Nos dias que se seguiram, Sakura se manteve tão ocupada com os preparativos da viagem e com o acerto de contas, que não pensava em mais nada.

Sasuke conferiu a contabilidade da galeria e reprovou a maneira como ela lidava com seus negócios, e a chamava de Alice nos pais das maravilhas. Mas conforme prometeu adiantou o dinheiro para que Sakura zerasse as dívidas. A quantia ainda permitiu que pagasse um extra para a sra. Asuka, uma gerente excelente que dali em diante assumiria total controle da loja.

Houve apenas um momento de tensão nesse período, quando um cliente, que estava preste a adquirir uma peça caríssima, de repente, perdeu todo interesse na compra, virou as costas e foi embora, deixando Sakura de mãos vazias.

_o que foi que aconteceu? Não vi nada de errado no cliente_ comentou Sasuke, assim que o homem saio.

_Não gostei dele_ disse Sakura

_o que?_ Sasuke não podia acredita no que ouvia.

_Não teria sido uma boa casa para esta peça. Não consegue entender isso, não?

_Não mesmo!

_Estes objetos não são apenas coisas que compro e vendo, tem um significado maior para mim Sasuke. Eu amo estas antiguidades. Você seria capaz de vender um bichinho de estimação, pra uma pessoa em que não confiasse?

_Sakura. Bichos são seres vivos. Essas peças, não.

_De alguma forma são, sim, e não vou vendê-las para qualquer um.

_Você ficou louca de vez! Vive no mundo da lua, Ande, preciso sair deste lugar, antes que eu perca a paciência.

E assim partiram para Roma no dia seguinte, no vôo do meio-dia. A senhora Mikoto esperava por eles no aeroporto e, assim que viu Sakura, seu rosto se iluminou.

_Etta!_gritou, caminhando em direção a Sakura, de braços abertos._Minha querida Etta.

Sakura não esperava ser tão bem recebida e o abraço caloroso lhe casou um nó na garganta.

_Sabe por que eu a chamei de Etta, não sabe_ Mikoto a segurou pelos ombros, afastando-se um pouco.

_Meu pai também costumava me chamava assim, quando eu era pequena. Ele dizia que era por causa da avó.

_Sim, o nome dela era Erietta, mas todos a chamavam de Etta. Você se parece tanto com ela!_ então Mikoto a abraçou mais uma vez.

Mikoto recebeu o filho com descrição, mas a expressão de seu olhar não deixou dúvidas que Sasuke era a razão de sua vida. Em seguida, virou-se para dar atenção à convidada, tomando Sakura pelo braço e a levando até a limusine, que os aguardava com um motorista.

A mansão Uchiha ficava fora da cidade, de maneira que, no caminho, Sakura pudessem fazer um tour pelas ruas de Roma até chegar à via Ávia Antica, uma rua comprida ao longo da qual se estendiam, de ambos os lados, ruínas das residências das antigas famílias da alta sociedade de Roma. Também era possível se ver espalhadas as modernas mansões dos descendentes dessas famílias. Elas ficavam mais afastadas, escondidas por grandes muros e sofisticados portões de metal. Ali viviam aqueles que, em silencio, dominavam o mundo. Um Uchiha não pode poderia morar em outro lugar.

A senhora Uchiha era uma senhora de cabelos negros, um pouco grisalhos e muito elegante. Uma típica italiana, e Sakura calculou que deveria ter uns 50anos. Mas, com aquele andar ágil, poderia ser até, mas jovem. Os gestos e a voz de Mikoto pareciam indicar que sempre freqüentava ambientes sofisticados.

_Fiquei tão contente quando Sasuke me disse que você nos faria uma visita, Etta! A casa às vezes me parece muito vazia.

Depois de atravessarem o portão de ferro da Villa, surgiu de repente a propriedade Uchiha. E Pararam em frente a uma mansão enorme, branca, com sacadas floridas. De degraus largos conduzindo até a porta principal. Foi quando Sakura compreendeu como uma pessoa que vivia ali sem companhia poderia se sentir solitária um pouco. Um mordomo veio recebê-los, e Mikoto conduziu Sakura até a entrada da mansão, e depois para uma grande sala. Uma empregada apareceu e tirou o casaco de Sakura, enquanto outra veio trazendo um carinho de chá.

_Chá inglês_ disse Mikoto._feito especialmente pra você.

_obrigada senhora_ Sakura agradeceu e aceitou o chá.

Além do chá, havia deliciosos, biscoito, bolos e sanduiches, para agradar a todos os gostos. Por algum tempo, elas conversaram, mas Sakura percebeu que Mikoto não prestava atenção ao que ouvia. Antes, concentrava-se em estudar a convidada, e pareceu muito satisfeita como o que encontrou e Sakura nunca se sentiu tão bem-vinda.

