Reborn escrita por vickdecullen


Capítulo 9
Capítulo 9


Notas iniciais do capítulo

UUUUUUH É HOJE MENINAS, A COISA VAI FICAR PRETA AHAHAHA APROVEITEM O CAP BEEEIJOS :**



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A verdade.

O lobo com a cor da terra estava parado bem a frente de Felipa. Sua primeira reação teira sido correr para o mais longe que ela pudesse ir, mas ao invés disso, uma parte de seu cérebro continuava com a promessa que ela havia feito a segundos atras, e por isso não se movia. O grito que ela sustentava ainda como um nó na garganta parecia que nunca passaria. Ela não acreditava que estava vendo um tipo de lobisomem, pois mesmo com tudo passando tão inesperadamente, ela continuava a pensar que os lobisomens eram uma lenda. Mas que se danem as lendas, Jacob se transformara em um lobo bem diante de seus olhos!

–Jake?- chamo ela com a voz engasgada.

O lobo se aproximou e ela recuou dois passos para trás, mas ao ver os olhos dele percebeu que mesmo transformado, continuavam castanhos claros e lindos. Os mesmos que ela sonhava, os mesmos que ela adorava. O lobo Jake abaixo a cabeça e Felipa se aproximou para passar as mãos nos pelos macios que tinha. Ela se abaixou e ficou na altura dele o olhando e inesperadamente o abraçou. Ela sentiu a patona de Jake aboiar sobre seu ombro e riu.

Como isso era possível?

–Er... Jake, você não quer voltar ao normal? Porque você realmente tem que me explicar o que ta acontecendo- pediu ela meio sem jeito.

Jake se afastou dela e correu para dentro da casa que aparentemente se transformaria e trocaria de roupa, já que as dele agora eram trapos sobre a terra. Felipa ficou sentada no mesmo lugar até Jacob sair da casa ainda colocando a blusa, o que permitiu que ela visse seus músculos definidos da barriga, ombros e braços.

–Fico feliz que você cumpriu sua promessa- diz ao longe enquanto avança até ela, que se levanta em um salto.

–Você é um lobisomem!

–Tecnicamente, não. Mas sou um transformista. Os lobisomens na verdade estão na Europa... vem vou explicar exatamente o que sou- e a guiou até a garagem onde Felipa ficou sabendo sobre os Quiletutes, sobre o bisavô de Jacob e algo relacionado aos frios.

–Então se tivessem escolhido um leão da montanha, você se tornaria um leão da montanha?

–Sim, mas como eu te falei, os lobos são mais agis e dificilmente são pegos por casadores.

–Uau, um lobo!- ofegou se jogando na poltrona que estava sentada, tomou um gole generoso da sua cerveja gelada e o olhou- e eu que pensava estar louca- diz sorrindo de lado.

–Te disse que loucura realmente não é um problema comigo- Jacob se ajeitou no acento e apoiou os cotovelos em seus joelhos, juntando as mãos a frente- Então, vai me contar, seja lá o que você tem a dizer para mim?

Felipa o encarou agora sem sorriso no rosto. Ela sabia que chegaria nesse assunto,e nada mais justo do que contar para ele o que se passava com ela e seu cérebro perturbado! Afinal ele confiara a ela um secreto de mil anos! Realmente não seria justo não contar-lhe nada.

–Esta bem- diz por fim descansando a garrafa de cerveja sobre a mesinha- Eu... Eu ando tendo umas dores de cabeça estranhas desde que cheguei em Forks- suspira- Umas dores realmente muito raras. É como se meu cérebro se movesse, e as vias nervosas que ligam a meus olhos se dilatassem... Eu apago por alguns segundos, e acordo sem saber exatamente o que aconteceu...

“Nesses segundos que fico apagada, tenho certos flashes backs e geralmente revivo algo que na verdade não pertenceram a mim... Como visões... E tem essa tal de Reneesme que eu sei que são dela as visões... E é tão estranho, porque somos tão parecidas! Se não fosse os cabelos e olhos, diria que somos a mesma pessoa.

–E o que você viu até agora?- perguntou ele com suavidade.

–Coisas... Muitas delas. Umas com os Cullens- o que me faz sugerir que ela era algo deles-, outras- ela engoliu em seco- outras com você... Na verdade você vem aparecendo muito desde que te conheci.

