Something About His Eyes - Fremione escrita por nanny
Notas iniciais do capítulo
Vocês são maravilhosas ♥ Cada uma de vocês que lê isso aqui *-* Eu fico cada dia mais boba com os reviews.. Só falta eu sair correndo e pulando pelo quarto [brincs eu já fiz isso] e se alguém aí lê e não deixa review... eu não mordo :))) e fico muito feliz com cada reviewzinho - mesmo que esteja escrito "amei" - SHAUHSAUHSUAHSUH significa muiiiito pra mim *-* Enfim, ooutro capítulo õ/
- Onde você passou a noite, senhorita? – A voz de Ginny me fez dar um pulo assim que fechei a porta do quarto.
- Que susto! – Gritei. – Como assim? Eu estava aqui a noite inteira.
Ela riu.
- Sério... – Sequei os cabelos. – Acabei de acordar e...
- Eu sei que não passou a noite aqui. – Ela se sentou na cama. – Eu acordei de madrugada...
- Por quê? – Perguntei cerrando os olhos.
- Eu faço as perguntas primeiro, mocinha. – Ela disse e sua voz soou ameaçadora.
- O que você quer saber?
- Aceitou o pedido? – Perguntou sorrindo radiante. – Como foi o pedido? Como foi a noite?
- Como você sabe disso? – Perguntei assustada.
- George me contou. – Ela riu. – Ele me disse que tinham ido dormir à luz da lua... Senti tanta inveja! Um dia Harry ainda vai ter que dormir comigo à luz da lua...
- George apareceu aqui? – Perguntei mais assustada ainda. – O que aconteceu ontem?
- Responda as minhas, e depois eu respondo as suas. – Ela cruzou os braços.
- Tudo bem. – Me sentei na cama. – A noite foi ótima. Tive um pesadelo terrível... Mas tirando isso, foi ótima. O céu estava lindo e... Só tê-lo ao meu lado já é perfeito.
- Ok... – Ela revirou os olhos. – Mas agora me conte... Como foi o pedido? E porque está toda machucada?
- Assim que eu acordei, ele me surpreendeu. – Ela sorriu. – Mas dormimos no topo da colina...
- Vocês são loucos? – Ela me interrompeu. – Poderiam ter rolado colina abaixo!
- Não poderíamos. – Ri. – Nós rolamos colina abaixo.
- Hermione! – Ela gritou. – Você está bem? E o Fred? Merlin! Vocês são loucos!
- Calma. – Ri. – Tirando meus machucados, eu estou bem. E Fred... Fred está ótimo. Eu aceitei... Estamos namorando!
- Eu estou tão feliz por você. – Ela correu e me abraçou.
Gemi de dor.
- Serei obrigada à curar seus ferimentos? – Revirou os olhos. – Ele deveria ter curado-os, já que foi ele quem te levou pra colina!
Murmurou os feitiços e senti um alivio. Ginny me abraçou de novo – dessa vez sem dor nem gemido.
- E agora... – Olhei-a ameaçadoramente. – Você vai ter que abrir o jogo!
- Eu... – Ela suspirou. – George veio aqui de madrugada. Acordou-me e ficou me implorando pra ajudá-lo.
- Ajudá-lo com o que? – Perguntei confusa enquanto me vestia.
- Esconder Angelina Johnson! – Ela gritou. – No momento ela ainda deve estar no quarto com ele, mas enquanto ele tenta contar pra mamãe, quem vai ter que escondê-la sou eu!
- Angelina? – Arregalei os olhos. – E você está fazendo isso assim... De graça?
- Claro que não. – Ela se fingiu de ofendida pela pergunta e depois gargalhou alto. – George deu cobertura pra Harry, depois que Ron já tinha dormido, e ele passou a noite aqui.
- O que? – Perguntei alarmada. – Harry? Aqui?
- Sim! – Ela disse animada. – Foi tão perfeito! Antes que pergunte, não aconteceu nada de extraordinário... Mentira! Aconteceu sim! Ter Harry por perto... Ficar nos braços dele! Foi extraordinário... Perfeito!
- Acalme-se. – Ri. – Mas e aí?
- E aí que ficamos namorando, e quando ficou muito tarde... – Ela suspirou. – George veio buscá-lo pra que não “dormíssemos” juntos. Foi lindo!
- Não fizeram nenhuma besteira, não é? – Cerrei os olhos.
- Não. – Ela riu. – Claro que não!
- Ah... – Suspirei. – Que lindo!
- Eu não terminei. – Ela deu um sorriso típico que me fez tremer. – Estamos namorando! Eu estou namorando Harry James Potter!
- O que? – Gritei. – E-eu não... Merlin! Que... Estou tão feliz por você!
Abracei a ruiva e ficamos ali, comemorando. Até que algo “interrompeu” nossa alegria. Fred, George e Angelina aparataram no quarto.
- Bom dia, princesa. – Fred se aproximou de mim e me deu um beijo.
Não foi um beijo de cinema e nem um beijo rápido. Foi um beijo apaixonado e lento.
