POV Rosalie

Rosalie: Mais uma vez, peço desculpa Esme.
Esme: Você não tem culpa de ter tido uma indigestão querida.
Indigestão. Foi a melhor desculpa que consegui arranjar. Ninguém poderá saber ainda sobre a minha gravidez.
Rosalie: Alice, mais uma vez agradeço pela roupa. Eu vou lavar e depois devolvo.
Alice: Não se preocupe com isso Rosalie.
Rosalie: Bom, vou ter com os meus irmãos ao carro. Adeus. E mais uma vez, peço desculpa.
Virei-me, e andei até ao carro, onde já estavam Edward e Jasper
Antes de chegar ao carro, alguém agarrou meu pulso. Não me precisei virar para ver que era Emmett.
O Meu Deus! Ele descobriu sobre o presente! Ele descobriu!
Emmett: Espero que fique bem Rosalie. Fiquei preocupada com você.
Suspirei de alívio. Felizmente não fui apanhada.
Rosalie: Agradeço pela preocupação, mas não precisa disso. Eu já estou bem melhor.
Emmett: Mesmo assim… Fique bem Rosalie.
Emmett afastou-se, mas depois voltou-se novamente.
Emmett: Rosalie?
O Meu Deus! O presente!
Emmett: Depois de amanhã eu posso dar uma carona pra você quando formos para a empresa.
Rosalie: Depois vejo isso Emmett. Adeus.
Emmett: Adeus.
Dessa vez foi de vez. Emmett não voltou atrás e eu entrei no carro.
Jasper: O que Emmett queria?
Rosalie: Saber se estava melhor.
Edward: Porque Carlisle está a demorar tanto?
Rosalie: Deve estar a desculpar-se pela atitude selvagem da filha.
Jasper: Am?
Rosalie: Eu comi tanto que até vomitei. Isso não é de atitude de gente normal.
Edward: Mas pow, tanto tempo para pedir desculpa?
Rosalie: Ele deve estar esperando que Alice, Bella e Emmett vão embora, para dar um beijo de despedida a Esme.
Jasper: Am?
Rosalie: Àh pois. Eu não contei pra vocês, mas eu interrompi um quase beijo de Carlisle e Esme.
Edward: Na boca?
Rosalie: Não idiota, no traseiro. É claro que era na boca.
Jasper: Você acha que eles têm uma coisa?
Rosalie: Não sei. Mas não me agrada muito. Não era ele que estava sempre dizendo que não nos queria perto dos Cullen?
Jasper: As coisas mudam maninha…
Como eu sei disso. Ontem eu era uma líder de torcida sem preocupações, e hoje descubro que vou ser mãe.
Carlisle entra no carro, tirando-me de meus pensamentos.
Edward: Pai, que demora foi essa?
Carlisle: Estive falando com Esme e Alice sobre coisas da empresa.
Edward: Coisas da empresa?
Carlisle: Sim.
Edward: Vocês estavam conversando sobre coisas da empresa?
Carlisle: Já disse que sim filho. Você anda estranho, rapaz.
Edward: Eu que ando estranho? Não fui eu que quase b…
Pontapeei Edward na canela para o calar. Ele me olhou furioso.
Carlisle: Enfim… Filha, eu estou muito preocupado com você. Não acha melhor ir a um médico?
Rosalie: Ia fazer isso amanhã, depois das aulas.
Carlisle: Ótimo! Pego você depois das aulas então.
Rosalie: NÃO!
Ele não podia ir ao médico comigo. Assim, ele descobriria a minha verdadeira razão para ir ao médico.
Rosalie: Quer dizer, não é preciso pai. Já tenho idade de ir sozinha no médico. Além do mais, você tem muito que fazer essa semana, não é?
Carlisle: Sim, mas eu tenho certeza que Esme não se iria importar de eu sair mais cedo. Esme tem filhos, ela compreende a minha situação enquanto pai.
Rosalie: Pai, mas não se incomode. Eu acho até que foi só uma indigestão. Você irá perder horas no trabalho por causa de uma indigestão?
Carlisle: Não! Vou perder horas no trabalho, por causa da saúde e bem estar da minha filha.
Rosalie: Mas pai, como eu disse, eu posso muito bem ir sozinha. Não se preocupe pai galinha.
Carlisle suspirou.
Carlisle: Ok, eu não insisto mais. Eu tenho que começar a perceber que meus filhos estão crescendo, e que eles já não precisam de mim.
E com esta frase, o silêncio imperou no carro…

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As aulas correram bem. Não tive nenhuma indisposição.
Agora estava na hora de ir ao médico. Eu escolhi um ginecologista em especial, porque eu sabia que ele iria me ajudar naquilo que eu precisava.
