Marcus: A essência do equilíbrio escrita por DarkBurst


Capítulo 4
Meu verdadeiro eu


Notas iniciais do capítulo

Agora Marcus revela um pouco de seus poderes... leiam e descubram qual é seu poder misterioso, mas não esqueçam, ainda ha muito poder oculto XD



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–mãe... – minha voz quase falhou, eu estava emocionado, caí de joelhos no chão e comecei a chorar.

– Você cresceu muito, e se tornou um lindo garoto, vejo que deixou seu cabelo crescer um pouco, ficou ótimo em você – falou uma voz suave e macia, assim como eu imaginava.

Minha mãe que eu apenas via em fotos estava em minha frente, e tudo que conseguia fazer era chorar como um “bebezão”.

Minha mãe com um gesto gentil pôs sua mão sobre meu ombro, e uma energia pura e doce veio com seu toque, eu não me sentia mal, eu estava ótimo, e feliz, meu problema havia acabado.

– Sei que fez algo de errado – falou ela gentilmente me pondo de pé.

Limpei minha calça e olhei diretamente para seu rosto, ela era linda mesmo sendo apenas uma imagem.

Ela não havia envelhecido, ela estava exatamente como nas fotos, tinha pele clara e olhos azuis profundos, e seus cabelos eram louros encaracolados presos para traz.

– Eu deixei Allicy ser capturada – falei agonizado e impotente enquanto olhava detalhadamente seu rosto.

Eu acredito que já falei, mas ela era realmente linda.

– Allicy... Você gosta dela? – falou ela bem devagar.

Corei instantaneamente, minhas mãos suaram e eu comecei a ter um ataque “epilético”

– Eu... – comecei a gaguejar.

–Não precisa continuar querido, já sei a resposta. – então ela sorri.

Aquilo foi exatamente constrangedor. Assim como aparecer de pijamas na sala de aula, e bem, eu sei muito bem do que estou falando

– Mas não foi esse seu erro – falou seria fitando o castelo ao horizonte – seu erro foi aceitar os poderes de seu pai.

–Como assim, do meu pai? – falei mais perdido que “tomate em salada de frutas”.

– Seu pai era um anjo diferente, sempre foi, assim como você, ele era obcecado por poder, e pensando nisso quis ter um filho comigo, porém esse filho seria diferente, seria uma nova raça de anjos.

– Mas eu preciso disso para salvar Allicy, sem isso não posso lutar – falei um pouco decepcionado com minhas próprias palavras.

Ela pôs suas mãos sobre a caveira negra em meu braço – Não deixe isso te dominar, lembre-se de quem você é, e ficara bem mesmo com esses poderes.

– Alias – comecei a falar – quem é meu pai?

Minha mãe fitou novamente o castelo, e então voltou a olhar para mim – Querido não tenho muito tempo, mas irei responder essa pergunta, ele é um... – sua voz falhou e sua imagem foi sumindo aos poucos, esvoaçando com o vento, poucos instantes depois estava novamente apenas eu naquele imenso deserto de areia vermelha.

Fiquei realmente muito triste com aquilo e gritei raivoso.

1º Quando se esta no submundo, não tente chamar a atenção.

2º “Putz” Acabei de fazer isso.

No horizonte pude ver centenas de caveiras correndo loucamente em minha direção, quando elas se aproximaram mais pude notar que elas não estavam atrás de mim, e sim atrás de dois garotos que corriam como se sua vida depende-se disso – e dependia –.

Fiquei feliz e assustando, feliz, pois encontrei meus amigos, e triste, pois morreria logo quando aqueles esqueletos chegassem aqui.

– Saiam daqui! – gritei – só porque vocês estão ferrados não precisam me ferrar também!

Para meu azar tanto Phelipe quanto Augustus eram surdos, ou simplesmente quiseram me ferrar – para a saúde deles é melhor que seja a primeira alternativa, pois estávamos enrascados –

Eles apuraram o passo e chegaram onde eu estava uns dois minutos antes dos esqueletos.

– Valeu por me matar galera! – falei raivoso e debochado.

Augustus ficou a minha direita e Phelipe a minha esquerda, ambos se prepararam para atacar.

– Não se esqueça que o verdadeiro responsável é você Marcus – Falou Augustus

–Não seria a primeira vez – indagou Phelipe

Qual é? É a primeira sim, não contando quando fomos atacados por vários ursos pardos é claro – sabe aquele mel realmente parecia gostoso – e outras é claro, ok, ok, eu sou bom em nos meter em confusão, mas fazer o que? é meu estilo.

– De volta aos velhos tempos? – perguntou Augustus.

Não tive tempo de responder as caveiras já haviam nos cercado, uma investiu contra mim, rolei para o lado se desviando do ataque, mas foi então que outra me atacou com sua espada, estaria morto se não fosse uma katana cruzar o caminho.

– De nada... – falou Phelipe

– Eu não iria agradecer – brinquei.

