Que tal adotar? escrita por Melina Hyller


Capítulo 5
Risos e mais risos




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Cuddy coloca as mãos na cintura com um sorriso no rosto.

– Mocinha! Vá agora se deitar pra dormir! - Ordenou Cuddy

– Tudo bem. Boa noite House. - Rachel subiu para o seu quarto.

E logo após de Rachel sumir de vista:

– Sério mesmo? - Perguntou Cuddy.

– O que? - Perguntou House.

– Você vai dormir aqui?

– Vou sim. Não ouviu?

– Claro que sim, mas, vai ser na minha cama?

– Claro. A não ser que você não me queira. - House falou fazendo cara de criança pedichona.

Ela riu.

– Tudo bem. Você vai lá pro quarto que eu vou fazer a Rachel dormir. - E ela dá uma selinho em House.

– Ok. Eu vou esquentando a cama... - Falou ele com um olhar malicioso.

– Vamos ver, né? - Respondeu ela devolvendo o olhar malicioso.

– Oh yeah! - Respondeu House subindo para o quarto dela.

Cuddy ficou na cozinha arrumando a nova bagunça que House fez e ela aproveitou e jantou, afinal até ela precisa comer, né? The superwoman!!! (Frase by: num sei) Quando de repente ouve duas vozes lá em cima:

– Mamãe cadê você? - House e Rachel gritaram dos quartos onde estavam.

Ela só sorriu. E imaginou se ainda poderia ter mais uma lá em cima esperando por ela.

– Já vou crianças! - Respondeu ela, brincalhona.

Ela sobe para o quarto de Rachel e lê uma história para ela dormir. Ao terminar ela se levanta, com cuidado para não acordar Rachel, que dormia como um anjinho, e vai para o seu quarto onde House a esperava na cama com aquele olhar...

– Tá vendo? Esquentei o seu lado... - Ele mostra o lado esquerdo da cama ao lado dele.

– House, hoje não, ok? - Ela se senta na cama e fala com um certo cansaço na voz.

– Por quê não? - House agora se senta na cama e olha pra Cuddy.

– Estou cansada, o dia hoje não foi muito agradável, teve uma reunião com o conselho, e... - Ela realmente parecia estar cansada.

– Conselho? - House peguntou com uma mistura de curiosidade, confusão e preocupação.

– Sim. Eles estão querendo arranjar um pretexto pra me tirar da administração do Princeton-Plainsboro. E parece que conseguiram. - Ela estava quase chorando e House percebeu.

– Calma, querida. Vai ficar tudo bem. - Ele mesmo e Cuddy ficaram surpresos com a atitude dele. Ela riu.

– Nossa, nem parece o Gregory House que eu conheço! - Ela se animou.

– Quem é o Gregory House que você conhece? - Perguntou House querendo animar Cuddy.

– Ah, ele é meio rabugento, arrngante, mentiroso, e... - Ela fingia que estava pensando. E ele fingia estar triste com as palavras dela. - Bonito, um ótimo médico... Sabe conheci ele na faculdade de medicina, em Michigan.

– Ah... - House pensou. - Sabe, conheci uma Lisa Cuddy, também numa faculdade de medicina... Ela era muito gostosa. - ela riu.

– Anda tendo contato com ela? - Perguntou Cuddy só pra descontrair o clima. - Ou melhor, você a viu por esses dias?

– Sim, já que você tocou no assunto... O tempo fez bem à ela. Mais gostosa a cada dia que se passa. - Ele levantou as sobrancelhas sugestivamente.

E do nada ele começa dando um ataque de cócegas nela.

– Hahahaha, pára House, pára! - Ela tentava, em vão, se desvencilhar das cócegas dele.

– Só vou parar quando você disser que me ama. - Respondeu House ainda atacando ela com muitas cócegas.

– Hahaha, eu te amo. - Ele parou imediatamente.

– Sério mesmo? - Perguntou House confuso.

– Claro! Ou pensou que fosse mentira? - Respondeu Cuddy olhando House sugestivamente.

E mais outro ataque de cócegas, só que a diferença foi que Cuddy é que estava atacando House com cócegas.

– Hahaha, pára Cuddy, eu não aguento, assim! - Gritou House querendo sair daquele ataque de cócegas.

– Também só vou parar quando você disser que me ama e me dar uma beijo! - Respondeu ela atacando ele por todos os lados.

– Eu te amo! - Ele quase gritou. Ela parou, e olhou pra ele. - Que foi? - Ele perguntou visivelmente confuso.

– Nada. Mas quando você falou "eu te amo" parecia que eu tinha visto um brilho no seu olhar... - Ela respondeu meio de lado e com uma sobrancelha arqueada.

E do nada ele pula em cima dela e a beija.

– Eu te amo. - Ele sussurrou no ouvido dela.

– Eu também te amo. - Ela devolveu, também sussurrando no ouvido dele.

E eles apagaram as luzes e se ajeitaram para dormir.