_Agora vou lhe mostras seu quarto._Mikoto se levantou. E Sakura a seguiu, os aposentos que foram destinados eram ainda mais aconchegantes, com enormes janelas que davam vista para uma paisagem. Dali Sakura avistou um rio e, mais ao longe avistou pinheiros que brilhavam sob o sol da tarde.

A cama era tão grande que ali poderiam dormi três pessoas tranquilamente. Era um móvel de madeira, com desenhos de nozes esculpidas. O chão de madeira brilhava, e a decoração antiga repetia o tema da cama. As peças de decoração do quarto eram muito tradicionais e os quadros, alguns de muito valor, notou Sakura com seus olhos de profissional.

_Acha que ficará bem instalada aqui, minha querida? Ou gostaria que mudassem alguma coisa?_perguntou Mikoto

_Esta tudo muito bonito, sra.Uchiha._ Emocionada com tanto carinho e tudo aquilo que via Sakura notou que as lagrimas escorriam pelo seu rosto a teve quase vira pra que não há visem assim.

_O que houve?_perguntou Mikoto, assustada._Sasuke você fez algo com ela?

_Claro que não, mãe!

_De forma nenhum_ Sakura se apressou em dizer_ pelo contrario, vocês foram... Acho que nunca..._Sakura estava tão emocionava que nem podia fala direito.

_Tenho que voltar ao trabalho._Sasuke ficou incomodado com aquela situação._ Estive afastado tempo demais e deixei muita coisa para trás.

_o que quer dizer com ‘’tempo demais’’, filho?

_Peço desculpas a você e a Sakura,mas mãe, não tive a intenção de ser mal-educado. Mas preciso passa no meu escritório e em meu apartamento.

_Não vira jantar aqui hoje? É a primeira noite de Etta conosco.

_ Serei obrigado a recusar o convite. Eu ligo assim que possível e aviso quando estarei livre._ Sasuke antes de parti se despediu de sua mãe com um beijou no rosto e hesitou um pouco, antes de beijar o rosto de Sakura. Em seguida saiu às pressas.

_que modos!_comentou irritada Mikoto.

_Bem, já deu para perceber que seu filho e um viciado em trabalho.

_Quer saber? Nós duas vamos passar os próximos dias nos conhecendo_ Mikoto segurou a mão de Sakura entre as suas_ Estou tão contente.

E Sakura tinha a sensação de ter de repente pousado no céu. Mikoto pediu as empregadas que fossem preparados vários pratos ingleses só para Sakura.

_Bem, sei que você tem sangue inglês. Mas é italiana de coração, si?

_Si, signora.

Daquele momento em diante, elas passaram a conversar só em italiano, e pareciam duas grandes amigas.

_Por que não telefona para seu pai e avisa que está aqui, Etta?

De repente, Sakura sentiu uma sensação estranha, como se houvesse algo a temer. Mas mesmo assim foi até o telefone e ligou para o pai.

Uma voz desconhecida atendeu e explicou que o senhor Haruno e toda sua família não se encontravam, e  que ficariam a semana inteira fora, mas não informou aonde tinham ido, mesmo depois que Sakura disse quem era. E claro que o homem jamais ouviu falar em Sakura. Mesmo assim Sakura deixou um recado, pediu para seu pai ligar e desligou o telefone, se recusando a fica aborrecida na frente de Mikoto.

Três dias se passaram, e nem sinal de Sasuke. Assim, naquela noite, mais uma vez, Sakura e Mikoto jantaram sozinhas na enorme e elegante sala. Mas tarde, quando já tomavam café. Mikoto respirou fundo, sorriu e falou:

_Talvez fosse bom conversarmos um pouco. Querida, você acha muito terrível o fato de eu esta procurando uma esposa para meu filho?

_Um pouco estranho, eu acho. Sasuke não se importa de se casar com uma estranha?

_Isso é pior de tudo! Para ele, não faz diferença. Já ficou noivo uma vez, mas o compromisso foi rompido. Desde então, meu filho age como se a emoção fosse uma coisa do passado que ele faz questão de enterrar para sempre.

_Sasuke a amava?_perguntou Sakura interessada.

_Acho que sim, embora nunca tenha falado nada sobre o assunto com ninguém, nem mesmo comigo. Talvez eu seja uma sentimental boba, mas gostava tanto de Etta, e ela morreu tão cedo... Se eu pudesse ver nossas duas famílias unidas por um casamento, e depois pelas crianças! Esse é meu maior desejo.

_Fale sobre minha avó, signora.

_Fiquei primeiro amiga de uma irmã dela, e só depois conheci o resto da família. Etta era dez anos mais velha que eu, mas me protegia sobre suas asas, porque minha mãe tinha morrido. No casamento dela, fui à dama de honra e uma das primeiras pessoas a conhece seu pai, quando ele nasceu. Queríamos que nossos filhos crescessem juntos, mas isso não foi possível... Assim, nosso plano não deu certo. E ai Etta morreu, e até hoje sinto muita saudade dela. Era a única pessoa com quem trocava confidencias.

