Nathan Traveller e a Ilha dos Sonhos escrita por warick, AnandaArmstrong


Capítulo 28
O desafio


Notas iniciais do capítulo

Em menos de um mes Uzumaki kkkk



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Capitulo 28 – O desafio.         

Todas as lobas olhavam para mim, não sei se era real, mas eu estava sentindo uma imensa intenção assassina direcionada para mim

- Poderia me dizer para que me trouxeram aqui? – perguntei bem desrespeitoso.

Podem me achar louco por fazer uma coisa dessas com alguém tão importante e que odeia profundamente, como eu tenho quase certeza que irai morrer isso não tem muita importância.

- Ou você é um idiota ou é arrogante para falar com a rainha desse jeito – falou a irmã da Akalamina, vamos chamar ela de capitã.

- Eu acho que estou mais para um homem morto e como os mortos não tem medo... – deixei o resto da frase no ar.

As “conselheiras” e a rainha sorriram como se tivessem confirmando as princesas olharam para mim um pouco confusas mas não disseram nada.

- Você tem que passar em um desafio para se mostrar digno de ter a vida da minha filha em suas mãos – respondeu finalmente a rainha.

- Eu achei que era só salvar uma de vocês para provar, mas pelo visto estava enganado. Esse teste é feito com todo mundo?

Um momento de silencio, as mais velhas não falaram nada.

- Nós somos da realeza, não podemos ter a nossa vida nas mãos de qualquer um – falou a capitã quase como se lesse isso em algum lugar.

- E isso faz vocês melhores que as outras? Sabem as amazonas pelo menos  não descriminam as companheiras e também não mentem para alguém que salvou uma das comandantes delas, se quem salvou for um homem elas até deixam ele morar por algum tempo na aldeia delas e sair sem nenhum problema.

- Não nos compare com elas, humano. – disse uma das conselheiras.

- Por quê? A sociedade amazona é a mais famosa sociedade feminista, elas até ultrapassaram a barreira das dimensões, e vocês? Eu nunca ouvi falar sobre as lobas das tempestades.

Eu já tinha passado da conta e sabia disso, as princesas me olhavam confusas estranhando meu jeito agressivo com a mãe delas (alguém que devia ser um exemplo delas), as guardas tentavam não expressar sentimento algum, mas pude ver algumas me olhando com raiva, a rainha estava com a face serena, eu podia sentir que ela estava com raiva e as conselheiras estavam rosnando para mim.

Com um aceno de cabeça da rainha as minhas guardas se afastaram e as conselheiras vieram em minha direção.

A fisionomia delas estava mais selvagem, os olhos mudaram, agora pareciam olhos de lobas, os caninos estavam a mostra, as unas se tornaram garras, o cabelço mudou e ficou parecendo pelos de loba.

Elas chegaram muito rápido, a da direita tentou arranhar meu rosto, por instinto me abaixei, a outra deu um chute que me jogou uns 3 metros longe, eu poderia ter desviado daquele chute, não foi tão rápido, tinha algo errado. Estalei os dedos e não aconteceu nada, olhei para minha mão para confirmar que não tinha fogo, um erro crucial, eu consegui ver uma mão se aproximando, meu ultimo pensamento foi “Templo maldito”

Acordei com uma puta dor de cabeça, parecia que colocaram a minha cabeça entre um martelo e uma bigorna e deram um combo com mais de 8000 golpes.

Não acreditei que fui burro por olhar para minha mão, por ter sentido uma magia vindo do templo e não ter tentado dominar alguma coisa logo depois que eu entrei e por não ter desconfiado quando a “guarda de honra” chegou, estranhamente eu confiava na Akalamina e achava que ela não tinha participação em nada do que aconteceu comigo.

Abri os olhos, eu estava em uma cela, estranhamente limpa, ela tinha 3 paredes e um lado com a grade onde ficava o corredor, dentro dela tinha uma cama de madeira com um finíssimo colchão e um mini banheiro com um vaso sanitário e uma pia, dava graças a deus pelo vaso sanitário. Não era uma cela de luxo, mas estava boa, já tinha visto algumas muito piores.