Depois que nos separamos, notei que Angelina e George também estavam se beijando. Ginny tinha os braços cruzados e uma expressão de tédio no rosto. Depois que se separaram, George e Angelina olharam pra Ginny ao mesmo tempo.
- Eu te ajudei, agora é sua vez. – Ele riu. – Eu vou falar com a mamãe agora... Só preciso que você tome conta da minha garota por alguns minutos.
- Só? – Perguntou a ruiva. – Não vai ser difícil.
Puxou Angelina pela mão – separando-a de George – e sentou-a do seu lado.
- Pode ir. – Ela revirou os olhos. – Angelina já está bem... A gente se vira.
- Você vem comigo. – Disse George puxando Fred, que me deu um selinho e logo depois os dois desaparataram.
- E então? – Ginny olhou pra morena animada. – Como foi a noite?
- Você não perdoa ninguém, Ginnevra! – Disse e nós três caímos na gargalhada.
- Foi quente. – Ela riu e piscou pra nós. – George é...
Suspirou e se abanou.
- Eu não vou pedir detalhes. – A ruiva riu e eu revirei os olhos. – Ao menos que você queira dar...
Gargalhamos de novo.
- É brincadeira Ange. – Ela disse séria.
- Tudo bem. – Ela balançou a cabeça. – Eu fico feliz por estar ajudando.
- Não vejo problemas. – A ruiva sorriu. – Mas temos que torcer pro George ser convincente... Ele já tinha comentado com a mamãe que está namorando... Mas não tinha dito que ia te chamar pra passar o natal conosco.
- A Sra. Weasley adora casa cheia. – Disse com um sorriso. – Não se preocupe Ange, ela não vai se importar.
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Dito e feito. Minutos depois, três pessoas aparataram, assustando-nos. Eram Fred, George e... Molly?
- Mamãe... Essa é Angelina Johnson. – George pegou Angelina pela mão e a levantou. – Ange, essa é Molly Weasley, minha mãe.
- Prazer. – Angelina disse parecendo desconfortável e surpresa.
- O prazer é meu, querida. – Molly abraçou-a. – Seja bem vinda.
- Obrigada Sra. Weasley. – Ela sorriu. – É muita gentileza sua...
- Se você é namorada do George, é bem vinda. – Ela sorriu docemente.
- Mamãe? – Chamou Fred. – Eu quero te dizer uma coisa... É...
- Diga querido. – Ela parou de dar atenção à Angelina e se virou pra Fred.
- Eu e Hermione estamos namorando. – Ele sorriu. – Agora oficialmente... Eu pedi essa manhã.
- Oh querido! – Ela abraçou-o. – Eu fico tão feliz por vocês.
Depois se aproximou de mim e me abraçou.
- Cuide bem do meu garoto. – Ela disse pra mim. – E você também, Angelina.
- Pode deixar Sra. Weasley. – Riu. – Vou cuidar bem dele.
- Fico mais tranqüila assim. – Ela sorriu. – Agora preciso voltar pra cozinha. Sinta se à vontade, querida.
Angelina só pôde dar um aceno com a cabeça de afirmação antes da Sra. Weasley desaparatar.
- Graças à Merlin deu tudo bem! – Disse George abraçando Angelina. – Obrigada mana.
- De nada. – Ginny deu um sorriso.
- E graças à Merlin deu certo pra gente também. – Fred se sentou ao meu lado e me puxou pra um abraço. – Eu fiquei com medo do que ela fosse dizer.
- Francamente... – Ginny balançou a cabeça negativamente. – Mamãe gosta mais da Hermione do que... Sei lá! Ela gosta mais da Hermione do que gosta daquele patinho de borracha que papai a presenteou.
- Querida, a mamãe te ama. – Ele me deu um beijo na bochecha. – Ela é obcecada com aquele patinho!
- Fico feliz com essa comparação. – Dei um sorriso. – Valho mais que um patinho de borracha... É uma boa entrada, não é?
- É. – Ginny concordou. – Daqui a uns anos ela vai te amar mais do que aos próprios filhos... Se você a der netos então...
- Você não está pensando muito longe não, Ginny? – Perguntei com os olhos arregalados.
- Na verdade, não. – Respondeu Fred. – Eu pretendo encher uma casa!
Todos nós caímos na gargalhada.
- Seguir a linha dos nossos pais... – George disse pensativo, olhando pra Angelina. – O que acha querida?
- Eu acho maravilhoso. – Ela deu um sorriso malicioso.
- Pervertidos. – Ginny deu um sorriso. – Eu e Harry vamos ter...
Antes que ela pudesse falar quantos filhos pretende ter, os dois gêmeos a mutilaram com o olhar... Do tipo “Harry Potter nunca vai encostar em você e muito menos te engravidar”.
- Eu e Harry não vamos ter filhos. – Ela disse séria e me lançou um olhar significativo.
- Ah... É. – Confirmei. – E eu sou um elfo doméstico.
Rimos e Ginny ficou vermelha.
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- Estou com sono. – Sussurrei no ouvido de Fred.