No meio da noite ela acorda assustada.

– Ahh! - Ela se levanta com tudo, e acaba acordando House.

– Ãn? O que foi, Lees? - Perguntou House assustado.

– Pesadelo. Muito, muito ruim. - Respondeu Cuddy ainda se recuperando do susto.

– Que pesadelo? - Perguntou House querendo saber o que acabou com o seu "sono de beleza".

Ela se calou de repente.

– Que foi? Anda! Fala Lees! - Eles se encaravam no escuro.

Ela se deitou, House em seguida e se alinhou nos braços dele. E, por algum motivo, começou a chorar baixo. Ele fazia carinho na cabeça dela.

– Você não vai me contar, né? - Disse House ainda acariciando a cabeça de Cuddy.

– Não. - Respondeu Cuddy com voz embargada e de olhos fechados.

Dormiram abraçados.

Dia seguinte - Casa da Cuddy

Cuddy acordou cedo, se levantou e começou fazer a yoga que sempre a faz relaxar, enquanto ela fazia, ela pensava na madrugada passada em que acordou de repente por causa de um pesadelo horrível. Tinha sonhado que House havia lhe deixado por causa da adoção. Um sentimento de tristeza, melancolia e muito rancor tomou-lhe o coração. Parou e foi para a cozinha, tomar café. Colocou o avental. E começou a arrumar o que faltava, ela não havia conseguido limpar tudo ontem.

Era sábado e ela não precisaria ir para o hospital. Queria aproveitar o dia com a filha e o namorado, o qual talvez a deixasse hoje.

Algum tempo depois...

De repente ela sente mãos envolvendo a sua cintura.

– Bom dia... - Sussurrou House no ouvido de Cuddy, com uma voz mole, que derreteria qualquer coração (inclusive o meu :D).

– Bom dia também... - Respondeu Cuddy, manhosa.

– Dormiu bem? - Perguntou House saindo de trás de Cuddy para ver o que ela estava fazendo.

– Confortável... Dormi com você. Isso já basta. - Ela sorriu, e ele também.

– O que é isso? - Perguntou House fazendo uma cara de nojo.

– Uma receita nova, almôndegas vegetarianas. - Ela mostrou uma vasilha com uma coisa verde e grudenta (essa coisa eu achei num livro de comida vegetariana do meu pai, o verdadeiro, não o House. E não sei vocês, mas eu comeria, foi feito pela "mommy").

– Da onde veio essa idéia de fazer isso? - Perguntou ele ainda com a cara de puro nojo.

– Eu tava olhando um livro de receitas e achei interessante. Quer provar? - Perguntou ela já pegando com uma colher com aquela coisa verde e tacando na boca do House.

Ele fez de tudo pra não chorar e vomitar na frente dela. Aquilo era realmente nojento. Com muita dificuldade ele pôs aquilo guela abaixo. Após isso, ele deu o "dedão positivo" pra ela, sinalizando que estava muito bom.

– Mentira, eu sei que você achou horrível. Te conheço tempo o suficiente pra saber se está mentindo ou não. Não insulte a minha inteligência. - Ela falou quase se rasgando de rir da cara que House fazia, tentando não vomitar.

– Ahhhh!!! Tá bom! Eu confesso! Isso tá horrível!! - Disse ele cuspindo toda aquela coisa verde e limpando a língua.

Nessa hora Cuddy não conseguiu segurar o riso e caiu na risada.

– Que foi? Tá rindo do que? - Perguntou House confuso e com um gosto ruim na boca. Afinal por que a namorada dele estava rindo como se fosse uma louca?

– Nada. - Ela riu mais - Só tô rindo da sua cara. Você tinha que ver! - Ela tentou imitar a cara dele, uma de nojo, contorcendo a boca, revirando os olhos. Mais risada.

Ele gostou de vê-la rir. Se sentiu feliz. Fazia tempo que ela não caia com tanto gosto na risada.

– Você ainda vai comer isso? - Perguntou House se afastando dela, com medo de que ela tentasse enfiar outra colherada daquilo na boca dele.

– Eu vou sim. Mas como eu sei que você não ia gostar... - Ela riu - Eu fiz outra pra você, lasanha de legumes... Você não gosta muito, mas come. - Explicou ela.

– E a Rachel? Ela vai comer isso? - Perguntou House ainda afastado dela.

– Sim, ela come. - Respondeu Cuddy voltando a sua atenção para o prato que estava preparando.

– Bom, bom, bom... - Falou House distraído.

– Que foi? - Ela perguntou ainda com a atenção dela para a coisa.

– Nada. Me lembrei que temos que conversar sobre aquilo. - Ela parou imediatamente.

– Tudo bem. Vamos conversar. Se você insiste. - Ela falou por fim.


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Notas finais do capítulo

Oi!!! *Chorando de emoção* Consegui chegar no 5º capítulo!!! Agradeço a minha mãe por me deixar pegar o tablet. Sem ela nada disso seria possível! Reviews? Please!!