Verruckt escrita por Cicy


Capítulo 1
Piadinha sem graça


Notas iniciais do capítulo

*



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Minha irmã e eu sempre fomos iguais fisicamente, só fisicamente, pois, em termos de gostos... Bem, gosto não se discuti. Na verdade, gostávamos de coisas parecidas até ela conhecer aquele TOKIO HOTEL... Me lembro que quando ela me falou a primeira vez sobre eles eu pensei ‘HUM... TOKIO HOTEL! É UM HOTEL QUE FICA EM TOKIO?’, imagino que muitas pessoas já pensaram isso.

Admito que nunca tinha dado nem ao menos uma chance de conhece-los, imaginei que só era mais uma bandinha tentando fazer sucesso, mas no final de tudo ia virar uma modinha e logo sumiria (bem típico minha irmã).

Dava raiva, era o jeitinho dela pra me irritar, era só colocar uma daquelas musicas que eu ficava estérica.

Enfim, tudo começou naquele dia de escola, MALDITO DIA...

 

Era plena segunda-feira e eu estava matando cachorro a grito! Estranhei ver minha irmã logo de manhã tão feliz, ela pulava feito uma perereca ambulante e eu nem perguntei o porquê, ora, o que eu tinha a ver?? Aí que você se engana, a minha irmã tinha o pior dos planos mais malignos e eu estava incluída nele. Saímos de casa e direto pra escola... Que emoção! ¬¬’

Ela sorria para mim com aquele sorriso falso e amarelo, e eu retribuía do mesmo jeitinho... Tocou o sinal do intervalo e os alunos saíram parecendo um ‘bando de cavalos’ que estavam presos à semanas, será que só eu sou normal nesse colégio?

Assim que saí da sala de aula fui abordada pela minha irmã me deparando com o mesmo sorrisinho amarelo.

 

- Olá minha querida irmã! (cara, como ela é falsa!)

- O que quer? (ah sim, com certeza ela queria alguma coisa)

- Que isso Mi... (ela me olhou ofendida) Você é minha irmã preferida de todo mundo...

- Será que é porque sou sua única irmã Marie? (respondi irônica) Vá logo ao ponto! (revirei os olhos)

- Ta, escuta só que piada mais engraçada: ‘Uma menina chegou à mãe dela e perguntou: mamãe, bala tem perninhas? E a mãe dela respondeu: não filha, por quê? Aí ela respondeu: Ah, então comi besouro. ’

 

Minha irmã se matava se rir enquanto eu não acreditava naquilo. Acho que ela riu, na verdade, da cara que eu fiz.

 

- Mas que piadinha besta!

- Não é nada, é muito legal. (ela me disse ainda rindo) Eu sei que você vai ri muito depois, é que ainda não caiu a ficha!

- Não caiu a... Essa é a piada mais besta que você já contou! Só uma besta que nem você pra rir disso. (me virei e num outro pulo ela apareceu na minha frente)

- Aposto que com essa piada faço qualquer um rir. (ela me disse desafiadora)

- (e eu como sempre aceito o desafio) DUVIDO.

- ok. Mas se eu o fizer vai ter que fazer o que eu quiser.

- Ta.

 

Marie se dirigiu ao Pedro, o garoto mais idiota da escola, e claro que ele riria, mesmo sem entender, e como já esperado por mim e com certeza por ela também, aconteceu.

Ela deixou Pedro, que morria de tanto dar risadas, vindo a minha direção.

 

- É claro que ele ia rir... (tentei explicar)

- O combinado era se eu fizesse qualquer um rir, né?

 

Não tinha como argumentar, ela tinha razão. O fato de eu ser mais velha alguns minutos do que Marie não mudava o fato de ela ter sempre uma desculpa bem planejada pra conseguir o que quer.

 

- Está bem! (revirei os olhos) O que quer que eu faça? (eu disse que ela queria algo!)

 

Ela me olhou profundamente e sorrindo maliciosamente para mim respondeu:

 

- Vou pensar!

 

Ia pensar nada, ela já sabia o que iria me pedir, só não falou na hora pra não dá muito na cara, mesmo ela sabendo que eu já tinha percebido que ela queria algo.


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Notas finais do capítulo

*POSTEM E FAÇA UMA GAROTINHA FELIZ *--*