Estalei os dedos de novo, nada aconteceu, o fogo não queria surgir, isso queria dizer que estava ainda no templo, ele era muito mais protegido do que eu pensei quando tinha entrado.

Agora eu estava começando a me arrepender de ter irritado elas, agora eu estaria em algum lugar, diga-se de passagem melhor que esse, esperando pela minha execução ou como as lobas chamavam: “desafio para ver se é digno de ter salvado a princesa”.

Eu estava começando a ficar entediado, estalei os dedos por mania e o fogo não surgiu, me desanimei completamente agora eu não tinha nada para fazer para passar o tempo.

Eu já tinha feito flexões, abdominais, examinado a cela toda para ver se tinha algum meio de fuga, no desespero até examinei a privada.

Se o tedio matasse, tomara que seja uma morte rápida, eu já estaria morto nos primeiros 5 minutos na cela.

Tentei me acalmar meditando. Algo estranho aconteceu, comecei a sentir um cheiro de floresta tropical.

Abri os olhos e me vi em uma floresta bem conhecida, perto da floresta tinha uma caverna onde um amigo meu morava.

E esse amigo estava saindo de sua toca, um lobo gigante, media uns 4 metros, pelo cinza, olhos extremamente verdes (muito parecidos com os meus). Ele caminhava em minha direção com uma calma muito irritante, ele sabia exatamente como me irritar, o mais irritante de tudo era que essa é a minha técnica de irritar as pessoas.

Ele chegou perto de mim e se deitou, quando ele ficava nessa posição com a cabeça levantada ele conseguia ficar da mesma altura que eu.

- Então...

- Então o que? – perguntou ele.

- Por que me chamasse?

- Tédio?

- O que você acha? Estou trancado em uma cela sem poder fazer nada.

- Agora você sabe o que é ficar preso, eu passei toda a minha vida preso aqui.

- Pelo que você contou essa “vida toda” só tem quase uma semana, desde aquela coisa no templo.

- Continuo prese mais tempo que você.

- Esta bem, agora o que quer?

- Dizer que a “hora” esta se aproximando.

- A hora? Que hora?

- Você tem visita agora.

Abri meus olhos e vi uma garota mais ou menos da minha idade, com os cabelos brancos, olhos azuis e usando uma pele de lobo branca na minha frente.

Ela estava olhando para mim confusa, fungou o ar uma ou duas vezes e pelo jeito desistiu do que estava tentando fazer.

- Oi. – falei.

- Oi.

Ficamos em um silencio, eu estava esperando ela pedir desculpas pelo que aconteceu comigo, e pelo jeito ela estava esperando eu falar alguma coisa.

- Por que falasse aquelas coisas para a Rainha?

Quando ela perguntou isso o olhar dela passou de hesitante para determinado e de novo para hesitante.

Bufei, eu sabia que seria difícil explicar para ela o grande erro que tinha nesse desafio proposto para mim.

- Por que não me disse que era uma princesa? – mudei completamente de assunto.

Ela pareceu confusa pela pergunta.

- Não queria que você me olhasse com outros olhos. – falou timidamente.

Estranhei que o jeito dela era completamente diferente de quando ela estava lá em casa, bem ela estava em forma loba, mas eu conseguia ver algumas diferenças muito claras, ela nunca foi tímida, sempre foi decidida e quando ela queria alguma coisa ela insistia até conseguir ela.

- Por que você está assim? Esse não é o seu jeito.

Ela sorriu.

- Achei que me fazendo de fraca você falaria melhor, já que você conversa muito com a Luciana e com a Rachel.

- Elas não são fracas – falei me lembrando do quanto apanhei para a Luciana um dia que eu irritei ela no período “brabo” – Não precisa fingir seja quem você realmente é.

