Acampando escrita por Babi


Capítulo 18
De joelhos


Notas iniciais do capítulo

Finalmente!!!! Consegui escrever!!!
Tive uma epifania hoje e já escrevi até o capítulo 20!!
Mas está tudo à mão e eu ainda vou digitar!!
Enquanto isso, fiquem com o 18, um dos capítulos mais legais de escrever ;D



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Capítulo 18 – De joelhos

 

 

      O dia amanheceu ensolarado e a turma acordou cedo, jogou vôlei e decidiu fazer uma caminhada. Eles foram conversando sobre o talento das garotas até ouvirem vozes familiares brigando. Num momento de silêncio, Mônica tossiu e todos foram descobertos.

 

     - Oi Joaquim – dizia Magali secamente

    

     - Maria Cascuda. – Cascão o disse como um cumprimento, acenando uma vez com a cabeça.

 

     O braço de Cascão foi colocado nos ombros de Magali, enquanto esta o abraçava pela cintura. Quinzo e Cascuda estavam absolutamente estupefatos. Marina e Mônica seguravam uma risada. Cebola engolia seco e Franja arregalava os olhos, ambos com o pressentimento de que isso não acabaria bem. Alguns segundos se passaram até que Quinzo quebrasse o silêncio:

 

     - O...O que... O que vo-vocês estão fazendo a-aqui?

 

     - Estamos acampando, ué! – respondia Magali, como se nada estivesse acontecendo - O que vocês estão fazendo aqui?

 

     - Eu estou descobrindo quem é esse português idiota! – Maria Cascuda dizia português como uma ofensa.

 

     - E eu aprendendo a nunca mais chegar perto dessa loira maluca! – da mesma forma, loira foi pronunciado como um xingamento por Joaquim.

 

     - Humm... – Cascão olhava em silêncio, sem expressão, aguardando o que aconteceria.

 

     Em um instante os olhos de Cascuda encheram-se de lágrimas e ela olhava com desprezo para o garoto ao seu lado. O desprezo era recíproco.

     O silêncio matador permaneceu pelo que pareceram horas, mas não passaram de minutos. Uma tensão passava por todos, como se uma guerra estivesse prestes a eclodir e todos estivessem se armando. De fato, uma guerra começara, e a primeira batalha era por perdão:

     Cascuda se jogou aos pés do ex-namorado, em prantos e implorando:

 

     - Me perdoa! Por favor! Eu te amo! Nunca deveria ter te deixado! – ela gritava em meio a soluços.

 

     - Tá. – Cascão dizia simplesmente, deixando todos confusos.

 

     - Tá? Você me perdoa?

 

     - Perdôo. Você já entendeu que fez burrada e já quebrou a cara, então tá... Te perdôo. – ele dizia seco e objetivo

 

     - E-e-então me aceita de volta? – ela estava em pé.

 

     Magali olhava Cascão sem entender bem. “O que ele está pensando? Pra que fazer isso? Ele ainda a ama?” Magali se perguntava incessantemente.

     Cascuda se jogou nos braços de Cascão, e este deu um passo largo para trás, se afastando o suficiente para que a garota caísse no chão. Depois estendeu a mão para ajudá-la a levantar.

 

     - Disse que te perdoava, não que te quero. Depois do que você fez, tenho certeza que você não merece meu sentimento, que inclusiva já estava se apagando há tempos.

 

     Ninguém havia visto o Cascão tão sério até aquele momento. Todos se surpreenderam muito e Magali esboçava um sorriso de satisfação. Cascuda saiu chorando e correu para a barraca.

     Quinzo suspirou alto, sentindo que era sua vez de pedir perdão, mas sentia que era mais uma obrigação do que uma vontade propriamente dita esse ato. Ao contrário de Maria, Joaquim andou calmamente até Magali, pegou a mão dela e olhou no funso dos olhos castanhos da garota:

 

     - Me perdoa?

 

     - Não. – ela respondia simplesmente e Cascão colocou uma mão na boca para suprimir uma gargalhada. – Você acha que depois de ter me traído e mentido eu vou te perdoar? A Cascuda sofreu, mas você não sentiu nada! Foi só um casinho. Posso ver nos seus olhos que esse pedido de perdão é sentimento de culpa, uma obrigação e não um sentimento. Não vou perdoar alguém assim!

 

     Quinzo não conseguia entender o que acabara de ouvir, e Cascão não conseguiu mais suprimir a risada. Soltou uma gargalhada alta e abraçou Magali:

 

     - Essa é a minha garota! – e todos caíram na risada

 

     Enquanto isso, Quinzo entrava na barraca com Cascuda:

 

     - Isso não vai ficar assim! – Maria Cascuda falava com ódio

    

     - Aqueles dois não perdem por esperar! – Quinzo completava com um sorrisinho maldoso.

 

 

- FIM DO 18º CAPÍTULO –

Comentários da autora [eu, no caso ;D]

Poxaaaa gentee!!! Mais de 1900 acessos e 29 reviews?? Muito pouco em comparação, heinn?!

Quem acompanha, ou passa por aqui, deixe um pequeno review! Não custa nada!!

E aíí, gostaram desse capítuloo?

Eu adorei escrever ele! É muito mais divertido escrever sobre vilões! muahuahuahuahua xD

Bjãão e deixem reviews :D


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