–Bem...- suspirou ele- eu conheci Reneesme, ela... Fomos íntimos.

–Eu vi que sim- respondeu um pouco seca.

–E sim esta certa que ela era próxima aos Cullen. Reneesme era filha de Edward e Bella. Por isso eles te olham com frequência, a aparência é idêntica. Por isso todos ficaram tão impressionados com a sua chegada.

–É isso que não consigo encaixar... Seria tecnicamente impossível ser tão parecida com ela. Eu cogitei a ideia de ser uma re-encarnação, como em minha religião cremos que exista, mas mesmo assim, as condições físicas não são aparentes.

–É... Claro- respondeu ele mexendo no queixo sem olhar para ela. Felipa o encarou por certos segundos até que ela soube.

–Você esta me escondendo algo- diz ela.

–O que?... Não, eu.

–Você realmente esta escondendo algo!- diz ela agora se levantando da poltrona- Jacob o que você sabe?

Ele não respondeu.

–É claro, tudo faz sentindo agora. Os Cullen, a viagem de Carlisle, você, Reneesme! Vocês sabem o que eu sou! Sempre souberam, por isso vim parar em Forks! Oh não... O acidente... O acidente foi planejado?! Não, não pode ser verdade!- ela caminhava de um lado para o outro- Vocês planejaram isso! Por ser parecia com Reneesme! Vocês a queriam de volta! Vocês mataram meus pais, para terem alguem que já morreu!

–FELIPA, NÃO! ME ESCUTA!- gritou Jacob, mas já era tarde de mais. Felipa tinha sido mais rápida e tinha corrido para fora da garagem prendido a moto e saia em disparada para a estrada. Fazia anos que não pegava em uma moto, mas mesmo assim, o medo foi esquecido e um sentimento de tristeza e raiva foram substituídos. Lagrimas finas e escorriam pelo rosto. Por um momento tudo o que se passara no ultimo mês veio atona, e o dia do acidente passou por sua cabeça.

–Vamos Felipa, vamos nos atrasar!

–Oui maman*– respondeu retocando a maquiagem e colocando sua jaqueta de couro azul que ganhara de Natal de seus pais. Iriam a um jantar beneficente que seus pais sempre participavam. Lembrava que a noite tinha sido perfeita e que seus pais sorriam, tomavam vinho, e fumavam por entre os convidados. Felipa se encontrara com um rapaz alto de cabelos encaracolados negros, que ela tanto gostava, mas nunca tivera a coragem de dirigir a palavra, porem naquela noite, ele finalmente a notara e lhe oferecera algo para tomar. Conversaram a noite toda, e depois da meia noite, Felipa e seus pais seguir para a sua casa. Pipa correu o carro pelo motivo de seu pai estar com quantidade de álcool significativa para ser multado. Não seria a primeira vez que faria isso pelos pais, por isso ela conseguia ver que a culpa realmente não poderia ter sido dela.

Quando entraram na auto estrada e Felipa olha pelo espelho da frente os pais se olhando no banco de trás, com as testas encostadas, o acelerador começa a ultrapassar os limites e Felipa não pode frear. Seus pais pedem para que vá mais devagar, mas desesperada ela responde que o freio quebro e não vai conseguir parar. Não deu tempo de quase nada acontecer... Uma hora olhava seus pais e pedia ajuda e outra, o carro virava e a cada batida escutava algo quebrar.

Uma semana depois do acidente ela acordou no hospital com uma perna quebrada, o pulso com uma faixa igual a barriga. Tinha marcas roxas por todos os lados, e sua cabeça tinha sido operada devido a uma hemorragia. O braço estava torcido e tudo parecia girar. Nesse meio tempo ela já havia recebido a noticia de que seus pais haviam morrido. Felipa não falara desde que ouvira o medico dar-lhe a lamentável noticia, e realmente só havia voltado a falar quando o assistente social entrou na sala uma semana depois do ocorrido, afinal não teria escapatória. Três meses depois quando suas coisas já estavam empacotadas Felipa seguiu seu rumo a Forks, Estados Unidos.

A dor era tamanha, como ela não pudera encaixar isso antes? Tudo parecia fazer o maior sentindo. Talvez a única coisa que não fazia sentido algum seria o fato de que seu professor de literatura não estivesse encaixado em toda aquela trama... Ou será que estaria também?

