Sin escrita por Salayne


Capítulo 1
Pecado.


Notas iniciais do capítulo

Stop there and let me correct it
I wanna live a life from a new perspective
You come along because I love your face
And I'll admire your expensive taste
And who cares divine intervention
I wanna be praised from a new perspective
But leaving now would be a good idea
So catch me up on getting out of here
Panic! At the disco New perspective.



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- Me solta! – Hermione gritou. – Me solta!

- Cale-se, sangue-ruim. – O homem que a segurava disse.

- Tire suas mãos imundas de cima de mim! – Hermione gritou com uma coragem maior do que tinha.

- Escute aqui, sua sangue-ruim, se você não calar a boca, eu te mato aqui mesmo. – ele disse mal-humorado.

O aperto em seu braço se intensificou quando ele terminou de falar, e Hermione se calou. Desejava muito que Harry e Ron não viessem atrás dela.

O Comensal continuou a levando cada vez mais fundo na floresta, não demorou muito e eles chegaram até um acampamento. Alguns homens reviraram os olhos ao ver que ela estava histérica.

- Ah, não. Eu não agüento outra histérica. Pode ficar com ela. – murmurou um dos comensais.

- Não, Yaxley, agradeço sua generosidade, mas eu também não agüento outra histérica. – o comensal que a segurava riu e a empurrou para o monstro chamado Yaxley.

- Já sei. – Yaxley disse empurrando-a novamente para o Comensal que a segurava. – Largue-a com Rodolphus. Ele é o único que as agüenta.

- O que...? N- não. Me solta, por favor. – Hermione choramingou.

- Ora, cale-se sangue ruim. – Yaxley disse. – Rodolphus irá adorar essa surpresa. Onde ele está?

Um comensal que ela reconheceu ser Lobo Greyback foi até a barraca mais afastada do acampamento, e o coração de Hermione palpitou quando ele voltou.

- Rodolphus saiu. Deve ter ido buscar mais alguns. – ele deu de ombros.

- O que fazemos com ela? – perguntou o comensal que a segurava.

- Ela não é um presente para Rodolphus? Pois bem, deixe-a na barraca dele. Ele terá uma adorável surpresa. – Yaxley disse.

- Me pergunto por que ele ainda aceita-as. – Greyback gesticulou para Hermione com desdém.

- Bem, se eu tivesse uma mulher como Bellatrix também aceitaria ficar com sangues-ruins. Afinal, Bellatrix é totalmente fria com ele, para ela só existe o Lord das trevas. Pergunto-me se ela se lembra que é casada. – Yaxley riu.

- Realmente, a mulher praticamente se debruça na mesa apenas para ficar mais próxima do Lord das trevas. – Greyback disse. – Se eu fosse uma pessoa que tivesse sentimentos, eu até sentiria pena de Rodolphus, mas como não tenho... – ele riu.

- Certo. Levem-na logo. Não suporto mais ficar perto dessa sangue-ruim imunda. – Yaxley ordenou e o Comensal que segurava Hermione assentiu.

Eles começaram a andar em direção a barraca de Rodolphus. Hermione sentiu lágrimas riscarem sua face. Ela em breve estaria nas mãos do marido de Bellatrix Lestrange. E ela duvidava que ele fosse melhor do que ela.

- Fique ai. – disse o comensal quando a jogou dentro da barraca. Assim que ela entrou, a entrada da barrada se fechou magicamente.

Hermione olhou em volta. A barraca era grande. Tinha uma cozinha, um banheiro, um quarto, uma mesa grande e redonda aonde haviam alguns pergaminhos jogados de qualquer jeito. A menina sentou-se relutante em um sofá no canto direito do lugar, receando o que iria acontecer em seguida. Rezava a Merlin que saísse viva dali. No entanto, ela estava consciente de que seu destino estava nas mãos do marido de Bellatrix Lestrange.

A garota estudou o lugar, buscando em vão tentar achar alguma saída. Mas, ela sabia que seria inútil. Nunca conseguiria sair dali. Não com os comensais a vigiando. Se ela conseguisse sair, eles a trariam de volta para lá. E a torturariam. Seus olhos prenderam-se nos pergaminhos que estavam jogados em cima da mesa. Sua curiosidade e seu medo aumentando a cada minuto.

