A Lenda escrita por Caty Cullen


Capítulo 2
Capítulo 2


Notas iniciais do capítulo

Capitulo dedicado a quem comentou: cassia_santos/Juliana_Pacheco/cullenelisangel
Obrigada meninas pelo apoio!Falamos lá em baixo. Boa leitura!



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POV Bella

Cheguei á escola, estacionei o meu bebé e saí. Procurei no estacionamento para ver se via as 2 loucas, e lá estavam elas ao lado do carro do Newton. Affe não sei porque elas continuam indo para o lado dele. Voces não devem estar percebendo o porque de eu não gostar dele, não é? Entao eu vou explicar: Ele sempre gostou de mim, mas eu nunca quis nada com ele… a Jéssica gosta dele mas ele não quer saber dela… Então ela fala que a culpa é minha e talz, por causa desse nosso pequeno problema já fui parar a sala do diretor 2 vezes, só porque tive que bater nela.

Mas deixando eles para lá, eu fui caminhando até as meninas chegando lá comprimentei todo mundo.

-Oie gente! Bom dia! – disse

-Oi Bellinha linda do meu coração!! – fiquei olhando para ela com os olhos arregalados – Que foi?

-Nada não.

-Oi Bella! – disse Rose

-E aí? Novidades? – perguntei, porque vi elas cochichando

- Hoje só vamos ter a primeira aula, que vai ser igual para todo mundo.

-Como assim? – perguntei, não estava entendendo nada. Onde vão arranjar um único professor para esta gente toda?

-Vou explicar vem devagarinho para você perceber – a olhei de cara emburrada – Todos os alunos da escola vão para o auditório da escola, a aula que vamos ter é de Historia, só que vai ser uma aula diferente porque vamos só falar da história local, ou seja a história de Forks. Até aqui entendeu?

-Sim Alice, pode falar. – disse chateada

-Bem como eu estava dizendo depois dessa aula, acho que uma Doutora que pesquisou sobre a historia de Forks, ou alguma coisa parecida… ainda não sei e pelo que eu percebi ela vem nos falar sobre Forks. É tudo que eu sei.

-Falar sobre Forks, como se aqui houvesse alguma coisa interessante! – resmunguei, o sinal tocou – Bem vamos para o auditório, não quero ficar lá na frente.

Quando chegamos lá já só havia livre as 2 primeiras filas. Porra não queria nada ficar na frente.

-Porra – disse Rose – não acredito que vamos ficar na frente.

-É mesmo. – eu disse

-Animo pessoal, não é assim tão mau, assim escutamos melhor. – este gnomo de jardim só pode estar tirando uma com a minha cara.

-Cala a boca Alice! – eu e Rose dissemos ao mesmo tempo.

- Esta bom, esta bom vamos sentar. – disse a anã

Nós sentamos todas juntas á espera que o tal professor chegasse. Daqui a 2 dias fazem 7 anos que a minha mãe faleceu. Ainda me lembro como se fosse hoje quando o meu pai disse que nós íamos mudar de Jacksonville. Foi aí que vim aqui parar, a Forks e conheci as minhas meninas.

Flashback:

“–Bella, recebi uma proposta de trabalho noutra cidade para ser chefe da polícia. Vamos nos mudar daqui a 4 dias. – disse Charlie. Faz amanha um mês que a minha mãe nós deixou.

-Mas pai, e vamos deixar mamãe aqui? – comecei a chorar

-Filha vem cá – fui ate ele e sentei no seu colo – o que a mamãe falou para você no hospital? Que não importa onde ela esteja, que ela vai estar sempre com você, aqui no seu coração. – e apontou para o meu coração.

-Eu posso ir lá me despedir dela?

-Claro que sim. Vamos lá antes de partimos.

-Papai para onde vamos? – perguntei agora curiosa

-Vamos para Forks, papai tem lá uns amigos e por acaso cada um tem uma filha acho que da sua idade, você vai ter muitas amigas lá. Vai gostar de lá você vai ver.

-Tá bom, agora vou arrumar as minhas coisas.

-Sim vai lá Bella.

3 dias depois:

Sabe, quando algo ruim acontece as pessoas fazem de tudo para que você se sinta melhor. Fazem visitas diárias, lhe trazem coisas que você gosta para comer, conversam só sobre assuntos que lhe agradam. Mas a vida não é assim e as pessoas se cansam de fazer isso. Então esse é o sinal de que tudo deve voltar ao normal.