Ela olhou para mim com o verdadeiro olhar dela, um olhar determinado com um “que” de arrogância.

- Então, por que você esta aqui?

- Queria saber o por que de você dizer aquelas coisas?

- Pensasse no assunto? – não tive nenhuma resposta. – Essa regra é um absurdo, se eu te salvei por que eu tenho que provar o meu valor? Porque elas querem que eu morra para que um homem não tenho o domínio de uma das herdeiras do trono.

- Isso não é verdade. – falou ela mais para si do que para mim. – Essa tradição vem desde as épocas antigas, isso não é uma regra absurda.

- E quantas pessoas sobreviveram ao desafio?

Nessa parte ela parou e pareceu tentar lembrar algo.

- ... Nenhum pelo que eu me lembro.

- Então o desafio é tão difícil que nenhum dos que participaram conseguiram ganhar, isso é totalmente justo não? – falei me atirando na minha “confortável” cama.

Ela ficou algum tempo parada na frente da minha cela e depois saiu.

Não sei quando eu consegui dormir só sei que quando acordei...

- Levanta imbecil. – disse uma voz perto de mim.

Instintivamente me joguei da minha cama pro chão, rolei e me levantei do outro lado da cela.

Olhei para trás e vi duas mulheres, uma com um balde pingando e minha cama totalmente molhada. As mulheres me fitavam com os olhos um pouco arregalados, uma até com a boca um pouco aberta.

- Melhor fechar a boca que pode entrar moscas. – falei com todo o meu sarcasmo que eu consegui reunir com o sono que eu estava.

Reparando que estava com a boca aberta ela corou um pouco e me olhou com um pouco de raiva por ver ela em um momento tão constrangedor.

- Vamos logo humano. – disse aquela que corou.

Sai da sela e elas me levaram para a direita, o corredor era cheio de celas todas iguais algumas tinham homens nelas, mas nada que chamou realmente minha atenção. No final do corredor tinha uma escada que subia, só agora eu notei que estávamos embaixo da terra, era estranho não ter meus poderes para me guiar nessas coisas.

Uma delas me empurrou para a escada, eu tropecei no primeiro degrau, mas consegui ficar em pé sem colocar as mãos no chão, eu não iria dar esse gostinho para elas, eu poderia morrer agora, mas eu morreria com o meu orgulho intacto não curvaria a minha cabeça para nenhuma delas e faria que elas se lembrassem da minha existência.

A escada não era muito comprida, ela levava para outro corredor perpendicular a escada e parecia ser circular, mas não dava para ver muito bem por falta de iluminação.

Elas pararam perto de uma porta que ficava de frente com a escada, tinha duas guardas ao lado, elas abriram a porta e a minha “gentil” escolta me empurrou.

Acabei saindo em uma arena circular, tipo aquelas dos gladiadores. Ao meu redor tinha arquibancadas com muitas pessoas nelas, no outro lado da arena em cima de um tipo de palanque de pedra de uns 5 metros estavam a queridíssima família real e suas amáveis conselheiras. A rainha se levantou e começou a falar, a voz dela se estendia pelo estádio todo.

- Aqui esta o nobre viajante que salvou a nossa amada princesa Akalamina, ele veio por vontade própria para provar ser digno de tamanha honra que é ser o senhor de nossa adorável princesa. – não sei se eu me matava depois de ouvir tal coisa ou se tentava furar meus tímpanos. – Como ele é alguém que é treinado para o combate devemos fazer o desafio dos lobos. – seja o que isso for não vai ser bom.

Tentei fazer alguma magia, dominar todos os elementos, mas nada dava, ou era uma continuação do templo delas ou elas tratam essa arena como um templo de guerra ou algo do gênero.

- ... Humano? – perguntou a Rainha.

- Desculpe-me alteza, mas eu parei de prestar atenção no bla-bla-bla quando você disse amavelmente que iria colocar nível hard para mim. – falei na maior cara de pau.