Relutantemente a garota se levantou e foi até a mesa. Pegou os pergaminhos entre as mãos. Olhou-os. Eram bilhetes amassados e rabiscados, e uma lista com os nomes, status de sangue e valor de recompensa. Ela sentiu seu coração palpitar assim que viu seu nome, junto ao de Ron e Harry no topo da lista.

Tentou conter o pânico que ameaçava tomar conta dela. O que o comensal faria com ela? Com certeza tentaria saber onde Harry e Ron estavam. Mas, ela não iria contar. Então, o que ele faria?

Suas mãos apertaram ainda mais os pergaminhos. Seu coração se apertou enquanto seus pensamentos vagavam entre a época em que Dumbledore ainda estava vivo. O que faria o diretor agora? O que ela não daria para sair viva daquele lugar asqueroso?

- Então você é o meu mais novo brinquedinho? – uma voz derretida chegou aos ouvidos de Hermione. Ela apertou ainda mais os pergaminhos. – Devo admitir que me escolheram uma bela garota desta vez. – a voz estava cada vez mais perto.

Hermione reuniu a pouca coragem que lhe restava e encarou o Comensal. Ele tinha uma pele pálida, os olhos verdes frios, o cabelo negro estava bem penteado e suas roupas eram negras como tudo ali. Hermione não o achou feio, pelo contrário, ele conseguia ser atraente. No entanto, ele era o marido de Bellatrix Lestrange.

- Como é o seu nome? – ele perguntou, chegando ainda mais perto de Hermione.

- Penélope Clearwater. – murmurou Hermione.

- Clearwater? – O Comensal arqueou as sobrancelhas.

Hermione assentiu lentamente, rezando para que ele acreditasse. Mas, o comensal sorriu e disse:

- Pois, eu tenho certeza de que você é Hermione Granger. – apontou para o colar que pendia entre os seios de Hermione. O Colar continha um pequeno ‘H’ de prata.

A menina xingou-se mentalmente por não ter tirado o colar. Nenhum comensal havia percebido, por que ele tinha que ser tão observador?

- Isto não é meu. – murmurou inutilmente.

O Comensal riu.

- É claro que não. Vais me dizer que o achou por ai?

Hermione ofegou ao perceber que essa era justamente a resposta que iria lhe dar.

- Ora, ora, quem diria, eu apanhei a Srta. Granger. – ele sorriu.

- Você vai me matar?

- Não. Seria um tremendo desperdício. Podemos fazer um acordo. – ele disse malicioso.

- Não vou fazer nenhum acordo com você. – Hermione disse decidida.

- Garanto que quando você escutar o que tenho a lhe propor irá mudar de ideia. – Rodolphus disse.

A garota não respondeu, apenas cruzou os braços. Gesto esse que fez Rodolphus rir.

- Eu irei deixar você sair daqui. Se me der o que eu quero. – ele disse.

- Não vou lhe contar onde Harry e Ron estão. Não conte comigo para isso. – Hermione disse.

- Não era nisso que eu estava pensando. Na realidade, gracinha, eu quero que você fique bem quieta. Para que eles não escutem o que acontecerá aqui. – Rodolphus disse calmamente, aproximando-se da garota.

A menina recuou.

- O que você quer de mim, então?

- Uma pergunta nada inteligente de se fazer. Mas, acho que você pode perceber facilmente o que eu quero de você, gracinha. – Rodolphus disse, aproximando-se ainda mais da garota. Sabia que em brevemente ela não teria para onde fugir.

Hermione sentiu sua costa bater em algo. Virou-se a tempo de ver que estava encurralada contra a lona da barraca. Hermione gemeu ao constatar que não tinha para onde fugir. Ela estava nas mãos do comensal.

- Se você for inteligente, irá ficar quietinha. – Rodolphus disse e então pegou uma mecha de seus cabelos em seus dedos, ele apreciou seu cheiro e a recolocou no lugar. Rodolphus empurrou o cabelo de Hermione, deixando-lhe o pescoço exposto. Ele sorriu, e beijou-lhe levemente a pele.

Hermione não pode conter um gemido. O Comensal riu.

- Será muito mais fácil se você colaborar como agora, gracinha. – Rodolphus murmurou.