_Eu me pareço mesmo com ela?

Para responder a pergunta, Mikoto levantou-se e caminhou até um armário e dele tirou um álbum de fotografias e mostrou a Sakura._Veja!_ Abriu em um das primeiras paginas._Esta e sua avó quando tinha sua idade._A jovem da foto usava um vestido da moda daquela época. Tinha o rosto idêntico ao de Sakura.

_Não tenho a menor dúvida de que sou neta dela!_disse Sakura com orgulho.

_Sua semelhança é bem maior do que de Suky. Sua irmã não teria servido para Sasuke. É uma garota meiga, mas não tem juízo, embora, claro, que tenha pensado nela primeiro, porque já a conheço há tantos anos. Gostaria de ter conhecido você antes. Se ao menos sua mãe não a tivesse afastado de nós...

_Se ao menos o que?

_Masato contou que, depois da separação, Sayoko não queria nem ouvi falar de nós. Afirmou que sua mãe decidiu voltar para Inglaterra para educá-la como uma inglesa. Não e verdade?

_Não, de jeito nenhum! Foi papai que quem nos obrigou a voltar para a Inglaterra, mandando-nos duas embora de nossa casa.

_Aquela mulher! Masato sempre fez o que ela quis. Não gosto dele. É um homem sem personalidade diferente de Etta. Agora sinto raiva dele!

_Tenho muita mágoa de meu pai. Ele me negou a herança italiana.

_Bem, agora você pode exigi-la, querida!

_É, posso.

_Seria indelicado de minha parte pedir que começasse a se vestir segundo a moda italiana?

_Esta querendo dizer signora que minhas roupas parecem terem sido compradas numa loja de trajes usados?_Perguntou Sakura um pouco ofendida com a pergunta da mãe de Sasuke.

_Não! Mas, entre muitos talentos da alto costura britânica, certamente não..._Por educação, Mikoto não terminou a frase.

_Bem... A senhora tem razão. Já esta na hora de começa a ser eu mesma. Seja lá quem eu for.

_Nunca diga uma coisa dessas de novo, mocinha. De agora em diante, você começa uma vida nova.

Na manhã seguinte, as duas foram a Via deu Condotti, o lugar mais exclusivo de Roma. Lá, Mikoto passou os olhos sobre os vestidos expostos, descartando uns e separando outros. Aos poucos, a pilha de roupa crescia. Algumas seriam levadas do jeito que estavam, e outras teriam de ser ajustadas. A mudança radical em todo o guarda-roupa deu a Sakura a sensação de que era uma outra pessoa. Parecia estranho, mas gostou disso.

Então, foi apresentada a senhora Mitsue, uma esteticista famosa que passou a tarde inteira estudando o rosto de Sakura e remodelando-o. Sakura não ligava muito para maquiagem. Para ela, bastava um batom e uma sombra. Para que mais? Essa sempre foi sua fisionomia, mas estava preste a cair na realidade. Os seus olhos verdes de um tom magníficos deviam ser ressaltados. A cor de seu batom precisava se equilibrar com a dos olhos. E na verdade, qualquer uma serviria, exceto a que Sakura costumava usar.

Sakura permaneceu em silencio, convencida de que estava diante de um novo ramo da ciência. Por fim, tudo estava nos devidos lugares. Foi então que a senhora Mitsue pegou uma tesoura.

_Meus cabelos, não!!!_ falou Sakura nervosa.

_Precisa mostrar o rosto_ explicou Mikoto._ Não pode escondê-lo atrás dessa cortina.

Mas Sakura que até agora concordava com tudo, ficou muito nervosa com a possibilidade se ver sua cabeleira cortada. Então as duas mulheres tiveram que concorda com Sakura, mas insistiram que os mantivessem presos. Depois de alguns minutos, foi feito um penteado no alto da cabeça, que mudou o formato de todo o rosto de Sakura, revelando o pescoço longo e exótico também. Sakura se viu no espelho depois de tudo aquela maluquice que as duas senhoras fizeram nela, e se obrigou a admitir que estava linda como chamais pensou que ficaria em toda sua vida, mas ficou dividida entre o desanimo e a excitação. Imaginando a surpresa que Sasuke teria diante de tanta modificação. Por fim, escolheram seis modelos de vestidos, cinco dos quais teriam de ser reparados e entregues no dia seguinte. O outro, um conjunto de blusa de cetim e calça verde-oliva, e levaram para casa.

Mais aquela noite passou e nem sinal de Sasuke. Mikoto tentou falar como o filho pelo celular e, frustrada, reclamou de ter que deixar um recado na caixa de mensagens._Não, eu não vou deixar recado!_ Falou irritada.