Felipa já não se encontrava na cidade de La Push, agora o verde musgo e sem graça de Forks voltara a aparecer. A dor de cabeça voltou aparecer, e por breves segundos que ela decidiu fechar os olhos, a moto perdeu o controle, e Felipa não pode tomar conta da situação. Logo se via a moto sendo atirada para dentro das arvores e pinheiros altos que tinha ao lado da estrada. Felipa foi atirada para fora da moto e rolou penhasco abaixo. Foi rolando até cair dentro de um lago gelado e rodeado de pedras ponte agudas, fazendo uma delas entrar abaixo de seu tórax muito perto dos pulmões.

Com poucas forças que tinha para se salvar Felipa nadou até a borda e se atirou no chão coberto de terra molhada respirando desregular e fracamente. A testa sangrava e se misturava com a lama que se formava a baixo dela. A pedra que estava ainda cravada dentro dela agora teria sido retirada por Felipa e jogada para o lado. O sangue vermelho e grosso caia sem parar, mas ela também já não se importava... Não lhe importava mais nada, se era para morrer... Que fosse o mais rápido possível, assim poderia voltar a ver seus pais.

Porem um ruido lhe chamou a atenção e vacilante se levantou e olhou para os lados. O sangue não parava de descer e agora a medida que perdia uma gota, seu rosto ficava branco. Gotículas de agua saiam por sua boca a cada lufada de ar que saia- tamanho era o frio que fazia. Olhou para cima e viu as nuvens começarem a ficar cinzentas e os raios começarem a cair. Mais um ruido agora junto com uma movimentação. Irracionalmente, decidiu que o certo seria correr... Correr e sair dali antes que algo a atacasse. As plantas espinhosas cortavam seu rosto e braços, fazendo ela gemer de dor a cada pisada que dava no chão. Parou abruptamente e olhou para os lados respirando forte e descontrolado. Estava perdida, não sabia como voltar ou sair daquela floresta. Escutou passos de alguem correndo, talvez nem fosse alguem, por estar correndo tão rapidamente, pensou, mas era se realmente fosse alguem poderia lhe ajudar. Ela caminhou mais um pouco e escutou um barulho de um veado gritar desesperadamente como se sofresse. Felipa se assustou e sentiu a dor que o pobre animal sentia, mas um certo alivio passou por seu corpo, ao se dar conta que poderia ser um casador e que ele lhe ajudaria. Correu até onde o som vinha e encontrou com o animal jogado ao chão todo ensanguentado, o que ela realmente não esperar ver era o mesmo sendo devorado por um homem que estava agachado ao seu lado.

Felipa segurou na garganta evitando um grito de horror sair, nunca tinha visto nada igual a sua vida. O homem sugava todo o sangue do animal que agora já morto não gritava e lutava pela vida. Felipa não soube o que fazer, pois se mover agora, poderia causar ruídos e o homem louco poderia lhe ver e tentar lhe matar, mas por outro lado se não corresse ele logo se levantaria e a veria do mesmo jeito. Sem saber ao certo qual seria a decisão sensata a se tomar, Felipa se arrependeu por ter sido tão lenta em seu pensamentos, quando o homem começou a se levantar limpando o sangue na manga da camiseta.

O horror só se tornou mil vezes pior quando ela viu quem estava fazendo aquela coisa repugnante e nojenta. Quem sabe a única pessoa que ela jamais pensou que seria capaz de machucar uma mosca. Emmett o olhou com as pupilas dilatadas e com reação de assombro.

–Felipa Eu...- não houve tempo para que ela escutasse a frase completa ela saiu correndo pela floresta fugindo com medo, assustada e sozinha.

–Me escuta- diz Emmett a sua frente a fazendo bater de frente com ele e cair no chão- A gente pode explicar...

Mais uma vez ela saiu correndo, porem mais uma vez foi parada por Emmett que agora a segurou nos braços.

–Não vou fazer nada, sou eu o Emmett, continuo sendo o Emmett.

–Me larga! Me solta!- ela pedia se retorcendo e batendo em Emmett que era duro feito pedra, ela pode sentir os dedos da mão quebrarem e mais sangue descer por seus braços.