Uma ovação da multidão, não sei se não gostaram do que eu falei ou se odiaram, acho que fico com a segunda opção.

- Eu perguntei se você está preparado.

- Para falar a verdade eu não estou, sabe como é, precisava de uma espada, um escudo, uma explicação do teste e um lugar onde eu posso usar minhas excelentes habilidades para não deixar ser morto em qualquer que seja esse tal de desafio dos lobos.

- Não deixamos usar armas nem magias, pois você tem que provar o seu valor usando as mesmas armas que seus adversários, e como eles são lobos, as suas armas serão suas garras e seus dentes.

Olhei para as minhas unhas das mãos.

“Droga sabia que eu não devia ter cortado elas ontem.”

Prestes a morrer eu estava pensando mais ironicamente que em toda a minha vida junta.

- Soltem um lobo, vamos começar devagar.

Uma porta da arena se abriu, ela estava no meu lado esquerdo, um lobo com os pelos negros saiu de lá, o único problema era que ele tinha 2 metros de altura e o pelo dele era bastante manchado de sangue, que eu torcia para ser fresco, pois assim ele estaria bem alimentado e deixaria um pequeno, e sem quase nenhuma carne, humano em paz.

Mas pelo visto eu estava errado pois o lobo veio logo para cima de mim, me olhando profundamente, me analisando, uma presa em potencial.

Ele estava andando em volta de mim, esperando uma abertura, não que ele realmente precisasse de uma, mas era uma forma de brincar com a comida que os lobos têm, até que ele se cansou disso e veio para cima de mim, correu e tentou me pegar em um pulo, para desviar me taquei no chão e rolei para longe. Vendo minha velocidade ele mudou de tática e tentou me morder, eu pulei para o lado e dei um soco no focinho dele, que pelo jeito funcionou, porque ele se distanciou.

- Soltem mais cinco lobos. – se eu odiava essa rainha agora eu quero que ela vá para os quintos dos invernos e que ela apodreça no tártaro.

Os lobos agora saíram em uma porta da minha direita, eles atacaram uns aos outros, mas quando viram que tinha um jantar mais fácil de ser pego, pararam.

Eu estava completamente cercado por lobos e não podia fazer nada.

“Agora seria a hora que alguém vem e ajuda o mocinho da história e faz uma piada sobre os heróis e sua entrada pontualmente atrasada”.

Quem dera que isso fosse um filme, pois os lobos vieram para cima de mim, eu entrei em um modo automático, abaixa, pula, rola, da um soco, pula, rola, da um chute. A luta estava muito feroz os lobos me atacavam e me feriam eu podia sentir o sangue descendo dos meus braços e das minhas pernas, não sabia onde estava ferido nem sequer sentia, eu sabia que os meus braços não estavam se mexendo muito bem, nem as minhas pernas, eu continuava me mexendo para não morrer.

Eu não queria morrer, não agora, eu tinha bons amigos, que não se importavam se eu era nerd, fraco ou qualquer coisa que chega, eu tinha uma garota que queria conquistar, um mestre que eu realmente gostava e que queria que ele sentisse orgulho vendo pelo menos eu me formar.

Uma aura prateada surgiu, ela parecia rondar o meu corpo, a aura emitia uma estranha sensação de eletricidade. Ela se dividiu, uma parte ficou comigo e outra parte eu perdi de vista, eu não tinha tempo para ficar acompanhando qualquer coisa que seja a não ser a luta mortal que eu estava tendo.

“Eu aceito” ouvi em minha mente.

Meu corpo se mexeu sozinho desviando do lobo que estava me atacando e ficou em uma posição, pernas um pouco abertas e a mão direita apontando para o lobo que iria dar o próximo ataque.

- Thundaga summon.

Um circulo magico se formou em cima do lobo, quando ele estava a menos de 10 centímetros de mim uma mão saiu do circulo e acertou o lobo.