_Ele deve está muito ocupado_ Sakura procurava acalmá-la, embora também estivesse irritada também.

_Faz dias que meu filho não dá noticias. Sei que está trabalhando, mas será que não pode dedicar uns cinco minutos de atenção para a... a...

_Eu não sou nada dele. Só estou aqui para que possamos nos conhecer melhor.

Mikoto lançou um olhar revelador a Sakura e falou_ Bem, está vendo como meu filho é de fato: egoísta, frio e indiferente.

Aquilo tudo parecia verdade. Será que era essa a idéia de conquista de Sasuke? Deixar tudo nas mãos da mãe, para agradá-la, como se isso fosse à única coisa que fizesse diferença? Quando elas foram se deitar, nenhuma das duas estava de bom humor.

No dia seguinte o restante das roupas chegou ao final da tarde, e Mikoto fez Sakura desfilar com cada uma delas, enquanto a observava com olhar critico.

_Não tenho certeza quanto a este traje de noite_ Disse Sakura._ Acho que está muito justo.

_Qual é o problema? Você tem um corpo para isso. Ele ressalta suas curvas de maneira magnífica._Com isso Sakura se virou em frente ao espelho para se vê melhor.

_Eu não tenho cur... Meu deus, eu tenho sim! Hum!

_Devia ter comprado peças decentes antes, em vez de perder seu tempo com historia antiga, tudo bem se interessar por homens que já morreram, mas na situação em que se encontraram, eles não são capazes nem de assobiar para uma mulher bonita._disse Mikoto se divertindo.

_Talvez eu não queira que assobiem para mim.

_Afinal, é ou não uma mulher? Você possui um busto muito bonito, precisa mostrá-lo.

_E é o que estou fazendo. Este vestido e tão apertado que qualquer um percebe que não estou usando nada por baixo.

_Ótimo, excelente! Sasuke, meu filho querido!

Com o susto que tomou, pelo grito de alegria de Mikoto, Sakura se virou e notou que Sasuke tinha silenciosamente entrado no quarto e as observava, satisfeito. Mikoto foi até Sasuke e o abraçou. E Sasuke correspondeu ao abraço carinhoso da mãe, e, em seguida, beijou Sakura no rosto. O perfume da loção após barba que Sasuke usava impregnou no ar, um aroma forte e muito masculino.

_Não acha que Etta melhorou muito, filho?

_Ela ficou muito bonita_ Concordou Sasuke_ Mas os cabelos ficariam melhor presos.

_Concordo. Etta, por que não os prendeu hoje? Estavam tão bem ontem..._ Mikoto ergueu os cabelos de Sakura, como se quisesse prende-los no alto.

_Não!_E rapidamente Sakura os colocou de volta sobre os seios quase expostos naquela roupa. Mas havia outro motivo além desse que ela não conseguia entender, ia se virar, mas Sasuke pôs as mãos sobre os ombros dela, obrigando-a a encará-lo. Então, Sakura sentiu os dedos de Sasuke entre seus cabelos e os erguendo-os e disse._Porque que quer sempre esconder suas feições?

_Não foi isso Sasuke que...

_Acredito que foi. E sei também que seu pai tem algo a ver com isso.

_Não sei o que quer..._ As palavras morreram nos lábios de Sakura, que, de repente, entendeu muito bem.

_O fato de ele não gosta de seu rosto não significa que nenhum outro homem gostará. Está muito enganada.

Sakura ficou atordoada diante daquela revelação repentina. A rejeição do pai nos primeiros anos de sua infância, que acreditava ter superado, deixaram marcas. E aquele homem gélido que estava em sua frente agora, foi o único a desvenda o mistério de seu coração. Sakura o olhou e suspirou ao notar que no fundo dos olhos dele havia algo... Teria sido uma ilusão?O quer que fosse, desapareceu tão depressa que bem poderia não ter passado de uma simples ilusão mesmo.

_Prenda-os no alto, Sakura. Cabelos soltos não combinam com esse vestido.

Isso trousse Sakura a realidade. Então ela praticamente correu até o quarto, onde uma mulher que Mikoto indicou para ser sua empregada a ajudou com os cabelos e os prendeu da mesma forma que do dia anterior. Quando tornou a descer, Sasuke lhe trouxe uma taça de vinho e, sem fazer nenhum comentário sobre sua aparência sorriu, balanço um pouco a cabeça em sinal de aprovação.

Foi quando Mikoto se lembrou de que estava aborrecida com o filho e falou meio irritada_ Acho que devemos nos sentir honradas com o fato de você ter, enfim, lembrado-se de nós duas. Podemos ter cincos minutos de sua preciosa atenção? Quem sabe até dez?

_Não fique zangada comigo, mamãe._Sasuke riu e continuou_ Vim para reparar meu erro e convidar Sakura para jantar comigo.