Muita mesmo.

-O que aconteceu com a calma inabalável de Paul, o sério? – Dawn perguntou, sorrindo com escárnio. O Ketchum riu e algumas pessoas próximas riram também.

-Se o seu amigo parar de encher, ela volta ao lugar!

            Me virei para ela, irritado. E seu sorriso desfez, parecia que seu sangue tinha gelado. Ela encarava meus olhos negros. Diminui nossa distância, vendo-a enrubescer. Dawn sorriu torto, nervosa.

-Qual o problema... DeeDee?

-É Dawn! – Ela gritou. Sorri sarcasticamente.

-Certo, DawnDeeDee.

-PAUL!!!

-Disponha. – Falei, me referindo a ontem, mas disfarçando com a brincadeira de hoje. E ela percebeu. Corou e sorriu. – Pare de sorrir. – Falei sério. Dawn me encarou confusamente. – Sorrir não é legal. É patético. E uma pessoa patética – lancei-lhe um olhar penetrante, deixando óbvio que me referia a ela – junto com um sorriso patético só dá origem a uma coisa mais patética ainda: Um sorriso patético. – Seus olhos marejaram. Cheguei perto dela para sussurrar-lhe um pedido de desculpas, aquilo só saiu e serviu para afastar as minhas fan-girls. E, sem querer, disse algo pior. – Pathetic smile. – Ela me deu um tapa forte antes de sair correndo. Sim, chorava. Ash e Kenny queriam me matar. Ignorei-os e saí, em direção a minha sala.

           Acordei suado e nervoso. Sonhei com Dawn novamente. Mas nesse ela chorava. E repetia as mesmas palavras: Smile. Eram letras terríveis e sofridas que pronunciava, desesperadamente querendo ver meu interior, o meu suposto lado bom. Porque eu achava sorrir algo patético.

            Cheguei à escola, evitando-a a todo custo. Sempre que a via ao longe mudava meu curso. Eu estava fugindo de uma garota. Isso não era estranho. Mas ela não era uma fan-girl. E isso me incomodava. Se ela não gostava de mim, por que me sentia tão perdido? Eu não amo ninguém, a não ser minha família, ou seja: Reggie. Amar é uma grande merda.

            Na saída fui para o jardim e... Adivinha? Dawn estava lá! Me levantei afobado, mas ela me percebeu.

-Paul? – Acenei com a cabeça. – O que está fazendo aqui?

-Eu vim pensar. Mas já que está aqui, eu vou indo.

-Não! – Em menos de um segundo a garota estava abraçando meu braço com força. – Desculpe minha reação boba, esse é seu jeito de ser. Eu não deveria me intimidar, eu sei que você é assim... – Ela sorriu tristemente. – É que eu não esperava ouvir palavras tão duras de repente. Mas você estava gentil... Estava bom demais para ser verdade.

-Você sentiu minha mudança de comportamento?

-Sim...

-Ah, é claro. Está sempre me enchendo o saco por causa do... Peraí! Dawn, você gosta de mim? – Ela ficou vermelha. E assentiu. – Você não faz parte do meu “fã clube”, faz? – Balançou a cabeça, negando. – Desde quando? E por quê?

-Desde a primeira vez que falou comigo, por eu defender Ash... Porque você... Eu não sei. O seu jeito de ser foi aos pouquinhos me conquistando.

-Achei que gostava do Ketchum.

-Ele é meu melhor amigo, mas...

-Kenny gosta de você. – Falei.

-Eu sei, mas já avisei que não sinto nada por ele a não ser amizade. Porque meu coração pertence a você.

-Sabe seus riscos estando ao meu lado, né?

-Sei, é claro... Sua personalidade é o primeiro deles. – Ela riu. – E também... – Dawn arregalou os olhos, se dando conta do que eu falei.

            Se aproximou mais, tocando meu rosto, meus braços e por último beliscando o próprio bíceps, o que lhe rendeu um grito reprimido. Ri, ela estava tentando saber se estava acordada. Que fofa... Balancei a cabeça.

-Isso é um pedido de namoro? – Perguntou marota.

-Entenda como quiser, não será ruim tê-la em meus braços. – Eu sorri e ela sorriu também. Um sorriso lindo. – Pathetic smile. – Sussurrei. Ela me olhou surpresa e eu beijei sua testa. – Nunca, nunca deixe de sorrir assim. É a coisa mais linda que já vi no mundo. É a perfeição. E o que me mantém vivo. – Eu disse, beijando seus lábios rosados. Sua pele quente e vermelha era a única coisa que me importava naquele momento. E a única coisa que sempre me importou.

                                              Fim.


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Notas finais do capítulo

Oi, pessoal!
E então, o que acharam de Pathetic smile?
Fofa, ruim, legal, chata... Digam, sim?
Espero que tenha lhes alcançado e tocado.
E torço para que tenham gostado!
Comentem,
Kissus,
See ya ;**!