Hermione sentiu asco e raiva do maldito Comensal da morte. Mas, não teve tempo o bastante para nutrir esses sentimentos, assim que sentiu a língua do comensal trilhando um caminho pelo seu pescoço, ela não conseguiu pensar em mais nada.

A menina mordeu o lábio inferior, para conter um gemido. O Comensal percebeu, e mordeu-lhe o pescoço.

Rodolphus parecia estar decidido a ter mais da garota. Ele se separou dela, e ela suspirou aliviada, pensando que havia acabado. O Comensal riu, e antes que Hermione pudesse protestar, ele a beijou, pressionando seus lábios úmidos contra os lábios macios da garota.

Hermione tentou afastá-lo, mas ele pegou-lhe as mãos, e colocou-as junto ao corpo magro da garota. A menina não pode evitar gemer quando sentiu a língua dele junto a sua. Ninguém jamais a havia beijado com tamanho desejo. Nem mesmo Vítor. Esse pensamento fez Hermione gemer, ela nunca havia sido tão desejada.

O Comensal se afastou repentinamente de Hermione.

- Pensando bem, você pode gemer como o fez agora pouco, e gritar ou sussurrar meu nome. – Rodolphus disse enquanto sorria-lhe sacana.

Hermione sentiu raiva e tentou empurrá-lo. Ele apenas sorriu, e a empurrou para o canto da barraca aonde havia a cama. Ela caiu deitada, e ele deitou-se por cima, colocando as pernas do lado do corpo da garota.

- Não tem mais para onde fugir, gracinha. – Rodolphus disse.

Uma lágrima desceu pelo rosto pálido da menina quando ela percebeu o que o Comensal queria. Mas, ela não o deixaria ter o que queria. Além de ele ser um maldito comensal, trabalhar para Voldemort e ser um caçador de recompensas, ele também era marido de Bellatrix Lestrange. E se entregar a ele, a faria se sentir o mais suja o possível.

Hermione tentou sair da cama, em vão, o comensal deitou-se sobre ela, e a beijou lentamente. Seus lábios apreciando o contato com os da garota, sentindo o sabor e a textura dos lábios macios e doces dela.

As mãos do comensal percorriam calmamente seu corpo. Explorando cada pedaço, como se ele quisesse memorizar com o toque cada parte do corpo dela. Esse pensamento fez Hermione gemer novamente, e ela se arrependeu assim que ouviu a risada abafada do Comensal.

O Beijo foi se tornando cada vez mais intenso e voraz, e Hermione começou a sentir-se quente. No entanto, ela não queria se sentir assim. Não queria sentir prazer com um comensal da morte, com o marido de Bellatrix Lestrange.

Rodolphus agora estava descendo com suas mãos em direção ao quadril de Hermione e ela sentiu a ereção dele pressionar seu ventre. Um formigamento começou entre suas pernas, e ela suspirou, sabendo que seu corpo a havia traído.

Hermione sentiu-o se afastar e perguntou-se se ele havia desistido. Se ele a mataria. No entanto, Rodolphus apenas se afastou e começou a desabotoar a camisa, logo em seguida jogando-a no chão. Hermione arfou levemente. O Comensal tinha um físico que a fez ficar surpresa, quem diria que o marido de Bellatrix Lestrange, teria um tórax não muito forte, mas delineado, que deixava um caminho que Hermione não queria ver. No entanto, o comensal parecia querer deixá-la cada vez mais surpresa, ele tirou lentamente a calça preta, e Hermione olhou para o teto, não querendo olhá-lo.

- Vamos, Gracinha. O que houve? Está com medo de me olhar?

A menina travou o maxilar. Não queria parecer vulnerável perto dele. Rodolphus retirou levemente a ultima peça de roupa, ficando completamente nu.

- Olhe para mim. – Rodolphus a desafiou. – Ou tem medo de se entregar?

Hermione o encarou, evitando olhar para seu corpo.

- Eu nunca vou me entregar para um homem como você; Você é vil, e é marido de... – seus lábios crisparam-se. – Bellatrix Lestrange.

Rodolphus riu.

- Acho que ela não se lembra que é casada comigo. Pois bem, eu preciso me divertir, não? – ele disse. – E você pode me ajudar a fazê-lo. Basta colaborar. Garanto-lhe que será muito mais prazeroso se você aproveitar também, gracinha. Afinal, você não sai daqui se eu não estiver satisfeito.