–Me lembrarei da próxima vez que precisar de ajuda – respondeu ele antes de correr em direção das caveiras.

Uma, duas, três, Phelipe golpeava todas em seu caminho, ele parecia um louco com uma katana – bem, era exatamente o que ele era –

Do meu lado esquerdo Augustus agarrou uma caveira pelo pescoço e acertou um forte soco a transformando em pó.

– Vamos, não podemos deixar tudo para o Phelipe. – falou antes de retirar uma fina espada de baixo de sua capa.

Assenti com a cabeça, porem eu não tinha armas, tudo que tinha era meu colar, mas, eu não queria usá-lo pelo menos não tão cedo.

Phelipe foi rodeado por caveiras, mas ele se livrou uma a uma, ele estava sorria enquanto golpeava.

Augustus agora arrancava a cabeça de uma caveira com sua espada, e eu aqui parado, indefeso, como uma “menininha” – Epa! Menininha não! – pensei para mim mesmo.

Olhei para meu colar, mesmo ele não tendo boca, pude o ver sorrindo maleficamente para mim. Será que devo usar agora?

– Claro... – respondeu ele imediatamente, como se lesse minha mente.

Foi então que algo horrível aconteceu simultaneamente Phelipe e Augustus foram golpeados por caveiras, ambos caíram no chão gemendo de dor, as caveiras não recuaram e saltaram para o ataque final sobre eles.

– Agora... –

Fiquei bravo, minha visão ficou avermelhada, tive a impressão de ouvir a voz de minha mãe longe da li, mas não dei muita bola, estava na hora de mostrar meu verdadeiro poder.

– Use meu poder e eu usarei o seu – meu colar falou sinistramente.

E foi exatamente o que fiz, retirei o colar do meu pescoço e falei uma frase que apareceu inconseqüentemente em minha mente.

– Ceife até nenhum membro restar CEIFADORA! –Meu colar se desfez em uma luz vermelha e se transformou em uma longa foice negra.

Senti uma nova força queimando dentro de mim, olhei para meu braço e a caveira não era mais negra, ela estava avermelhada e constantemente aumentava seu tamanho.

– Desfrute minha força jovem anjo – ele falou anjo com um ar de desprezo.

Olhei rapidamente para a arma que eu segurava – era uma foice negra com o cabo feito de cabeças de caveiras, que mesmo lutando para mim, ainda me assustavam –

As caveiras olharam confusas para mim, então duas vieram ao meu encontro.

Em um simples balançar da minha foice uma enorme fumaça negra envolveu as caveiras e as transformou em uma pilha de ossos.

– Gostei – falei com a voz um pouco alterada

Os esqueletos recuaram intimidados, mas logo retornaram e investiram contra mim, desta vez todos saltaram para cima de mim deixando suas espadas à frente.

 O que você acha que eu fiz?

Para ser franco, nada.

Fiquei parado enquanto diversas espadas atravessavam meus membros.

Agora pude ver Phelipe e Augustus ao fundo me olhando assustados.

Sentia algo estranho, melhor, não senti nada, haviam umas cinco espadas atravessadas em meu peito, mas eu não sentia dor, podia sentir elas dentro de mim, mas não doía nada.

– Você o quer por inteiro não quer? – falou uma voz em minha mente

Eu estava surpreso com aquele poder e ao mesmo tempo obcecado, eu acabara de ser “picotado” por diversas espadas e não havia morrido.

– Claro, me de todo seu poder... – Falei meio que inconscientemente

Foi então que eu explodi em chamas negras que se esvoaçaram no ar destruindo metade das caveiras.

Neste exato momento eu estava flutuando em pleno ar a uns 45 cm do chão, olhei espantado para o lado e vi duas enormes asas negras em chamas, e meu braço esquerdo o braço que tinha uma caveira havia se transformado em um braço monstruoso.

Meu braço não era mais humano, ele era feito de magma solido, e por suas fendas brilhavam uma luz azul claro, minhas unhas, bem eu não tinha unhas, meus dedos se alongaram uns três cm e se transformaram em garras.

Phelipe e Augustus estavam apavorados com cara de “bosta”, para ser franco eu também estava.

Os esqueletos desistiram de me atacar – Não sei por que – e correram para o lado de Phelipe e Augustus que ainda estavam no chão, feridos.

– Não... –

Bati as asas e uma enorme rajada de chamas saíram de minhas asas, transformando todos os esqueletos em pó e ossos – bem ossos eles já são neh –

Mas foi então que a coisa mais estranha do dia aconteceu.

FLATH.

Meu peito doía, olhei para ele e vi uma flecha de luz cravada, a flecha reluzia uma luz azul forte, que quase me cegou.

Olhei para traz zonzo, vi por um rápido segundo a silueta de uma mulher seguido por mais duas flechas de luz.

– Marcus! – foi o ultimo som que ouvi antes de perder a consciência.


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Notas finais do capítulo

Isso mesmo... mas quem será a garota arqueira ???
Logo, logo saberão!



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