Quando a bateria do relógio acaba ele para, mas fica parado apenas o tempo necessário para colocar uma nova.

E lá está ele de 12 em 12 completando sua rotina, de segundo em segundo completando o seu trabalho. Porque se não for assim ele acabará esquecido no fundo de alguma gaveta.

Bem, estava na hora de trocar a minha bateria. E eu não sabia troca-la sozinha.

Entrei no cemitério e fui até o túmulo da minha mãe. Precisava ler a minha carta de despedida. Comecei a ler em voz alta.

Mãe,

me desculpa, mas tenho que partir. Fiz tudo que pude até a última batida do seu coração.

Tudo perdeu o sentido quando você respirou pela última vez. Estou desesperada e preciso de ajuda.

Porém, antes de partir, quero te agradecer por ser minha mãe. Quero dizer que ao contrário do que pensa você não foi a cruz que tive que carregar. Do seu jeito foi uma boa mãe e nunca trocaria você por nenhuma mãe no mundo. E apesar das escolhas erradas que fez na vida, você nunca deixou de fazer o seu papel de mãe. Cuidar de você enquanto estava doente foi o meu papel de filha. Então, isso significa que: estamos quites.

Papai pediu que fossemos morar para Forks. Hesitei no início, mas cheguei a conclusão que é burrice negar o inevitável. Ou vou agora de boa vontade, ou por falta de opção quando as coisas piorarem. Porque a minha maior sanidade é saber que eu realmente preciso que alguém cuide de mim... e ele é a minha única família agora.

Quero que saiba que estou voltando para casa.

Fica com Deus e em paz.

Te amo e até um dia.

Bella...

Dobrei a carta e coloquei sobre o túmulo junto com uma rosa vermelha. Era sua cor preferida. Era minha última flor.

Segui em direção ao carro.

Dei uma última olhada para trás. A sensação de estar abandonando minha mãe era angustiante.

Lembrei-me do meu novo destino. A imagem da minha antiga e futura casa me reconfortou. Eu não a estava abandonando, estava seguindo em frente. Estava apenas realizando o seu último desejo.

Fim do Flashback.

-Bom dia alunos! Vamos começar logo esta introdução as lendas de Forks. Como todos sabem ou deviam saber, a nossa cidade é famosa pelos seus acontecimentos sobrenaturais, já se ouviu falar de tudo por aqui lobisomens, vampiros, fadas, gnomos – olhei para a Alice rindo e ela me mostrou a língua – duendes, bruxas e vampiros…

-Á PROFESSOR NÃO ACREDITO QUE ESTAMOS A PERDER AULAS PARA FALAR SOBRE FICÇÃO! – reclamou um rapaz lá atrás.

-Bem rapaz ficção ou não, temos que falar sobre isso, não sei porque mas temos. Como eu estava dizendo nunca foi provada a existência de alguns destes seres, apenas algumas pessoas ao longo dos tempos relataram a sua aparição.

-Mas que treta – disse baixinho para a Rose

-Mesmo.

-A verdadeira historia que envolve Forks vocês vão ficar conhecendo daqui a pouco pela Dra. Sophie Swift. Eu estou aqui para contar onde e quando apareceram as primeiras bruxas.

- Em 1692 começou uma caça à bruxas  na vila de Salem, Massachusets, nos Estados Unidos, que logo se espalhou pelas vilas vizinhas. Centenas de de pessoas foram acusadas de feiitiçaria e vinte foram executadas como bruxas. Os historiadores, contudo, esclareceram e apontaram as verdadeiras razões dessa onda de terror na época da colonização norte-americana no final do séc. 17.

-Isto é serio? Eles vao mesmo falar sobre seres misticos? – disse incredula.

-Bella vamos ouvir até ao final. – falou Rose interessada, não acredito ate ela?

-Até voce? – deixei escapar.

-Shiiii

Olhei para os lados e acreditem toda a gente estava concentrada no que o Sr. Potter estava a contar. (n/a:tinha que por este nome… maior feiticeiro do mundo, kkkk tá parei) e continuei ouvindo.

- Em 1600,  um grupo de imigrantes ingleses conhecidos como "puritanos" se estabeleceram em em Massachusets. Desprezados em sua terra vieram para o Novo Mundo para poderem viver segundo os seus princípios.

-Para esse grupo radical todo o bem viria de Deus e todo o mal estaria ligado ao demônio; acreditava ainda, e temiam, em particular, as bruxas. Segundo eles, estas agiam com, e sob, o demônio, que dominava até mesmo pessoas irrepreensiveis da comunidade. Essa era uma época de muitas superstições, poucos estudos e cultura limitada a poucas famílias e aos ministros religiosos.