As palavras do Comensal a fizeram se arrepiar. Mas, não foi de medo. Hermione suspirou e fechou os olhos, buscando ignorar o que estava acontecendo.

Rodolphus começou a subir a mão pela calça Jeans da menina. Assim que Hermione sentiu sua calça ficar larga, ela fechou as pernas e abriu os olhos furiosa.

- Não. – ela murmurou com raiva e medo.

Rodolphus sorriu.

- Não pedi permissão. – Ele disse, e então puxou a calça com força, fazendo a pele da garota protestar.

Sua peça intima era vermelha, mas inocente. Rodolphus salivou ao imaginar o que o pedaço de pano escondia. Rodolphus começou a desabotoar-lhe a blusa, e assim o pano caiu no chão, junto com as roupas de Rodolphus.

- Tão linda. Tão inocente. – Rodolphus murmurou observando o corpo de Hermione. A Garota corou ao ouvi-lo.

Hermione sentiu os lábios de Rodolphus pressionarem os seus novamente. Ela abriu os olhos lentamente, e resolveu colaborar com o Comensal. Afinal, ela sabia que não sairia de lá enquanto ele não estivesse satisfeito. Relutante, Hermione correspondeu ao beijo.

A boca de Rodolphus moveu-se para seu ouvido.

- Ah, agora sim. Com você colaborando, tenho certeza de que será muito mais prazeroso. – ele disse, e então mordeu-lhe levemente a orelha.

Hermione gemeu baixinho.

- Você tinha razão. Eu só sairei daqui quando você estiver satisfeito, então que mal fará se eu aproveitar? – ela perguntou.

Rodolphus sorriu levemente, e beijou-lhe o pescoço. Um murmúrio rouco e masculino saindo de seus lábios quentes. Ele pegou a mão de Hermione, e a levou até seu membro, para que ela o tocasse. A menina não hesitou, sabendo que o enfureceria se não o fazia.

Ela pegou o membro de Rodolphus levemente, e começou a tocá-lo hesitante. Rodolphus riu.

- Parece-me que até que nunca fez isto. – ele disse.

Hermione corou.

- Ah, não me diga que uma garota da sua idade é virgem. – Rodolphus exclamou e então sorriu. – Que desperdício, os homens não sabem o que estão perdendo.

De repente, Rodolphus retirou sua mão de seu membro, e pegou o cabelo de Hermione. Ele a fez abaixar a cabeça em direção a seu membro. Hermione corou violentamente, mas também não hesitou. Abriu a boca e abocanhou o membro de Rodolphus.

Ele puxou seu cabelo para cima e o empurrou de novo, como se estivesse ensinando-a os movimentos que deveria fazer.  Hermione imitou o movimento, fazendo-o como se estivesse experimentando. Rodolphus gemeu e se contraiu ao sentir novamente os lábios da menina, o formigamento entre as pernas de Hermione se intensificou.

Rodolphus deitou-se na cama, parecia estar em êxtase. Ele puxou Hermione novamente, e tomou os lábios da menina, beijando-a com volúpia. Hermione repetiu o gesto.

O Comensal deitou-se por cima da garota. Ele postou-se na entrada dela. Hermione gemeu ao senti-lo entrando dentro de si lentamente. Hermione gritou ao sentir uma dor excruciante quando ele a penetrou. Rodolphus a preencheu por completo, seu membro pulsando contra seu sexo apertado.

Hermione sentiu algo quente escorrendo para o colchão e ao olhar para baixo, percebeu que era sangue. Rodolphus aumentou a velocidade, penetrando-a agora com mais facilidade. Hermione enlaçou-o, passando as mãos por sua costa.

A menina enrijeceu quando sentiu uma onda gigantesca de prazer tomando conta de seu corpo. Seu coração bateu freneticamente, e seus olhos se fecharam. Ela ouviu a risada abafada de Rodolphus. Ele se aproximou mais da garota e murmurou:

- Você é minha agora, Gracinha.

O Corpo de Rodolphus travou-se ao seu, seu membro entrando novamente em Hermione, enquanto ele se derramava dentro dela. Dois corpos tremendos, suados, sujos.

