Como Se Eu Fosse Invisível escrita por Thay Escala


Capítulo 7
Capítulo 7: Lembranças


Notas iniciais do capítulo

Vejo vocês lá em baixo :B



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É claro que uma noite de paz era pedir demais. Fechei os olhos e quando abri novamente, estava num lugar totalmente diferente. Em algum canto da minha mente, eu sabia que aquilo não era real, mas não parecia um sonho. Era uma rua movimentada de uma cidade desconhecida. Tudo estava em tons desbotados, e alguns pontos estavam embaçados. Em um canto de minha consciência, pensamentos que não eram meus ressoavam, como um sussurro. A cena mudou de ângulo, como se eu tivesse abaixado a cabeça. Foi aí que percebi que aquele era um daqueles sonhos em que você não controla o que faz. Mas o corpo não era meu. Era um corpo masculino, definitivamente. Meu corpo onírico guardou uma varinha no bolso da calça. E eu conhecia aquela varinha. Aquela era a varinha de Tom Riddle.

Tom ergueu a cabeça e começou a caminhar pela rua. Parou ao esbarrar em uma garota que parecia ter cerca de 17 anos. Tinha pele clara e cabelos negros e lisos, como os meus. Os dela, porém, eram longos e caíam com leveza sobre os ombros. Os olhos eram castanhos e lembravam chocolate derretido. Ela era linda. E os sussurros em minha mente não discordavam.

– Ah, me desculpe! - Ela sorriu e estendeu a mão. - Prazer, Stella D’Leaux.

A cena saiu de foco e mudou. Quando focou novamente, era mais uma vez o rosto de minha mãe com cerca de 17 anos. Ela sorria de uma forma que eu nunca a vira sorrir. E a voz de Tom Riddle sussurrou, acompanhada de uma onda de sinceridade vinda dos sussurros em minha mente:

– Eu te amo.

Acordei num pulo. Não, aquilo não fora um sonho. Eram lembranças. Lembranças de Tom Riddle. Ele tirou a paz da minha vida e do meu sono também. Tudo bem que depois daquilo eu não poderia duvidar dos sentimentos dele pela minha mãe, mas isso não muda os meus sentimentos por ele, não mesmo. Vesti-me rapidamente e fui para o café-da-manhã no Salão Principal. Ninguém notou minha entrada. Passei os olhos pelo Salão e notei minha varinha sobre a mesa da Grifinória, e me aproximei. Ao me notar, James Potter se levantou, com a varinha apontada para o meu peito. É, já começou.

– Eu não sou o Riddle, Potter!

– Quem me garante que a filha que seguiu a Casa do pai não vai seguir também os passos dele? - Cerrei os punhos.

– Calma, James. Dominique e Riddle são pessoas diferentes. Ela só veio buscar a varinha. - Sírius Black o interrompeu, e me estendeu minha varinha. Sorri.

– Obrigada, Sírius. - Ele sorriu de volta, e com aquele sorriso, já ganhei meu dia. Virei-me para me dirigir à minha mesa, mas ainda tinha um recado para dar. Me virei, e, num movimento ágil, apresentei meu punho ao queixo de James Potter, que ainda estava de pé, com a varinha apontada para mim.

– Isto é para você aprender a nunca mais me comparar àquele monstro. - Falei, em meio às risadas abafadas. - E é assim que trouxas fazem. - Mandei-lhe um sorriso irônico antes de me virar e partir para minha mesa.


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Notas finais do capítulo

Sim, sim, eu sei, capítulo curtíssimo! Mas espero que vocês tenham gostado. Ele foi todo escrito à mão, e é a primeira vez que eu consigo fazer isso, então não sei se ficou bom. Bem, quero a opinião de vocês! Basta deixar um lindo review aí em baixo. Aceito elogios, críticas e o que for, mas deixe sua opinião sincera. Por favor, deixem um review, nem que seja pra dizer "Ei, olha eu aqui!". *Shrek cat's face*
Vejo vocês no próximo capítulo.
Kissus,
Thay Lollipop