-Em 1689, Samuel Parris, ministro anglicano, havia se mudado para a aldeia de Salem com sua família e dois escravos, Tituba e Jhon, um nativo índio. Em janeiro de 1692, a filha de Parris, Elizabeth Parris, 9 anos, conhecida como Betty, adoece. É a doença de Betty, o gatilho para a "caça às bruxas" e posteriormente, os julgamentos e as execuções. Levada ao médico, William Griggs, ele não consegue diagnosticar a doença em Betty e sob pressão do pai, Samuel, aponta a bruxaria como causa do mal na criança. Isto foi o suficiente para a  histeria tomar conta da comunidade.

-Pouco antes, um surto de varíola atacou as crianças de Salem, e esta doença, para a crença da época, tinha origem demoníaca. Betty e uma sobrinha dos Parris começaram a se comportar de forma estranha, com convulsões, gritos e outras formas de histeria. Inquiridas, as meninas alegaram influência dos escravos da família Tituba e de duas mendigas da Vila, Sara Good e Sara Osborne.

-Estas, levadas diante dos magistrados da vila negaram qualquer influência mas Tituba afirmou que estava dominada por um demônio. As três foram então, levadas à prisão.

Estava plantada e crescia a semente da paranóia que atingiu até pessoas respeitáveis como Martha Corey, participante fiel da igreja local. Em 27 de maio de 1692, o governador William Phipps, ordenou a criação de um Tribunal Especial para ouvir e decidir sobre esses casos, em Suffolk, Essex e nos condados de Middlesex. Em 10 de junho de ano ocorreu o primeiro enforcamento de uma acusada, uma pobre mulher promíscua e maledicente da vila. 

O contexto histórico desse drama mostra disputas familiares de terras, interferência religiosa e intensa superstição. Inocentes pagaram injustamente com suas vidas e outros tiveram seus nomes envolvidos sem motivos reais. 

-Por fim, O reverendo Parris e sua família foram forçados a se afastar de Salem em 1696, devido à pressão da comunidade e seu Noyes filho morreu em plena insanidade mental. A religião puritana começou a desvanecer-se e perdeu sua influência e credibilidade, como resultado direto dos julgamentos e execuções. A partir daí, a sociedade colonial começou a questionar as crenças ultrapassadas e supersticiosas dos puritanos, bem como de outros grupos religiosos similares.

-Restou uma frase de Mary East, injustamente enforcada em 22 de setembro de 1692:

"Se for possível, que não se derrame mais  sangue inocente ... Eu estou limpa deste pecado". Mary East foi a ultima vitima da cidade de Salém, depois do que ela disse não houve mais relatos de caça ás bruxas lá. Alguma pergunta?

-Bem como contou anteriormente quer dizer que as bruxas não existem foi tudo uma maneira desse povo puritano conseguir punir as pessoa que cometiam pecados, não foi? – disse uma rapariga lá atrás.

-Não quer dizer que não existem apenas contei sobre a primeira vez que se ouviu falar em bruxas. Já terminei a minha parte agora a Doutora Sophie vai falar sobre a historia das bruxas em Forks. Ate já.

Entao ele saiu, toda a gente começou a cochichar, estava ficando arrepiada com essas historias sobrenaturais. Quando a doutora entrou toda a gente se calou ela tinha o cabelo preto e olhos castanhos, ela olhou nos meus olhos e sorriu. Me arrepiei toda e senti um aperto no peito, algo me dizia que alguma coisa ia mudar.

-Ola a todos, o meu nome é Sophie Swift eu vou contar a voces sobre a triste historia da vossa cidade. – me arrepiei toda.

Sophie Swift: http://i53.tinypic.com/2vjajx1.jpg


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Notas finais do capítulo

Meninas a historia das Bruxas de salém não é minha, está na net para quem quiser ler.

Fiquei triste quando vi que poucas pessoas comentaram, se não tiver mais comentarios neste, vou desistir. Isso quer dizer que ninguem gostou.

Para as meninas que já acompanham e comentaram este capitulo é dedicado a voces. Obrigado a todas. Continuem comentando.

Passem na minha outra fic: "O Meu Triste Segredo" Não se vão arrepender.
http://www.fanfiction.com.br/historia/69130/O_Meu_Triste_Segredo.
Beijinhos e comentem!!



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