Rodolphus saiu de dentro da menina. Deixando-a na cama, enquanto se vestia lentamente. Ela olhou em volta, o medo voltando letamente. Hermione olhou para Rodolphus, lágrimas riscavam seu rosto pálido.

- Que você vai fazer comigo, agora?

Rodolphus apenas piscou para ela, enquanto lhe sorria.

***

O lugar estava frio. Hermione tremia levemente, de medo e de frio. Rodolphus andava silenciosamente atrás dela, perdido em pensamentos.

- Para onde estamos indo?

Rodolphus bufou, e colou seu peito nas costas dela. O Cheiro de baunilha ficava mais forte cada vez que ele respirava perto dos cabelos castanhos dela. Seus passos eram o único ruído da floresta. Hermione sentiu a respiração acelerada do homem atrás dela, e sentiu algo pressionar suas nádegas. Poderia ele ficar excitado de novo?

Hermione era empurrada enquanto ele andava. A respiração quente dele batendo em sua nuca, a fazendo se arrepiar. Ela respirou e o cheiro do comensal chegou até suas narinas, um cheiro de uísque de fogo, e sexo.

- Shhh, gracinha. Não queremos ser ouvidos. – Rodolphus disse.

Eles continuaram a andar, ele a abraçando, ela confusa ao que estava sentindo. Um pouco de medo e desejo. Conforme andavam o vento gelado batia no rosto de Hermione. Ele parou e apontou para o norte.

- Ande mais uns cem metros e os encontrará.

- Como você pode...

Ele tampou a boca da garota com o dedo indicador e a virou para ele. Ele sorriu. Hermione se perguntava como ele sabia sua localização, e por que não os entregara para o Lord das trevas, mas Hermione era esperta o bastante para saber que ele nunca lhe diria tal informação.

Ela olhou para o comensal e ele se aproximou, tomando seus lábios com volúpia. A menina não se afastou, pelo contrário, ela puxou-o para si. Desejando-o cada vez mais. Ela sabia que seu corpo sempre a trairia. Assim que ele a tocasse.

Ele terminou o beijo, os lábios não queriam deixá-la, Hermione também não queria se afastar. Ele sorriu e chupou o lábio inferior da garota, sentindo pela última vez na noite, o sabor da menina. Hermione gemeu quando ele se afastou, mas ele manteve uma mão em sua cintura e a outra em seu cabelo.

- Vai mesmo me deixar ir? Isso não é um truque?

- Ah gracinha, se você tivesse ideia de como é excitante caçar você. – ele sorriu malicioso.

Hermione ficou arrepiada, mas dessa vez não fora de medo, mas sim de excitação. Ela gostaria de saber como ele a acharia, ela faria questão de achar um lugar onde ele jamais pensasse em achá-la.

- Você tem três dias. – ele sorriu novamente.

Depois de dizer isso, ele a empurrou para frente. A floresta era fechada, e Hermione tropeçava nas raízes. Ela olhou para trás, Rodolphus ainda estava parado na mesma árvore, fitando-a e sorrindo, como se pensasse se a deixava mesmo ir e sabendo que a encontraria em breve.

Hermione pensou no que aconteceria no próximo encontro. Ela sentiu expectativa e excitação percorrerem seu corpo. A menina sabia que precisava encontrar Ron e Harry, e levá-los para algum lugar onde o comensal jamais imaginaria que eles estariam. Ela sabia que se visse de novo, iria se entregar novamente para ele.

Hermione deu o último passo e ultrapassou a barreira do feitiço. Seus olhos prenderam-se na barraca, e ela alisou as roupas e o rosto, tentando se livrar das provas do que havia acontecido. Mas ela sabia que cheirava a sexo e a dor entre suas pernas e lembrava do que ela havia feito.

A garota começou a pensar no que diria a Harry e Ron. Ela sabia que eles acreditariam que ela conseguira fugir dos Comensais, pois era inteligente. Mesmo que estivesse sem a varinha, e que eles fossem em maior número.

Você tem três dias

Hermione mordeu os lábios ao sentir desejo, ao ouvir novamente a voz de Rodolphus. Ela desejava encontrá-lo novamente. E estava se martirizando por isso. Hermione mordeu os lábios mais fortemente e entrou na barraca, olhando apenas uma vez para trás e sorrindo ao ver um vulto negro encostado numa árvore perto de onde estavam.


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Notas finais do capítulo

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