Depois da mão saiu um braço seguido de um corpo inteiro, a mulher que surgiu do circulo tinha a minha altura, olhos azuis, estava armada de duas adagas prateadas e usava uma pele de lobo, que era da mesma cor que seus cabelos, branca.

Akalaima sorriu para mim, era um sorriso sádico, dava para perceber que ela gostava de batalhas e estava ansiosa por esta.

Os lobos recuaram um pouco devido a aparição de um novo personagem na batalha.

- Ataquem – mandou a rainha.

Foi estanho ver a rainha dando ordens para lobos que pareciam selvagens. Mais estranho ainda foi ver os lobos obedecendo ela como obedeciam a ordem de um alfa.

Agora a lura estava mais equilibrada, enquanto eu só desviava a loba atacava com suas adagas diminuindo o numero de lobos.

A dança mortal da Akalamina era hipnotizante, ela passava de um golpe para outro com uma fluidez que invejaria os mais habilidosos espadachins, ela conseguia passar entre as garras dos lobos sem levar um arranhão sequer.

Todos os lobos foram mortos ou gravemente feridos.

- Soltem todos os lobos.

As princesas olharam assustadas para a rainha, todas as portas da arena foram abertas e delas saíram no mínimo 100 lobos.

- Algum ultimo desejo? – perguntou Akalamina com um sorriso selvagem, os caninos dela estavam maiores que eu lembrava.

- Queria que eu conseguisse usar meus poderes, mas como isso é pedir muito, um x-salada serve. – olhei para ela – Obrigado pela ajuda.

- Você me salvou, isso era o mínimo que eu deveria fazer. – disse com um sorriso sincero.

A matilha estava ao nosso redor, parecia que eles estavam esperando a conversa terminar para começar o ataque.

- Cansei de esperar, vamos chutar a bunda deles agora – ela disse isso e em seguida os caninos dela cresceram mais, a roupa dela se espalhou pelo corpo todo, os membros e a cabeça se alongaram.

Ela tinha virado uma loba branca de uns 4 metros, igual aquela que eu encontrei enquanto andava de moto, só que “um pouco” maior.

A loba não esperou o ataque, foi direto para cima deles, como não esperavam por isso ela conseguiu acertar três antes de algum reagir.

Um lobo pulou nas costas dela tentando morder o pescoço, errando por pouco e acertando uma orelha da loba, que ganiu de dor. O lobo foi lançado para longe não sei como.

A batalha continuou sangrenta no lado dela.

A pior coisa é que eu não podia fazer nada, nem ajudar nem me defender. Dois lobos estavam vindo me atacar, eu já estava completamente cansado e muito ferido, não conseguiria desviar.

- Já desistiu? – perguntou um lobo na minha frente.

O terceiro lobo, que eu não tinha visto antes, era cinzento e tinha 4 metros de altura. Os outros lobos tinham parado de correr, na verdade eles estavam no ar entre uma passada e outra, o estádio estava em silencio, o tempo havia parado.

- Como? – perguntei.

- A hora chegou.

Fenrir pulou em minha direção, no meio do caminho ele se desfez em uma luz prateada que entrou em meu corpo.

O ataque dos lobos veio rápido, mas eu consegui desviar com facilidade.

Eu comecei a sentir uma coisa estranha, o meu corpo começou a crescer, minha audição e olfato melhoraram, a minha visão perdeu um pouco de cor e agora eu estava com as minhas quatro patas no chão.

Todos os lobos da arena se afastaram de mim com medo, eu podia sentir isso no ar.

Uivei.

O dia que antes estava claro agora se fechava com nuvens negras, uma tempestade chegou.


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Notas finais do capítulo

Não sei quando vai ser o prox cap.
Vou fazer aquela coisa de pedir revews para escrever o proximo capitulo
não começo a escrever se não receber 2 reviews
e não pode ser só "gostei" tem que ter pelo menos 7 palavras
nao sou mt exigente para falar a vdd



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