Um lobo grande peludo pulou entre eles o que fez Felipa ser arremessada para o outro lado e bater em uma arvore. Emmett caiu no chão mais logo levantou, o lobo ficou a frente de Felipa rosnando para Emmett. Os dentes a mostra o deixava muito assustador. Emmett ficou o encarando e assentiu como uma trégua.

–Leve-a daqui, irei reunir os outros. Leve-a para a mansão. Não.A.Deixe.Fugir.

O lobo baixou a cabeça a foi em direção de Felipa que sangrava cada vez mais. Ela tentou recuar para trás o máximo que pode não queria que ele chegasse perto dela, não queria ninguem perto dela. Felipa juntou as mãos na nuca e colocou a cabeça junto aos joelhos e começou a cantar uma musica em francês assustada de mais, com medo demais. Ela cantava a musica que sua mãe lhe cantava quando tinha pesadelos, e agora ela fazia isso para que o sonho acabasse e ela acordasse na cama da mãe abraçada a ela. Felipa sentiu braços grandes e musculosos a envolverem e a levantar. Felipa continuava cantando e os olhos permaneciam cerrados. As poucos sentiu o corpo esquentar e ela pode ter a esperança que a canção estivesse fazendo algum efeito, e que agora em só alguns minutos estaria deitada com sua mãe e nada poderia lhe atingir. Longos minutos se passaram, e quando pode sentir se aterrizada em algo macio ela pode abrir os olhos, só que se arrependeu de imediato quando viu seu quarto de Forks e Jacob sentado a sua frente. Felipa tentou correr, mas estava fraca e Jacob era o triplo mais rápido que ela. Felipa vacilou nos braços de Jacob onde tinha sido agarrada e caio no chão sem forças.

Quando foi colocada novamente na cama pela janela entrou Edward seguida de Bella, segundos depois entrou Alice, Jasper e Rosalie pela porta. Em seguida novamente pela janela entrou Carlisle, Esme e Emmett. Quando Felipa os viu tentou se acostar mais ao fundo da cama, mas não podia o sangue caia sem parar.

–Temos que colocar sangue nela, Edward creio que tenho um pouco guardado em meu escritório...

–NÃO!- gritou ela- NÃO! EU QUERO SABER O QUE VOCÊS SÃO.

–Felipa você esta muito fraca precisa ficar forte antes de...

–NINGUEM VAI TOCAR EM MIM, ANTES DE CONTAR O QUE QUERO SABER.

Um silencio inquietante se alastrou por todo o quarto. Edward pedia para que Carlisle, apenas com o olhar, para que a tratasse primeiro, assim fazia Bella e Esme. Mas mesmo assim não foi o suficiente. Logo ele encarou Felipa e disse:

–Muito bem.

–Carlisle por favor- pediu Bella.

–Ela não deixara que ninguém a toque, então não podemos perder muito tempo.

–Quem são vocês... Quem é Reneesme?- perguntou mais uma vez.

Carlisle encontrou seu olhar e a encarou profundamente.

–Tenho certeza que você já deve saber o que somos... Mas mesmo assim. Somos vampiros, ou como Jacob e sua tribo nos chama, Frios. Não temos a intenção de machuca-la, e muito menos de beber seu sangue. Você mesma viu o que Emmett fazia, ou melhor dizendo o que fazemos. Não nos alimentamos de sangue humano, somente de animais. Por isso temos os olhos de cor bronze, é o sangue que faz termos essa coloração, se tomássemos por exemplo o seu sangue agora mesmo, a cor mudaria para vermelho.

Felipa escutava tudo com atenção.

–Quem é Reneesme? O que ela tem haver comigo?

–Reneesme foi filha de Edward e Bella, que Isabella gerou quando ainda era humana o que a tornava Nessie em meia humana. Ela morreu a dezessete anos atras, mais precisamente na mesma época que você nasceu. Acreditamos que você seja um Reborn dela, que voltou para nos- Felipa abriu a boca para falar que eles eram assassinos mas Carlisle foi mais rápido- Não sabíamos de sua existência até Alice receber a carta do Assistente Social. Não matamos seus pais. Mas agora, suas visões, pudemos escuta-las a todo tempo, já que por sermos vampiros, alguns como Edward, Alice e Bella, possuem poderes. Edward lê mentes e isso nos proporcionou escuta-las até certo ponto. Você nos deixa em, no que chamamos, de silencio. Tira nossos poderem e filtra seu cheiro.