Agora, estou sentada, esperando que chamem meu nome.
Uma grávida, que aparentava estar de uns seis meses entrou, acompanhada por uma menina pequena.
Foi tão bonito ver a menina falando com a barriga da mãe.
Eu não via aquilo da maternidade como uma coisa ruim. Eu sempre tive o desejo de ser mãe. Claro que eu agora teria de deixar os meus sonhos de parte.
A minha principal preocupação era o pai da criança. O Cullen não ia ser o pai do meu filho. Eu não ia deixar isso acontecer.
Rececionista: Rosalie Lilian Hale.
Era hora de encarar a realidade.
Entrei na sala do Dr. Fitch Copper e este sorriu.
Dr. Cooper: À quanto tempo Rosalie.
Rosalie: Oi Dr. Cooper.
Dr. Cooper: Deite-se na maca por favor. Vamos lá ver esse bêbê.
Depois de me deitar na maca, o Dr. Puxou a minha camisa e passou o gel na minha barriga. No princípio, o frio do gel incomodou um pouco, mas depois passou.
Dr. Cooper: Ora muito bem Rosalie. Está vendo este vulto aqui.
Acenei com a cabeça confirmando.
Dr. Cooper: É o coração de seu filho.
Sorri emocionada. Aquela imagem realmente é muito bonita.
Rosalie: E qual é o sexo?
O Dr.Cooper riu.
Dr. Cooper: Ainda é cedo para saber Rosalie. O bêbê tem apenas dois meses.
Rosalie: E ele está bem?
Dr. Cooper: Sim. Pelo menos é o que que as imagens mostram.
Depois de fazer a ecografia, sentei-me na secretária do Dr. Cooper.
Rosalie: Antes de fazer a ficha, quero pedir-lhe uma coisa.
Fui até à mala e passei um envelope com dinheiro para o Dr.Cooper.
Rosalie: Quero que escreva na ficha que meu bêbê tem três meses e não dois.
O Dr. Cooper observou o conteúdo do envelope e depois me olhou pensativo.
Dr. Cooper: Posso saver porquê?
Rosalie: Eu não quero falar sobre isso. Ou aceita o dinheiro, ou eu irei a outro ginecologista.
Dr. Cooper: Oh, oh, tenha calma Rosalie. Claro que o bêbê tem três meses.
Ele piscou o olhou e depois arrumou o envelope.
Depois, imprimiu a minha ficha, incluindo as ecografias do bêbê.
Dr. Cooper: Da próxima vez que vier, terá de trazer essa ficha.
Rosalie: Claro Dr. Agora se não se importa vou andando, se já tiver acabado.
Dr. Cooper: Sim, já terminei.
Rosalie: Obrigado! Dr. Cooper, gostei muito de trabalhar consigo.
Dr. Cooper: Concordo.
Depois de apertarmos as mãos, saí daquele lugar e entrei no meu carro rumo a casa.
O meu plano estava quase concluído. Eu faço de tudo para Emmett não ser o pai do meu filho.
Agora, fico ansiosa. Quando chegar a casa irei contar à minha família sobre a gravidez. Não deixo de estar nervosa em relação à sua reação. Para mim, a gravidez é uma coisa boa, mas para eles…
Milhares de perguntas ocupam o meu cérebro. Perguntas como: Qual será a reação deles? Será que o meu pai irá gostar de saber que vai ser avô? E os meus irmãos irão gostar de saber que irão ter um sobrinho ou uma sobrinha?... As perguntas eram tantas que o meu cérebro estava mais confuso do que nunca.
Parei o carro quando cheguei em casa. Antes de sair do carro, suspiro e peço ao meu anjo da guarda, ajuda. A minha mãe, sempre fora o meu anjo da guarda, e nunca me deixa ficar mal nos momentos difíceis.
Finalmente entrei em casa. Fiquei surpreendida por ver meu pai em casa. Os três petiscavam na cozinha.
Rosalie: Ainda bem que estão os três presentes. Preciso de contar uma coisa muito importante. Uma coisa que irá mudar a minha vida, e também a vossa.
Os três encaravam-me assustados.
Jasper: E aí maninha, fala logo, tá me deixando nervoso.
Suspirei novamente e contei interiormente até três.
Rosalie: Eu… eu tou grávida.
Os três olharam para mim, assustados. Carlisle e Jasper estavam chocados, mas Edward era o único que raciocinava sobre o assunto.
Não me importei com a reação deles e continuei o meu discurso. Já que comecei, vou ter que acabar.
Rosalie: Eu tou grávida. E o pai da criança é o Royce King II.