Verruckt escrita por Cicy
- Michelly. (ela se aproximou de mim)
- Fala.
- Nós vamos viajar nesse fim de semana.
- O que? (levantei) Pra onde?
- É pra Lisboa.
- Tão longe! (eu disse como se Lisboa ficasse do outro lado do mundo)
- Terra para Michelly, Lisboa é pertinho daqui.
- Ta... Por que quer ir pra lá, você é tão caseira!
- Bem, é que... Hum... (ela me enrolou toda)
- Tudo bem então!
No domingo fomos pra aeroporto e eu ainda não fazia idéia do porque daquela viajem.
A Viagem foi maravilhosa apesar que foram poucas horas, como minha irmã tinha dito, Lisboa ficava perto de onde morávamos, era só a próxima cidade.
Quando chegamos lá fomos direto para o Hotel, deixamos nossas coisas e fomos dá uma volta.
Já era tarde e nós duas fomos jantar no restaurante do hotel. Quando eu estava para por na boca a comida minha irmã começou a falar.
- Mi, é aqui que você vai fazer aquilo.
- Aquilo o que? (já tinha esquecido)
- Lembra da nossa aposta?
- Ah... O que eu vou fazer?
- Hum, antes de tudo já vou lembrando que, foi uma aposta e você disse que faria o que eu quisesse.
- Ta bom, eu vou fazer. (to com dó de mim mesma) Fala!
- (minha irmã me olhou com um sorrisinho sinistro) Bem, não vou ficar enrolando. O TOKIO HOTEL vai fazer um acústico numa rádio aqui em Lisboa e vai ficar uma semana por aqui, eu ganhei dois ingressos pro acústico e vamos poder conhecer eles.
- (eu me engasguei) O QUE? (levantei) COMO PODE ME COLOCAR NUMA EMBOSCADA DESSAS? (eu queria engolir minha irmã)
- Calma Mi...
- CALMA NADA, MARIE COMO PODE FAZER ISSO. VOCÊ SABE QUE EU ODEIO ESSES... (respirei fundo e olhei em minha volta, que mico, todos estavam olhando pra mim) Eu não vou! (sentei)
- Ah não Michelly, você prometeu que ia fazer.
- Você quer que eu me sacrifique?
- Nossa! Que exagerada! (pior que ela tinha razão) Não é o fim do mundo, pode ser um começo. (eu a olhei com o mesmo olhar fuzilador) Ta, talvez não um começo, mas...
- Você é cheia de amigas que fariam qualquer coisa por um desses ingressos, porque quis vir justamente comigo?
- (ela riu) Michelly, imagina como elas vão ficar se souberem que eu conheci BILL KAULITZ? (eu pensei: ‘grande coisa! ’).
- Como você é egoísta, que tipo de amiga é você?
- Ah... (ela nem se importou com minha pergunta)
- Ah? É isso?
- Por mim, morram de inveja! Eu não ia desperdiça uma coisa dessas.
- Você não acha um desperdício o que está fazendo?
- Ah Michelly, você já ta aqui. Olha que eu posso pedir coisa pior.
Por fim, meio sem vontade, eu acabei por aceitar. O acústico seria no dia seguinte e eu não estava nem um pouquinho ansiosa e sim com uma ânsia terrível, minha irmã, por outro lado, a cada minuto ficava mais estérica: ‘Ai meu Deus, eu vou conhecer o Bill. ’, ela falava a todo instante.
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