Frio Como As Paisagens Escandinavas escrita por Anabbey


Capítulo 1
Frio como as densas paisagens escandinavas


Notas iniciais do capítulo

Weee! Só tem um capítulo... é muito empenho pra mim fazer mais de um. ehehehe /tiros.

Espero de todo o coração que vocês gostem.

Quero relembrar que os nomes dos personagens não são de minha autoria. u_u Assim como Hetalia Axis Power.

Denmark: Aleksander

Norway: Andrien.

Enjoy desu nya!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/160609/chapter/1


    Aleksander acordara mais uma vez ao longo  da madrugada que se estendia fria e silenciosa. Deslizou as mãos trêmulas sobre os cabelos dourados, sentindo a frustração do sonho pelo qual acabara de despertar. Por que as imagens daquele passado tão longínquo teimavam em assombrá-lo? Da imagem  em que um por um dos outros países nórdicos lhe deram as costas, sem ao menos olhar para trás.  

 Balançou a cabeça, como se quisesse espantar essas lembranças, seguidamente levantando de sua cama, e caminhando em direção à janela central do cômodo. Abriu-a com o intuito de sentir a brisa gélida da noite em sua face, o que o fez tossir levemente. Demorou-se algum tempo, admirando a lua oculta entre a leve névoa do céu noturno. Pensava nos outros. Estariam dormindo de forma tranquila? Já fazia tanto tempo desde que se foram. Suspirou uma última vez o ar de baixa temperatura até fechar a janela e seguir demoradamente em direção à porta do quarto, descendo as escadas com passos pesados. Sentia-se solitário. Ao longo de todos aqueles anos, os únicos murmúrios que ouviam-se dentro da casa eram os rangidos da mesma, agora já mais desgastada pelo tempo severo da região.  Jogou-se em um dos grandes sofás da sala exageradamente grande, e encarou a lareira semi aquecida. 


  - Quanto tempo já se faz que eu não os vejo.... -levou as mãos até a nuca, improvisando um travesseiro. Olhava, agora, fixamente para o teto. Queria achar uma hipótese coerente para explicar o motivo de ainda não ter feito contato com os outros nórdicos-  Orgulho. O orgulho me tirou tudo o que era importante. A ganância.... o estonteante brilho do poder.-sorriu, demasiadamente infeliz e a dificuldade em segurar as lágrimas ficara cada vez mais difícil. Ele fora orgulhoso demais, mas não importava mais; "Já é tarde demais.", murmurou para si mesmo, como se quisesse deixar claro que os outros estariam melhor sem ele por perto.- ....Eu não estou feliz longe deles. Isso soa de forma tão egoísta. Me dá vontade de cortar-me a garganta. 

   Isso mesmo. Ele não podia mais se dar ao luxo de ser egoísta. Deveria lidar com essa dor sozinho, para que isso não afetasse os outros, de modo algum. Sentiu as pálpebras pesarem sobre seus olhos azuis, e quando deu-se por si, o sono já o fisgara novamente. 

   Ao acordar percebeu que perdera a manhã. Levantou-se rapidamente seguindo rumo até a cozinha. Abriu a geladeira e deparou-se com uma garrafa de cerveja e um litro de leite. Não soube explicar, mas optou desta vez pelo leite, bebendo-o rapidamente. O líquido branco lhe raspava a garganta seca. Perdeu-se novamente em devaneios, e quando voltou a si já estava na porta da casa, vestindo seu pesado sobretudo negro. Calçou as botas abrindo a porta com violência, deixando-a entreaberta.    

   Apesar de ser uma hora avançada da tarde, a temperatura era amena, e o dinamarquês brincava com sua respiração. Caminhou até um parque próximo, onde sentou-se em um dos bancos próximos ao lago de cor escura. Observou tudo calmamente, desde o horizonte em que seguia-se à sua frente, até os pássaros que pintavam o céu azul de preto. Seguiu-os com o olhar até se deparar com uma figura familiar. O rapaz vestido de azul, com o olhar inexpressivo o encarava, de longe, talvez um pouco surpreso. O coração do dinamarquês  apertou-se quando percebeu que este que o observava era Andrien. Seu subconsciente o mandou ir ao encontro dele, abraçá-lo e pedir perdão. Entretanto permaneceu-se imóvel no banco. Desse modo seria melhor para ambos.  
   Apenas ergueu uma das mãos, acenando suavemente para o norueguês, forçando um sorriso fraco. E se ele lhe desse as costas novamente? Suportaria ver esta repetida cena? Porém o norueguês sempre o surpreendera. Este devolveu o aceno, brevemente, com um sorriso radiante no rosto. -- isto é, o mais radiante que conseguia--

   Por alguma razão o peito do dinamarquês doía. Queria gritar de tanta dor. Mas não era uma dor ruim, e sim uma dor que ardia carinhosamente em seu coração, o que o mantinha em silêncio, ao observar o pequeno norueguês se afastar até que sumisse de sua vista, assim como os pássaros negros que rodopiavam pelo céu. Estes deixavam sentimentos de saudades, que ardiam intensamente dentro do coração de Aleksander, o mantendo vivo, mais uma vez. 

--- x--------------------

Seu maiormedo é queessa cenase repitanovamente.Um fato que congelou-lhe o coração pela metade,como as paisagensgélidas deseu país.Uma coisa quenão derreteUma coisa quepermanece friacomo o orvalhode umamanhã de inverno. Que teima em atormentá-lo em seu sono.


"Estoucom medo dele dar-me as costas novamenteComo ele fez emum passado muito distante, que marcou meu coraçãocom a dorincessante.Por favor, pelo menos, dar-me o seu olhar friose você ir-sede novo. " 


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Yeep... que coisa tosca. @u@ Mas espero que tenham gostado. Reviews são mais que bem-vindos! Dicas, melhoras, etc! *A* Até a próxima, e obrigada por ler!

Baibai!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Frio Como As Paisagens Escandinavas" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.