Love Story escrita por Maly_Lady


Capítulo 13
O bom filho a casa.... Arruma!


Notas iniciais do capítulo

Sem criatividade para titulos e sem tempo pra postar. fiz esse capitulo e mais um ou dois entre um trabalho e outro. no dia que uma certa professora minha parar de passar trabalho maluco eu lanço a cena hot mais apimentada que já se viu ou algo do tipo (só com base em leitura). Curtam a dupla Roxa e esqueçam meus problemas!!!



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POV Freddie

Assim que os homens entraram na loja entendi o porquê da Sam querer ir embora. Fiquei com pena da calça. Realmente valorizava a bunda dela. Mas ela ficou razoavelmente feliz pela torta.

Eu abri a porta pra ela. Sorte do banco ser de couro sintético.

S: ai, desculpa pelo banco. Você me devolve em casa. To sem animo e aparência para ir a outro lugar.

Eu fiquei triste. Um pouco. Se aqueles caras malditos não tivessem entrado na loja e mijado na Sam eu poderia estar me encaminhando com ela, com um pedaço de torta na barriga e não uma torta inteira nas mãos, rumo a um parque chamado Lincoln Park. Ele é tranquilo, na parte sudoeste da cidade. Lá era tipo o Central Park de Seattle, sem os prédios e alguma coisa pichada e o Zôo, era bem frequentado por todos. Tinha mesinhas para os idosos jogarem xadrez, mar para barcos alugados e vista (para o mar), gramado grande e é muito arborizado. Apesar de perto da escola, é um ponto turístico e os nativos não vão muito. Mas o parque é grande para se achar algum fã do iCarly. Certo?

Engoli a amargura de não poder dar uns amassos na Sam no meio de um bosque, longe do raio de visão de uma trilha.

F: tudo bem. Vamos fazer assim, vamos ver se você concorda: eu te deixo em casa, e, enquanto você troca a calça e tira esse mijo do seu corpo, eu passo em casa ou numa locadora e pego um filme. Combinado?

S: me parece uma grande ideia, Frednerd!

Ela disse me olhando de frente, apoiando a cabeça no cotovelo que estava encima da caixa da torta.

Seu cabelo caiu de lado, de uma forma sexy. Seus olhos brincavam com seu sorriso brilhante, um pouco mais opaco por causa da comida.

Não me cegou.

Estacionei na frente da casa dela.

O que direi, farei?

Até logo.

Dou um beijo?

Onde?

Nós dois chegamos mais perto, no vão entre o motorista e o passageiro, onde ficam uma espécie de braços para bancos, seguido por porta copos e porta moedas. Estávamos frente a frente.

Uma polegada entre nossos narizes. Umas três entre nossos lábios.

F: até logo, Sam.

S: até, Freddie.

Resolvemos ir ambos pela direita para trocar beijos nas faces.

Resultou num beijo.

Com gosto de creme de coco.

Me senti extasiado. Um pouco envergonhado. Mas logo me conformei pela ideia de que logo pediria ela em namoro.

Logo separamos nossos lábios e nos encaramos. Seu olhar azul refletia um pouco do meu.

Ela quebrou o silencio dessa vez.

S: Hamm... bem... vejamos... eu tenho que tomar um banho e trocar de roupa. Você busca o DVD e eu vou te esperar com a torta Gallini, certo?

Já havia me esquecido que era esse o nome da loja.

F: hummmm... certo. Eu, eu volto daqui a pouco.

S: ok. Haamm, tchau, até.

Ela desceu do carro. Estava vermelha até a raiz dos cabelos. Sua blusa já não mais se acentuava no meio do enrubescimento. Vi a dama dos beijos doces subir os degraus do condomínio cambaleante nos saltos, segurando a torta que ameaçava cair. Os cachos dançavam nas costas uma valsa lenta, de poucos passos.

Achei ter visto um borrão vermelho atrás de uma arvore ali perto durante a operação de dar a ré.

Devo estar ficando louco de amores e visto coisas fantasiosas.

