The True Forks (com nova autora) escrita por Tainá Mosch


Capítulo 13
Assassino.


Notas iniciais do capítulo

DEMOROU, MAS VEIO!!! :)
UMA ÓTIMA LEITURA!!!!!!!! ♥



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NARRADO POR DAMIAN.

– William Benchrest é um vampiro. – declarei sem hesitar.

Sua expressão era séria, devastada pelo choque.

– Eu sinto muito, sei que não é um bom momento…

– Foi ele? – ela me interrompeu.

Encarei-a sem entender ao que ela se referia. Catherine se manteve em silêncio esperando. De repente percebi o que ela queria dizer. Eu não possuía escolha.

– Foi ele há quatro anos quando se deu inicio a tudo – comecei com a verdade. – e é ele agora.

Ela respirou fundo absorvendo a informação, enquanto provavelmente os fatos se ligavam em sua mente. Eu havia conquistado sua confiança, e não foram precisos meus dons para que a tola Catherine acreditasse em minhas palavras. Por mais esperta que fosse, sua humanidade a tornava fraca.

Lembrava-me da primeira noite em que a vi pelas ruas ao lado de Dean, enquanto sedento eu me deliciava com seu odor levemente doce e tentador. William também estava lá, eu o vi, mas quem fora pego pelo olhar ágil de Catherine fora eu. Mais uma vez… Tola, jamais se lembrou. Mas não perdi muito tempo com ela naquela noite, pois meus planos envolviam a outros. Sangue fresco que corria pelos corpos na biblioteca. Os pobrezinhos que perderam seus últimos minutos de vida estudando. Triste fim.

Enquanto isso, William seguia Catherine até sua casa. Não pude deixar de observar seu pulo rasteiro pela janela do quarto da bela garota que mal havia chego à cidade. Foi ali que soube o que precisava fazer.

Matar Catherine não seria difícil, afinal, nunca era. Pelo contrário, seria ironicamente divertido. Não que eu fosse feito de um frio absoluto. William havia tirado Sarah de mim, portanto agora eu tiraria dele vingativamente a única coisa que despertara nele algum sentimento… Catherine Wavison.

– Como você sabe? – perguntou.

– Eu o vi matar Sarah. – disse, sentindo o amargo em minha boca ao me lembrar.

Não era tão ruim quanto parecia. Boa parte de tudo aquilo era verdade.

– Então ele também matou Josh?

– Só pode ter sido ele. – afirmei de forma convincente.

– Mas…

Encarei-a.

– No hospital eles não deixavam que nós entrássemos, não sabíamos por quê. Foi justamente o William que invadiu o quarto de Josh e encontrou a tal da mordida no corpo dele. – ela explicou. – Por que ele arriscaria seu segredo?

– Talvez seu plano fosse outro. Se tivesse sucesso, poderia de alguma forma ocultar a pista, fazendo os médicos de bobos. Qualquer idéia é válida agora.

– Tudo faz sentido finalmente. – ela disse.

Eu sorria por dentro.

– Quando desconfiei dos vampiros, contei a ele.

– E o que ele disse? – perguntei curioso.

– Ele disse que se aquilo fosse verdade, qualquer um poderia ser um vampiro. Portanto, eu não deveria contar a ninguém aquilo. – contou. – Agora sei que ele estava tentando se proteger.

Resposta incorreta. Ele estava tentando protegê-la, e aquilo de certa forma me soava hilário. Eu estava certo sobre os sentimentos dele, estava certo sobre o quanto a morte de Catherine o machucaria. Era perfeito. Para quê matá-lo com minhas próprias mãos? Com meu plano, o que o mataria seria o seu amor.

+++

– Comecei a achar que jamais viria.

– E eu achei que jamais teria de vir. – Morgan vinha em minha direção.

– Tenho meus motivos.

Ele mediu-me dos pés a cabeça.

– Ordeno que pare. – seu olhar era sombrio.

– Assim que eu matar Catherine.

– Então você quer mata-la? – ele perguntou, sorrindo.

– Eu vou mata-la.

– Eu cuidarei de assustá-la, assim ela correrá para a floresta de encontro a você – ele olhou para minha expressão duvidosa e continuou. – Ela parece-me previsível.

– Por que está me deixando mata-la? – perguntei confuso.

– Porque é para isso que estou aqui. – ele explicou. – Irei me divertir um pouco com ela e deixarei então a vingança para você.

Havia um sorriso no canto de seus lábios.

– Foi uma ótima estratégia coloca-la contra William daquela forma. – ele disse. – Contanto que a mate para que isso não se torne um problema.

– Sei bem o que estou fazendo.

– Pude perceber isso quando visitei o hospital.

– Do que está falando?

– Eles já sabem.

– Os médicos já desconfiam?

– Já se tornou certeza. Não é a primeira mordida que eles encontram nos corpos. – ele me encarou, seus olhos furiosos. - Continuam enchendo todos de lorotas por ai porque acham que isso os deixarão seguros.

– E estão certos.

– Facilitaram nosso trabalho. – ele sorriu maliciosamente. – Menos problemas para exterminar.

– Não podemos matar os únicos médicos da cidade. – desafiei.

– Poucos tiveram acesso à informação. Vão continuar bem sem esses que eu irei matar. – ele entronizou a palavra.

– Você? – perguntei.

– Cuide da sua vingança que eu limpo os rastros. Você já deixou bem claro que só serve para fazer a sujeira, e não para limpá-la. – ele disse, e começou a andar em direção a floresta.

Meu celular vibrou em meu bolso, e o peguei rapidamente.

– Espere! – tive de gritar.

Morgan encarou-me sem dizer uma palavra, já um pouco distante de mim.

– E William? –perguntei.

– Eu já cuidei dele.

– Tem certeza?

– Mas é claro que tenho. – ele riu, desprezando minha pergunta.

Morgan continuava a me encarar.

Desviei de seus olhos para a tela do celular. Na mensagem dizia:

“Ele está em Forks. Posso senti-lo.

Catherine.”

– Precisa ver isso então.


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