Então, os dias foram se passando, tão lentos, tão demorados, oh! Como eu desejaria que se passassem mais rápido, oh como eu quero. Enfim, cheguei a decisão que Scott não passava de um amor ilusório. Decidi terminar, viver a vida, Lucas? Agora chora pelos cantos, por ter me perdido... Enfim, só lamento. Sofri muito por ele, agora quero é ser feliz. Assim, comecei a frequentar baladas, baladas de um sábado agitado na grande São Paulo.

Sabe, durante uns 2 meses, vivi feliz assim: Ia pra escola > Ia pra casa de uma amiga ou pra minha casa, para se arrumar > Balada, bebia até cair > Acordava na casa de alguma amiga > Ia pra escola... Até então, que percebi que isso não era pra mim, não, claro que não ! Eu ainda amava Lucas, mesmo depois que tudo que aquele cachorro, idiota, babaca, infiel, ingrato, ignorante, e... Lindo, fofo, meigo, romântico, carismático, carinhoso... Ele é per(feito) pra mim, não sei porque diabos eu me deixei cair na armadilha daquela Clara, que merda. Ela ganhou. Eu perdi por própria decisão.

Enfim, resolvi ir falar com ele. É, loucura? Talvez, mas não aguentava mais aquele aperto no peito, perder o meu pequenino, meu principe, meu gordo, feio, bobo, inútil e... Incrivelmente perfeito. É, eu o amo demais (Ah vá Alice, percebeu quando?) Tomei coragem, na sala de aula, enquanto ele estava de costas, o abraçei e chamei-o para um lugar mais... Particular. Foi então que falei "Lucas, meu pequeno, me perdoa por ter acreditado nas ilusões daquela idiota, me perdoa? Eu te amo, você é per(feito) pra mim, eu te amo" E o beijei. Então, depois de lágrimas rolarem (disfarçadamente pra ninguém perceber) Ele suspirou e falou "Bem-vinda de volta aos meus braços, minha pequena. Para comemorar isso, pode passar lá em casa hoje a noite? Meus pais e meus irmão estão viajando e eu quis ficar, então, o que acha? Para comemorarmos e..." Antes dele terminar, calei a boca dele com um beijo e disse "Claro! As 19h pode ser?" E ele sorriu, afirmando.