–Porque vocês nunca fizeram nada? Não interferiram não me curam?!

–Isso não é uma doença que exista cura. Não tem cura. O que sabemos é que as visões a medida que avançam vão se tornando mais fortes, e quando chegar na ultima visão- ou seja o ultimo momento de vida que Reneesme teve- seu cérebro já estará danificado demasiado, e irá...

–E eu provavelmente morrerei- disse por fim secamente.

–Sim ira morrer- responde Carlisle.

–Mas tem um jeito de que você viva- diz Isabella a encarando- podemos transforma-la.

–O que?

–Transforma-la. Ser uma de nos- responde.

Quando Felipa ia responder a dor de cabeça atingiu sua cabeça. Não teve como conter o grito de dor.

–Carlisle mais uma visão!- gritou Bella.

–MINHA CABEÇA AAAAAAAAAAH- gritava ela- EU VOU MORRER! NÃO. NÃO!

Mas fora tarde de mais para que escutasse alguma coisa Felipa já havia entrado na visão e agora se transformara em Reneesme.

Estava sozinha na floresta escura. Desde do incidente com Clarie, Reneesme se sentia extremamente envergonhada por ter quase a matado, por isso passava certos tempos sozinha ali. E sem Jacob tudo parecia perdido. Um clack de galho de quebrando fez Reneesme ficar atenta. Dessa vez ficou quieta e apenas esperou que fosse apenas um animal ao qualquer coisa do tipo. Mas o barulho voltou a aparecer e mais um vez Reneesme decidiu ficar calada.

Uma dor descomunal passou por suas entranhas de uma hora para outra. Parecia que seus nervos eram puxados, o tecido da pela rasgado e que a cabeça fosse explodir. A dor era tanta que nem gritar ela podia. Tão rápido veio a dor ela se foi também, e Reneesme caio no chão molhado.

–Ora, ora, ora- diz uma voz feminina. Uma voz doce e suave- Pelo que parece você ainda continua viva... Tsc tsc tsc, parece que Guilherme não foi um acordo tão útil assim, mas se não fosse pelos seus extraordinários poderes, e Aro se interessar por ele, com certeza teria o prazer de ter o matado- Jane entrou na luz que a lua iluminava e deixou que Reneesme a visse. Seus cabelos loiros prendidos em um rabo de cavalo alto, os olhos vermelhos rouge, e a mesma expressão de amargura que sempre carregava- Então tive que vir até aqui.

–O que você quer?- perguntou jogada ao chão tomando folego.

–Mas ainda não fico obviou?- perguntou andando em volta dela- Quero mata-la é claro.

–O que eu te fiz...

Jane solta uma risada assustadora.

–Desde que a sua tiazinha Alice conseguiu impedir que algo ocorresse na sua familia, Aro vem querendo você, Edward e Bella para o nosso clã. Claro que não me preocupei no começo, mas quando percebi que eu já não tinha mais seus olhos sobre mim e meus poderes, vi que vocês são uma ameaça! Eu sei que tive que pensar em algo para tira-los do meu caminho, é claro que não poderia matar Edward e Bella, já que eles sempre estão juntos. Mas porque não a filha? Isso não só faria vocês saírem dos pensamentos de Aro, como também acabaria com a vida dos dois... Com o tempo a tristeza iria crescer a cada dia, e quando não suportassem mais a perda se sua filha querida, eles mesmos acabariam se matando...

Assustada Reneesme levanta e decide correr, mas a mesma dor a invade novamente e a faz caio no chão.

–Tsc, tsc, tsc- fez Jane- e você ainda tenta fugir de mim Reneesme querida?

–POR FAVOOR! ME MATE!- pediu não suportando a dor que a cegava.

–Com prazer.

–FELIPAAA NÃO!!- gritou Bella correndo em sua direção e começando a morde-la.

–Bella!- gritou Edward.

–Não se aproxime dela Edward!- gritou Rosalie se colocando entre os dois.

–Me ajudem- pediu Bella com sangue na boca- Ela não pode morrer!



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Notas finais do capítulo

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