Cheguei em casa. Troquei a blusa e renovei o desodorante. Escovei os dentes e peguei o Jogo do Amor em Las Vegas, Velozes e Furiosos 5 (no Rio) e o Harry Potter 4 (Cálice de Fogo) na caixa cinematográfica. Já ia saindo quando o telefone de casa toca. Esperei. Caiu na secretaria eletrônica.

A voz de mamãe veio num interurbano lá de dentro.

Sra.B: filho? Filhote? Você está ai? Se estiver atenda logo, ou corto suas idas ao clube do Trem.

Atendi. Não pelo clube. Mas sim porque ela seria capaz de pegar o primeiro avião e me encontrar fazendo meu pedido a Sam. Eu não to querendo que aquele meu antigo pesadelo (veja no capitulo 6!) vire realidade.

F: mãe? Tava estudando.

Sra.B: oi querido! Tudo bem. Mamãe só te ligou pra avisar que volta hoje pela noite. Meu horário de saída do plantão é o das 23h45min. Mas você sabe como são esses horários do hospital. Pode chegar alguém pra cirurgia, não acontecer nada. Posso cair e quebrar o fêmur e ficar por aqui por mais uma semana. Se não cair posso me asfixiar com um copo d’água. Ah, claro! Como você está bebê? Comeu direito? Tomou as vitaminas? Já achou as porções extras de pepinos recheados de tofu e beterraba na geladeira. Estão na tuppaware de bolinhas, perto dos vegetais na geladeira. E outra coisa, que eu tenho que ir pra uma reunião por aqui no serviço: você me busca no Ford Bronco. Eu sei que é perigoso. Mas olhe sempre. Atenção e foco na direção. Pedestre sempre tem direitos. Ande na velocidade permitida. No máximo 50km/h!

Fiquei sem jeito. Cai no sofá assim que ela disse que vinha pra cá. Olhei a minha volta. A porta do meu quarto aberta revelava uma mistura incoerente de meias, camisas suadas, coisas espalhadas hoje de manhã.  Para seu estado normal parecia que um furacão passara por ali. Havia embalagens do Bob’s e copos plásticos do Shake da Hora por toda a pia. Eu não havia comido um pepino o final de semana todo. Eu ficara menos de dois dias longe das asas da mamãe em vez dos prometidos dois inteiros.

Só consegui falar poucas palavras com coerência. Planejava levar Sam no Lincoln Park amanhã. Meus planos já eram.

F: mãe, por que essa mudança repentina de horários?

Sra.B: filho, eram só dois dias lembra? E não chegou nada de grave por aqui. Então eu posso ir embora depois que eles fizerem uma palestra sobre Como Tratar Bem Pacientes Em Coma E Fora Do Dito Estado Físico. Uma amiga de trabalho tratou mal um paciente por desconcentração e agora estão pegando no pé dela e no nosso. Bem filho, agora preciso ir. Beijos, mamãe te ama.

F: tchau... mas mã...

Bip bip bip

É. Hoje não é muito meu dia.

Levantei e abri a geladeira. Lá estava a vasilha de bolinhas. Abri e joguei os pepinos no lixo. Joguei também um monte de outros pepinos que estavam por ali. Coloquei lá dentro também as tranqueiras que havia comido antes e vestígios do meu mal comportamento sozinho (, com a Sam).

Fui até o meu quarto e catei todas as roupas e joguei no cesto de roupas sujas. Peguei as revistas e joguei numa pilha mal feita perto da cama. Escondi minha pequena coleção de Playboys no assoalho falso abaixo da cama, que descobri aos 8 anos (a partir de então passei a esconder hambúrgueres, doces, revistas proibidas e tudo que mamãe não me deixa consumir/comprar).

Lavei as mãos e peguei os DVDs e o lixo (arrumando a lixeira) e me dirigi a porta e ao carro. Lambert estava limpando o chão e quando viu o lixo, largou tudo e começou a chorar em cima de uma encomenda recém chegada, que se revelou serem a gosma verde que pedimos pro iCarly. Ainda bem que sempre filmamos com a câmera extra a entrada. Vamos ter algo pra fazer com a gosma.

Deixei o lixo pra traz e fui para o posto de gasolina e para a casa da minha adorada Sam.

Olá, querida. Cheguei!!!


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Notas finais do capítulo

Próximo!!!!



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