- Não são nem duas da manhã ainda. – Ele parecia decepcionado.
- Você já se encheu de comida... – Revirei os olhos. – Já abriu seus presentes... O que mais você quer?
- Tem razão. – Sorriu. – Mamãe? Eu e Hermione vamos nos deitar.
- Juízo! – Ela disse séria e lançou-me um olhar.
- Pode deixar Sra. Weasley. – Disse com um sorriso. – Boa noite a todos.
- Boa noite. – Escutei as várias vozes respondendo em quase uníssono.
- Boa noite. – Disse Fred e se levantou, me puxando pela mão.
Levantei-me junto com ele e subimos as escadas.
- Agora ela sabe que vamos dormir juntos. – Ele sorriu. – E ela nem ficou nervosa...
- Ela sabe que eu não tenho minhocas na cabeça, querido. – Disse rindo e ele se fingiu de bravo, mas depois gargalhou junto.
- Ela sabe que você é inteligente, brilhante, maravilhosa... – Foi sussurrando. – E ainda por cima tem um autocontrole invejável.
- Pois é! – Fiz uma careta de superioridade. – Eu sou foda!
- Para de se achar. – Ele me olhou com as sobrancelhas em pé. – Só eu posso te elogiar. Você não!
- Desculpe-me Milord. – Disse fazendo uma reverencia.
- Milord? – Ele perguntou com uma careta.
- Fica calado, Fred. – Gargalhei. – É o melhor a fazer.
Chegamos na frente do quarto e entramos. George e Angelina ainda estão à mesa, então não precisamos nos preocupar com o que iríamos encontrar na cama.
Deitamos-nos na cama do Fred.
- Eu até brincaria com você. – Disse olhando-o maliciosa. – E sabe... Eu até queria... Você fica tão fofo quando eu paro de repente.
- Eu fico assustado. – Ele revirou os olhos. – Assustado com o teu controle da situação. Quando quer começar, começa. E quando acha que deve parar, para. Invejo tanto isso...
Gargalhei.
- Talvez um dia eu não consiga me controlar. – Ri da sua cara de assustado.
- Eu vou esperar esse dia. – Ele piscou. – E vou estar te agarrando quando acontecer!
- Espero que sim. – Beijei-o.
Ficamos longos minutos só nos beijando. Depois de ficarmos sem ar – e com os lábios dormentes – Fred me abraçou e eu me aninhei em seu peito. Depois de minutos escutando seus batimentos, adormeci.
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Comensais de todo lado e eu meio indecisa – qual deles eu devo atacar?
- Olá Ministro! – Gritou Percy e depois mandou um feitiço até um dos comensais. – Eu mencionei que estou pedindo demissão?
Tinha acabado de lançar um feitiço em um dos comensais, mas não agüentei e dei uma risada com a “piada” de Percy.
- Você está brincando Percy! – Gritou Fred e meu coração pareceu querer sair pela boca.
Eu, Fred e Ron estuporamos o mesmo comensal e ele caiu derrotado.
O ministro caiu no chão e estava parecendo um ouriço do mar. Olhei pra Fred e vi-o lançar um sorriso pra Percy.
- Você realmente está fazendo piadas, Percy! – Seus olhos brilhavam. – Acho que não ouço você brincando desde que você era...
O ar explodiu. Senti que estava voando e só consegui proteger minha cabeça e minha varinha com os braços. Ouvi berros masculinos, mas não sabia o porquê de estarem gritando. “Um corredor do castelo explodiu.” Foi a única coisa que consegui pensar. Senti meu pé preso nos destroços e tentei soltá-lo, mas não consegui mudar nada.
Escutei alguém se lamentar e uma dor enorme me atingiu. Meu peito se apertou com uma dor enorme e escutar aqueles lamentos parecia mais torturante do que o “crucio”.
Vi Harry se aproximar de mim e puxar minha mão, tirando-me dos destroços. Vimos três ruivos agrupados em um canto e fomos até eles, cambaleando e tropeçando sobre pedaços de madeira e pedras.
- Não! Não! Não! – Percy estava gritando. – Não! Fred! Não!
Percy chacoalhava o irmão enquanto Ron se ajoelhava ao lado dele. Meu ar sumiu e eu caí de joelhos, me aproximando do corpo imóvel de Fred.
Seus olhos estavam abertos, um sorriso estava em seu rosto e ele sangrava muito. Senti como se o meu mundo tivesse acabado, e desabei em lágrimas.
- Não! – Gritei e logo depois senti um puxão.
De repente a cena se desfez e a claridade me cegou. Pisquei várias vezes e estava dentro do quarto dos gêmeos, com Angelina, George e Fred me encarando apavorados. Assim que encontrei o olhar de Fred, me joguei nos braços dele e desabei em lágrimas. Respirei seu aroma delicioso e repousei meu rosto na curva de seu pescoço. Fred me abraçava apertado e eu não conseguia parar de chorar. “Merlin... Isso não pode ser um presságio! Não pode!”
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nem sei o que escrever nas notas finais... :/ Espero que tenham gostado *-*